O Agente escrita por Manu, GabiElsa


Capítulo 20
Nem tudo é o que parece ser


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, gente estamos MUITO felizes aqui, tipo muito mesmo. VÉI, 36 favoritos, acho que a gente morreu e foi pro céu rsrsrs, aqui tem uma visão ótima, o Wi-fi aqui é ótimo kkkkk. Enfim, amamos todos os comentários, sério galera ADORAMOS! Muito obrigada, mesmo, ficamos bastante felizes aqui. Ai é melhor paramos por aqui se não vamos começar a chorar kk.
Boa leitura



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No tal lugar 8:50pm

A noite tomara lugar do dia há horas atrás, pondo a lua no lugar do sol, a qual estava nitidamente exposta no céu azul escuro com uma bela constelação. Abaixo do lindo céu estavam Hiccup e Merida. Ambos andavam por uma rua deserta, após estacionarem a moto da ruiva de frente á uma confeitaria, na qual compraram um cupcake e dividiram entre si, ficando cada um com uma matade.

Hiccup ainda estava desanimado, seu semblante era de dar dó em qualquer um que o reparasse, afinal, sua atração por Astrid havia acabado de uma forma nada agradável para o moreno, e essa tal forma lhe tirou, não apenas sua esperança, mas também sua alegria de está conseguindo algo com a loira.

Merida andava ao lado do garoto com um pequeno sorriso nos lábios, os quais estavam lambuzados com chantilly do cupcake que comera.

— Onde você estar me levando? - Pergunta Hiccup pela milésima vez, deixando-a impaciente.

— Já disse, você vai ver. Parece que nem confia em mim - Responde a ruiva.

— Mas eu não confio - Rebate Hiccup, fazendo Merida se por na frente do moreno com os braços cruzados e uma feição de indignação - Tá legal! - Começa Hiccup erguendo suas mãos em sinal de defesa - Você tem a metade dela, por enquanto.

— Que ótimo - Fala Merida abrindo uma porta de um estabelecimento, o qual Hiccup não conhecia.

— É aqui esse o tal lugar que você estava falando? Uma boate? - Indaga o moreno com a testa franzida encarando a ruiva, que apenas mantinha o censo de humor ativo.

— É uma pequena escala até lá - Reponde Merida apanhando a mão do jovem e entrando no local logo em seguida.

O lugar onde entraram parecia ser uma espécie de clube de dança, onde várias equipes disputavam batalhas e se divertiam abeça demonstrando seus incríveis passos que formavam na hora. Com a falta de iluminação adequada, Hiccup segurou firme o pulso de Merida para não se perder da ruiva, que apoiou a ideia em não se desgrudarem.

Merida foi guiando Hiccup até uma escada, a qual ficava em um canto afastado da multidão. Ambos subiram os degraus da mesma com rapidez.

— Onde estamos indo? - Pergunta Hiccup no ouvido de Merida.

— Estamos quase lá - Responde ela da mesma forma, deixando Hiccup mais aflito do que já estava.

Após subirem vários lances de escada, Hiccup e Merida se deparam no terraço, indo ao encontro de um grupo de pessoas, que aos olhos de Hiccup, estavam bastante nervosos com algo que iria ou vai acontecer.

— Quem são eles? - Pergunta Hiccup aflito.

— Relaxa, eu já os conheço - Fala Merida o olhando de relance, trazendo um pouco de conforto para o mesmo.

Após se aproximarem do grupo, ambos se vestem com um colete, o qual Hiccup se recusou a colocar, porém Merida se viu na obrigação de insistir até o moreno ceder. Com isso, Merida subiu em uma pequena mureta e chamou Hiccup para segui-la.

— Eu não vou subir isso nem a pau - Fala ele.

— Para de ser medroso - Fala a ruiva deixando Hiccup envergonhado.

— Eu não sou medroso - Rebate Hiccup com indignação em sua voz, misturando-se a um pequeno medo - Só tenho consciência no que eu faço ou irei fazer - Isso não fez Merida mudar de ideia, apenas confirmou o que dissera - Tá bem, eu subo, mas só se você prometer que não vai me empurrar - Merida revira os olhos e ajuda Hiccup a subir lhe oferecendo uma de suas mãos.

