Ogi Kuro no Jutsu: O Desconhecido da Areia escrita por Harukko


Capítulo 10
Teia Familiar


Notas iniciais do capítulo

Heyy, pessoiinhas!! Ontem eu postei a fanfic de Natal ^^ A personagem principal é a pequena Sarada. Se chama "Meu Natal" (Classificação: livre/ Gêneros: Amizade, Romance). Confiram lá se puder, é uma one-shot, como eu tinha dito.
http://fanfiction.com.br/historia/577048/Meu_Natal/



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– Sua dedução é bem precisa – falou. – Concordo com você. Talvez amanhã encerremos esse caso.

– Como sabe?

– Eu acho que sei o que aconteceu.

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Ela arregalou os olhos e sobressaltou-se.

– V-você sabe?

– Não vou afirmar nada agora porque não tenho certeza, mas...

Ela engatinhou entre as águas até chegar à frente de Shikamaru.

– Me conta! O que você acha que aconteceu?

– Mas eu só acho, não tenho certeza absoluta de que...

– Me conta! – ela aproximou-se mais no instante que falou.

Shikamaru tentou ir para trás, mas já estava grudado na parede do ofurô. Ele ficou com o rosto corado. A distância entre os rostos deles não passava de um palmo, mas Temari parecia não perceber, ela estava com uma expressão muito curiosa.

– T-Temari, eu acho... que...

– Somos uma equipe não somos?

– S-sim – respondeu ele desconcertado.

– Então porque não me fala o que pensa?

Shikamaru não sabia o que responder. Ela estava muito perto, apoiada de quatro no chão sendo que a poucos instantes estava de braços cruzados e não conseguia nem trocar olhares com o rapaz.

– Confia em mim.

Ela sentou-se onde estava.

– Acha que consegue sem a minha ajuda?!

– Não é isso. Você saberá na hora certa, prometo.

Ela concordou com a cabeça.

– Vire-se, eu vou sair – disse.

Shikamaru o fez imediatamente, não estava a fim de levar um tapa no rosto. Até porque ele pensou que Temari não daria apenas um tapa, e sim, um soco.

Após comerem atum com purê de abacate e bolinho de arroz, preparados por Temari com esmero, eles se deitaram e ficaram se revirando durante algumas horas, nenhum dos dois conseguia dormir. Mas essa crise de insônia não durou muito tempo, pois os dois adormeceram instantes depois.

Na manhã seguinte, Shikamaru levantou-se e olhou por alguns segundos pela janela. Ele tinha forte suspeitas de quem poderia ser o assassino e estava repassando na sua cabeça suas conclusões quando...

– Shikamaru, precisamos ir! – disse Temari abrindo a porta violentamente e dando um susto no rapaz.

– Meu Deus! Pra onde?

– Finalmente conseguiram fazer aquele imbecil falar. Precisamos ir imediatamente! – ela saiu tão rápido quanto entrou.

Shikamaru nunca pôs a roupa tão ligeiro em sua vida. Os dois saíram correndo rumando ao Centro Administrativo de Suna, tanto que ele nem viu Amay e acabou esbarrando nela.

– Me desculpe, Amay-san.

– Está tudo bem, Shikamaru-sama.

Ele olhou para ela enquanto a mesma olhava para seus pés.

– Como você está?

– Estou bem, obrigado. Agora que Eikichi saiu para uma missão ao sul da vila, eu tenho um pouco mais de descanso. Mas como andam as suas investigações?

– Sinto muito, Amai-san, precisamos ir. Estamos fazendo todo o possível para descobrimos o assassino de Kouta. Eu prometi que encontraria, não prometi?! – Amay assentiu. – Até mais, vamos Shikamaru!

Eles seguiram no mesmo ritmo até pararem diante da sala do Kazekage e bater na porta. Ela foi aberta pelo lado de dentro e eles entraram.

– Que bom que estão aqui! – disse Baki.

Na sala havia alguns ninjas mascarados da Anbu.

– Viemos o mais rápido possível – afirmou Temari.

– Ótimo.

– O que vocês descobriram? – perguntou Temari.

Baki olhou para um dos ninjas da Anbu, mas não respondeu.

– E então?! O que vocês descobriram? – perguntou novamente sendo insistente.

