[Nova York – 17 anos antes]

No escritório do Professor Charles Xavier, Jean Grey está a janela observando a cidade de Nova York com sua filha no colo, a pequena Megan, gerada do amor da mesma junto a Scott Summers. Jean encara e janela e começa a falar com sua filha, como se contasse uma história para a pequena.

–Ahhh a raça humana, uma forma de vida tão fascinante. Estão sempre em busca de conhecimento e melhoria para suas vidas. Pena que não nos aceitam como parte deles. Eles temem que nós possamos fazer algum mal a eles. Tudo bem que a Irmandade de Mutantes e o Club do Inferno não deram muitos bons motivos para que confiassem em nossa espécie.Mas nós deveríamos ter nosso espaço no mundo...

Scott entra na sala calmamente com olhar sereno para as duas mulheres de sua vida. Ele se aproxima delas e apoia a mão sobre o ombro da mulher ruiva:

–Jean? Está na hora... - Ele diz com voz tremula

– Já? - os olhos de Jean se enchem de lágrimas e ela sorri confortante para a criança que lhe olha fixamente, prosseguindo com sua pequena palestra sobre a vida -...pois o mundo é um lugar magnifico, cheio de formas e cores incríveis... Pena que não poderemos explorá-lo juntas minha querida.

A neném sorri e Jean a abraça apertado com seu rosto coberto por lágrimas. Scott a olha atenciosamente esperando poder confortar sua esposa, mas sabe que nada dói mais em uma mãe do que ter que viver longe de seu filho.

Ambos seguem para o laboratório dos X-Men onde Ororo Munroe, Hank McCoy, Logan, Kurt Wagner e o próprio Charles Xavier, já idoso, estão a espera deles:

– O senhor tem certeza de que essa é a única maneira para evitar isso? - Fala Ororo nervosa

– Charles deve haver outro jeito de ocultarmos “isso” sem que você e tampinha se sacrifiquem... -Começa Hank que logo é cortado por Xavier

– Não há outra forma... Como todos sabemos Jean possuía Força-Fenix em seu DNA e quando a criança foi gerada a Força-Fenix foi passada para ela... Já tivemos experiências arrasadoras com a Fenix no passado... Não posso permitir que ela caia em mãos erradas novamente. Farei de tudo pra detê-la mesmo que isso...

Ele tosse e Logan completa sua frase raivosamente:

– MESMO QUE ISSO TE MATE?

Chavier o olha com cautela:

– Mesmo que isso me mate.

Jean e Scott entram no laboratório e todos dirigem o olhar para ambos.

– Vamos começar. - Fala Xavier

Alguns resmungão, outros discordâncias, mas começam a se aprontarem para o procedimento.

Scott e Jean se abração forte, com Jean aos choros:

– Jean, é pro bem dela!

– Isso não é justo!

– Não, não é! Mas ela poderá ter uma vida! Uma vida cheia de amor, alegria, inovações...

– E eu não vou estar presente em nada disso! Por isso não é justo! Eu não vou suportar ter uma perda tão grande como esta! Você e ela são tudo pra mim... - Jean se ajoelha e abraça a neném e chora as prantos.

– Jean olha pra mim! Olha pra mim! - Diz o homem de óculos rubricos – Isso não vai ser fácil! Pra nenhum de nós! Mas eu te prometo que você sempre fará parte de nós, bem aqui... - Ele pega a mão dela de forma suave e a põem em seu peito. Eles se levantam e o professor fala de forma calma:

– Jean, sabe o que fazer!

Jean beija Megan na testa e olha nos fundos dos olhos da criança:

– Eu te amo, minha pequena!

– Mamaa... - Em meio a um soluço a criança balbucia sua primeira palavra o que enche os olhos dos pais de lágrimas.

Jaen entrega a criança para Scott, depois envolve o amado em um beijo caloroso e segue para a sala do Cérebro. Scott a olha ir, depois dirige seu olhar para sua filha.

Para aprisionar a “fera” conhecida com Fenix, o Professor X se pôs em um transe telepático juntamente a pequena mutante. Após criar inúmeras barreiras psíquicas, como esperados, Charles Xavier viera a falecer. Seguindo com o plano de ocultar a existência de Megan/Fenix para que seus poderes não fossem parar em mãos erradas, Jean, já sem temer sua Força-Fenix usa o Cérebro para a apagar a existência da garota da mente de todos, incluído parcialmente os X-Men, exceto Scott, Ororo, Hank, Logan e Kurt.

Depois do feito, Kurt teletransporta Scott e a criança para o outro lado do oceano.Londres. Antes de partir Hank chama a atenção de Scott:

– Aqui. - Diz ele ao entregar alguns frescos com uma espécie de fluido – Estou cumprindo minha parte do plano, mesmo que não esteja de acordo...

– Obrigado, mas isso é...

– É um soro que desenvolvi para retardar o gene X dela, não sei exatamente até quando ele será valido no organismo dela então só comece a dá-la no inicio da puberdade – Ele sorri ao ver que a criança dormia tranquilamente nos braços do pai.

– Obrigado Hank

– Pelo menos assim ela poderá ter uma vida normal

– Pelo menos assim ela poderá ter uma vida!

Depois dessa pequena conversas, Kurt efetua sua parte do plano.