Os dias de tranquilidade em Starling acabaram isso porque uma nova droga estava assolando não só o Glades, mas a cidade toda e o pior de tudo é que essa droga está vindo de fora e nenhum dos cinco caras que Oliver pegou sabia de onde exatamente vinha, a única informação que Oliver, ou melhor, o arqueiro conseguiu foi que todos pegaram com o mesmo cara Morley Shannen há quatro dias o monitoro com a esperança de ele nos levar ao chefe, no entanto ele não nos deu informação útil alguma, e a paciência de Oliver que não é muita já estava no limite.

E por esse motivo que eu estava andando sem parar de um lado pro outro na cave, já fazia meia-hora que Oliver havia saído e nada de dar noticias, dizer que eu estava preocupada seria o eufemismo do ano, ouvi alguém descendo das escadas e me virei automaticamente o vendo descer não pude conter meu impulso de correr e abraça-lo assim que ele desceu todos os degraus, e num ímpeto de alegria e alivio o abracei forte, não somente eu, ele também passou os braços em volta da minha cintura – como pode já que estava com o arco em uma das mãos - me apertando firme.

– Então? – Perguntei assim que nos separamos.

– Consegui um nome, Nolan Reitz – Ele respondeu colocando sua aljava e as flechas em cima do balcão.

Sentei-me em frente aos meus computadores e comecei o meu trabalho, cerca de vinte minutos depois já tinha tudo o que a internet tinha dele aberto em várias janelas nas telas dos computadores.

– Ele tem uma empresa de roupas importante na França, mais precisamente em Paris, é filantropo, casado e tem uma filha, vem de família pobre, tem várias ações em várias empresas, e não tem parentes vivos, em todas as entrevistas que deu que foram muitas, diga-se de passagem, ele sempre falou que tem todo o império que tem, só tem por causa de sua família, ou seja, ele aparentemente não parece ser um chefão das drogas – Disse rapidamente a Oliver, Roy e Diggle que haviam chegado enquanto eu pesquisava sobre esse tal Nolan.

– Há maioria não parece, mas são – Oliver respondeu sério.

– Oliver não temos provas, e ele tem uma família, não pode deixar a menina órfã – Disse me levantando, afinal não tínhamos prova alguma que ele era mesmo o chefe, Morley pode muito bem ter mentindo.

– E é por isso, que não vou mata-lo vou buscar provas e a policia vai cuidar dele – Ele respondeu se sentando, não se abalando com a minha postura “protetora” em relação à Nolan.

– E como você pretende fazer isso han? Você acha mesmo que se você aparecer de arqueiro para ele você vai ter todas as provas assim num estalar de dedos? Estamos falando de França e não de Starling – Me sobressaltei com a calma de Oliver, estávamos lidando com algo sério ele parecia que estava esperando o café da tarde.

– Ele não presa a família? – Ele perguntou e eu assenti – Então vamos ser uma – Ele disse simplesmente e não pude deixar de rir.

– Você é o pai e eu e Roy somos os filhos? – Perguntei divertida, enquanto apontava com os dedos de Oliver, para mim e Roy.

– Se esqueceu de mim – Diggle exclamou no mesmo tom divertido, Oliver observava a cena sem nenhuma reação aparente.

– Não, eu sou o marido e você é minha esposa que está grávida de nossa primeira filha – Ele respondeu e um súbito engasgo me fez tossir algumas vezes.

– Sério Oliver, você precisa realmente ir ao médico sua cabeça já está começando a dar pane – Disse com a voz afetada depois que minhas tosses cessaram.

– Estou falando sério Felicity, Roy os monitora de longe e Diggle fica aqui para cuidar das coisas – Ele respondeu sério o que me faz estranhar já que ele estava tão tranquilo há poucos minutos porque toda essa seriedade repentinamente.

– Por que eu e você, porque não eu e Roy? E por que eu tenho que estar grávida? Nem somos casados direito nem passamos pela lua de mel e já tenho que estar grávida – Falei atrapalhada desviando o olhar dele depois da parte da lua de mel, o que me fez ouvir risinhos baixos de Diggle e Roy.

– Por que eu tenho mais cara de homem casado do que Roy – Ele respondeu.

– Discordo, mas tudo bem, já que você quer ser tanto meu marido vamos lá, só preciso de uma barriga e identidade falsas – Disse me voltando para os meus computadores.

– Tudo bem, me encontre com as malas prontas aqui amanhã cedo – Ele disse, e arrumei minhas coisas e sai apesar de tudo eu iria para Paris e definitivamente estava feliz.

(...)

Estava bocejando a cada dois segundos, tudo isso porque o cedo de Oliver é totalmente diferente do meu cedo, mas tudo bem o importante é que eu vou para Paris e não é um sono que me fazer ficar menos empolgada.

– Aqui sua identidade e sua barriga – Oliver chegou estendendo uma sacola, eu realmente estava decidida a convencer ele que essa historia de gravidez não era necessária.

– Oliver essa barriga é totalmente desnecessária, já somos casados não precisa disso – Reclamei levantando a barriga no ar.

– Felicity sem reclamações está decidido – Ele respondeu e bufei guardando a barriga na mala.

A viagem foi tranquila e calma, mal pude conter minha felicidade quando vi a torre pela janela do avião, mesmo eu sabendo que provavelmente eu não iria vê-la de perto.