Um Malfoy em minha vida escrita por Kethy Malfoy


Capítulo 13
Cuida de mim!


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos, eu sei que eu prometi que seria por semana, mais estou aqui, faltando apenas um dia.
Decidi postar mais cedo... Espero que gostem.
Boa leitura!



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Capitulo 13
Cuida de mim!

Capitulo anterior...
“Eu tenho que ir” Se pegou pensando.
Hermione dá mais uma rápida olhada pra Draco e anda em direção à porta.
— Hermione_ ouviu Draco a chamando que a fez parar bem na entrada da porta, Hermione encostou as duas mão nas laterais da porta e olha pra trás_ Não... Vá_ Draco dizia com toda força que tinha_ Por-fa-vor, não vai_ foi o que conseguiu dizer e desmaiou.
Hermione vendo aquilo não conseguiu dar mais nem um passo, olhou pra frente de novo pensativa. Então era isso? Draco precisava dela agora e por isso vai se render? Depois de tanto ódio que sente por ele conseguiria ela ter pena dele? Tudo bem precisava pensar e rápido.
Quais as chances dela sair dali? Com a floresta proibida não teria chance nenhuma a não ser que tivesse uma varinha, mais nem isso tinha. Draco estava ferido e não podia ficar sozinho. E sem contar que também precisava dele para obter informações sobre Voldemort.
Depois dessa ultima analise Hermione se viu se saída, ou melhor, conseguiu apenas uma saída. Olhando para aquele corredor escuro, viu que não tinha escolha.
A castanha se viu ofegante pela grande pressão que estava pairando sobre ela agora, e pela decisão que tomou.
— Droga_ foi o que disse antes de fechar a porta com força por traz de si.
Continua...

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Agora...
— Nãaaaaooooo_ Narcisa gritava sentindo a dor do filho_ Por favor, pare, ele está exausto, pare.
Os gritos de sua mãe ecoavam na sua cabeça o que o enfraquecia por dentro... Mais precisava ser forte... Tinha que se concentrar.
Por mais que se concentrasse não conseguia, Voldemort vasculhava a fundo de sua mente, já fazia umas 3 Horas que estava naquela situação sem descanso, mais mesmo assim ele nunca estava satisfeito, continuava vasculhando até encontrar algo que o recriminasse.
— Vamos lá garoto_ Voldemort apareceu na sua cabeça_ Solta tudo que você tem.
Não podia, não podia pensar nela. Se Voldemort souber que ela sabe de tudo e que pretende contar tudo a ela, sua vida acaba ali... Se não seus pais morreriam no seu lugar e ele não podia permitir isso. Ele estava no chão se debatendo lutando contra si mesmo, podia sentir que estava ferido, já perdeu a conta de quantas vezes bateu sua cabeça naquele chão frio, suas roupas, já nem sabia de que cor estavam, pois desde que Voldemort se apossou de sua mansão aquela casa sempre andava empoeirada.
Seus gritos roncos provaram que ele estava exaurido, mas não podia recuar tinha que continuar firme... E por mais concentrado que pareceu estar ainda podia ouvir os gritos de sua mãe pedindo por clemencia.
— Dracoo..._ Lágrimas já caíram do rosto dela, podia ouvir_ Draco meu filho...

Draco acorda ofegante, seu cabelo estava grudado na testapor causa do suor, quase não reconheceu o lugar em que estava. A luz que saia pela janela já mostrava que já era de manhã. Draco estava tão desorientado que mal conseguiu se mexer ou falar alguma coisa. Olhando pela janela podia ver o vento de outono soprando as arvores de folhas amareladas, e percebeu o quanto estava feliz em ver aquilo, aliviado por ver o sol na sua frente, a janela estava aberta o que de lá se podia sentir o vento fazendo com que o suor em sua testa ficasse seco.
Mais tinha alguém ali tapando sua visão do mundo lá fora. O mesmo já sabia quem era mais não ousava em olhar pra ela. Ela repousou uma tigela de alumínio média no cômodo ao lado da cama, de dentro retirou um pano limpo molhado, espremeu pra retirar o excesso do liquido e repousou delicadamente na testa de Draco. O pano estava frio dando uma pequena sensação de frescor.
O que ela estava fazendo? E por quê? Somente alguém cuidava dele assim e esse alguém era sua mãe quando ele estava doente.
“Maldita Granger”, pensou.
Ela disse alguma coisa que Draco não conseguiu entender. Draco a sentiu sentando ao lado da cama estendendo a mão em sua direção, com as costas das mãos ela tocou sua testa e na lateral da bochecha, era o que sua mãe costumava fazer quando era criança pra ver se a febre havia baixado.
Chega! Draco segura a mão dela com força, e retira de seu rosto. Não precisava disso.
— Está se sentindo melhor?_ ouviu ela perguntar, agora ele conseguiu ouvir direito.
— Melhor impossível_ respondeu grosseiramente sentando na cama.
— A febre baixou você estava delirando agora a pouco e...
— Cadê minha camisa? Pergunta Draco percebendo que estava só com a calça jeans.
Hermione olha pra ele apreensiva.
