No festival 1:

Leo se vestiu de pizza.

— Meu deus, como eu estou uma delicia! — Se vangloriou.


No festival 2:

Todos se reúnem para o almoço. Lola chega por último.

— Quero que conheçam minha prima, Erin! — Disse ela apontando para a garotinha escondida atrás dela. Era ruiva com sardinhas e usava óculos. — A roubei dos meus tios. Ela tentou escapar, mas não foi capaz de vencer a CoaLola.

— Imagino que foi traumatizante para ela. — Comentou Noah.

— Que nada, ela me ama! — Afirmou Lola.

A garotinha com algum desespero correu para junto de Maya – que já tinha saído do ovo.

— Não deixe ela me pegar... — Implorou.

— O que você aprontou com ela agora, Lola? — Perguntou Maya.

— Brincadeiras inocentes de primas, ora.

— Ela me levantou no ar... Pelas pernas. — Erin disse aflita.

— E eu não sei por que ficou segurando o vestido com as mãos. Você está usando calcinha, ninguém ia ver nada.

— Lola! — Ruby chamou a atenção dela.

— Isso não é uma brincadeira divertida. — Afirmou Maya.

— É claro que é. Deixa-me fazer em você, Maya. Vamos, levante! — Lola tentou agarrar as pernas de Maya.

— Claro que não! — Maya pisou na cabeça de coala.

— Se você levantar a Maya pelas pernas, ela vai se rebater igual um peixe fora da água de 10 quilos. — Comentou Jake.

— NÃO TENHO SÓ 10 QUILOS!


No festival 3:

Noah e Ruby depois de muito esforço, mas muito mesmo, finalmente conseguiram se desprender do grupo e ficarem sozinhos no festival. Ruby tirou a fantasia, embora ainda estivesse com a bolsa de sapo.

Os dois andaram lado a lado.

Andaram...

Andaram...

Andaram...

Andaram...

FALEM ALGUMA COISA, PELO AMOR DE DEUS!


No festival 4:

— Minha priminha é muito divertida! Vejam que legal, quando faz cócegas nela, ela ri e termina espirrando. — Afirmou Lola e começou a coçar a barriga de Erin.

Ela riu sem fazer muito barulho e depois espirrou. Lola fez de novo e Erin espirrou de novo.

— Hahahahaha! Vêem, é legal.

— Não faça isso, ela não gosta! — Afirmou uma voz abafada.

Todos olharam e a voz vinha de dentro da fantasia de ovo de Maya. Havia alguém dentro dela, pequeno demais para a cabeça sair para fora da fantasia.

— O que está fazendo aí, Leo? — Perguntou Alfie. — Achei que não gostava dessas coisas.

— Leo? Quem é Leo? Eu sou um ovo. Essa loira aí, é o pinto que gerei.

— Não sou um pinto!

— Leo, saia daí, tinha um bicho aí dentro! — Pediu Lola.

— Era só um gato.

— Não estou me referindo ao gato... AÍ!

Maya chutou a canela de Lola.

Erin foi e deu um beijo na bochecha de Maya.

— Chute de novo!

— Parem com esse bullying. — Gritou Lola.

Jake foi até o ovo, segurou e levantou.

POCK.

Leo caiu de dentro dele, em pé.

— Oh... — Exclamou Leo.

— O ovo botou dois pintos. — Afirmou Jake.

— É o milagre da subtração! — Disse Alfie.

— Olá, Leo.. — Cumprimentou Erin.

— Oi... — Leo parecia realmente sem graça. — Vou ao banheiro. — Fugiu.

— Meu gato sumiu. — Comentou Maya de repente olhando ao redor.

— Sumiu nada... Seu gato está bem aqui! — Jake fez uma pose apontando para si mesmo.

Maya analisou Jake.

— Leo tem razão, sua cara parece uma cebola. Dá vontade de chorar só de olhar. — Afirmou Maya.

Enquanto isso, Lola fitou sua priminha, depois fitou Leo lá na frente. E de novo. E de novo.

E então sorriu maliciosamente tomada por uma aura escura do mal.


No festival 5:

Ruby e Noah já haviam dado uma volta completa no festival e não conversaram nadinha.

