Sansa, eu me apaixonei por Olívio Wood! escrita por Clarisse Arantes


Capítulo 6
Potter no time da Grifinória


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Juro que nada me deixa tão chateada, e com raiva, quanto às aulas de Herbologia. São chatas, com o professor chato, e eu não gosto. Realmente não. Para minha sorte, elas já haviam acabado e eu estava indo em direção ao refeitório. Não havia trago Sansa comigo, para que não houvesse o perigo de perdê-la, ­ ­­­­− que não caísse −, ou alguém pudesse vê-la. Olívio ter descoberto sobre Sansa já era um patamar muito alto de descuido. Eu não precisava que meus inimigos ficassem sabendo dela.

Em passos lentos e preguiçosos, finalmente alcancei à mesa da Sonserina. Sentei-me perto de um calouro com cabelos claros. Ele olhava curiosamente para algo que passava pelas outras mesas, e pelo visto, não gostava do que estava vendo.

— Seus olhos estão me irritando — comentei, fazendo minha melhor cara de bunda. — Será que dá pra parar de ficar olhando para as bundas das garotas por um minuto?

O calouro dos cabelos claros finalmente desviou sua atenção, do que ele estava observando, e seus olhos prenderam-se em mim. Ele reprimiu um sorriso malicioso.

— Não estou olhando para a bunda das garotas — ele respondeu, sarcástico. — Ainda mais das grifinórias. — Estava começando a gostar dele.

— E então o que tanto olha? — questionei, curvando-me alguns centímetros. Não consegui captar nada de interessante, que talvez, estivesse prendendo o seu olhar.

— Olho Harry Potter — ele falou. Minhas sobrancelhas se juntaram.

— Bundas masculinas, então? — segurei um riso. — Você não tem cara.

— Eu não sou gay, idiota. Só estou observando-o com aquele Weasley de meia tigela. Ele deveria escolher-me como seu amigo, apesar de que sujou-se muito ao ir pra grifinoria.

Respirou fundo, impaciente. Dessa vez, Dumbledore não disse nada e nossa comida finalmente apareceu na mesa. Servi-me pouco e não falei mais com o garoto.

Depois de estar alimentada, resolvi observar o refeitório. Ao levantar, vi que Olívio caminhava em minha direção sorridente. Suspirei. Respirei fundo e mudei de direção. Talvez ele não estivesse me seguindo. Foi inevitável. Ele estava mesmo. Com as mãos dentro dos bolsos do uniforme, Olívio aproximou-se calmamente. O sorriso de canto em seus lábios e o olhar alegre.

— Tenho boas noticias — contou ele. E começou a andar ao meu lado. De forma que me afastava, ele se aproximava.

— E o que isso tem haver comigo? — perguntei impaciente, rezando para que se afastasse.

— Harry Potter entrou no nosso time de Quadribol — soltou ele. Esperou minha reação e riu, após. — Será nosso apanhador.

— E o que eu tenho haver com isso? — devolvi, fazendo minha melhor cara de bunda. Olívio continuou me acompanhando, e eu começava a ir em direção da sala comunal da Sonserina.

— Não está nem um pouco com medo?

Minhas sobrancelhas juntaram-se e dei meia volta, destinada a ir para qualquer outro lugar, então.

— Confio em nosso time. Vocês é quem deveriam ter medo, não é? Seu time só vem perdendo desde... desde... sempre?

Olívio ficou vermelho.

— Isso não é verdade.

— Isso é um fato.

— Não fale como se soubesse.

— Mas eu sei.

— Não sabe.

— Sei.

— Não, não sabe.

— Por que estou mesmo discutindo com você?

Respirei fundo e bati nos ombros de Olívio, prosseguindo meu caminho.

— Só pra você saber, parece que Harry tem talento hereditário. Nós vamos arrasar! Vê se não perde o próximo jogo.

— Sonserina versus Grifinória? Parece que as coisas apertarão para você, não é?

Olívio sorriu.

— Não quanto para o time da Sonserina.

Olívio resolveu não me seguir mais, e dei graças aos deuses. Continuei a andar sem destino, subi algumas escadas, e foi quando dei de cara com o garoto ruivinho, de quem o loiro falara mal no jantar.

O ruivo sorriu.

— Olá — ele com certeza era um Weasley.

— Não fale comigo — proferi. — Porque não se perde pelo terceiro andar de Hogwarts e não aparece de novo em meu caminho?

Talvez eu tivesse sido muito dura, mas qual é, o stress com o Olívio e o fato de ele ter visto Sansa, não era algo que podia ignorar. Eu talvez tivesse problemas para controlar minha agressividade de algum jeito.

Depois de alcançar a biblioteca, dei algumas voltas pelas estantes e escolhi um livro para passar meu tempo. Depois de finalizar a literatura trouxa, desci as escadas de volta para meu quarto. Quando finalmente o alcancei, minha colega já se fazia presente. Ignorei-a o quanto pude e deitei-me. Adormeci algumas horas e depois acordei, para finalmente, no meio da noite, sem barulho nenhum, poder me concentrar em escrever em Sansa. Com um pequeno feitiço, todos os meus pensamentos, memórias e sentimentos estavam expostos em pequenas páginas, em pequenas letras. Tão vulnerável.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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