O Espírito do Estripador escrita por MarcosFLuder


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ao criar essa história eu tomei por base algumas pesquisas que fiz na Internet e nas lembranças que tenho de um documentário da BBC sobre Jack, o Estripador e que foi exibido no Globo Repórter. Alguns nomes e fatos históricos podem estar errados, pois o programa foi exibido a muito tempo e eu não me preocupei em fazer uma pesquisa muito aprofundada. Por fim, gostaria de deixar um grande agradecimento aos responsáveis pela página do WFictions, pela maravilhosa capa que fizeram para essa fanfic, já tinham feito outra capa maravilhosa para minha outra fanfic "Caixa de Pandora", e agora fizeram mais esta obra-prima. Recomendo vivamente para quem precisa de uma boa capa para sua história.



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LONDRES

30 DE SETEMBRO

11:48 Pm

Os faróis dos carros de polícia iluminavam a noite quase sem lua de Londres. Alguns policiais vigiavam um corpo e voltaram-se quando uma mulher chegou. Ela vestia um sobretudo e sua beleza ficava ainda mais ressaltada pela iluminação dos carros. Os policiais deram-lhe passagem e quando ela deparou-se com o corpo horrivelmente mutilado da mulher sua frente não pode evitar de fechar os olhos enquanto algumas imagens vinham sua cabeça. Desde que fora designada para esse caso que passou a ter sonhos que não tinha coragem de contar a ninguém. Um dos policiais chamou a sua atenção e ela foi conduzida at a frente de um prédio onde eles no demoraram a encontrar parte de um vestido todo sujo de sangue bem como a mensagem escrita: “os juwes so os homens que no serão responsabilizados por nada”. Ela leu mentalmente o que estava escrito, respirou fundo, controlando suas emoções, para em seguir dar as ordens necessárias.

— Isolem o local e reúnam todos os vizinhos; eu os quero interrogados ainda hoje – ela disse aos subordinados enquanto ligava o celular – encontramos o segundo corpo Nigel – o barulho de vários carros parando perto do prédio chama a sua atenção – só um instante Nigel – ela dirige-se aos repórteres que tentavam de todo o jeito fotografar, tanto o vestido como a mensagem escrita na frente do prédio.

— Os corpos encontrados hoje são de Catharine Eddowes e de Stride Elizabeth? – um dos repórteres quase grita.

— Os corpos são de Julia Ferris e de Edith Craig, eu não sei de onde você tirou esses outros nomes – disse a mulher.

— São vítimas de Jack, o Estripador? – pergunta outro repórter.

— Jack, o Estripador morreu a mais de 100 anos meu caro.

— Dizem que o fantasma dele está à solta e vem cometendo esses crimes.

— Limpem a área – grita a mulher – não quero ver um repórter nesse quarteirão – os repórteres são retirados sob protesto enquanto ela volta a ligar o celular – as coisas estão saindo do controle Nigel, temos que ter uma reunião com o Comissário o mais rápido possível.

SEDE DA SCOTLAND YARD

7:10 Am

Eram três as pessoas que estavam presentes naquela reunião de emergência, o Comissário Albert Benson, o Inspetor-chefe Nigel Spencer e a Inspetora Phoebe Green, a tensão de todos era evidente.

— Isso que está propondo não tem o menor cabimento Inspetora – o Comissário Benson no fazia a menor questão de esconder a irritação com a proposta de sua subordinada.

— As coisas estão saindo do controle Comissário, essa história de que o fantasma de Jack, o Estripador estão por trás dos crimes já começou a se espalhar.

— Eu entendo o seu ponto de vista...eh...Inspetora, mas isso no razão para assinar-mos um atestado de incompetência – o Inspetor-chefe Spencer parecia estranhamente constrangido.

— Eu não vejo motivo para se pensar dessa maneira Nigel, só acho que a natureza peculiar desse caso exige uma ajuda especializada.

