2 escrita por agarotadoforninho


Capítulo 9
Fogo


Notas iniciais do capítulo

Não gosto de ficar me lamentando em notas, por isso nunca me lamentei nem expus tudo o que rola comigo, pra vocês.
Eu não fico sem postar porque sou uma pessoas ruim: eu até sou uma má escritora que não dá a devida atenção a história, que fica desanimada pra escrever, que mesmo tendo lindas 65 pessoas acompanhando e 21 favoritado, demora mais de uma semana pra postar e que começa uma história sem nem saber onde vai parar por que simplesmente escreve e deixa as coisas se encaixarem.
Essa sou eu. Eu não planejo nada, nem deixar vocês na mão. Eu apenas faço. Eu apenas escrevo e isso nem sempre é bom. Nunca é bom. Tenho que ser mais organizada. Eu juro que eu tento (juro que tento realmente, não é aquele juro fingido da Sr. Santoni Vitti).
Eu faço faculdade de Jornalismo, trabalho numa loja a tarde, no momento, falo muito no whatsapp, vou no twitter pra surtar, stalkeio muito no instagram e leio aqui no Nyah... de vez em quando no Social Spirit também. Eu também tenho vida social, saio, faço minhas unhas regularmente, tenho meus afazeres domésticos e além disso essa semana, like ontem, eu simplesmente fiquei na bad total, não tava conseguindo nem me levantar, até meus olhos estavam doendo. Aí hoje eu melhorei, mas a bendita menstruação veio e eu tenho cólicas infernais.
E no meio disso tudo eu sou uma shipper incurável vivendo altas aventuras com os metralhadores do momento, vulgo SantoVitti/Perina.
Mas além disso eu tô aqui, escrevendo pra vocês. Então não me achem ruim e nem me deixem tristes dizendo que estão tristes, porque eu fico realmente triste.
São 01:23 e eu tô escrevendo essas notas. Acabei de escrever o capítulo e vou dedicar à coisa mais fofa e odiada desse mundo: Winnie. Ela pediu pra pegar fogo... e como algumas reviravoltas vão acontecer, eu decidi dar essa colher de chá antes de acabar com o amor.
Vou tentar sim me dedicar e sim, eu falei da minha vida pra vocês, até das minhas unhas, pra vocês saberem o que eu fico fazendo que não escrevo. Ah, eu também to tendo aulas de direção, então mais uma ocupação. Sem falar que, por exemplo esse fim de semana, tem um chá de bebê pra ir.
Espero que me entendam um pouco agora e que eu faça todas essas mais de 8.000 visualizações multiplicarem.
Tô feliz com os números, tô feliz com vocês, tô feliz com os comentários, vou ficar mais feliz com os comentrários desse capítulo e mais feliz ainda se, como diria Winnie, o gay do Nyah deixar eu postar essas notas aqui no quadrinho das notas iniciais. Ok, obrigada.


Vamos ao capítulo! E preparem os bombeiros, paramédicos goxtosos, cavalaria, bope, exercito, marinha, aeronáutica, e todas as fardas que fazem a mulherada enlouquecer.

P.S.: To solteira, esperando o Rafa, já que ele e a Bellinha são só amigos.



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"Estas alegrias violentas, têm fins violentos
Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora
Que num beijo se consomem."

Nossos corpos já estavam suados.

Era loucura demais estar trancada no almoxarifado da biblioteca, com o namorado.

— Pedro...— eu quase gemia seu nome.

Eu estava recostada em uma mesa que existia, com minhas pernas em volta de Pedro.

Depois de dois meses e meio de namoro, aquela tinha se tornado nossa posição preferida de pegação.

Pedro me beijava com tanta voracidade e movimentava o quadril de forma que se não fosse a roupa, estaríamos transando.

Eu apenas sentia aquilo tudo extasiada, minha pele queimava em resposta. Eu sentia minha intimidade úmida com suas investidas, enquanto Pedro mordiscava meu pescoço.

— Karina...— ele gemeu em resposta.