— Estava ferido, tive que tirar pra tratar os ferimentos_ Hermione se levanta_ estava suja de sangue e suor, tive que lavar, coloquei pra secar na varanda, deve esta seca agora.
Com isso ela se vira e anda até a bancada, estava cozinhando alguma coisa, podia sentir o cheiro, e percebeu que estava faminto.
— Eu poderia ter o curado mais rápido se tivesse uma varinha_ continuou ela_ fiquei perplexa ao ver que não tinha nenhuma, quer me dizer o que aconteceu?
Draco não disse nada, se levantou e foi a até a varanda pegar a camisa pendurada.
— Acho que não_disse Hermione sussurrando mais pra si mesma. Continuou fritando os ovos depois se virou pra pegar a massa de panqueca em uma tigela que estava na pia e começou a bater_ Está com fome? Gritou para ele.
— Eu acredito_ começou Draco vestindo a camisa rapidamente voltando até a bancada_ que se tivesse uma varinha... Teria aproveitado a oportunidade de fugir.
Draco não respondeu sua pergunta Hermione notou, mais não se importou, sabia que era orgulhoso de mais para admitir que precisava dela. Ela olhou pra ele e disse sem hesitar.
— Teria sim_ respondeu_ seria a primeira coisa que eu teria feito.
— E por que não fez?_perguntou a abruptamente_ Por que ficou?
Hermione deu de ombro e tirou os ovos da frigideira e colocou no prato. Logo em seguida pegou a tigela com a massa de panqueca e derramou na frigideira.
— Você precisava de mim_ foi o que disse sem olhar pra ele.
Draco ergueu a sobrancelha.
— Não preciso de você.
Com os olhos ainda nas panquecas fritando na frigideira Draco notou um pequeno sorrido de canto na boca da castanha, antes de responder.
— Não foi o que você disse quando me pediu pra ficar_ dito isso seus olhos se levantaram dando de encontro ao dele.
Draco não pode evitar em hesitar, mais logo se recompôs, irou-se com sigo mesmo, detestava fazer isso, principalmente na frente ela.
— Bom_ disse Hermione colocando uma panqueca no prato junto com os ovos_ Esta pronto, pode atacar_ disse colocando o prato de frente pra Draco do outro lado da bancada.
— Chega_ disse Draco, pegando-a pelo braço e puxando com força fazendo a soltar o prato com tudo_ Por que esta fazendo isso? Por que esta cuidando de mim assim. Me fala o que você quer?
— Draco está me machucando...
— ME FALA POR QUÊ? Gritou ele
— POR QUE NÃO SOU COMO VOCÊ_ Gritou ela de volta.
O silencio pairou sobre eles dois. Draco continuou olhando pra ela com um olhar assassino. Hermione percebendo que ele não ia dizer nada se recompôs e respondeu.
— Ao contrario de você Malfoy eu vivi em um mundo onde ajudamos as pessoas que mesmo sem merecer precisam de nos_ Com isso elas puxar o braço com força pra se livrar das mãos de Draco_ Mesmo sendo tão desprezíveis.
Dito isso ela se volta para o banheiro e fecha a porta com força por traz de si.
Draco com raiva pelo o atrevimento dela vai até a porta do banheiro e bate com força.
— ABRA A PORTA GRANGER_ Gritou.
— Muito convidativo Malfoy_ Falou Hermione por traz da porta_Mais vou recusar seu pedido por hoje.
— Eu já cansei desse seu atrevimento_ falou ele com voz alterada_ Eu juro que se eu tivesse minha varinha agora, eu te daria uma lição na qual você nunca vai esquecer.
— Uau!_ falou Hermione com o tom de deboche_ Estou vendo que o garotão se recupera muito rápido, mais como você não tem uma varinha em mão vou continuar aqui por enquanto.
Draco bufou
— Abra a droga dessa porta Granger, antes que eu perca a paciência e a quebre em dois.
Hermione não disse nada, Draco ouviu um grunhido e hesitação da castanha por traz da porta, e aproveitou a situação.
— Vou contar até três, se você não abrir essa porta, te garanto será muito pior se eu mesmo abrir.
Draco esperou por uma resposta, mais Hermione permaneceu calada, então:
— Um... _ Começou a contar, e parou pra escutar alguma coisa e nada_ Dois..._ Disse agora arfando de raiva e impaciência.
Draco se afastou pra traz pra buscar distancia. Mirando a porta com ferocidade, finalmente disse:
— Três_ contou com a voz rouca de raiva, e avançou contra a porta com toda a velocidade sobre a distância que tinha mais, para sua surpresa, assim que estava chegando pra dar um “BACK” na porta com os ombros, a porta se abriu mais que depressa fazendo Draco entrar com toda a velocidade contra a banheira. Draco tropeçou nela e bateu com tudo contra a parede do outro lado do banheiro, o garoto ainda tentou se segurar na curtinha pendurada por cima da banheira, mais a mesma se soltou dos ganchos fazendo o garoto cair com tudo por dentro dela.
Hermione que estava por traz da porta assistiu a tudo com as mãos sobre a boca totalmente surpresa.
Draco que agora estava se levantando, tirou a cortina de cima de si, e tentou ficar de pé, meio tonto começou a cai pra traz tropeçando na banheira de novo caindo outra vez. Gesto que fez Hermione fazer de tudo pra não rir, embora não esteja dando muito certo.