— E porque essa ajuda no pode ser conseguida entre nós mesmos? Porque recorrer ao FBI?

— Acredite Comissário, se houvesse na Scotland Yard algum com o perfil necessário para nos ajudar nesse caso eu já o teria convocado, mas essa pessoa só se encontra no FBI.

— O que acha Spencer?

— Talvez seja o caso de aceitar a sugestão da Phoe...h...da Inspetora Green senhor.

— Você acha isso mesmo meu caro?

— Nós precisamos resolver logo esse caso Comissário, antes que o pânico tome conta da cidade com essa história de fantasma do Estripador.

— Tudo bem – o Comissário suspira vencido – eu vou solicitar a ajuda do FBI, mas isso dever ficar entre nós at mesmo para evitar mais especulações.

— Eu concordo Comissário – disse Nigel olhando para Phoebe – e tenho certeza de que a Inspetora Green também compreende a necessidade de se manter o máximo sigilo em relação a essa ajuda – Phoebe se limita a concordar com os olhos.

— Qual o nome mesmo desse sujeito Inspetora?

— Fox, Comissário – responde Phoebe – Fox Mulder.

SEDE DO FBI

WASHINGTON DC

2 DE OUTUBRO

O Diretor-assistente Walter Skinner está em sua sala lendo um relatório quando anunciada a chegada dos agentes Mulder e Scully, ele manda que sua secretária os faça entrar e espera que se acomodem antes de começar a falar.

— Agentes Mulder e Scully eu os chamei aqui por conta de um pedido de colaboração feito pela Scotland Yard a respeito de um caso que estão investigando.

— Que caso esse senhor? – pergunta Scully.

— Quatro homicídios ocorreram em Londres nas últimas semanas e devido a algumas características peculiares desse caso foi solicitada a ajuda de vocês.

— Um Arquivo-X em Londres senhor? – Mulder fala e Scully não pode deixar de notar uma certa ansiedade na sua voz.

— Preste atenção Mulder, a investigação de vocês dever ser feita no mais absoluto sigilo para evitar pânico.

— Porque haveria risco de pânico senhor?

— Leia esse relatório e irá saber agente Scully – Skinner entrega o relatório a Scully, que começa a ler, Mulder faz o mesmo por cima do ombro dela e um sorriso maroto forma-se em seus lábios.

— O fantasma de Jack, o Estripador ataca em Londres – ele diz com voz dramática.

— No começa Mulder – Scully dirige-se a Skinner – pelo que vejo aqui os crimes repetem nos mínimos detalhes todos os assassinatos cometidos por Jack, o Estripador.

— Quem começou essa história de fantasma senhor? 

— Ninguém sabe direito Mulder mas alguns tablóides ingleses já andam especulando sobre o boato e a Scotland Yard está muito preocupada que isso acabe gerando uma onda de histeria na cidade.

— Quer dizer então que os tablóides deixaram a família Real em paz e agora estão caçando o fantasma de Jack, o Estripador por toda Londres – Mulder no podia evitar sua ironia.

— Essa história totalmente absurda Mulder! – afirma Scully.

— Se é absurda porque estamos nós dois aqui?

— A agente encarregada da investigação acha necessária a presença de algum com suas habilidades para dirimir as dúvidas a respeito desse caso.

— Agente encarregada senhor? – Scully sentiu um alarme soar bem alto na sua cabeça – qual o nome dessa agente? – ela pergunta enquanto fixava o olhar em Mulder.

— Trata-se de uma conhecida do agente Mulder, a Inspetora Phoebe Green.

— Foi ela quem solicitou a presença do agente Mulder no caso?

— Exatamente agente Scully! Você tem algum problema em relação a isso?

— Em absoluto senhor.

— Então estamos conversados, vocês podem pegar as passagens para Londres e o endereço do hotel onde ficarão hospedados, com a Kimberly – Mulder e Scully entendem que a reunião estava encerrada e saem, já fazendo os planos para a viagem a Inglaterra.

