A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 22
Uma Carta... Um Novo Começo


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você eu vou bem, porque hoje é o meu aniversário, isso mesmo, faz 15 anos que eu estou nesse mundinho de meu Deus, e pra comemorar eu vim partir alguns corações, aeeeewwww, espero que gostem do cap, comentem por favor.



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–Doctor... Eu te amo.

...

''Dizem que quando você acorda você passa 3 segundos de completa amnesia, você não sabe onde está, quem é, ou o que aconteceu no passado, e esses são os melhores três segundos da sua vida. Porque neles você é um completo estranho para si mesmo, sem magoas do passado, sem lembranças dolorosas, por não conhecer seu passado você se torna alheio ao fato de ter ou não um futuro, sem passado, sem futuro, sem a dor de alguém que viveu. Mas esse pequeno momento de prazer é passageiro, as memórias voltam e te sufocam você só que morrer deixar de existir, e então vem a grande pergunta: ''Se eu sumisse agora e nunca mais voltasse... Alguém notaria?'' por muito tempo todas as manhãs a resposta era sempre a mesma ''O Doutor irá, meu Doutor irá'', mas dessa vez o silencio ensurdecedor para minha pergunta mental quase me levou a loucura, eu queria poder dizer que pensei em alguém nesse universo que notaria minha falta, mas ninguém me veio a cabeça, eu não via o Doutor mais como essa pessoa, não desde madame Pompadour... ''

–Extrato de um dos diários de Rose Tyler.

De joelhos, eu pedirei

uma Última chance para uma última dança

Porque com você, eu resistiria

A todo o inferno.

Para segurar sua mão

Eu daria tudo

Eu daria tudo por nós

eu daria qualquer coisa

[...]

Paro de respirar se

Eu não te ver mais

...

–Rose... Rose... ROSE! O Doutor acordou ofegante em sua cama coberto por seus lençóis e vestindo seu pijama, era isso? Era apenas um pesadelo? Ele arrancou os lençóis de cima de seu corpo como se estivesse te matando, ele pulou pra fora da cama e correu, ele queria desesperadamente que fosse de fato apenas um pesadelo, ele correu para a cozinha, talvez Rose estivesse tomando café da manhã, ele corria desesperado pelos corredores da Tardis com seus corações parecendo pesados de mais para serem sustentados pelo corpo magro de sua decima regeneração, ele chegou a cozinha, mas ela estava limpa, sem sinal de Rose ou de qualquer outra pessoa.

‘’Talvez a Tardis tenha limpado a cozinha e ela tenha ido para a biblioteca, como ela sempre faz, e vai ler aqueles grossos romances. É isso, tem que ser isso’’

Os portões do Paraíso não abrirão para mim

Com essas asas quebradas estou caindo

E tudo que eu vejo é você

Esses muros da cidade não tem nenhum amor por mim

Estou na beira da 18º história

E, oh, eu grito por você

Venha, por favor, estou chamando

E tudo que eu preciso é você

Apresse-se, estou caindo

...

Ele correu mais rápido que antes, mas a biblioteca era longe, o que lhe deu aquele maldito tempo para pensar, aquele que ele não queria, ele começou a lembra-se.

...

O Doutor está cercado, há mais de 10 Daleks que o separam da saída.

00:15 segundos para a detonação do núcleo.

–O DOUTOR PEDIRÁ POR MISERICORDIA!

–E-Era só o que faltava... U-Um Dalek com senso de humor, oh me mate de uma vez.

00:10 segundos.

A regeneração começa, suas mãos mostram aquele típico brilho que ele tão bem conhecia, era agora, mas não fazia diferença, em dez segundos tudo teria acabado, sem mais Daleks, sem mais Senhores do Tempo, ambos eram uma praga, o universo não precisa de coisas como eles, este já tem problemas o bastante, a única coisa que ele lamentava era nunca mais ver sua Rose.

–Rose...

...

–NÃO! Ele corre ainda mais rápido, enquanto seus corações experimentam uma queda livre até os pés descalços, seus olhos ficam vermelhos, e começam a arder, as lágrimas pesam uma tonelada... Mas que bobagem, foi só um pesadelo, ele pensou, porque ele choraria por pesadelos? Ele entraria na biblioteca e Rose estaria lendo ‘’O Mundo de Sophia’’ que ela começará alguns dias atrás, ela veria o estado do dele e o abraçaria e lhe acariciaria por horas para acalma-lo enquanto ele se derretia nas caricias e nos beijos que só sua humana sabia dar daquela forma. Mas aparentemente o universo tinha algo contra seus planos, pois ao chegar à biblioteca ele não viu ninguém, mas tinham mais de 10 andares! Ele ficou bem no meio dela, e gritou a plenos pulmões:

–ROSE!!!!! Esperando que como sempre ela se inclinasse sobre uma das grades de proteção de madeira sorrindo e o mandando subir, o que ele faria com prazer enquanto gritava para ela sobre como era perigoso ela fazer aquilo.