— E-Eu_ ela balbuciou tirando as mãos da boca, não contendo o riso_ Sinto muito... Eu não tinha a intenção...
Draco ao olhar pra ela se divertindo com tudo isso se enfurece. Olhando pra ela com aquele olhar de predador foi quando Hermione percebeu que naquela hora... Era uma boa hora de correr.
E foi o que ela fez.
Mal Draco se levantou e ela já estava correndo pra fora do banheiro fazendo ele correr atrás dela. Hermione soltou um grito antes de pular por cima da cama passando pro outro lado, ficando assim do lado oposto de Draco que parou antes de dizer:
— É bom você se render Granger, o quarto não é muito grande não vai correr por muito tempo, sabe que sou mais rápido que você.
— V-Você... Não pode correr por muito tempo, nem fazer qualquer um tipo de esforço_ Embora Hermione não tivesse corrido muito mesmo assim estava exaurida_ Ainda está ferido e... Meio... Tonto.
Ainda com o olhar de predador Draco deu um sorriso de canto.
— Você não faz ideia do quanto posso ser resistente se eu quiser_ agora Draco estava andando sobre a lateral direita da cama não tirando os olhos de Hermione como um leopardo caçando sua presa_ Garanto que em um piscar de olhos você se verá sem saída_ e agora estava passando de vagar ao pé da cama. Hermione percebendo o que o loiro iria fazer, decidiu esperar o garoto dar o primeiro sinal_ E quando isso acontecer... Vai se arrepender de ter... Nascido_ e de repente Draco avança correndo para o outro lado da cama.
Com um urro de surpresa Hermione pula pra cima da cama outra vez indo até o outro lado.
— Tá bom tá bom tá bom_ gritou ainda assustada com os dois braços esticados em sinal de STOP na direção de Draco que já estava do outro lado da cama_ Eu... Eu sei que você está muito nervoso agora mais... Em minha defesa você me pediu pra abrir a porta assim que você contasse até três e... Bem... Foi o que eu fiz. Eu não sabia que...
— Eu disse... que iria contar até três e depois arrombaria_ disse ele com aquela voz de fúria já com os dentes serrados_ Você entendeu muito bem o que eu quis dizer, não se finja de burra.
Com isso Draco avança de novo, dessa vez por cima da cama, Hermione com toda sua rapidez corre até a cozinha e para no outro lado da bancada fazendo Draco parar também.
— Nós podemos negociar_ disse ela rapidamente. Draco podia sentir o medo na voz dela_ Tudo bem?... E-Eu peço desculpas e... Você... Esquece tudo o que aconteceu.
— Ora vamos lá Granger_ Draco parecia estar se divertindo com a cara de espanto da castanha_Você pode fazer muito mais que isso_ Draco agora estava andando de vagar até a bancada, Hermione imitou o gesto indo para o lado oposto_ que tal isso. Você me pede desculpas de joelhos e depois começa a implorar para que eu não castigue você, e assim que eu pensar um pouco no assunto eu decido se a deixo em paz ou não.
Draco parou bem no maio da bancada fazendo parar também, e agora os dois estavam de frente um pro outro, separados pela bancada, exatamente como estavam há alguns minutos atrás quando ela ofereceu o prato de comida a Draco.
— Não_ respondeu ela_ Olha... Você simplesmente não pode esquecer o que aconteceu? Foi um acidente, sabemos que nenhum de nós dois queríamos isso.
— Não_ corrigiu ele_ EU não queria que isso acontecesse você por outro lado...
— Tudo bem, nós podemos pelo menos conversar como pessoas civilizadas e parar com essa brincadeira de gato e rato.
— Ah qual é querida_ Draco andou um pouco mais para o lado esquerdo fazendo Hermione da mais alguns passos para o lado oposto_ Você já deve ter brincado muito disso no seu mundinho de trouxas, como é mesmo que se chama?... Ah sim, pega-pega.
Hermione olha pra ele horrorizada.
— Ah... Você... Eu_ ela não conseguiu evitar gaguejar_ Não somos mais crianças_ disse incrédula_ isso é ridículo.
Draco não pode evitar uma gargalhada.
— Com certeza não somos_ andou um pouco mais pro lado_ Mais vou te ensinar a brincar como um adulto_ E avançou mais que depressa para o lado só que parou no meio do caminho quando viu que a castanha ia rodear a bancada correndo em direção a cama outra vez, vendo que ela caiu na sua armadilha ele voltou para o caminho mais fácil.
Draco sendo mais rápido que ela conseguiu alcança-la antes que subisse na cama de novo segurando- a pela cintura. Mais com toda a velocidade que havia corrido, os dois tropeçaram no pé da cama e caíram de lado por cima dela.
Hermione esperneou dando socos nos braços de Draco que ainda estavam entrelaçados em sua volta.
— ME SOLTA MALFOY_ Gritou tentando se soltar em vão.
— Vamos lá Granger_ Draco tinha o sorriso mais cafajeste agora_ Vamos entrar no espírito da brincadeira.
— Me deixa em paz_ Ela continuou gritando agitada.