HOTEL REGENCY

LONDRES

3 DE OUTUBRO

Mulder estava arrumando suas coisas quando algum bate na porta.

— Pode entrar Scully – ele está de costas e no vê a mulher, alta, morena e muito bonita, que entra

— Sua parceira costuma visitá-lo sempre no quarto? – Mulder reconhece a voz de imediato.

— Ol Phoebe – ele procurou dar um tom o mais neutro possível para sua voz, mas por dentro estremecia ao rever novamente aquela mulher.

— Quanto tempo Fox – ela aproxima-se dele consciente do efeito que causava em Mulder – sentiu saudades?

— O passado está enterrado Phoebe, imagino que esteja aqui para nos inteirar a respeito do caso.

— Nossa! Como estamos formais aqui – a voz era suave e junto com o sorriso fazia Mulder lembrar de seus tempos de Universidade, de um tempo em que se permitia pensar em outras coisas que não sua busca pela verdade. Novas batidas na porta o fizeram voltar a realidade e foi com alívio que ele viu Scully entrar. As duas mulheres encararam-se olhos nos olhos, num desafio mudo. Era visível a antipatia entre elas e Mulder tratou de falar para quebrar a tensão.

— Que bom que veio Scully, assim a Phoebe vai poder nos colocar a par do caso.

— Como vai Scully? – o sorriso dela parecia uma provocação.

— Bem obrigada, podemos ir direto ao assunto?

— Mas claro meu bem, só que não há nenhuma novidade além do que vocês leram no relatório que mandamos.

— Eu gostaria de examinar os corpos das vítimas – disse Scully.

— Nossos legistas já fizeram isso, não creio que um novo exame da sua parte possa ajudar nesse caso.

— Sem querer desqualificar o seu pessoal Phoebe, mas eu acho que a Scully pode descobrir algo que eles deixaram escapar.

— Eu duvido muito Fox.

— Ainda assim eu gostaria muito de examinar os corpos – Scully manteve a calma, não queria cair na provocação de Phoebe – na verdade gostaria de fazer isso agora mesmo se não se importa.

— Está com tanta pressa de mostrar serviço minha cara? – o sorriso dela permanecia imutável e provocador.

— Vamos parar com isso Phoebe, afinal você nos chamou aqui para ajudar no caso.

— Na verdade eu chamei você Fox, os serviços de sua colega me parecem completamente desnecessários.

— Porque não disse isso quando pediu a ajuda do FBI? – disse Scully – teria me poupado uma longa viagem e um encontro desagradável.

— Há um engano aqui Phoebe – Mulder interveio – eu e a Scully somos parceiros e se os serviços dela são desnecessários os meus também são. Eu vou ligar para o aeroporto ver se consigo duas passagens para Washington hoje mesmo.

— Calma aí Fox, calma – disse Phoebe – pessoalmente acho uma perda de tempo, mas se a sua colega faz tanta questão de examinar os corpos eu posso providenciar isso agora mesmo.