Surgiu o som de um miado.

— Gato?! — Noah exclamou parando e olhando em volta como se estivesse sendo visado por um predador.

Preto aparece se espreguiçando... De dentro da bolsa de Ruby. Com uma cueca enroscada no pescoço.

— Ora, o que está fazendo aí? — Indagou Ruby.

Noah deu uns cinco passos para longe de Ruby (O que é deprimente, pois demorou em conseguir ficar perto) e então apontou para uma lixeira.

— Ruby, faça o trabalho! — Ordenou Noah.

Ruby encarou a latão de lixo, confusa.

— Eh? Mas eu não quero limpar o lixo... Minha mãe disse que é perigoso eu fazer isso. — Choramingou.

—... — Noah não sabia como isso poderia ser perigoso. — Eu quis dizer, jogue o gato no lixo.

— Ah! Certo. — Ruby vai até lá para jogar... E então para. — D-d-digo, claro que não. Coitadinho. — Ela deixa Preto no chão. — Volte pro ovo de sua mãe.

Aquilo soava estranho de várias formas.

Preto foi, ainda com a cueca enroscada, em direção de Noah. E Noah começou a se afastar, se afastar... Deu a volta correndo e foi para trás de Ruby.

— L-lute com ele! — Disse Noah.

— M-mas... Mas...

Preto continuou atrás das pernas de Noah e ele ficou girando e usando Ruby como escudo.

Ao menos, houve contato físico entre os dois. Estamos evoluindo aqui...


No festival 6:

O grupo foi dar uma volta pelo festival.

— Então, o que proponho é descobrirmos o motivo do Leo ter vindo até esse evento social de gente retardada. — Disse Lola.

— Eu já disse que não tem motivo especial!

— Qual é, Leo. Eu sou homem, sei exatamente que motivo te levaria sair do seu quarto e vir aqui. É um sentimento profundo... — Disse Alfie. Leo começou a suar frio. — Uma vontade incontrolável de comer as deliciosidades oferecidas!

—... Definitivamente não. Eu já disse que não tem nada.

— É isso que devemos descobrir. — Disse Lola rindo. — O teste é simples, iremos todos dizer uma palavra e você diz se é por isso que está aqui ou não. E nós iremos julgar suas reações.

— Que coisa estúpida.

— Eu começo! — Alfie parecia entusiasmado. — Churros?

— Não. — Leo negou nem qualquer reação.

— Uhm... Fantasias? — Perguntou Jake.

— Não. — Respondeu ainda sem reação.

— Se perdeu? — Disse Maya.

— Não.

— Amor? — Disse Lola maliciosamente.

— NÃO! — Leo reagiu, ficou corado.

— Bolinho de carne? — Perguntou Alfie.

— Não. Desista da comida.

— Banheiro? — Jake.

— Não. Por que eu viria até aqui só para usar o banheiro?

— Veio esconder uma bomba para acabar com os estúpidos? — Maya.

— Não.

— É... Esse era meu plano, na verdade. — Confessou Maya decepcionada.

— Erin? — Disse Lola.

— Ah... Ah... Ah... Ah... Eu.. Ah... N-nem sabia que ela viria! — Leo reagiu de novo.

— Mas eu disse para você que viria. — Disse Erin.

— Ah... Ah... Ah... Ah... Eu... Ah... Banheiro! — Saiu correndo.

— Não vai escapar não! — Lola saiu correndo atrás dele.

Alfie ficou fitando eles correrem lá na frente.

— Por que diabos alguém vai a um festival se não para comer? Qual o problema da humanidade? — Indagou Alfie.

—... Somos normais, esse é o problema. — Respondeu Jake.


No festival 7:

Ruby de alguma forma conseguiu fazer preto ir atrás de Maya.

— Pronto, pronto, já passou. — Ela falou para Noah que entrou em uma barraca vazia do festival e subiu na mesa. Parecia um ratinho assustado.

— T-t-tem certeza? Gatos são do mal. Você acha que ele desistiu e então... PÁ, ele está lá de novo, atrás de você, vindo direto do inferno... — Disse Noah. Olhou para trás para conferir.