Draco com uma agilidade que só ele tinha, trocou de posição ficando por cima da castanha.
— E agora hem? O que vai fazer a respeito_ Draco segura os dois finos braços da castanha por cima da cabeça.
Hermione estava usando uma camisola de cetim branco, com os braços presos pra cima dava pra ver o contorno dos seus seios, mas visíveis. Draco não pode deixar de reparar neles, mais depois olhou para o rosto dela novamente que agora estava respirando exausta com os olhos assustados.
— Não deveria ter me subestimado Granger_ disse com a voz rouca.
— Eu não o subestimei Malfoy_ disse ela com a voz arrastada_ Foi tudo um acidente e você sabe disso... minha nossa como você esta quente.
Draco olhou pra ela em uma mistura de surpresa e confusão, ela não conseguiu definir, era a primeira vez que ele fazia isso, e logo a castanha percebeu que foi pelo o que ela disse.
— Está com febre_ corrigiu ela_ Malfoy, por favor, você sabe muito bem que não esta em condição de fazer esforço algum, você precisa comer alguma coisa, tomar um banho e descan...
— Preocupada comigo Granger?_ Por mais que ele tenta-se conter um sorriso no rosto, ele não conseguiu logo o sorriso faleceu ao sentir uma pontada de dor aguda na cabeça que o fez afrouxar mais o aperto dos braços de Hermione e cambalear para o lado quase caído em cima da castanha.
— Malfoy?_ chamou a castanha quando esse sucumbiu ao seu lado soltando o braço dela completamente.
Draco estava de peito pra cima com as mãos cobrindo o rosto. Hermione se deitou de lado se apoiando com seu cotovelo direito sobre a cama encarando o garoto deitado ao seu lado gemendo de dor.
— Malfoy_ chamou novamente_, por favor, você precisa descansar você vai acabar desmaiando fazendo tanto esforç...
Draco tirou a mão do rosto que agora estava vermelho e com o nariz sangrando.
— Oh meu Merlim_ Hermione se levanta abruptamente e corre até a pia onde estava à tigela com o pano úmido que tivera mais cedo e volta pra cama sentando na beira ao lado de Draco que já estava se levantando. Hermione deposita a tigela na cabeceira e espreme o pano_ Deite-se_ desse ela quase como uma ordem.
— O que? Draco a olhou incrédulo já querendo protestar.
— Malfoy_ Ela suspirou já impaciente_ eu sei o quanto que você me detesta, e que agora nesse momento você esta serrando os punhos pra me estrangula, mais querendo você ou não eu sou a única que pode te ajudar numa situação dessas, mesmo sendo contra a minha vontade, então, por favor, tente colaborar pelo menos uma vez na vida e depois você decide o que fará comigo, tudo bem?
Draco piscou os olhos surpreso, mas se recompôs, por um lado ela estava certa ele não estava em condições nenhuma de discutir e sem contar que aquela dor na cabeça estava cada vez mais torturante. E com isso bufando e sem dizer nada se deita na cama.
Hermione revirou os olhos e com delicadeza depositou o pano em suas mãos sobre as laterais das narinas do garoto limpando o sangue que estava escorrendo.

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O quarto estava escuro mesmo já de manhã, o moreno não conseguiu dormir quase a noite toda depois de ter tido um pesadelo com Hermione noite anterior. Estava perdida na floresta proibida correndo assustada em uma noite chuvosa. Acordou com ela gritando seu nome pedindo ajuda. O moreno dos olhos verdes fecha os olhos ao recordar, mesmo relutante o mesmo não conseguia tirar o rosto desesperado e choroso de Hermione da cabeça.
Não era a primeira vez que ele havia sonhado com ela assim, desde o desaparecimento dela ele tem tido pesadelos, o primeiro foi com ela correndo pela floresta sem rumo, que nem a Branca de Neve correndo pelos galhos das arvores e tropeçando em raízes. Outro com ela encostada a uma arvore encolhida abraçando os joelhos soluçando que nem uma criança fica quando esta no quarto escuro com medo de bicho papão, e outro com ela deitada em uma cama branca cercada por comensais armados no meio de uma floresta de peito pra cima e com os olhos fixos pro auto para o céu escuro sussurrando em voz baixa e com lágrimas nos olhos “É tudo culpa sua Harry... É tarde de mais”. E agora esse com ela correndo pela chuva, era noite quase não dava pra ver nada, ela estava com um vestido branco já todo colado no corpo de tão encharcado, estava descalça, com os pés sangrando e sujos de lama, estava correndo de alguma coisa ou alguém sabe lá o que ou quem mais este tinha um olhar forte como uma grande fera ao avistar um cordeiro, no sonho Harry via tudo como se estivesse assistindo tudo no cinema em 3D.A última coisa que o moreno ouviu da castanha antes de acordar foi seus gritos apavorados suplicando por sua ajuda “Harry... Harry... Por favor, eu preciso de você” gritava ela soluçando...
— Harry?_ Era Gina o observando da entrada da porta.
— Gina?_ diz o moreno surpreso_ Há quanto tempo você está ai?
Gina da de ombro.
— Tem uns dois minutos eu acho_ diz ela fechando a porta por traz de si e se aproximando do moreno lhe roubando um selinho_ Você esta bem?