Eu estava com um shortinho azul de pano mole e um moletom preto com a sombra de um lutador estampada.

Estava frio nesse dia. Mas a temperatura naquele almoxarifado, estava extremamente alta.

Pedro tratou de encaminhar uma das mãos para dentro do meu moletom, o que me fez arfar, já que por baixo dele só havia meu sutiã.

Ele continuava me beijando e cada vez mais se aproximava do seu alvo naquele momento. Quando viu que eu não o impedi, Pedro lentamente começou a acariciar um de meus seios.

Arfei quando ele apertou mais forte, acompanhado de uma investida com o quadril.

— Pedro, isso é tortura, para...— eu choraminguei. Já não conseguia respirar com aquilo tudo.

Tínhamos combinado que não iríamos dar nem um passo adiante, antes que estivesse pronta. Mas isso não era impedimento para termos nossos momentos quentes e algumas preliminares.

— Ka, eu quero você!

— Eu também te quero, mas aqui não.

Pedro pegou em minha mão e a foi descendo até onde eu imaginava. Não protelei.

Não era a primeira vez que estávamos tendo essas experiências de toque. Já havia acontecido, todas com roupa, é claro. Só que dessa vez as coisas estavam indo mais longe.

Eu sempre me impressionava com o volume em suas calças. Aquilo era insano e tentador ao mesmo tempo. Eu queria tanto poder senti-lo e ainda sim morria de medo.

Passei a movimentar minha mão sobre seu membro e Pedro brincava com minha língua.

Decide avançar um sinal. Aquilo era perigoso, mas segui meus instintos.

Levei minha mão até sua barriga e comecei a acariciar por baixo da blusa. Fui descendo lentamente e quando cheguei ao cós de sua bermuda, Pedro arfou.

— Não faz isso...— essa foi a vez dele choramingar.

Pedro apenas fechou os olhos enquanto eu colocava minha mão por dentro de sua bermuda. Seu membro estava mais excitado que nunca e aquilo me deixava louca.

Envolvi minha mão nele e pude enfim senti-lo.

Eu não sabia como fazer, mas também por instinto, passei a fazer movimentos de vai e vem, para cima e para baixo, e pude ver Pedro se deliciando com meu toque.

Ele recostou o queixo em meu ombro segurava firmemente meus cabelos enquanto eu movimentava minha mão em seu membro.

Aumentei o ritmo dos movimentos e passei a ouvir os gemidos de Pedro em meu ouvido. Aquilo era delicioso.

— Mais rápido.— ele pediu e obedeci.

Eu movimentava o braço o mais rápido que podia e Pedro estava a ponto de enlouquecer.

— Ka, eu vou gozar...

Continuei com os movimentos até que senti o jato quente melando minha mão.

— Ah...— Pedro suspirou em satisfação.— Você é perfeita!

Consegui limpar minha mão em um dos papeis que existiam naquela sala.

Mas eu ainda estava excitada demais pra me importar com qualquer outra coisa.

Puxei o corpo de Pedro para mais perto do meu.

— Acho muito injusto só você se divertir.— sussurrei em seu ouvido.

— E o que você quer que eu faça?— ele perguntou sugestivo.— Hein? Seu desejo é uma ordem... gostosa!— Pedro apertou minha bunda enquanto falava.

Ele levou as mãos até a barra do meu moletom e o retirou, me deixando apenas com meu sutiã roxo.

Eu o observava calmamente, enquanto ele passeava as mãos por meu corpo e foi até o fecho sutiã.

Pedro sempre fazia todos os seus movimentos cautelosamente, esperando uma resposta minha. Ele não seguia em frente sem que eu permitisse. E isso é o que me deixava louca por ele.

Meu sutiã foi aberto e Pedro encarava meus seios, para minha vergonha.

Ele pareceu perceber e logo me beijou. Pedro aprofundou o beijo e depositou ambas as mãos em meus seios.

Senti um arrepio correr minha espinha com um contato tão direto. Sua pele macia sobre meu seio só me fazia mais excitada.

