Pills Of Happiness - Interativa escrita por Miss American Idiot


Capítulo 11
Capítulo 03 - First Day


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁ, PFV NÃO MATEM ESSA AUTORA COM NOTÍCIAS FANTÁSTICAS! Me desculpem por não ter postado antes, o cursinho estava uma loucura! GENTE! FUI CHAMADA NA PUCPR! VOU COMEÇAR A FACUL EM AGOSTO! E agora, que estou de férias posso dar uma atualizada na fic! F I N A L M E N T E!!!!! Esse capítulo não é tão grande como eu esperava, porque quando comecei a escrever resolvi mudar algumas coisas que tinha planejado para a fic, acho que vai ficar melhor assim :)) PFV DEIXEM REVIEWS



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O primeiro intervalo da manha havia passado depressa, foram 20 minutos para que calouros se perdessem no caminho para o banheiro e chegassem atrasados para as aulas. E tão rápido quanto começaram as aulas, elas acabaram novamente, abrindo o segundo intervalo.

Noah estava bastante nervoso, seria julgado pelo Conselho Jurídico de William Penn, um clubinho para alunos que quisesse seguir a carreira jurídica pudessem treinar com alunos que tentavam escapar dos tradicionais castigos da escola, os trabalhos comunitários de William Penn para William Penn. Era engraçada a forma com que a diretora Carter punia seus estudantes, já que sempre acreditou que suspensões e expulsões deveriam ser utilizadas como último recurso. E quando cometem infrações, os alunos são instruídos a cuidarem do patrimônio do colégio, plantando nos jardins, limpando janelas e até mesmo banheiros quando necessário.

Desde a decadência da instituição, os cortes no orçamento deixaram William Penn com déficit de funcionários, principalmente os que trabalhavam na manutenção e limpeza. Logo a maioria dos pais aprovaram a nova direção de Heidi Carter, com punições mais saudáveis aos estudantes.

O Conselho Jurídico de William Penn era pequeno e muito exclusivo, apenas os alunos mais exemplares e dedicados entravam, e isso se tivessem alguma indicação de algum professor. Noah bateu duas vezes na porta da Sala 9 e entrou um pouco nervoso.

Haviam cerca de 10 pessoas naquela sala. Seis sentados em carteiras coladas a parede da porta, um na sua frente e outros três no fundo da sala, com uma carteira vazia na sua frente.

– Noah Lockwood. – Leu a garota morena da carteira do meio lhe apontando a cadeira vaga. – Longo histórico de trabalhos comunitários, a maioria por ser pego com drogas ilícitas, o mesmo fato que o trouxe aqui agora.

– Vamos acabar com isso logo então. – Um garoto loiro de cabelos militar falou encarando a garota a sua esquerda. – Se ele denigri a reputação da nossa instituição, a coisa mais sensata a se fazer é expulsá-lo.

– Denigri a reputação? – Exclamou a garota negra sentada á direita da morena. – Que reputação Jordan? É 2015, ninguém liga para casos de garotos com maconha na escola, o sensacionalismo da TV já deixou bem claro que isso é passado.

A morena sentada ao meio parecia ser a “juíza” responsável pelo seu caso, mas ela estava tão quieta o analisando que parecia mal reparar nos outros dois .Quando notou que estava apenas no meio de um debate, Noah mesmo que se sentisse confuso e com um pouco de medo levantou a voz.

– Antes de vocês tomarem alguma decisão, não deveriam ouvir a minha defesa? Ou pelo menos não é assim que as coisas funcionam em um Juri de verdade?

A morena exibiu um sorriso, de certa forma muito triste, e gesticulou o incentivando a continuar.

– Nunca esperei nada de vocês, acho que são um bando de filhinhos de papai que sempre conseguem o que quer. – Noah exclamou ainda sentado, fazendo contato visual com cada pessoa. – Vocês não tem nada a perder estando aqui hoje, e por mais que vocês não se importem, eu tenho, então por favor acabem com essa merda logo.

A grande parte do grupo mal escutou uma palavra, o garoto, Jordan ainda discutia com a garota negra, mas a morena sentada ao meio ainda o encarava.

– Lockwood, tenho a impressão de ter visto seu nome na lista de interessados no grupo de apoio, estou correta?

– Um juiz de verdade me mandou fazer aquilo. – Noah retrucou.

– Subalternos são tão insolentes. – Riu Jordan. – Acho que já nos decidimos, mas obrigada, vá limpar o seu armário e por favor...

– Cala a boca Jordan. – A morena revirou os olhos. – A única coisa que você decide aqui é se você vai sentar na esquerda ou na direita, quanto ao Lockwood espero que o grupo de apoio lhe ajude, porque eu não vou poder ajudar mais do que isso.

Noah se levantou sem ter entendido o que havia escutado, ele continuaria em Willian Penn? O sinal bateu e os estudantes começaram a sair da sala, a morena se levantou e o encarou novamente.

– Acho melhor correr para a sua próxima aula, ou ai sim será expulso.

– Você literalmente salvou a minha vida. – Noah sorriu. – Obrigada.

– Só fiz o que tinha que fazer, não me agradeça.

–-

Alex entrou no colégio cumprimentando todos, dos jogadores de futebol até o faxineiro. Chegou até o seu armário e socou o casaco lá dentro, se olhou no pequeno espelho preso na porta de metal e notou que os olhos ainda estavam levemente avermelhados, respirou fundo e bateu a porta do armário, assustando duas garotas atrás dele.

O garoto murmurou um breve “desculpa” e fez seu caminho até o mural de avisos decidido a se inscrever no Grupo de Apoio. Caminhava distraidamente até que visualizou no fim do corredor, uma garota de cabelo azul e verde vestida toda de preto encarando o mural.