— Não muito_ confessa_ Estou meio nervoso com as buscas de amanhã.
— Por quê?_ uma linha de confusão passou pelo o rosto da jovem.
— Eu não sei Gina_ suspirou se afastando dela e senta na cama_ Tenho medo do que eu possa encontrar. Hermione desapareceu sem nos dar vestígios a não ser uma droga de papel amassado_ Harry agora da um suspiro pesado de mostrando o quanto estava cansado, Gina percebeu que o namorado estava emagrecendo esses últimos dias e tinha olheiras nos cantos dos olhos, “será que ele tem dormido direito?”_ Já se passaram dias e não encontraram nada, e a cada dia que passa,eu perco a esperança e até penso em me conformar de que ela esteja...
Harry engasgou com a palavra antes de pronuncia-la. No fim preferiu nem tentar, só de pensar em dizer que já pensou em Hermione Morta uma pontada no peito o preenche aumentando mais o vazio dentro de si.
— Oh Harry_ Gina se aproxima dele ajoelhando-se a sua frente pra olha-lo nos olhos_, por favor, não pense assim, tenho certeza que não aconteceu nada com Hermione, porque se tivesse acontecido eu acredito que já teriam encontrado alguma coisa, e eu teria sentido... Eu teria sentido aqui_ Gina coloca a mão por cima do peito esquerdo_ por isso eu tenho certeza que, onde quer que ela esteja eu sei... Eu sinto, que ela esta viva em algum lugar.
Harry olha nos olhos da namorada, Gina estava tão próxima que quase não dava pra olha-la por inteira, por ela esta ajoelhada a ruiva só ficava alguns centímetros mais baixa do que ele.
— E você?_ Perguntou em fim.
— O que tem eu?_Gina não tirava os olhos dele.
— Como ira se sentir com tudo isso?
Uma ruga de confusão passou pela testa da ruiva.
— Como assim?
— Alguns dias atrás você me disse o quanto estava incomodada com o fato de eu não pensar mais em outra coisa a não ser em Hermione, e que não estava mais dando atenção no nosso namoro_ Harry engoliu em seco_ Eu acredito que com a patrulha e as aulas meu tempo vai ficar muito curto e quase não terei tempo pra nos dois_ Harry olha para o chão meio hesitante_ Você... Vai querer um tempo não vai?
Gina olha pra ele por um tempo curto e depois da uma risadinha meio que se divertindo com o que o moreno disse.
— Oh céus, meu amor_ Gina pega no rosto de Harry com as duas mãos e depois passa pelos cabelos levando até a nuca causando um leve arrepio no moreno_ é claro que não. Eu te amo Harry Potter e não a nada nesse mundo que possa me fazer deixar de amar. Você não sabe o quanto eu me arrependo de ter pedido que você desse mais importância ao nosso namoro do que no sumiço de Hermione_ Gina se levanta e senta ao lado do namorado_ Harry eu fui uma egoísta por ter te pedido isso, Hermione é sua melhor amiga e minha também, e com tudo isso que aconteceu eu me sentir muito peculiar em relação a isso, pois eu não sabia se eu estava triste, com raiva, com medo, nem eu sei. Só sei que eu me odiei por isso ter acontecido, pois há muitos dias desde que chegamos a Horgwarts eu tenho percebido o quanto Hermione estava perplexa e muito chorosa durante esses dias. Por isso me odiei por não ter percebido que havia algo estranho, me odiei por não ter dado a atenção que ela precisava e por não ter ajudado em sabe lá o que_ Gina olha para o chão e coloca uma mecha solta por traz do cabelo_ Senti tanto ódio de mim por isso que acabei descontando em você, pois você não parava de falar sobre isso, e tudo que você falava se penetrava na minha cabeça aumentando a minha culpa. Só sei que não aguentei mais e tudo em mim se explodiu. Só o queria era esquecer tudo enquanto o ministério fazia as buscas e por isso pedi que não falasse mais nisso_ Gina fez uma pausa.
Harry por sua vez ficou parado no mesmo lugar ouvindo a namorada falar, tentando processa o que ela dizia. Então ele não era o único que se sentia culpado.
— Gina eu...
— Harry eu me sentir aliviada com tudo isso, por você estar envolvido nas buscas e ajudar a encontra-la. E sei que você tanto quanto eu, pode sentir que ela esta viva, eu confio em você e acredito que você mais do que ninguém pode encontra-la_ Gina levanta a mão direita e leva ate o rosto do namorado com um sorriso_ Você não sabe o quanto eu tenho orgulho por você esta envolvido nas buscas.
Harry não conseguiu dizer mais nada só entrelaçou seu braço sobre a cintura da ruiva puxando-a para mais perto prendendo seus lábios contra os dela. Gina retribuiu colocando as duas mãos sobre a nuca do moreno aprofundando mais o beijo. Tudo começou suavemente, mais por um tempo o beijo passou de suave para urgente, até que Gina se debruçou pra frente empurrando o namorado pra trás até que esse se deitasse sobre os travesseiros. Gina se posicionou com uma perna de cada lado do corpo de Harry enquanto o beijava, enquanto isso Harry passava a mão pelas pernas dela apertando com força de mostrando o quanto estava desejando aquilo.