— Você vai primeiro que eu vou atrás - Fala a ruiva, deixando o jovem curioso.

— Como assim eu vou primeiro...- Hiccup não conseguiu terminar sua frase, foi apenas erguido por vários homens e preso em uma corda junto ao colete. Foi aí que Hiccup percebeu, isso era uma tirolesa - MERIDA VOCÊ VEM COMIGO! - Berra o moreno, Merida rir da atitude cometida e se prende ao lado do jovem.

— Quando você for, grita uma coisa legal - Comenta a ruiva e Hiccup assente - Pode soltar - Fala Merida e ambos são arremessados juntos.

— UMA COISA LEGAL...- Grita Hiccup enquanto se via voar por cima dos arranha-céus.

Seus batimentos cardíacos estavam se acelerando cada vez mais. Suas mãos se encontravam segurando o colete com bastante força. As mechas castanhas do jovem estavam em sincronia com o vento que as batia. Seus olhos verdes se concentravam em apenas uma coisa...o que estava em baixo dele. Os pequenos pontos que eram pessoas, os telhados de várias casas, as luzes dos diferentes semáforos, os postes de iluminação das rodovias, tudo encantava o moreno. Com esse encantamento, o medo se foi por completo.

— QUANDO CHEGAR NAQUELE PRÉDIO PUXA O FREIO - Grita Merida. Hiccup a escuta e espera o tal prédio.

Na opinião do jovem, essa foi a coisa mais maluca que já fizera em toda sua vida.

—--

Após vários minutos de adrenalina, Hiccup e Merida foram para uma choperia próxima, onde beberam e experimentaram vários tipos de vinho e outras bebidas alcoólicas.

Hiccup não era de beber, mas para tirar Astrid da cabeça bebeu muito mais o que devia. Já Merida, estava acostumada com o tipo de bebida e ficou com um pouco de consciência para saber muito bem o que devia fazer. Contudo, a ruiva não tinha a menor ideia que Hiccup nunca bebera assim, e se reprovou por te-lo trazido até aqui.

— Vamos para universidade Hic - Fala Merida vendo a situação que o amigo se encontrava - Já são 2:00 da manhã - Merida coça um de seus olhos, demonstrando claramente que estava com sono.

— Tá cedo ainda - Tenta argumentar Hiccup amarrando seu casaco na cintura.

— Outro dia a gente volta aqui - Insisti a ruiva apanhando a mão do moreno e entregando o dinheiro para o garçom, que aceitou prontamente.

Ao andarem alguns metros, Merida logo encontra sua moto, do jeitinho que ela a deixou.

O céu estava um pouco diferente, um roxo avermelhado tomou conta do azul e tampou a constelação, informando claramente que uma chuva estava vindo.

Merida e Hiccup andavam em um meio abraço indo de um lado para o outro por conta da bebida. Hiccup aproveitou a aproximação e puxou o braço de Merida, fazendo-a virar para si.

— Quero agradecer por ter feito isso...a dor no coração sumiu Meri, sumiu - Fala Hiccup pondo a mão da ruiva em seu peito.

— Não tem de que - Responde a ruiva sorrindo, mas várias gotas de água mudam sua expressão de contente para o oposto - Corre! - Fala ela puxando o moreno para um pequeno beco, onde havia um teto os protegendo - Era só o que me faltava - Comenta a ruiva rindo. O riso desengonçado da mesma fez Hiccup rir, mas não um riso comum, um que ele não tivera há bastante tempo - Vamos ter que esperar a chuva passar, mas até lá vamos ter que congelar aqui - Hiccup cerra seu riso e a encara com a testa franzida.

— Tá com frio? - Pergunta ele e Merida assente hesitante. Parecer frágil era incomum para ela, pois a mesma sempre demonstrava um ego forte, e necessitar de algo e ainda confirma para um garoto, era um tanto forte para ela - Toma - Fala Hiccup tirando seu casaco da cintura e oferecendo para Merida - Veste aí - Merida o encara indecisa, mas com um suspiro pesado, a ruiva cede e veste o casaco oferecido.

