O Filho do Juiz escrita por Cigano


Capítulo 42
Capitulo 42


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Kd os comentários meu povo?
Façam de mim um autor feliz, e comentem pfvor. =D
Sempre me inspira ver os comentários de vocês quando entro no site. =D
Boa leitura.



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– Quem está vindo? – perguntaram os três amigos.

– Ora, quem mais poderia surgir da terra desse jeito, fazendo o chão inteiro tremer? Meu pai lógico, Osíris. – disse Mikael olhando a procura de uma fissura, e achou.

– Olhem! – disse Mikael apontando para a terra que inchava forçando os inimigos a retroceder.

Poucos segundos depois de alertar os amigos para o que ia acontecer, a terra agora se abria numa enorme fissura que dava para ver somente um abismo profundo e escuro. E de lá, em suas formas divinas e poderosas, saiu Osíris e Isis junto de todos os magos da casa do julgamento, a bordo da antiga barca solar egípcia que cada deus antigo do Egito, usava na antiguidade para viagens. Era longa e azul, e um dos magos usava um bastão para empurrar o barco no ar, como se estivesse empurrando na água de um lago. Olhando mais atentamente, Mikael viu que a bordo também estava à criatura de estimação de Osíris que devorava as almas dos impuros, em sua forma “canina”, Anmut. Ao longe com a chegada de Osíris, pôde-se ouvir o grito de Seth “NÃO”, ao perceber a chegada do irmão e irmã para a batalha.

Ao elegantemente pisarem no chão, primeiramente os deuses se dirigiram ao dono da casa, que era Odin que descansava um pouco numa cadeira agora, enquanto todos voltavam à batalha após se recuperar da surpresa de presenciarem deuses saindo do chão. Os magos também desceram da barca, e começaram a atirar feitiços em todas as criaturas do caos e aos gigantes de gelo, fazendo com que uma renovada batalha começasse, com magia sendo usada como ataque para todos os lados.

Chegando a presença de Odin, Osíris estava com seu traje de batalha. Uma armadura azul safira como sua pele, e com detalhes em dourado por toda ela com Isis ao seu lado. Ela preferia não usar força bruta apenas magia, mas também sabia lutar sem ela. Trajava uma bela armadura rosa com dourado, com belíssimas penas de aves formando o manto de maga que cobria parcialmente a armadura, juntamente com seu elmo parecido com um dos cocares que alguns humanos usavam só que as penas utilizadas era lindas e multicores que eram presas por um circulo de ouro e joias com as penas localizadas na parte detrás da cabeça lhe adornando os cabelos sedosos e brilhantes que caiam em cachos por suas costas. Segurava um cajado com cabeça de ave, e agora aparentava ser mais jovem com uns 20 anos igual ao marido, que resolvera adotar uma imagem mais jovem, e a semelhança entre ele e o filho não poderia ser negada e as vezes se não prestasse a atenção devida, poder ia-se confundir um pelo outro, senão fosse pela cor da pele dos dois.

– Como vai Odin? Espero que não esteja aborrecido com minha visita numa hora tão inapropriada como essa, quando estão em guerra. – disse Osíris apertando a mão do rei nórdico.

– Ah, não se preocupe com isso meu amigo. Toda ajuda é sempre bem vinda, para lutar contra aqueles gigantes miseráveis que tem quase a mesma força que a nossa. – disse Odin retribuindo o aperto do deus egípcio.

– Você por acaso viu meu filho por aí? – perguntou Osíris vasculhando a multidão em busca de Mikael.

– Não o vi. Estávamos levando os quatro para julgamento por terem invadido minhas terras, quando a guerra começou com aquele traidor do meu filho, e o seu irmão. – disse Odin com um sorriso zombeteiro.

– Bem ele ainda está vivo e isso eu tenho certeza. Vamos nos juntar a batalha então.

Boa sorte para vocês. E deus da luz? Posso falar com você um minuto? – pediu Osíris a Balder que ficou surpreso, mas que assentiu e deixaram Isis com Odin, e foram falar perto de onde estavam.

– Pode falar deus dos mortos. – disse Balder simpático.

– Pode me chamar só de Osíris. Queria falar com você sobre o relacionamento de nossos filhos. – disse Osíris.

– Ah sim. Seu filho pelo que percebi, nutre um intenso amor por minha amada filha. No começo eu desconfiava dele. Afinal todos os humanos que eu conheci ao longo da vida, eram corruptos e não seriam dignos para uma mulher como Freya. Mas ao passar um pouco de tempo ao lado de Mikael, mesmo involuntariamente ele me fez mudar de opinião ao seu respeito. E eu o aprovo como a pessoa que Freya escolheu como sua metade. – disse Balder com um sorriso carinhoso que fez com que Osíris sorrisse em resposta ao orgulho que sentia ao ouvir falarem bem de seu filho.