Depois com um movimento só, de repente Gina se viu por baixo do moreno entrelaçando suas pernas na cintura dele. Harry ainda com as mãos passando pelas coxas de ruiva foi subindo pela cintura indo até os dois braços suspendendo-os por cima da cabeça. Durante o beijo, os dois já estavam arfando de excitação pressionando os lábios com mais força.Seus corpos estavam correspondendo um ao outro como se não pudessem esperar para se unirem completamente, Gina passava pelas costas do moreno deslizando as mãos até a nuca dele enterrando seus dedos naqueles cabelos negro fazendo o garoto por cima de si se arrepiar, Harry para o beijo quando solta um ar de excitação enquanto que Gina beija seu pescoço fazendo seus corpos vibrarem de mostrando o quanto estava desejando um ao outro. Harry a beija de novo passando as mãos por todo o corpo dela até que Gina desabotoa os primeiros botões de sua camisa.
— Gina..._ sussurrou Harry entre os lábios dela ofegante_ Acho bom paramos por aqui... Estamos perdendo o controle.
— Não... Harry eu sinto que estamos prontos_ disse Gina também ofegante e o beija de novo_ Por favor, não para.
— Gina não_ mesmo seu corpo pedindo por mais o moreno conseguiu se afastar saindo se cima da jovem ruiva_ Não podemos continuar_ Harry se senta na beira da cama cobrindo o rosto com as mãos.
— E por que não?_ pergunta Gina sentando-se do lado dele, Harry pode sentir na voz dela uma pontada de decepção_ Você não quer?
Harry tira as mãos do rosto e olha pra ela.
— É o que eu mais quero_ disse ele com sinceridade no olhar, seu peito subia e descia ainda pela a adrenalina do momento.
— E então? _ quis saber Gina.
— Gina eu nunca desejei uma garota como eu desejo você_ Harry olha pra ela mais desvia o olhar para o chão _ Mais... Eu... Eu sinto que ainda não é o momento, Hermione esta sumida e amanhã será o dia que eu finalmente vou poder fazer alguma coisa pra encontra-la. O que eu quero dizer é que não me sinto bem em fazer amor com a garota que eu amo, com ela gritando na minha cabeça pedindo socorro.
Gina não diz nada fica calada por um bom tempo olhando para o chão. Harry não aguentado tanto tempo de silencio ressalta.
— Gina_ chama a namorada pegando em suas mãos_ Fazer amor com você é tudo o que eu quero agora, você é a mulher que eu amo e sinto que sempre vou ama. Mas só o que eu peço agora é paciência, haverá um momento certo, só que não agora, pelo menos não até essa história da Hermione passar, tudo bem?
Gina ainda olha para o chão mais concorda com a cabeça.
— Tudo bem_ disse por fim e solta o ar que nem sabia que estava prendendo_ Você tem razão_ encolhe os ombros lentamente_ Eu só... Só me deixei levar pelo o momento e... por um segundo eu conseguir tirar Hermione da cabeça_ ela faz uma rápida pausa e olha pra ele_ Me desculpe.
Harry ainda olhando pra ela massageia carinhosamente a mão dela com o polegar e lança um sorriso acolhedor. Gina retribui o sorriso e o abraça.
— Quer aproveitar o nosso tempo livre hoje em quanto às buscas não começam?_ Disse Harry baixinho nos ouvidos dela.
Gina ainda com a cabeça apoiada nos ombros dele falou:
— Tá bom_ sorrindo e se afasta dele de vagar_ O que vamos fazer?
— Bom_ Harry suspira_ pra começar, tem um restaurante novo emHogsmeade seria um bom lugar pra jantarmos.
— Tá bom mais, e agora de manhã?
Ele sorri pra ela.
— Acho que vamos ter que improvisar.

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— Então é isso?_ pergunta a loira dos cabelos platinado que agora estavam amarrados com uma longa trança_ do nada o ministério decide que vocês poderão fazer parte das buscas?
— É_ disse o ruivo sorridente não conseguindo esconder o entusiasmo_Isso não é fantástico? De amanhã em diante as buscas começaram e eu não vou mais ficar parado e me lamentando, finalmente vou fazer alguma coisa, eu não posso esperar pra que isso aconteça. Isso não é incrível?
Luna dá de ombro, e se alevanta do grande tronco em que estava sentada ficando em pé por cima dele.
— É_ disse finalmente agora caminhando no tronco com os braços um pouco erguidos tentando manter o equilíbrio_ É incrível sim. Um pouco perigoso mais incrível.
— Mais perigoso do que você caminhando nesse tronco cheio de musgo que poderia fazer você escorregar e cair no chão, bater com cabeça numa pedra e morrer?
Luna sorri mais não para de se equilibrar.
— Eu não quis dizer que é perigoso de mais pra vocês, afinal vocês são quase academicamente formados, o que facilita um pouco as habilidades de você nas buscas mais...
— Mais o que?
— Eu não sei, as buscas são muito perigosas principalmente quando se trata da floresta proibida, pode fazer a vida de vocês corre riscos e...