NECROTRIO DE LONDRES

6:35 Pm

Ela examinou os corpos das duas últimas vítimas durante mais de três horas sem achar nada que já não estivesse nos relatórios anteriores e sentiu-se muito frustrada, pois teria de enfrentar o olhar irônico de Phoebe ao comunicar o fato. Scully deu um longo suspiro tentando relaxar o corpo e estava pronta para dar o exame por encerrado. Já era para ter feito isso bem antes se no fosse pelo desafio quase infantil de provar que poderia descobrir algo que tenha passado despercebido pelos outros legistas. Não que ela acreditasse realmente nisso, mas a confiança que Mulder demonstrou na sua capacidade em perceber detalhes que aos outros escapavam deixou-a animada e por nada nesse mundo queria desapontá-lo e foi por ele, muito mais do que pela tola rivalidade com Phoebe Green, que ela insistiu em rever novamente os corpos. Procurando detalhes que tivesse deixado escapar ela se concentrou no fato de que Edith Craig não havia sido mutilada, apenas sua garganta havia sido cortada enquanto Julia Ferris teve vários ferimentos no rosto bem como o abdômen exposto. Como ambos os crimes repetiam em minúcias as atrocidades cometidas por Jack, o Estripador, uma idéia veio a sua mente. Repudiou-a em princípio, mas a idéia permanecia lá dentro e Scully resolveu olhar mais detidamente o corte na garganta de Edith. Ela fez um exame minucioso e detalhado chegando ao requinte de repeti-lo para ter certeza de que estava correta em suas conclusões. O brilho nos olhos e o sorriso por baixo da máscara indicavam que a idéia estava longe de ser um absurdo e após constatar o acerto de sua intuição ela se permitiu a alegria infantil de antever a reação de Phoebe quando contasse o que descobriu.

— Como assim mais de um assassino? – o olhar espantado de Phoebe no podia ser mais agradável para Scully.

— Edith Craig foi morta por um assassino canhoto enquanto Julia Ferris foi morta por um destro.

— Isso não tem o menor cabimento Scully, os nossos legistas constataram que Edith Craig foi degolada e que o assassino fez isso com a mão direita.

— Ele usou a mão direita sim Phoebe, mas você não se perguntou o porquê de Edith Craig não ter sido mutilada como as outras vítimas?

— Eu sei lá...ele pode ter percebido a chegada de alguém e...não teve tempo de completar o serviço.

— Havia diferenças nos tipos de cortes nas gargantas das vítimas Scully? – Mulder resolveu entrar na conversa.

— As diferenças eram mínimas Mulder e por isso mesmo eu só posso achar que o homem que matou Edith Craig usou a mão direita apenas para disfarçar a sua condição de canhoto.

— Por isso ela não foi mutilada, seria praticamente impossível que o assassino pudesse ocultar a sua condição de canhoto se provocasse mais ferimentos naquela mulher.

— Pelo visto você concorda com as conclusões da sua parceira Fox. Eu vou pedir um novo exame em todas as vítimas e veremos se irá corroborar as conclusões da Scully – Phoebe sai deixando Mulder e Scully a sós.

— Você deu uma bela lição na Phoebe, meu parabéns – Mulder sorria ao dizer isso.

— Obrigada Mulder – ela sorri para ele também - mas eu só consegui isso porque aprendi com você a manter a mente aberta para o inesperado – eles trocam um olhar conhecido naquela comunicação muda que praticam tão bem, e nada mais entre eles precisa ser dito.

HOTEL REGENCY

9:54 Pm

Um longo banho e um jantar era tudo o que Scully precisava para recuperar-se das longas horas naquela sala de autopsia. No entanto, apesar de cansada, o sono não vinha, pois estava numa ansiedade que só terminou quando ouviu a batida na porta do seu quarto. Um sorriso aflorou em seus lábios e ela dirigiu-se porta já sabendo quem era.

— Entra Mulder – ela abriu a porta para ele.

— Espero não estar atrapalhando, não ia dormir?

— Estava sem sono – ela sorri – na verdade eu esperava você. 

— Eu tornei-me to previsível assim Scully? – ele sorri para ela que faz um gesto de quem está lendo mentes.

— Você veio aqui para falar a respeito de uma idéia que teve a respeito desse caso.

— Tudo bem Scully – ele continua sorrindo para ela, e logo estão sentados e frente para o outro – aquela sua descoberta na autópsia de que as vítimas foram mortas por assassinos diferentes me fez pensar a respeito dos crimes cometidos por Jack, o Estripador.

— Do que você está falando Mulder? – ele fica alguns segundos em silêncio até começar a falar.

