Sansa, eu me apaixonei por Olívio Wood! escrita por Clarisse Arantes


Capítulo 18
Treino de Quadribol


Notas iniciais do capítulo

Hellouu, bom, capítulo novo! E bom, esse ficou bem curtinho mas vou tentar compensar com o próximo, preparem os hearts!



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Três dias se passaram depois que Olívio foi um cara gente boa. Não nos falamos mais, no máximo nos cumprimentávamos quando nos esbarrávamos pelos corredores.

Eu andava muito ocupada andando da biblioteca para o quarto, tendo que me preparar para a prova dos N.O.M.s, seria, bom, foda.

Scott também não tinha dado as caras, sumido. Outro dia vi-lhe passeando por aí na companhia de uma garota morena, mas não aparentavam ser nada mais do que amigos. Bom, nós também, não é?

Foi numa quarta-feira que os dois resolveram aparecer e dar um baque na minha vida de vez. Como uma pessoa livre, leve e solta, eu caminhava em direção às aulas de Herbologia.

Não tão livre, pois Scott parecia andar em minha direção, determinado a dizer alguma coisa.

Respirei fundo. Ainda não estava preparada psicologicamente para ouvi-lo, não depois de Cabeça de Javali...

Percebendo que o garoto vinha em minha direção, e que Olívio estava por perto, procurando uma forma de escapar, pulei para o lado de Olívio, fingindo que estávamos embalados em uma conversa empolgante.

— Então é verdade isso mesmo? — eu disse, sem nenhum contexto, simplesmente para que Scott visse que eu estava ocupada conversando com alguém e que não teria tempo para ele.

Olívio ficou confuso, conseguia enxergar isso.

Quando Scott parou do nosso lado, ele ficou mais confuso ainda.

Scott ignorou totalmente a presença de Olívio, virado para mim.

— Será que poderíamos conversar? — ele perguntou, desviando o olhar para os pés e depois para o meu rosto novamente.

— Agora? — minha voz soou preocupada.

— Sim.

— É que... eu e o Olívio estamos indo já para... é — olhei para Olívio, à procura de ajuda.

— Para a quadra de Quadribol — ele complementou.

Scott soltou um riso debochado.

— Quadribol? Por favor, Emma. Isso é bem mais importante.

Olívio pareceu se ofender, do meu lado.

— Não vai dar agora, Scott.

Scott encostou a mão em meu ombro.

— Por favor, Emma.

Olívio bateu na mão que estava encostada em meu ombro.

— Ela já disse que tá ocupado cara, vai andando.

Scott ficou totalmente ofendido, mas não fez nada, somente me encarou. E depois de eu não dá-lo motivo para ficar, saiu.

— Viu, é pra isso que serve o feminismo... Fazer com que caras como Scott respeitem o meu não, e não tenham que esperar por o de outro macho alfa.

Olívio não disse nada.

— Ele que te levou pro Cabeça de Javali? — foi somente o que questionou.

— Sim — respondi. — Enfim, obrigada, Olívio.

Ele sorriu.

— Mas ainda vai ter que ver o treino de Quadribol.

Assenti.

— Eu topo. Mas é agora mesmo?

Olívio negou, coçando a nuca.

— Agora tem aula, próximo treino é amanhã cedo... Se quiser mesmo assistir, está convidada.

— Eu vou sim.

— Você vai gostar... eu acho. Estamos treinando todos os dias de manhã, bem, exceto quando a Sonserina rouba a quadra.

Eu ri.

Nos dirigimos para o corredor das salas de aula. Fiquei na de Herbologia e Olívio continuou o seu caminho.

Sem estar atrasada, sentei-me em meu lugar de hábito. No intervalo em que a matéria era explicada pelo professor, abri Sansa e comecei a escrever.

***

Foi algum tempo depois das aulas que dei de cara com Malfoy.

— Já dominando Hogwarts, não é mesmo, Malfoyzinho?

Malfoy riu debochado.

— Sabe como são os Sonserinos, é uma coisa impossível de tirar de nós.

Eu ri. Esse garoto egoísta iria sofrer muito lá na frente. Mas bem, o importante era aproveitar o agora sua popularidade.

— Muito bom, Malfoyzinho.

Ele deu de ombros. Continuei o meu caminho em direção ao refeitório, onde o jantar seria servido.

O banquete foi maravilhoso, seguido de algumas palavras de incentivo de Dumbledore, como às vezes. A comida estava maravilhosa e todos os alunos interagiam.