— Obrigada - Agradece a ruiva vestindo-se, enquanto Hiccup a ajudava puxando o casaco para baixo da cintura da mesma.

— Não tem de que - Responde o moreno fitando profundamente os olhos azuis da ruiva, causando a garota um certo desconforto - Poderoso Thor, como você é linda - Murmura Hiccup para si mesmo, mas como a aproximação era grande e a distância pouca, Merida ouviu o comentário feito, a fazendo corar loucamente.

— Você está bêbado. Não sabe o que estar falando - Argumenta a ruiva, colocando uma mecha de seu cabelo para trás de sua orelha.

— Eu sei muito bem o que estou falando - Rebate Hiccup se aproximando ainda mais da ruiva, fazendo-a ficar sem saída por falta de espaço para se distanciar.

— Não, não sabe - Insisti a ruiva, enquanto tentava se concentrar em sair dessa cena em que se encontrava. Porém Hiccup segurou as mãos da garota a pressionando contra a parede.

— Se lembra? Eu sempre tenho consciência no que eu faço ou irei fazer - Merida o encara pasma. Ele não estava bêbado? O que ele dissera era verdade, não por conta da bebida, mas porque ele realmente a achava bonita? Isso pegou Merida de surpresa a deixando completamente sem fala.

Hiccup, sem perder tempo, aproxima seu rosto no da ruiva e roça seus lábios nos dela. Pela primeira vez Merida se sentiu derretendo nos braços de alguém que a mesma gostava. Sua espera terminou da maneira em que a ruiva não esperava, finalmente sua paixão foi correspondida na hora em que sua esperança estava se esgotando.

Com um pouco de calma, Merida levou suas mãos até o pescoço de Hiccup e parou por lá, já Hiccup soltou as mãos da ruiva e as pôs na cintura da mesma, fazendo com que seus corpos ficassem colados um no outro.

O beijo de ambos o fizeram perceber que nem tudo é o que parece ser.

—--

Academia da UM 09:20am

Vários dias se passaram e o tão sonhado feriadão estava se aproximando. As folhas dos calendários haviam diminuído bastante e Jack notara isso quando corria na esteira e ouvia informações de seu caso nos fones.

— Jack, parece que o caso da Casa Flutuante irá beneficiar muito sua missão - Comenta Tooth.

— Eu sei. Na verdade já beneficiou - Fala o albino disfarçadamente - Já fizeram uma vistoria da máscara que eu mandei? - Pergunta Jack saindo da esteira e se sentando em um banco próximo.

— Já e esse simbolo não estamos achando - Fala Tooth.

— Como assim não estão achando? - Indaga Jack após bebericar sua água - Nós temos vários computadores capazes de procurar isso na internet e vocês não encontraram nada? Cadê o Google? Ás vezes agir como uma pessoa normal é bom de vez em quando - North se pronúncia com um pigarro.

— PARA DE SER ENTROMETIDO, A GENTE QUE É A CENTRAL AQUI! - Berra North que, aos ouvidos de Jack, estava impaciente - A gente já procurou essa merda em vários sites e não encontramos nada!

— Encontrei! - Sand grita, chamando atenção de todos, inclusive a de Jack.

— O que foi? Acharam? - Pergunta o albino aflito.

— Por incrível que pareça, sim, o Sand encontrou - Fala North mais calmo.

— Me manda aí - Fala Jack pegando seu notebook e o colocando sobre seus joelhos e cochas. Logo, na tela, aparece um arquivo da agência em forma de estrela, Jack conecta seu fone no notebook e fala a senha - Dia de neve - A senha foi confirmada e com uns dígitos aqui e outros ali, Jack abre o arquivo e visualiza o site - Tatuagem? Ai que ótimo! - Murmura sarcástico vendo o "simbolo" no site - Agora vou ter que procurar cada infeliz que tenha essa tatuagem.

— Para de reclamar, é melhor do que não encontrar nada - Se pronúncia pela primeira vez Bunny.

— Hey coelhão, saudades dessa sua voz chata - Comenta Jack.

— Vai se ferrar Frost - Rebate ele.

— Por que tem que ser tão grosseiro com o Jack? - Pergunta Tooth.

