Uma agitação imediata se instaurou. Haviam esperado por isso por centenas de anos e agora ela estava ali, pronta para seguir o seu destino. A liberdade emanava do seu corpo, brilhava em sua pele, trançava-se em seus cabelos. Toda a vida marinha percebeu a sua chegada. Os vermes comiam sua pele com uma rapidez nunca antes vista. Cabia a eles a difícil tarefa de acabar com o velho para que o novo surgisse. As irmãs emitiam sons, cantos. Formavam um círculo cada vez mais fechado, à medida que os vermes se livravam do passado de Maya. Quanto mais eles comiam a pele exterior, mais as escamas negras apareciam. E então estava acabado.

Em algum lugar no fundo do oceano um par de olhos verdes se abria.