Pedro passou a massageá-los e beijava meu pescoço, minha clavícula, meu colo... Foi descendo lentamente até abocanhar meu seio esquerdo com seus lábios.

Foi impossível não gemer, aquilo era maravilhoso. Pedro movimentava sua língua por meu mamilo e eu podia dizer que minha intimidade estava encharcada.

Ele passou a estimular o outro seio e eu enlouquecia.

Com esses simples toques eu já estava em êxtase, imagine com o sexo em si.

Pedro voltou seus lábios aos meus e eu, assim que ele os descolou para respirar, arranquei sua blusa.

Pedro me levantou da mesa e me prensou contra a parede, ainda agarrada ao seu quadril. Ele em pé, eu erguida por ele que segurava em minhas coxas, nossas intimidades se chocando.

No momento em que a pele nua de Pedro se chocou a minha, eu pude sentir seu membro quase me invadir com o quão excitado ele estava.

Meus mamilos roçavam no peito de Pedro e eu só sabia gemer baixinho naquele momento.

Pedro também ficou quieto alguns segundos, ofegante.

Meu celular tocou.

— Oi.— falei recuperando o fôlego.

— Onde você está? A aula já começou faz 10 minutos!

— Onde eeeu aainn...— eu gemi falando o eu.

Pedro para meu completo desespero se movimentava abaixo de mim, rindo.

— Você tá maluco?— sussurrei pra ele.

— Você tá com o Pedro, né? Olha, hoje tem trabalho valendo ponto se você não vier em 10 minutos...— no momento que Bianca fez a pausa, Pedro rebolou seu membro na minha intimidade.

Arranhei suas costas e mordi a boca para Bianca não me escutar gemendo loucamente.

— Eu já to indo.— falei com dificuldade.

— Nunca mais faça isso.— eu disse pra ele assim que desliguei.

— Tem certeza?— ele perguntou, repetindo o último movimentou, o qual dessa vez eu não segurei o gemido.

— Ahhhh...— arranhei suas costas novamente e tentei me livrar dele. Em vão.

— Pedro, se você não me deixar sair daqui agora, além de eu me ferrar em Estatística... eu vou acabar fazendo um besteira.— mordi a boca ao completar o raciocínio.

— Se essa besteira inclui nós dois pelados, eu to dentro.— ele sussurrou no meu ouvido e estava impossível eu preservar minha sanidade.

— Essa besteira inclui você metendo bem fundo em mim.— não sei da onde aquilo tinha saído mas eu nem ligava mais pra nada.

Se era pra provocar, vamos ver quem ganha.

Pedro se contorceu em desgosto.

— Ai Karina, você não sabe brincar.— eu ri e me levantei, passando um dos braços por meu seios enquanto procurava meu sutiã.

Pedro se sentou na mesa derrotado e me observava colocar o sutiã.

— Sai, seu tarado.— virei de costas.

— Ata, não fui eu quem falou algo sobre meter bem fundo...

Fiquei corada. Ok que eu tinha falado, mas estávamos num jogo de provocação. Eu não me contive. Ele agora vai ficar jogando na minha cara isso?

Fechei a cara e coloquei o moletom rapidamente, já indo abrir a porta.

— Hey...amor...— ele segurou minha mão.— Eu só tava brincando. Olha pra mim...— ele tentava virar meu rosto.

— Ta bom, Pedro. Agora deixa eu ir.— respondi chateada.

— Eu adoro quando você fala ou faz provocações.— ele disse me abraçando.— E eu só estava brincando com o que disse. Não era pra ficar envergonhada ou chateada. Não vou deixar você sair daqui com essa carranca, depois de tudo o que rolou.— ele deu um beijo em minha bochecha.

Droga, ele sempre me amolecia. Esse era Pedro Ramos.

— Foi sen-sa-ci-o-nal!— ele falou pausadamente a palavra.— E eu não me canso de dizer que você é perfeita.— terminou com um selinho.

Tive que sorrir.