–ROSE!!!!

–ROSE!! Ele foi respondido apenas por seu próprio eco. Talvez ela não tivesse ouvido, não seria a primeira vez.

–ROSEEEEEEEEE!!! Ele gritou mais alto, mais uma vez ele foi respondido apenas por seu eco, nesse momento ele começou a desesperar-se.

–ROOOOOSSSSEEEEEE!!!!! Mais uma vez nada. Tudo bem, ela deve ter pegado o livro pra ir ler na cadeira do capitão, afinal ela adorava ver o Doutor trabalhar não era? Quem sabe ela não estava apenas esperando por ele na sala de controles?

Debaixo do céu frio de novembro

Eu vou esperar por você

Como as páginas da minha vida por rolo

Eu vou esperar por você

Estou tão desesperada só para ver seu rosto

Encontre-me neste lugar quebrado

Segure-me agora

Eu preciso sentir você

Mostre-me como

Para tornar novo outra vez

...

Ele correu, seu desespero aumentava a cada segundo, o que era aquela sensação? Ela tinha de estar em algum lugar não tinha? A não ser que...

–Pare! Mantenha seu corpo, filho de Gallifrey, você lutou bravamente. A detonação não acontecerá. A regeneração parou, ele sentiu toda a energia de regeneração sair de seu corpo, porém ele continuava o mesmo. Os olhos do Doutor estavam embaçados, ele não poda ver o quem era, mas aquela voz... Não, não podia ser, definitivamente não, isso era impossível!

00:05 segundos, o relógio congelou.

–Daleks de Scaro, vocês são a pior coisa de toda a criação, tentaram destruir a vida mais de uma vez, perseguiram este homem por séculos, eu vejo seus átomos e eu os desfaço.

...

Me dê

Apenas uma parte sua para eu agarrar

E me manter

Em todo lugar que você estiver

Já é o suficiente roubar meu coração e correr

E desaparecer com o pôr-do-sol

Oh, por favor não vá

Me deixe te ter apenas mais um momento

Oh, tudo que eu preciso

Tudo que eu quero é apenas mais um momento

Você tem que me abraçar e me proteger agora

Me diga que algum dia você vai voltar

E talvez

Talvez eu vá acreditar

Já é o suficiente ver uma estrela cadente

Para saber que você nunca está tão longe

Já é o suficiente ver uma estrela cadente

Para saber que você nunca irá embora

...

Ele balançou a cabeça de um lado para o outro procurando expulsar as memórias, isso não era possível, era só um pesadelo, ele chegaria a sala de controles e iria surpreender Rose com um beijo, um beijo da mulher que eu amo! Isso, é exatamente disso que eu preciso, ao chegar na sala de controles seus pés descalços sentiram o frio do metal gelado que revestia o chão, mas aquilo não era nada se comparado ao frio que sua alma sentiu, sua humana não estava lá, onde ela estaria? Ele foi até a cadeira do capitão, lá ele viu sua jaqueta, ela devia estar brincando com ele, se escondendo! Que feio Rose Tyler! Ele foi até a cadeira do capitão e pegou a jaqueta para leva-la até o quarto de Rose.

Eu não posso ver você e você está ao redor

Ele mais do que nunca queria vê-la, era muito cruel ela ficar se escondendo assim! Mas, e se ela não estivesse, ele lembrou mais uma vez de seu pesadelo:
–Q-Quem?

–Você está a salvo, filho de Gallifrey. A visão dele estava bastante turva, ela começou a focar com o tempo, mas o máximo que ele conseguia ver era um brilho amarelo sinistro ao redor de quem o salvara.

–Não respondeu minha pergunta.

–Importa quem sou? Mais foco, agora ele distinguia, era claramente uma mulher.

–Sim.

–Bem... Eu sou o fim. Sua visão finalmente focou, era Rose, mas ao mesmo tempo não era, ele conhecia aquela face, era... Era... Não! Era o fim.

–Isso é... Impossível. Onde está Rose!?