O ninja para qual Baki olhara, respirou fundo e informou:

– Esse homem se chama Aya Yoshikazu e é irmão da Aya Toriko. – Eles ficaram surpresos, mas nem tanto. – Ele revelou que Kouta é seu filho com uma prostituta, e só isso.

Temari ficou estupefata, Shikamaru também demonstrou um pouco de surpresa.

– Até que ponto ele aguentou para revelar as informações?

O ninja da Anbu olhou para Baki, como se perguntasse se podia ou não revelar aqueles fatos, e ele anuiu, então o ninja respondeu a pergunta de Shikamaru:

– Foram arrancadas três unhas da mão e o pulso quebrado, além de vários hematomas por socos.

Temari ficou imaginando a cena e isso a atormentou, mas ela não expressou e nem expôs o que sentia.

– Eu preciso falar com ele!

– Acha mesmo necessário? Eu posso falar com ele por você – sugeriu o membro da Anbu.

– Não, eu preciso falar pessoalmente. – Sua decisão era imutável.

– Ele está muito machucado, não sei se um chunnin...

– Preciso falar com ele!

O ninja da Anbu suspirou, parecia não gostar da persistência do menino.

– Tudo bem, mas lugares para fins como estes são secretos, você irá vendado até lá. Acho que é melhor só um de vocês ir – disse ele olhando para Temari e logo voltando os olhos para Shikamaru. – Já é o suficiente.

– Não! Nós dois iremos. Eu não farei nada sem a Temari! – ele falou decidido.

Naquele instante, ela viu-o de uma forma diferente. Seus olhos estavam cheios de admiração, afinal, ela sempre soubera que o garoto era uma pessoa incrível, mas naquela hora foi ainda mais especial. Temari sentiu que Shikamaru se importava com ela de verdade.

Veio-lhe a mente o momento em que os dois foram à cabana pela primeira fez e encontraram fotos dela, de seus irmãos e do Yodaime com um x riscado em seus rostos. Foi quando Shikamaru percebeu o medo que ela estava e falou “Nada vai acontecer a você, eu prometo! Vamos descobrir juntos quem está por trás de tudo isso.” “Juntos...” – pensou ela.

– Está bem, mas mantenha em segredo. É bom que seja importante! Estarei de volta para pegar vocês dentro de meia hora. – Ele saiu.

– Ele foi torturado por ninjas da Anbu, os ninjas mais experientes da vila. Você acha que pode conseguir algo que eles não conseguiram?! – O tom de Baki foi uma mescla de sarcasmo, menosprezo e subestimação.

– Acho – finalizou o garoto.

Eles se encaram por alguns segundos, nenhum dos dois hesitou ou despregou os olhos um do outro.

– Acho melhor irmos, Shikamaru – falou Temari segurando o braço dele e puxando-o de leve até a porta.

– Ok – concordou de má vontade.

Temari rapidamente o puxou para fora, fechou a porta e deu um soco em seu braço.

– Ficou maluco? – perguntou ela rispidamente.

– Ai! Por quê?

– O que foi aquilo? – Ela falava baixo, mas forte. – Vocês estavam se ferroando com os olhos. Você não pode fazer isso! Ele é meu sensei, membro do Conselho, deve respeitá-lo! Com quem você acha que está lidando?

– Eu não quis desrespeitá-lo, mas ele estava duvidando de minhas capacidades. O caso está em minhas mãos, em nossas mãos. Ele confiou à Hokage a tarefa de nomear um chunnin para essa missão, e não acreditando que sou capaz, ele está duvidando das decisões dela. A nossa Godaime pode ser um tanto cabeça de vento, mas jamais designaria uma missão para alguém que ela sabia que não iria conseguir cumprir!


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Notas finais do capítulo

O Shikamaru está certo em agir e pensar assim? O que vocês acham?
Bom, eu tenho conta apenas no Nyah!, mas tem uma mina que escreve histórias perfeitas no Spirit ^^ Tá aqui o link de uma das fanfics dela (http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-o-que-ouvir-racao-ou-coracao-2624640) Título: O que ouvir? Razão ou coração?
Criem uma conta lá e confiram a fanfic, recomendo ;)
~~até mais, seres humanos~~ #beijãoo



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