Com um sorriso meio tolo nos lábios correu até a garota.

– Piper!

Alex parou atrás dela, esperando que a amiga virasse para cumprimenta-lo, mas ela continuou a observar o mural.

–Piper? – Alex chamou mais uma vez, a cutucando.

– Alex?! – A garota pareceu bastante surpresa, e até mesmo um pouco assustada. – Não sabia que estudava aqui.

– Porque não me falou que estava se mudando para William Penn?

– Eu não sabia que você estudava aqui. – Ela falou nervosamente. – Devia ter me contado.

– Eu devo ter esquecido de comentar! – Alex riu engatando o braço no da amiga. – Você vai adorar o lugar, não é nenhum colégio particular, mas o pessoal é muito legal e os professores são bons se comparar com outros colégios públicos da Pensilvânia.

– É tudo muito interessante Alex, e é mesmo, mas eu preciso ir. – A garota exclamou colocando o cabelo atrás da orelha e se soltando de Alex. – Tenho aula.

– Qual a sua aula? Posso te indicar o caminho.

– Na verdade vou para a diretoria, coisa de orientação de primeiro dia sabe? – Ela fingiu uma risada. – Te vejo por ai.

– Se precisar de qualquer cosia, é só perguntar pelo Alex. – Ele sorriu enquanto ela se virava e saia. – E bom primeiro dia de aula!

–-

O primeiro período da manhã havia passado muito depressa, e Jacob se sentiu como se tivesse dormido durante todas as aulas, e talvez até tenha dormido, mas agora procurava pelo garoto que tinha confiado a ele seu pequeno “pacote”.

Para ser honesto, naquela hora da manhã Jacob ainda estava dormindo em pé e mal se lembrava do garoto, só sabia seu nome, Noah. E não acreditava que seria muito sensato sair perguntando sobre algum Noah aleatório, pelo menos não em seu primeiro dia de aula em uma escola nova.

Jacob colocou sua bandeja do almoço na primeira mesa vazia que encontrou, e se sentou esperando por sua irmã, Terry provavelmente iria mata-lo se soubesse da maconha, então resolveu esperar pelo próximo intervalo para procurar o garoto.

– Meu deus, não vai acreditar na manhã que eu tive. – Bufou Terry ao deixar a bandeja na frente de onde Jacob estava sentado. – O laboratório de química é tão velho, não sei como ainda é permitido usar toda aquela velharia.

Jacob deu uma risada forçada e encarou o prato, Terry tinha o costume de “adivinhar” quando o irmão estava com problemas, só pelo contato visual ela já conseguia detectar qual era o problema.

– Você está bem? – Terry questionou franzindo as sobrancelhas.

– Estou caindo de sono. – Jacob respondeu rapidamente, o sono era sempre a sua melhor desculpa.

– Me conta uma novidade. – Ela ironizou bufando. – Já sabia que isso podia acontecer, então tenho energético no meu armário, antes de começar as próximas aulas a gente passa lá e pega pra você ok?

– Ok.

–-

Paris almoçou no Subway a algumas quadras do colégio, não acreditava que aquela ração oferecida pela escola tinha algum valor nutritivo, talvez nem o sanduiche que comia tinha, mas era com certeza mais saboroso que a comida da cantina.

Olhando distraidamente para as pessoas caminhando do outro lado da rua, Paris foi tirada de seus pensamentos quando seu IPhone começa a tocar, sem ver quem era o atendeu.

– É a Paris.

– Oi Par, é a Viv, seu pai pediu para eu te ligar confirmando a sua passagem para Washington esse final de semana.

Paris rolou os olhos e sentiu ligeiramente uma vontade de colocar todo o sanduiche para fora.

– Avisa o Randall que eu não vou. – Ela falou se controlando para não adicionar um “sua vadia”.

– Paris querida, seu pai sente a sua falta! – Escutou a madrasta falar, mesmo que não acreditasse. – Faz quase três meses que você não vem!

– Posso aguentar mais um mês, ou quem sabe mais 100 meses, não preciso que se preocupem comigo, nunca precisei. – Paris chegava a tremer de raiva, se controlava o máximo que podia, mas se a conversa se prolongasse, não iria se responsabilizar por seus atos.

A morena escutou um breve rugido do outro lado da linha, e rezava para que Vivian tivesse desistido e desligado o telefone.

– Filha, é o seu pai.

– Eu não vou para Washington, não importa se o Will e o Mike vão também ou se alguém morreu! – Ela bravejou.

– De acordo com o que foi estabelecido com o divórcio e principalmente sobre a questão da Guarda legal de você e seus irmãos, você tem que vir Paris. – Parecia que Randall falava com ela como se ela fosse uma senadora ou coisa do tipo, isso fazia Paris querer explodir.

– O acordo também dizia que as viagens para Washington não deveriam interferir de modo negativo na minha vida, e olha que engraçado, está interferindo!

– Paris, o Senador Bueller fará um churrasco comemorativo de seu aniversário e está convidando toda a nossa família, você e seus irmãos tem que estar aqui até sábado.

– Pelo visto você se esqueceu que eu já tenho compromisso esse sábado. – Paris gritou, fazendo todo mundo olhar para ela. – Pelo visto você não é um pai tão sensacional quanto diz ser para os seus amiguinhos, tenha um ótimo churrasco aproveita e enfia um espeto naquele lugar.

Paris terminou a ligação espumando de raiva, como ele poderia ser tão cara de pau? Paris se levantou rapidamente, pegou sua bolça e furiosamente correu de volta para a escola. A garota tinha planos para o final de semana, e precisava os colocar em prática.


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Notas finais do capítulo

AI MEU DEUS! Estou tão feliz por estar postando novamente, espero que tenham gostado!



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