–Bem escondida dentro de mim, inalcançável, mas eu sou bondosa, deixarei que ela lhe diga suas últimas palavras. A face dela mudou instantaneamente. -Doutor! Eu te amo... Ela gritava, como se ele estivesse a quilômetros de distância, ela foi consumida por um flash de luz amarela, ele lembrou daquele dia no ''planeta dos sonhos'' Em seu sonho uma mulher era consumida por um flash de luz, então era isso, isso que ela gritava. Depois disso ele acordou encharcado de suor em sua cama, sozinho...

Ele engoliu seco ao se lembrar do sonho por completo, apertou o passo e chegou até o quarto dela, ele pensou em bater, mas que diferença faria? Ela dormia no quarto dele toda noite, não tinha nada dela que ele já não tivesse visto, e vice-versa, mas naquele momento a maçaneta parecia pesar uma tonelada, ele sentia que tudo iria mudar, a partir daquele momento , era um mau pressagio, mas como sempre ele o ignorou. Ele abriu a porta, o quarto dela era cor-de-rosa, cheio de bichinhos de pelúcia, lembranças de viagens e fotos, não era nada sexy, mas com certeza combinava com a personalidade de Rose, ele deixou a jaqueta nas costas de uma cadeira, e então ele cometeu o maior erro daquela regeneração, foi fuçar nas coisas de Rose, isso não constituía um problema, o problema é que quem procura por nada acha de mais, ele foi olhar o quadro de fotos dela, onde 95% eram fotos deles dois, em muitas eles estavam se beijando, estavam felizes, mais do que felizes, apaixonados, ele soltou um suspiro ao pensar nela, ele tocou diversas fotos lembrando das viagens em que eles a haviam tirado, uma em particular chamou a atenção dele, a que eles tinham tirado na praia, ele adorava aquela foto. Ele sorriu, um sorriso bobo.

Quando ele olhou para a acama novamente viu algo que antes ele não tinha notado, uma carta, um envelope branco, escrito apenas ''DOUTOR'' em letras maiúsculas, ele pegou o envelope e sentou na cama dela para lê-lo.

DOUTOR,

Se você está lendo isso quer dizer que deu certo, que eu consegui salvar você mais uma vez, mas isso quer dizer também que... Não, não falaremos de coisas tristes, a final a minha última chance de falar com você não vai ser uma nostalgia depressiva, devemos comemorar, o herói está a salvo, em sua capa, mas também não quero falar dele, essa carta é para o homem que eu amo o homem por trás do herói, aquele que recebe cada magoa cada dor, e segura o peso do universo em suas costas, incrivelmente esse homem também conseguiu me segurar, e eu fiz de tudo para ser leve como uma pena para ele, mas acho que era inevitável que um dia isso acontecesse, nós dais sabíamos que mais cedo ou mais tarde eu não poderia mais estar ao lado dele, isso foi uma escolha minha, eu não queria ter uma vida cheia de dias vazios sem você, porque no momento em você pegou na minha mão e me mandou correr minha vida mudou pra sempre, eu não me importaria de parar com as viagens, de conhecer o universo, e de me limitar a apenas olha-lo do meu pequeno planeta azul, mas eu morreria de tristeza se não pudesse segurar sua mão enquanto olho para o céu noturno, não sentir seus braços ao meu redor todas as manhãs e todas as noite, eu preferi me sacrificar por você, eu não quero que tenha raiva, eu quero que entenda, o que eu fiz, fiz por amor.

Mas não quero que pense que eu te amo por sua nova aparência, para mim um orelhudo de jaqueta ou um hiperativo de terno e gravata... Não importa você sempre parece igual pra mim, porque quando eu olho pra você não é seu rosto que eu procuro, mas sim por seus olhos, e mesmo que você se tornasse um monstro azul eu ainda te amaria, porque seus olhos vão sempre me mostrar o homem que é corajoso e medroso, grande e pequeno ao mesmo tempo, você é eternamente responsável por aquele que cativa, eu te cativei, cuidei desse amor, eu era responsável por você, foi o tempo que dedicamos ao nosso amor, todas as brigas, as reconciliações, os dias de diversão e frustração que o fez tão importante e insubstituível, assim sendo não podia te deixar morrer, não enquanto eu podia fazer alguma coisa para impedir.

Você não é um assassino, nem um monstro, é apenas o Doutor, uma vez você me disse que o nome que se escolhe é uma promessa que se faz, imagino qual foi a sua, e apesar de eu provavelmente nunca poder te ver novamente eu estou orgulhosa e muito feliz por ter te conhecido, por ter feito parte de uma pequena fração de sua vida...

Eu te amo nunca se esqueça.

–Sua Rose.

