O Filho do Juiz escrita por Cigano


Capítulo 21
Capitulo 21




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Saindo do desabafo de Adam com Athena, voltemos ao protagonista desta historia e seus amigos, que no exato momento em que põem os pés em Nova York, são cercados pelos magos assassinos de Seth e iniciou-se uma batalha de magos no centro da cidade.

Como todas as pessoas que passam por ali não conseguem ver a batalha você me pergunta? É simples. Em cada cidade do planeta, existe um deus que a rege e protege o segredo da magia e de sua existência. E quando uma batalha como essa acontece, a magia divina do deus governante atua, formando uma barreira capaz de congelar o tempo durante toda a luta, até que os dois lados morram ou se rendam, ou um deles saía vitorioso. E era exatamente isso que estava acontecendo.

Vários aprendizes sedentos de sangue da mansão do caos os atacavam em grupos em cada um deles, até que Mikael ergueu as mãos para o céu e fez com que a terra sofresse um terrível terremoto fazendo com os aprendizes se desiquilibrassem e caísse no chão, enquanto os três se uniam com os dois garotos na frente, e a garota atrás dando suporte.

– Freya, você poderia conjurar feitiços que os apagassem enquanto você os acerta com as flechas? Alex e eu vamos cuidar sem feitiços, com as armas. – perguntou gritando Mikael enquanto travava uma batalha com um dos aprendizes que tinha uma enorme corrente, com seu bastão, enquanto Alex levava a melhor com outro cara com uma pericia mortal com seu revólver de prata, atirando em quem se aproximasse dos dois.

– Tudo bem. Distraia-os, que eu conjurarei um feitiço que derrubará todos de uma vez. Ganhe-me tempo. – disse Freya enquanto atirava flecha após flecha de seu arco prateado.

Enquanto os garotos empurravam todos os inimigos, ela concentrou-se em sua linhagem divina, e começou a concentrar sua magia em seu arco que assim como ela, começou a emanar uma intensa luz branca proveniente de seu pai Balder.

– Saiam da frente. – gritou Freya aos garotos que ao vir à garota brilhar, rapidamente saíram de seu caminho, enquanto ouvia o encantamento numa língua que eles não conheciam que devia ser de asgard. Ao terminar de recitar o feitiço, Freya atirou uma flecha para o alto, que foi seguida de uma incrível sequencia de flechas que foram disparadas uma após a outra, até que todas elas pareciam estrelas cadentes no alto que caíam em direção a cada inimigo e se enterrava em seus corpos. No momento de impacto, só se ouviu o grito desesperado dos aprendizes do caos que gritavam que estavam cegos e desmaiaram da dor que se seguiu.

Ao caírem, um buraco na barreira foi aberto para que eles passassem. Freya estava indo em direção ao buraco, quando percebeu que os garotos a olhavam surpresos e de boca aberta e ela sorriu.

– Oras meninos, vamos logo. Ou vão ficar ai o dia todo? – disse dando uma pequena risada quando eles finalmente se uniram a ela, e saíram da barreira.

– Agora temos que achar um jeito de encontrar Hórus, mas como? – dizia Freya quando percebeu que Mikael cerrou os dentes de dor, e colocou as mãos na cabeça fechando os olhos em agonia.

– Meu irmão, venha até mim que o estou esperando. Siga meu rastro de magia, que você me encontrará. E não demores. – falou uma voz carregada de poder que quase partiu o cérebro de Mike em dois.

– Foi meu irmão Hórus, falando em minha cabeça quase a rachando ao meio. – respondeu Mikael a sua namorada e seu amigo que o olhavam preocupados.

– E o que ele disse? – perguntou Alex ajudando o amigo a se levantar.

– Ele disse que se eu seguisse seu rastro de magia que ele deixaria, nós o encontraríamos. E também ordenou que não demorássemos. Vocês consegue ver algum rastro de magia dele? – perguntou Mikael.

Freya e Alex conjuraram um pequeno feitiço em seus olhos para aumentar a capacidade de sentir a magia, para que a pudesse ver melhor o rastro. Depois de alguns momentos, Alex encontrou. Como sua mãe era uma deusa da guerra, ele estava acostumado com o cheiro que o rastro da magia dela deixava muitas vezes. E como o irmão de Mike era um deus da guerra também, ele conseguiu detectar o rastro que seguia até uma avenida na esquina de onde eles estavam.

– O rastro leva por aquela avenida ali na esquina. – disse Alex, apontando para a direita.

– Então vamos, antes que aqueles caras acordem. – disse Mikael começando a correr.

Ao dobrarem a esquina, viram um enorme museu egípcio que tinha duas esfinges na entrada que abria para um interior muito bem arquitetado. Ao passarem pelas estátuas, imediatamente foram tragados por um turbilhão de energia e sumiram da frente do museu. Quando parou, eles se encontravam num templo subterrâneo magnifico, com ares de um palácio que os antigos faraós possuíam antigamente. Belas mulheres rondavam pelos cantos. Algumas tinham asas, outras tinham caudas, e outras tinham olhos de águia. Independentes de tudo eram lindas. Ele não percebeu que estavam prestando tanta atenção as belas mulheres, até que levou uma forte cotovelada no estômago de sua namorada que tinha um ar zangado e batia levemente o pé. Alex que observava o drama dos dois, apenas ria em silencio enquanto assim como Mikael, também admirava as belas mulheres, conseguindo que algumas dessem um sorriso e uma piscadela em sua direção.

– Não íamos encontrar seu irmão, meu querido? – disse Freya enciumada.

– Claro que sim. Vamos andando. – respondeu Mikael apressado ao ver os olhos de Freya se estreitarem.

Subiram os degraus do palácio, até chegarem a sala do trono que se abriu ao se aproximarem. O salão do trono era incrível. Enorme, todo preto e dourado, com imensos tronos de ouro onde se sentavam os deuses egípcios. No trono central, observando sua chegada, estava um homem jovem de aparência adolescente. Tinha um cabelo negro como o dele, mas era mais curto e arrepiado. Seu torso estava nu e exibia brilhantes e definidos músculos em seu físico magro de atleta. Vestia uma simples calça jeans com uma jaqueta preta que estava pendurada em seu trono atrás. Ele era alto, quase tanto como ele. Os seus olhos eram belos na pele morena do sol. Era um olho dourado e outro azul, que ambos os olhavam.

– Olá irmão, desculpe-nos chegar de repente a sua casa. – disse Mikael com uma reverencia que foi imitada por seus amigos.

– Não se preocupe com isso, irmãozinho. São bem vindos ao templo da guerra. – disse Hórus levantando e se dirigindo a Mikael dando-lhe um abraço.


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