— Ah me poupe Luna_ diz o ruivo olhando pra ela enquanto essa depois de ter chegado até o fim do tronco da meia volta e caminhar novamente_ Já passamos por coisa pior quando procuramos as horcruxes de Voldemort. Agora andar pela floresta em busca de pistas de onde Hermione está é fichinha perto disso.
— Eu sei disso, só quero que vocês tenham cuidado, pois já ouvi falar que tem um lado da Floresta que é mil vezes mais perigosa do que o normal. e que pode causar alucinações e transformar tudo o que você mais teme em realidade causando a morte de um bruxo que estiver totalmente desarmado.
Rony dá uma risada meio debochada.
— E você acredita mesmo nisso? Luna é só mais uma lenda que inventarão, não é real.
Luna para de andar ainda ficando de costas pra ele, onde que o ruivo não poderia ver seu rosto. Por uns segundos Rony pensou que isso a teria ofendido mais depois de uns cinco segundos Luna se vira de novo na direção dele e o encara. O tronco em que Luna estava era grosso e alto fazendo com que ela ficasse a bastantes centímetros mais alta do que ele, e Rony estava a um metro e meio de distancia. E assim ficaram mais uns cinco segundos se encarando ficando em um silencio total, quando só se podia ouvir a brisa do vento mover o lago negro formando ondas que se quebram nas rochas, e o sol um pouco acima do horizonte de mostrando que à tarde já estava quase no fim.
— E por que não seria real?_ pergunta ela por fim quebrando o silencio.
— Um: Não tem como a floresta ser mil vezes mais perigosa do que ela já é. Dois: Não tem com transformar Alucinações em realidade. Três: Um bruxo estar desarmado em qualquer lugar da floresta é pedir pra morrer. E quatro: Eu ficaria muito agradecido se você descesse desse tronco, esta me deixando nervoso.
Ela olha pra ele e pensa no que ele acabará de dizer, e mesmo que nada do que ele disse não tivesse feito sentido algum, Luna não discute, só suspira e ergue as mãos pra frente e pede:
— Me ajude a descer.
Rony sem dizer nada anda até ela.
— Não quero que fique chateada com isso_ disse ele enquanto Luna se senta no tronco.
— Não estou_ ficando sentada Luna fica só alguns poucos centímetros mais alta que Rony_ Muitos acreditam e muitos não, de qualquer forma a existência da Floresta nunca foi confirmada então de qualquer forma não tem como saber.
Rony ainda de frente pra ela sorrir e diz:
— Que tal uma aposta?
Luna franze atesta meio confusa;
— Aposta?
— É, se pesquisarmos e encontrarmos alguma coisa que confirme a existência desse lado da Floresta você ganha, e quando você desistir de pesquisar e me dar razão eu ganho.
— Tudo bem, mais o que vamos apostar?
— Bom_ Rony da de ombros_ Eu não sei. O que você quer?
Luna encara os olhos azuis brilhantes de Rony por um tempo.
— No momento eu não sei_ disse ela_ mais eu posso começar assim... Se eu ganhar... Eu posso pedir o que eu quiser e seja lá o que eu pedir você não pode recusar.
— Hum... Muito bem_ Rony pensa um pouco e depois fala_ E se eu ganhar eu vou querer um jantar a dois em um restaurante caríssimo onde eu posso pedir o que eu quiser e aonde vem a melhor parte... Você vai pagar por tudo.
Luna riu não um riso qualquer como ela sempre faz quando acha algo engraçado, mais um riso sincero, e quando ela acha que algo foi realmente engraçado.
— Feito_ ela disse e por fim estende a mão.
— Então é isso_ Rony aperta a mão dela, mais o toque de Rony foi tão forte que Luna mesmo sentada perdeu o equilíbrio e escorrega do tronco alto, Rony consegue pega-la mais foi tão inevitável que com o susto acaba tropeçando girando seu corpo numa velocidade fazendo com que, ele, ao invés de dela, caísse no chão entre as folhas e outono e Luna cair por cima dele.
Rony faz uma careta de dor com o tombo. E só depois de um tempo...
—Aaai_... murmurou massageando por traz da cabeça.
— Merlim, você esta bem?_ pergunta Luna ainda por cima dele.
— Vou ficar_ Rony que até então estava de olhos fechados abre os olhos onde ele pode ver Luna a poucos centímetros do seu rosto.
Rony nunca tinha notado nos olhos dela, eram azuis muito profundos, o mesmo não pode evitar em ficar tão hipnotizado por aqueles olhos, pode sentir a respiração dela e seu hálito quente, suas bocas estavam tão próximas.
E mesmo que Luna estivesse por cima dele foi Rony que diminuiu por completo os poucos centímetros que restavam puxando a pela nuca fazendo seus lábios se tocarem.
O beijo foi lento sem qualquer urgência, naquele momento nenhum dos dois teve pressa, só queriam aproveita aquele contato físico, aquela sensação que nem um dos dois, (pelo menos não Rony) sabiam que poderiam sentir.
Foi Luna que parou o beijo embora não seja isso que ela quisesse, mas uma onda de confusão passou pela sua cabeça. E mesmo que quisesse perguntar “o que foi isso?” não conseguiu com medo de ouvir a resposta, afinal quem a beijou foi ele. Então ao invés disso ela se levantou meio sem graça mal conseguindo se equilibrar em seus próprios pés que naquele momento pareciam gelatina. Rony se levantou também, e agora estava de pé de frente pra ela.