As últimas linhas da carta estavam manchadas por lágrimas, eram delas, eram de Rose, milhões de coisas se passavam pela cabeça do Doutor em um segundo, o ar não queria chegar a seus pulmões, ele começou a soluçar, e a se desesperar, aquilo não podia estar acontecendo, seus olhos estavam marejando em lágrimas, ele queria gritar, queria chorar, se esconder e nunca mais aparecer.

É difícil de respirar quando você sabe que você não está vivo.

Como aquilo tinha acontecido? Como ele tinha permitido que ela se sacrificasse por ele? Era impossível, você já teve tanta raiva de si mesmo que quis acabar com sua vida?

É difícil viver

quando se está morto por dentro

Ele apertava a carta tão forte que os nós em seus dedos ficaram esbranquiçados, suas unhas cravam-se tão fortemente no papel que o atravessavam e furavam sua pele, mas que importância tinha? Não havia nada, nada que ele quisesse mais do que morrer, porque a culpa tinha sido dele.

É difícil de ver

Difícil de ver quando você está de cabeça para baixo é

Eu não posso ver você Eu não posso ver e está tudo ao redor

Ele podia sentir o chão cair de seus pés, ele estava caindo num abismo infinito, toda sua dor, todos os maus presságios daquele dia, toda aquela ilusão de ver Rose novamente, todo medo, tudo fez sentido, como ele tinha sido tão bobo? As lágrimas quentes desciam por seu rosto, e acabavam na cama dela, ''ah chore lágrimas de sangue'' algo dentro dele gritou, ele se culpava, porque não havia outra explicação, a culpa era dele, e apenas dele.

Você quer sangra apenas para saber que você está vivo

Você começa a gritar

Como seu sonho e seu medo colidem

As lágrimas derramadas doíam como se fossem feitas de acido, caindo e queimando sua pele, apesar do quarto estar completamente iluminado ele só via escuridão, e sentia frio, muito frio, ele olhou ao redor, as coisas dela estavam por toda parte, ele não havia percebido até aquele momento como o cheiro dela estava presente naquele quarto e em tudo, ele se sentiu baixo e sujo, só queria enfiar a cabeça num buraco e sumir, nunca mais ser visto por ninguém, o universo que se virasse com seus problemas, porque os dele eram piores.

–rose... Ele falou baixo, quase um sussurro, apenas para sentir a beleza dela uma última vez. –Rose... Mais alto. – ROSE! Ele gritou. Ele levantou furioso, jogou todos os livros da estante no chão, depois todas as lembranças das prateleiras, jogou tudo no chão, tudo no quarto ficou estilhaçado.

–TARDIS! TARDIS É MELHOR RESPONDER!

–Ladrão... Ela disse em sua cabeça. Ele estava ofegante com sua respiração superficial.

–Eu vou perguntar uma vez, e somente uma vez... E é melhor me responder... O QUE VOCÊ FEZ COM ROSE!?

–Nada com que ela não tenha concordado, as Tardis seguem as velhas leis de Gallifrey, mesmo que está esteja irremediavelmente perdida.

–Oh não me venha com suas palavras ensaiadas! Me responda... O QUE VOCÊ FEZ COM ELA!?

–O que eu fiz foi em nome da paz, ela fez a escolha de te salvar, mas você mais do que ninguém ladrão deveria saber que tudo tem um preço, ela gritou por mim, pediu que eu fizesse qualquer coisa para te salvar, ou ela preferiria morrer.

–VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE TER CONCORDADO! EU DEVIA TER MORRIDO LÁ, É A DROGA DE UM PONTO FIXO!

–Você vai morrer, mas não lá, e não naquele momento, sabe o que aconteceria se você morresse? Anarquia! Pelo controle do universo, todos os seus inimigos, ia tudo ruir, ela não é o centro do universo!

–Tem razão... Ela não é o centro do universo... O CENTRO DO UNIVERSO DEVERIA TER INVEJA DELA, PORQUE ELA ERA MEU UNIVERSO!

–Ladrão...

–Pare.

–Mas...

–PARE! A NÃO SER QUE EU TE PEÇA NÃO QUERO MAIS UMA PALAVRA VINDA DE VOCÊ! A Tardis se calou, porque ela entendia a dor dele, ela também gostava de Rose, gostava muito dela.

O Doutor olhou ao redor, a própria destruição que ele fez, e percebeu que aquilo era o que acontecia, tudo que ele toca quebra, mais cedo ou mais tarde, porque ele quebra as pessoas, e naquela noite o Doutor emitiu um grito de pura raiva, ele soube naquele momento que o monstro havia voltado do fundo de suas entranhas, era isso que ele se tornava quando sentia fúria e não tinha ninguém ao seu lado para acalma-la, um monstro de fato, ele olhou para suas mãos, estavam vermelhas e inchadas por ter arrancado tudo de sua posição original com violência no estouro de sua fúria, ele gritou novamente, mas dessa vez foi como um animal ferido, se aquele grito pudesse representar tudo que ele sentia, toda dor e todo o desespero este seria proferido por todo o universo, e cada espécie de vida lamentaria a perda do Doutor.