— Tudo a respeito de Jack, o Estripador é confuso e nebuloso Scully, não foi a toa que ele virou um mito – ela já sabia, pela expressão dele, que uma idéia extravagante estava por vir – o que você pensaria se eu dissesse que os crimes atribuídos a Jack, o Estripador foram cometidos por mais de um assassino?

— De onde você tirou essa idéia Mulder?

— Pensa Scully, a melhor polícia do mundo na época foi feita de tola por Jack, o Estripador – ele nem deu tempo a ela para responder – você sabia que ele gostava de mandar partes de sua vítimas para Scotland Yard como um desafio? Ainda assim ele nunca foi pego.

— O que você quer dizer com tudo isso Mulder?

— Sabia que a algum tempo atrás a BBC exibiu um documentário onde afirmava-se que a identidade de Jack, o Estripador havia sido descoberta?

— Eu lembro desse documentário Mulder! Parece que um mendigo foi internado num hospício por ordens do então Diretor da Scotland Yard e do Ministro da Justiça da época.

— Salomom Staninsk era o nome dele – completa Mulder – ele parecia ter um ódio mortal por prostitutas e conhecia bem a área onde ocorreram os crimes, o que explicaria o fato de conseguir matar suas vítimas e desaparecer sem deixar vestígios.

— Mas ele nunca foi confirmado oficialmente como sendo Jack, o Estripador – rebate Scully.

— Segundo o que foi dito no documentário as autoridades da época temiam que uma onda anti-semita fosse desencadeada se revelassem que Jack, o Estripador era Judeu.

— Mas isso nunca impediu que as especulações sobre o Estripador continuassem – disse Scully – as pessoas preferem acreditar em grandes mistérios e conspirações, não bastam a elas a banalidade de um homem perturbado cometendo crimes que só faziam sentido em sua mente doentia. Elas precisam acreditar que existe algo maior em meio a isso tudo.

— Nossa Scully, por acaso alguma indireta?

— Não, Mulder! Eu só não acredito que as respostas para esses crimes atuais esteja no passado.

— Pois eu acredito que as respostas que queremos estão justamente no passado Scully, por isso... – Mulder levanta-se, tira um cartão do bolso e entrega a ela.

— Adam S. Parker? – ela lê o nome no cartão – o que esse sujeito tem haver com tudo isso?

— Ele é considerado um dos melhores especialistas em Jack, o Estripador que existem – ele hesita um pouco antes de falar – foi a...Phoebe quem o indicou.

— Oh claro! Tudo bem Mulder, amanhã eu procuro por ele, mas e você?

— Eu vou estar na sede da Scotland Yard, boa noite Scully – ele a beija na testa e sai, Mulder ainda vê Scully fechar a porta do quarto antes de entrar no seu e dar de cara com Phoebe sentada em sua cama.

— Pensei que você ia passar a noite no quarto da sua parceira.

— O que faz aqui? Como foi que você entrou?

— Esqueceu de nosso tempo de Universidade Fox? De como eu costumava entrar no seu quarto as escondidas e fazíamos amor a noite inteira? – ela se levanta e vai até ele , Mulder recua.

— Eu estou cansado Phoebe, podemos conversar amanhã? – ela o beija e Mulder vai aos poucos cedendo até corresponder totalmente aos carinhos dela.

— Estava com saudade de você Fox, muita saudade.

— Para com isso Phoebe – ele a afasta tentado se recompor – eu no quero começar tudo aquilo de novo.

— Pois eu acho que você quer sim Fox – a voz dela é suave, quase hipnótica e como uma serpente ela se aproxima de sua presa para o bote sabendo de antemão que a presa não ir reagir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Quem já leu as outras fanfics de Arquivo-X que eu postei, sabe que essas fanfics foram escritas a uns 15 anos. Na época os sites não tinham problemas em postar fanfics inteiras, mas aqui eu estou procurando seguir as recomendações dos administradores do site de postar capítulos entre 1000 e 4000 mil palavras. Essa fanfic será dividida em 4 capítulos por conta disso.