– Obrigado por isso. Voltemos à batalha que nos chama. – disse Osíris para Balder que assentiu e partiram para a batalha.

Com a chegada de Osíris, Mikael enfim pôde ver seu pai em ação e ficou maravilhado com o que viu. Osíris cavalgava Anmut e em uma mão usava uma grande espada que cortava os inimigos que passavam por ele, e na outra segurava um enorme cajado listrado que cada vez que era sacudida, a terra tremia engolindo os gigantes, o céu lançava a luz do sol nas criaturas de Seth, e alguns monstros eram abduzidos por sombras que se erguiam das fendas da terra, e puxavam suas almas para o submundo concedendo a morta instantânea. Isis não ficava atrás, com suas belas magias, e poderosos ataques que vinham a cada instante sobre tudo. Todas as cores do arco-íris foram lançadas como feitiços em cada inimigo até não restar nenhuma criatura do caos, apenas os gigantes de gelo que combatiam os deuses nórdicos com força quase igual.

Viu seu pai partir para a luta com Seth, que tinha sacado sua imensa e poderosa espada e começou o duelo dos irmãos. Isis se virou para lutar contra Loki, que estranhamente tinha perdido o sorriso, e estava agora sério e concentrado com a inimiga a sua frente, tão poderosa em magia quanto ele.

Isis e Loki ergueram os cajados, apontaram para o outro e com um grito, ambos recitaram poderosos feitiços que colidiram e começaram a explodir numa força astronômica dentro da bolha de poder que foi criada em consequência do choque de poderes. Cada vez mais rápidos, raios, bolas de fogo, e todas as formas de ataque elementais foram usados no oponente, mas nenhum mostrava sinais de cansaço e continuariam até que um deles caísse derrotado.

Mikael levantou-se e buscou em sua mente a forma de conseguir prender Seth, quando num súbito pressentimento olhou para trás e viu se aproximando rapidamente de Vicky um homem de cabelos ruivos que tinha uma bola feita de chamas negras e uma adaga em sua direção.

– VICKY! CUIDADO ATRÁS DE VOCÊ! – gritou Mikael para a irmã que leu rapidamente em sua mente o que ele tinha visto e na mesma hora, formou uma barreira de proteção no momento em que as chamas iriam entrar em contato. Na pressa de conjurar algo que impedisse a magia, não teve tempo de criar uma defesa física, e a adaga entrou em seu ombro por não ter conseguido desviar completamente lhe tirando um gemido de dor.

– Vicky! Seu miserável! Agora vou dar um fim em você de uma vez por todas. – disse Alex conjurando suas correntes negras para captura-lo, mas Adam com um sorriso as bloqueou sugando-as para as suas sombras.

– Acha que o mesmo truque funcionaria duas vezes contra mim seu idiota? Seus golpes não vão mais me afetar. – disse Adam com um sorriso, e mais rápido do que podiam perceber, ele lançou um feitiço poderoso surpresa em Alex, que foi jogado para longe caindo no chão arfando.

– Se você não percebeu, eu também tenho poderes da escuridão. Daquela vez só me pegou de surpresa, mas não acontecerá de novo porque você vai morrer por ter ousado me desafiar. – disse Adam saltando para dar o golpe final, só que foi brutamente jogado para o lado oposto por algo que parecia com uma bola de demolição que acertou sua barriga lhe tirando o ar. Levantou com dificuldade e olhou para quem tinha lançado o ataque, e viu aquela vadia loira em pé o olhando, e brilhando irritantemente.

– Como você ousa me lançar um ataque sua vadia de merda. – gritou Adam furioso olhando para Freya.

– A vadia aqui, vai derrotar você seu filhinho de papai de merda. Como você disse que um filho do escuro não poderia atingir você, testei se eu uma filha da luz conseguiria, e deu certo. – disse Freya com um sorriso no semblante furioso.

Freya partiu para o ataque, e a cada vez que ela aumentava o nível Adam também elevava para acompanhar, travando um incrível duelo de força e agilidade que aumentava ao ponto de quase não serem vistos pelos amigos que assistiam.

Com o olho da mente observando a luta, e foi primeiro até seu irmão jogado longe, e o trouxe nas costas até onde estava sua irmã e colocou ao lado dela.

– Vicky, pode me ouvir? Vicky! – disse Mikael sacudindo de leve o ombro bom dela. Depois de umas sacudidas, ela voltou a si e olhou a situação e deu uma risada sem humor.