— Não se preocupa. Ele já foi. Pode sair.

—... Não sei. Sinto-me seguro aqui, não quero enfrentar o mundo selvagem lá fora. — Noah se agarrou a mesa.

— Eu... Eu... Espera um pouco. — Ruby foi até outra barraca. E depois voltou com uma maçã do amor. E então, apontou ela direção a Noah. — Toma, vem pegar, vem...

Ruby não percebeu que Noah não é um cachorro.

— Oh! — Inesperadamente ele começou a ir até a maçã.

É, talvez Noah seja um cachorro. (Que tem medo de gatos).

Ruby foi indo para trás, levando Noah para fora da barraca usando a maçã.

— Pronto. Bom rapaz! — E deu a maçã para ele.

Nota: Isso era para ser um encontro. Eu acho.


No festival 8:

Perseguição de Lola a Leo. Ela pega o garoto antes de ele entrar no banheiro.

— Por que está correndo atrás de mim sua pervertida! — Gritou Leo tentando escapar do abraço de CoaLola.

— Eu sei que você quer fazer um filho com minha priminha! — Afirmou Lola brava.

— CLARO QUE NÃO!

—... Não? Por que não? Ela tão fofinha! — De repente Lola ficou decepcionada.

— Não... Quero dizer... Eu... QUAL SEU PROBLEMA? — Leo ficou mais vermelho que seu irmão... Ok, não foi tanto assim.

— Se quer casar com minha prima, tem que falar comigo antes!

— Mas... Mas... — Leo não sabia o que dizer para a louca à sua frente.

— Seu argumento é válido, pode casar. — Ela o cortou.

— CHEGA!

— Por favor, não desista dela! — Lola começou a choramingar.

— E-eu... Eu... N-não.. Vou... Desistir...

Lola o soltou, arrumou os óculos e fitou-o.

— Hrumf. Já vou dizer que se quiser sair com minha priminha, vai ter que parar de se agarrar com outras mulheres. Pervertido.

— VOCÊ QUE ME AGARROU!


No festival 9:

O grupo está reunido novamente e andando pelo festival. Menos Lola.

— Voltei! — Lola apareceu. Com um risinho malicioso.

— Ninguém se importa — Comentou Erin.

— Oi! — Exclamou Lola indignada.

Depois de um tempo.

— Ei, Erin, vem aqui. — Lola chamou sua priminha. — Toma. — Deu um livro pequeno para ela.

— Pra mim? — Erin encarou o livro com os olhos brilhando, abobada. Ela ama livros.

— Oh, sim. Presente do Leo. — Obviamente não era.

— Do Leo?

Erin foi correndo até Leo e deu um beijo na bochecha dele.

— Obrigada! — E voltou junto de Lola, encarando o livro encantada.

Leo travou. Pasmo, sem entender, corado. Pifou.

— Leo! — Lola o chamou.

— Sim?

— Você está bem?

— Sim.

— Não parece.

— Sim.

— Fala comigo!

— Sim.

— Fala não!

— Sim.

— Quer um aviso?

— Sim.

— Se continuar andando em linha reta, vai bater em um poste.

— Sim... OUCH!

E ele deu de cara no poste.


No festival 10:

Ruby e Noah vão tomar sorvete.

— Olá, o que o casal vai querer?

— C-c-casal? — Ruby repetiu em sua mente e pifou.

— Dois sorvetes de morango. — Pediu Noah, quase explodindo de tão vermelho.

O homem deu dois sorvetes de creme de casquinha e tascou-lhes um morango em cima de cada um.

Ruby e Noah encararam o sorvete sem saber o que fazer.

Depois se olharam e começaram a rir que nem idiotas.

—||—

Nome: Erin

Aparência: Ruiva, sardinhas leves, óculos.

Gosta de: Lola e biblioteca.

Não gosta de: Lola má e Lola na biblioteca.

Resposta para a pergunta “Você está andando no deserto e vê uma tartaruga virada de barriga para cima, o que faz?”: Eu a ajudo a se virar. Se for grandona, pego carona nas suas costas.

Devaneio: Livros.