Durante o jantar permaneci em silêncio, a minha colega de quarto estava de frente e soltava um monte de besteiras pela boca. Tadinha, tão ignorante.

Mas não foram as besteiras que ela dizia que me chamavam a atenção, mas sim a mesa da Grifinória. Bem, Olívio estava lá e estava um pouco quieto também, como se refletindo sobre alguma coisa que havia acontecido.

Olívio era realmente um rapaz bonito, ou talvez tenha sido assim que comecei a enxerga-lo, depois do nosso beijo... mal podia acreditar que depois de tê-lo levado pra enfermaria ainda nos falávamos, bem, isso era estranho. Mas era bom, de certa forma.

Num rápido movimento, captei o olhar de Olívio e ele captou o meu. Foi o seu sorriso que aqueceu meu coração naquela noite.

***

Assim que terminei o jantar, me despedi da colega e subi para a biblioteca. Peguei o livro de Herbologia emprestado e sentei-me para iniciar a leitura.

Duas horas depois a leitura havia sido finalizada e dirigia-me para o quarto em busca de minha cama.

Entrei na sala comunal da Sonserina e dei de cara com a pessoa que menos queria ver no momento: Scott. Ele estava sozinho, de pernas cruzadas e lendo um livro que não consegui enxergar o título.

— Ei Emma — ele não desviou o olhar do livro —, já parou de fugir de mim?

Respirei fundo.

— Na verdade não... vamos fingir que você não me viu e eu ainda estou te evitando.

Ele riu, fechando o livro.

— Tudo bem — ele falou. — Só uma última pergunta: por que um grifinório? Não foi você que falou tão mal deles? Que rebaixada de nível drástico.

Meu sangue ferveu.

— Eu não estou namorando com ele!

— Não? — Scott ergueu uma sobrancelha. — Pareceram bem cúmplices hoje, para se livrarem de mim.

— Mas não somos. Eu nem gosto dele — e isso era uma mentirada e tanto —... só estávamos conversando sobre Quadribol. Eu gosto, sabia?

Ele negou.

— Não, não sabia. Descubro coisas novas sobre você todos os dias.

Dei de ombros.

— Foi mal te evitar, você tem um péssimo gosto — disse, com sinceridade. — Cabeça de Javali? O que estava pensando?

— Não gostou? Bom, eu gosto de lá, tem uma cerveja amanteigada deliciosa.

— Mas o copo é sujo — respondi.

— Não dá pra negar — ele riu.

— Enfim, eu vou dormir — foi a última coisa que disse, antes de subir para o meu quarto e deitar na minha cama.

***

Levantei cedo, tinha um compromisso com Olívio. Bom, na verdade com ele e com o time inteiro, já que planejava assistir.

Optei por uma roupa mais discreta, para que os jogadores não reparassem direito quem era que assistia ao treino.

Quando cheguei à quadra de Quadribol, descobri que estava um pouco atrasada, pois o time já estava em campo treinando. No visto, cheguei em ótima hora, pois Olívio estava defendendo boas jogadas.

O treino foi bem... interessante. Olívio era um bom jogador e ainda mais um capitão. Era até estranho que tenhamos nos conhecidos através do Quadribol. Bem, não exatamente, mas foi por essa linha.

Assim que o treino acabou, Olívio reparou que eu ainda permanecia sentada. Junto com sua vassoura, veio até a arquibancada e sentou-se no banco ao lado do meu. Não disse nada por um tempo.

— Então você veio — ele pareceu pensar alto.

— Eu vim — concordei. — Achou que não fosse vir?

— Achei que não — ele riu envergonhado. — Fico grato que tenha vindo.

— É, eu também.

Olívio olhou em meus olhos. Eu olhei nos dele. De repente estávamos tão mais próximos. E o seu olhar decaia de meus olhos para minha boca e eu fazia o mesmo com ele, aguardando a hora que alguém fosse tomar uma inciativa.

— Olívio?

Uma voz feminina interviu. Era uma jogadora do time, na qual eu não conhecia e muito menos sabia o nome. Só sabia de uma coisa sobre ela: eu a odiava a partir de agora.

Nos afastamos.

— O pessoal tá te chamando — ela completou, sem graça.

— Eu já estou indo.

Ela assentiu e saiu.

— É melhor ir — falei.

— Sim, estou indo. Foi bom ver você aqui, Emma.

Concordei.

Foi mesmo.


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Notas finais do capítulo

Hellouuu, bom, espero que tenham gostado do capítulo. Kisses.



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