Ele sentou na cama bagunçada, escondeu seu rosto tingido de vergonha e nojo de si mesmo entre as mãos doloridas e então o Doutor sozinho na Tardis chorou enquanto se afogava na escuridão de sua alma partida, suas lágrimas não eram como as de uma criança que quer atenção, era um choro baixinho, daquele que não se consegue parar, ou controlar, ele tem vontade própria, mas ele sabia que ninguém viria acalenta-lo até se sentir melhor, porque Rose, sua menina Rosa e amarela irremediavelmente se fora.

...

Enquanto isso, na terra...

–... Eu sou a energia que seu estúpido Big Bang utilizou para explodir, eu criei o universo e a mim mesma apenas por estar entediada, sou o tudo e o nada, seu começo e o vou ser o seu fim, seus humanos insignificantes, eu sou o seu medo inexplicável do escuro, sou a energia, a matéria e o vazio, sou o que mantem juntos os átomos, ajoelhem-se espécie insignificante! Você vão me escutar e obedecer, não vão refutar nem pensar em desobedecer, vão apenas abaixar a cabeça e aceitar as ordens de sua criadora, ajoelhem-se perante sua nova rainha! Ou me vejam destruir seu planetinha insignificante.

–Quem você pensa que é para nos dar ordens!?

–Eu disse para não refutarem, agora vamos ver se consegue fazer isso sem sua língua. Ela estalou os dedos, o homem tentou falar, mas nenhum som saiu de sua boa.

–De joelhos ela disse. Ele balançou a cabeça negativamente.

–Eu disse... DE. JOELHOS. Ela apontou o dedo para ele, ele começou a ser forçado para baixo até se ajoelhar. –Muito bem, e quanto ao resto de vocês!? Toda a multidão se ajoelhou temendo por suas vidas. –Que bons meninos. Uma luz amarela sinistra brilhava em seus olhos, como se ela sentisse prazer em subjugar uma espécie, e de fato ela sentia, aquilo parecia ser o fim de tudo.

...

SEGUNDA TEMPORADA (PRÉVIA).

–Eu tenho uma mensagem e uma pergunta... ONDE ESTÁ MINHA ESPOSA!?

...

–De joelhos Doutor.

–Nunca!

...

–Vocês têm duas alternativas, podem me dizer o que eu quero saber e continuar vivos, ou podem não me dizer e morrerem.

...

–Não Jack, ele não está tentando achar ela, ele está tentando se afogar!

...

–Clara Oswald.

–Impossível!

...

–Amélia Pond.

...

–Eu posso te apagar da história nesse momento, então é melhor ter um pouco de respeito seu insolente!

...

–ROSE!

...

–Me deixe, eu fiz um acordo com ela, tenho de cumprir.

...

–Lute... Lute por mim...

–Você vai morrer se tentar!

–Morrer sabendo que alguém lutou contra um Deus por mim é a melhor morte que eu posso esperar, só lute...

...

–O Doutor se foi, eu sou só o monstro!

Autora:

Gente eu agradeço por todos que acompanharam a fic até esse ponto, eu fico infinitamente feliz por todos vocês terem me suportado até hoje, eu espero que ninguém mande me matar antes de eu começar a segunda temporada, porque eu quero muito escrever essa temporada, ela vai ser um pouco mais pesada que ‘’A Blue Box, an time lord and a broke heart human’’ porque o Doutor vai ficar muito triste nela, e quando ele está trite já viu ne... Em fim eu agradeço muito, e de novo muito obrigado por me acompanharem enquanto eu tento acertar nos capítulos, foi uma experiência incrível poder ver até onde a minha criatividade vai para resolver os problemas que eu mesma criava, é impressionante a quantidade de tempo que eu perdi muitas noites antes de dormir pra chegar até esse desfecho, eu já tinha planejado que o final seria assim, mas a explicação demora mais pra ser feita que o problema, eu agradeço por todos os comentários bons (nunca achei um que não me deixasse com um sorriso maior que a Tardis), vocês foram incríveis em terem paciência com uma autora iniciante, agradeço muuuuito por isso, e me desculpem por qualquer erro que vocês tenham achado.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam do ''final'', e até o lançamento da segunda temporada.
—Allons-y