— Luna eu...
— Eu preciso ir_ disse ela de pressa engolindo em seco_ Hã... Fiquei de me comunicar com meu pai_ ela estava tão nervosa que mal podia saber se estava respirando.
— Ah, tudo bem_ disse ele por fim.
— Até mais Rony_ Ela nem esperou ele responder e andou de passos largos até sumir da vista do Ruivo.

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Já estava de noite e Draco já tinha tomado banho e comeu um pouco antes de tecnicamente desmaiar na cama e cair no sono. E lá estava ele ainda na cama depois de ter dormido a tarde toda, o mesmo não moveu um músculo desde então.
Hermione de vez em quando verificava a temperatura dele pousando a mão na testa pra ver se a febre havia abaixado. Não abaixou. Ele continuava fervendo em febre. Hermione olha pra ele por alguns estantes e não pode controlar seus pensamentos sobre o como ele parecia tão indefeso quando estava doente. A castanha balança a cabeça com tal pensamento ao se lembrar como ele ficaria mal humorado de manhã querendo terminar o que começou hoje mais cedo, talvez se ela cuidasse dele como esta cuidando agora poderia ameniza a situação de quando ele acordar. “Duvido” pensou.
Hermione coloca uma compressa de agua fria na testa dele e deixa lá por um tempo. Enquanto isso ela vai até uma das gavetas e pega peças intimas novas e outra camisola de cor vermelha não muito curta mais também não era longo. Pega a roupa e vai ao banheiro tomar banho, ela demorou uns dez minutos no banho até trocar de roupa, penteia o cabelo e escovar os dentes e finalmente sai do banheiro.
Draco ainda estava dormindo Hermione tira a compressa da cabeça dele que não estava mais fria e joga na pia.
Voltando pra ele de novo, coloca a costa da mão na testa dele. A febre abaixou um pouco mais ainda estava quente. Hermione fita ele por alguns estantes, e vê-lo dormindo assim tão tranquilamente era muito diferente de quando ele está acordado, era quase como... Um anjo. Os olhos castanhos seguem do rosto do garoto até os ombros, Draco tinha deixado alguns botões da cima aberto onde dava pra ver as marcas lacradas em sua pele, algumas marcas eram como tatuagens de cor negras tinham formas estranhas, eram símbolos isso ela sabia, mais nunca tinha visto símbolos como esses antes por isso não dava pra saber o que eles significam. As outras marcas eram como cicatrizes as que ela definira como marcadas com ferro em brasa. O peito do garoto subia e descia vagarosamente seguindo sua respiração.
A marca nega no braço esquerdo estava à mostra, Hermione por mais que tenha visto muitas vezes nunca conseguiu se acostumar com ela ali, apesar de todas as maracas impregnadas por todo o membro superior do garoto ela era a pior delas. Com um suspiro meio entristecido cansada de observa-lo, a castanha dá a volta na cama e deita se cobrindo com o edredom, a cama era grande o suficiente pros dois embora ela ainda esteja receosa em dividir a cama com Draco como na noite anterior, com medo de que a qualquer momento ele poderia acordar e empurra-la da cama nem se importando se ela estava dormindo ou não. Embora ela não soubesse se ele tinha esse lado tão infantil, ela tinha certeza de uma coisa, que se dormir ao lado de Draco Malfoy é terrível, acordar ao lado dele seria muito pior. Foi o que dificultou ela ter caído no sono noite anterior. E sem contar no pesadelo que teve com ela dormindo ao lado de uma cobra gigante que a rodeava até que ela acordasse e desse de cara com os dentes da serpente.
E agora lá estava ela, com o mesmo receio da noite anterior. Hermione não estava com sono, então preferiu ler alguma coisa, foi até umas das estantes daquele lado e escolheu um livro que poderia ocupar sua mente. Durante o tempo em que Hermione estava presa ali, ela passou a ler pra passar o tempo solitário quando Draco não vinha lhe fazer “Visitas”, já havia lido a primeira fileira da estante, então escolheu o primeiro livro da segunda fileira de capa grossa e marrom com letras douradas que escreviam “Relacionamentos entre Bruxos e Trouxas”. Depois que pegou o livro voltou pra cama e passou a ler, ela passou uma hora lendo o primeiro capitulo, até que finalmente sentiu suas pálpebras pesarem.
Depositou o livro na cabeceira, deitou-se de lado de frente para o lindo loiro enquanto seus olhos foram se fechando de vagar até que finalmente dormiu, deixando um certo loiro ser a ultima coisa que viu se aprofunda nas margens de seu inconsciente.
E mesmo sem que nenhum dos dois adormecidos percebessem, seus dedos se tocaram quase entrelaçando-os. Era como se seus corpos esperassem suas cabeças estarem inconscientes para que possam enfim se corresponder.
Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
Espero que sim.
O romance está surgindo... Shuashuashua kkk
Agradeço a todos os novos favoritos e a todos que comentaram.
Estou ansiosa pelos comentários desse capítulo.
Um beijo galerinha e Até a próxima!



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