— Você é que é perfeito, meu maluquinho!— depositei um beijo doce em seus lábios.— E eu acho que deu pra perceber o que eu achei de hoje...

— Deu é? Acho que não... pode falar sua opinião.— ele provocou sarcástico.

— Foi delicioso!— eu disse lambendo seu rosto.

Comecei a rir da sua cara de surpreso.

— Quero você gemendo pra mim mais vezes...— ele já estava colando nossos corpos e me prendendo contra a porta.

E eu excitada.

— Pedro pelo amor de Deus, DEIXA EU IR EMBORA!— eu ri desesperada.

Demos um selinho e eu saí correndo rumo a sala.

Eu estava ferrada nessa matéria e mais ferrada ainda se não chegasse a tempo.

Cheguei na sala e consegui entrar quando o professor explicava alguns slides e por sorte ele não me viu, seria bronca na certa. Ele era um mala.

— Dá próxima vez que você ficar se esfregando com o Pedro por aí ao invés de vir pra aula, eu não vou te dar cobertura.

— Bianca!— eu corei envergonhada. Ruiva me olhou, rindo.

— Você acha que eu não sei que vocês estavam por aí em algum canto, fazendo Deus sabe o quê? Apesar de que do jeito que você tava gemendo no telefone, eu sei bem o que vocês estavam fazendo.— ela completou rindo.

Eu fiquei calada, super envergonhada com o comentário.

— Ka, não fica chateada comigo.— Bianca me parou quando voltávamos para o dormitório feminino.

Já tínhamos almoçado e a tarde de hoje era livre.

— Eu estava brincando, eu sei que você é tímida. Desculpa!

— Ta ok, só não quero que fique falando esse tipo de coisa. Principalmente na frente dos outros.

— Ok. Mas me responde uma coisa: você e o Pedro já ...?

— Não, Bianca.

— Ka, eu sou sua irmã, to aqui pra conversar, tá?

— Eu sei.

Ela me abraçou e me deixou em meu quarto.

Assim que fechei a porta, tomei um belo banho quente e fui pra debaixo das cobertas. Hoje estava realmente frio.

Peguei meu notebook e fui dar uma fuxicada no povo.

Acabei adormecendo e quando acordei já era noite. O relógio marcava 21:15.

Peguei o celular e vi uma ligação perdida de Pedro e duas mensagens.

“Amor, tá com a tarde livre hj?” (enviada às 13:51)

“Deve ter dormido né, linda? Quando acordar me liga. Te amo ♥ “ (enviada às 17:36)

— Acordou, dorminhoca?— Pedro atendeu com uma voz de sono.

— Acho que alguém ta indo dormir agora.— eu ri.

— Não sem antes ganhar o boa noite da namorada.

— Onnw...— eu brinquei, sorrindo.— Ai ai, ta frio hoje, né?

— Pô, nem fala... Vem me esquentar, minha esquentadinha?

— Trocadilho ótimo, pena que meninas não podem transitar pela área dos meninos, e vice-versa.

— Sem falar que eu durmo com o Jhonny.

— Eu, graças ao bom Deus, tenho o quarto só pra mim, com uma cama enorme, macia e...

— Pera aí, me explica isso... tu dorme sozinha e tem cama de casal?

— Uhum.— eu respondi presunçosa.

— Acho que to indo para aí.

— Bobo.— gargalhei no telefone.— Boa noite, meu amorzinho.

— Boa noite, minha linda. Sonha comigo.

— Sonharei.

É sempre tão bom conversar com Pedro, e depois de tudo o que aconteceu hoje, eu só tenho certeza de que nossa ligação aumenta a cada dia.

Pedro talvez não tenha noção do quanto mexe comigo e de todas as coisas novas que ele está me causando.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acham desse estilo de hot, se ta bom, se não ta...na verdade não tem estilo né hahahahahaha eu escrevo assim e pronto, mas posso melhorar, esse é meu estilo.
COMENTEM POR FAVOR, façam comentários grandes que eu gosto, comentários detalhistas, perguntas, sugestões, muito amor.. BEIJUXXX