— Porque ele merece minha grosseria - Rebate Bunny na mais pura ignorância.

— Relaxa Jack, eles brigam mas se amam - Comenta North.

— COMO É?! - Falam ambos em uníssono causando North um ataque de risadas e Jack um enjoo.

— Hum...Tooth, acho que tem alguém aí que tá afim de você - Comenta Jack rindo.

— Jack fica quieto! - Fala Bunny.

— Tá legal. Vamos voltar a seriedade, não o futuro casamento do Bunny e da Tooth - Fala North gargalhando - Sério gente. Jack, vamos fazer o possível para descobrir de quem pertence essa tatuagem, não se preocupe.

— Okay então - Finaliza Jack - Aqui é Jack Frost falando, câmbio e desligo. Sempre quis falar isso - Ri Jack desligando seu notebook e o colocando em sua mochila onde estivera.

Com um suspiro, Jack pega sua mochila e caminha pela enorme academia. A onde passava, Jack tomava a atenção. Várias pessoas o cumprimentavam, entre outras o paqueravam, e claro Jack aproveitava da situação para se exibir.

Entre vários rostos, Jack reconhece grande parte, a maioria era moradores das casas vizinhas e de vez ou outra o albino parava para dar um "oi" um simples aceno.

A poucos metros de Jack, estavam Elsa e Anna se alongando, e conversando sobre algo.

— Será que consigo ficar com a barriga da Miley Cyrus? - Pergunta Anna enquanto alongava as pernas.

— Anna, você e sua barriga estão ótimas - Falava Elsa enquanto alongava os braços - E o engraçado é que você vive comendo chocolate, não engorda, e ainda fica reclamando. Daqui a pouco vai ficar doente com essas coisas - Anna para de se alongar e encara Elsa entediada.

— Não foi isso que eu perguntei - Afirma Anna, deixando Elsa impaciente.

— E eu lá prevejo o futuro? - Pergunta Elsa.

— Ta bom, eu vou ficar na esteira, okay? - Fala por fim Anna indo para o andar superior.

— Okay - Responde Elsa sem encarar a mais nova.

Após a saída de Anna, um ruivo se aproxima de Elsa com um sorriso sarcástico e intimidador.

— Há quanto tempo não vejo esse seu corpinho lindo - Elsa sente uma respiração atrás de si batendo em sua nuca e se vira de imediato, indo ao encontro com Hans, que a segura com firmeza - Puxa que pressa! - Elsa se debate, até se soltar dos braços do ruivo - Calma aí loirinha! - Fala Hans erguendo as mãos - Não irei fazer nada.

— Acho bom - Responde Elsa firme - O que quer? Além de torrar minha paciência? - Indaga Elsa rude.

— Isso até seria divertido, mas não estou aqui para isso - Rebate o ruivo fazendo Elsa revirar os olhos e bufar - Eu estou aqui para fazer as pazes entre a gente, quer dizer...não estou falando em voltarmos, quer dizer, se você quiser, quer dizer...eu não quero ficar de mal de você. Pensei em nos tornarmos amigos, o que acha? - Fala Hans e Elsa fica pensativa. Até que toma uma decisão.

— Colegas de universidade está bom para mim - Responde ela friamente, deixando Hans um pouco sem jeito - Com o tempo, quem sabe não nos tornamos amigos? - Hans sorri gentilmente e fita o chão a espera de um novo assunto - Por que veio pedir isso só agora? - Pergunta Elsa gentilmente.

— Porque eu sinto sua falta em certas coisas que fazíamos juntos - Isso pegou Elsa desprevenida, mas o sentimento que esperava ter por Hans não se manifestou, a deixando feliz. A loira não queria ter mais nada com Hans, muito pelo contrário, Hans a fez amadurecer e ela é grata por isso, mas se for para sofrer outra vez, ela dispensa.

— Espero que não pense em fazer nada ou tentar - Adverte Elsa saindo - Tchau.

Hans acena e sorrir. Finalmente conseguira coragem o bastante para falar com Elsa. Mas como ele sabe, nem tudo é o que parece ser.


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Notas finais do capítulo

Enfim, esperamos que tenham gostado.
Comentem



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