– Eu, uma espiã treinada fui atingida por um moleque que mal saiu das fraldas em lutas. Isso é humilhante. – disse Vicky enquanto via seu irmãozinho colocar suas mãos em sua ferida, fechar os olhos e começar a falar palavras antigas enquanto emanava uma aura azul de magia, que caminhava pelos seus braços, seguiam por suas mãos e entrava no seu corpo onde a ferida estava aberta. Rapidamente o sangue parou de jorrar, a ferida se fechou, cicatrizou, e alguns segundos depois sumiram sem que deixasse o menor indicio que um dia a pele havia sido ferida. Ela olhou meio pasma com o quão poderoso seu irmão era, e depois disso ele abriu os olhos e caiu com as mãos no chão para se apoiar e respirava fundo pelo esgotamento.

– Você não devia ter gastado tanta magia me curando Mike. Eu iria me curar sozinha depois. – disse Vicky meio envergonhada. – Mas obrigada.

– Disponha maninha. Mesmo você sendo mais velha do que eu, estou há mais tempo nisso do que você, então tenho que cuidar de você mocinha. – disse Mikael com um sorriso convencido e meio cansado que fez com que Vicky lhe mostrasse a língua que fez com que ele risse.

– Agora tenho que ajudar meu irmão. – disse Mikael sem o sorriso virando para Alex. Quando ele ia começar. Vicky tocou em seu ombro e o tirou do meio.

– Deixe que eu faça isso com o garanhão aqui. Vai olhar o estado da luta da tua mulher com aquele psicopata. – disse Vicky expulsando o irmão de perto, e começando o trabalho de curar Alex.

Mikael correu para onde Freya estava lutando contra Adam, e os dois estavam separados encarando um ao outro com armas em punho e respirando pesado por causa do esforço. Novamente sentiu o alarme que o avisava do perigo, e olhou atrás de Freya uma sombra que aos poucos se elevava com uma adaga negra que se camuflava e ia direto para o coração de Freya. Num impulso de velocidade, ele tomou Freya nos braços no preciso momento em que a adaga negra tinha sido atirada onde momentos antes Freya tinha estado.

– Seu miserável! – gritou Freya para Adam que sorria malicioso para ela, e virou-se furioso com Mikael.

– Seu filho da mãe. Toda vez você me atrapalha, sempre. Eu vou te matar logo de uma vez que você já está me enchendo à paciência. – disse Adam partindo para cima de Mikael com uma espada negra tirando das costas da armadura negra que usava.

– Também já estou farto de você atrapalhando minha vida, e tentando matar meus irmãos e minha mulher. Você quer tanto assim morrer, então vou atender sua vontade. – disse Mikael sacando sua espada de ouro partiu para cima de Adam chocando as espadas fazendo chover faíscas.

O combate seguia rigoroso e mortal com ambas as lâminas tentando achar uma abertura no inimigo, mas encontrando aço defendendo o corpo adversário. Mikael sabia que Adam era bom e viu que a cada vez ele tentava abrir uma brecha em sua defesa usando aquela chama negra que jogava toda vez que tinha chance. Ele então bolou uma tática, quando Adam jogou sua próxima bola de fogo negro. Ao lançar ele parou por pelo menos cinco segundos para firmar sua postura defensiva. Antes que ele voltasse a isso, Mikael usou a terra e fez com que um pequeno tremor desequilibrasse Adam e partiu para cima, mesmo sabendo que ele o esperava. No último segundo, quando percebeu que Adam tinha parado de fingir que ia cair, ele começou a irradiar uma luz solar forte diretamente nos olhos dele, que bloqueou com as mãos voluntariamente dando a brecha que Mikael precisava. Ele afundou a espada em seu estômago até sentir transpassar seu corpo inteiro, e via o sangue começando a se espalhar pela fenda da armadura onde a espada tinha perfurado. De uma só vez, Mikael retirou a espada com força, fazendo finalmente com que Adam desse um grito intenso de dor e caísse de joelhos.

Por segurança, Mikael também perfurou suas pernas fazendo-o gritar ainda mais e o impedindo de persegui-los novamente.

– Eu nunca quis fazer isso Adam, você me obrigou. Com sua inveja e egoísmo sem sentido comigo, você me caçou, torturou meu irmão e namorada, feriu minha irmã e tentou mais uma vez matar Freya covardemente. Agora sofra perdendo todo o seu sangue sem poder fazer nada para impedir, e morra. – disse Mikael se afastando ainda olhando para ele que lhe deu um olhar cheio de ódio e desabou no chão.


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