Proof of love escrita por Vitória Lucas


Capítulo 5
Ta chovendo drones.


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi dnv :)



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Um mês depois...

Por Verônica.
Nesse um mês Jonas colocou na cabeça que estávamos sendo vigiados por drones. Isso é uma bobagem da cabeça dele. O seu maior inimigo ta na prisão e de lá ele não esta fazendo nada. Jonas não tem mais nenhum inimigo pessoal, apenas os concorrentes e eles não ficariam perdendo temo espiando sua vida pessoal.
– Eu vou te prova que eles estão aqui. Aliás, tinha até me esquecido desse projeto. – Ele estava sentado no chão da sala com um papel enorme e nele estava desenhado um monte de coisa que eu não tinha a mínima noção do que era. – Isso aqui vai derrubar qualquer objeto não tripulado que resolver passar pelo espaço protegido.
– Por que você esta dizendo o seu plano alto? Desse jeito o seu inimigo vai te escutar!! – Brinquei.
– Porque o meu plano já está em ação Senhorita Verônica. – Ele se levantou, sentou ao meu lado e me puxou para sentar no colo dele. - E isso não é uma bobagem da minha cabeça... – Beijou meu pescoço e manteve a rosto ali.
– Tá bom, se o Marra quer gerenciar a segurança da casa está autorizado. Só não pode ficar o dia de folga enfornado naquele escritório e esquecer-se de mim... – Ele riu ainda com o rosto no meu pescoço. Depois olhou pra mim.
– Como se fosse fácil assim esquecer você. – Ele me jogou deitada no sofá e ficou em cima de mim sem colocar o peso. – Chega a ser uma tortura ficar quase o dia todo sem você perto de mim. – Eu sorri e ele me beijou.
– Se me ama né Jonas Marra? – Brinquei enquanto ele brincava com um dos meus cachinhos.
– Se eu te amo? Que nada eu apenas te aturo... – Afundou o rosto no meu ombro.
– A é? Então vai me aturar sem sexo agora! – Tentei me desvencilhar dos seus braços mais foi em vão.
– Não, sem isso não!! – Ele levantou o rosto fingindo estar indignado. Mas logo sua afeição mudou como se acabara de ter uma ideia pervertida. Me beijou, um beijo quente e com desejo. Paramos o beijo por falta de folego e ele já ia tirando a minha camiseta, quando o Pedro entrou na sala fazendo com que o Jonas parasse o que estava fazendo. Naquele momento bendizei todos os santos pelo sofá ser contrario a porta. Não é legal ver os pais se pegando, mesmo que ele ainda não saiba o que é isso. Jonas desabou em mim como se o seu plano não tivera sucesso e eu soltei um riso.
– Mamãe? – Pedro perguntou assim que ouviu meu riso.
– Que foi bebê?
– Cadê o papai?
– To aqui! – Jonas disse ainda deitado em cima de mim. Estava se conformando.
– Um drone caiu na piscina, pega pra mim? – Jonas levantou com um pulo depois que ouviu a palavra “drone” e “caiu”.
– Caiu mais ou só esse? – Jonas saiu junto com ele e e eu resolvi ir também.
Lá fora a Heloisa estava no chão com um na mão e mais dois ao seu redor. Tinha mais uns três no chão perto da porta e pelo que vi mais dois na piscina. Eu estava estática na porta quando outro caiu bem na minha frente. Todos aqueles drones ali nos vigiando e nó sem sabíamos, exceto as suspeitas de Jonas. Assim que me viu, Lolo correu com ao me encontro com um na mão.
– Mamãe esta chovendo drones!! – Ela dizia toda feliz mostrando o que tinha em mãos.
Jonas e Pedro estavam pegando todos os que conseguiam e nós fomos lá ajuda-los. Conseguimos pegar a maioria e levamos ao escritório de Jonas. Pedi aos meninos que pegassem os que faltaram. Jonas estava concentrado em frente ao computador, concentrado e digitando rápido.
– Meu deus, quem está fazendo isso é um louco... – Disse pra mim mesma. Eu ainda estava incrédula.

Por Jonas.

Depois de ver aqueles drones caindo do céu, eu fiquei preocupado. Pensei que fosse uns dois ou três coisa de site de fofoca ou algo do tipo, mas não era. Eu estava sendo vigiado por um batalhão de drones e realmente aquilo era uma coisa nível Herval de loucura. Estava tentando encontrar para onde as imagens dos drones eram mandas, mas estava difícil, a pessoa do outro lado não era amadora, muito pelo contrario, seu computador tinha um bloqueio difícil e quando eu consegui fura-lo deu erro, como se o computador que eu estava entrando desse um curto.
– Merda...- Me sentei na cadeira e encarei a Verônica que estava em pé encostada a cadeira. As crianças entraram com mais dois drones. Já tinha uns dez no chão e uns três na minha mesa.
– Papai esses foram os últimos, eu acho. – Pedro colocou o que trouxe no chão e a Helo fez o mesmo. Os dois correram até mim e sentaram no me colo.
– Papai, um dia o Davi disse que drones sem o símbolo da Marra são do mal... Então tem alguém do mal atrás de nós não é? – Helo perguntou. Inteligente igual ao pai.
– Sim, o Davi estava certo. Mas esses drones aqui estão atrás de outra pessoa, uma pessoa que se foi logo que vocês nasceram. Ela vivia fazendo coisas erradas, tinha muitos inimigos e magoava quem amava, mas essa pessoa foi embora dando lugar a outra, a uma pessoa melhor...
– Mas se essa pessoa se foi como eles estão atrás dela? – Agora foi a vez do Pedro.
– Talvez eles não saibam que ele se foi e ainda estejam a procurar. – Beijei a bochecha dos dois. – Não se preocupem! O papai ta aqui com vocês e eles não vão fazer nada conosco. Só tenho que avisa-los que a pessoa que eles procuram se foi...
– Crianças, vão brincar, depois nós vamos lá com vocês! – Verônica disse e depois que eles saíram ela fechou a porta. – Quem você acha que esta fazendo isso? E por que, por que logo agora que esta tudo em paz?
– Eu não sei... – Coloquei meus cotovelos sobre a mesa e meu rosto sobre as minhas mãos. Mas que merda de bloqueio!
– Como não Jonas? Você tem outros inimigos? Pensei que agora você seria “transparente como a água” comigo... – Não me magoei com essas perguntas e afirmações. Ela é assim, fala demais quando esta nervosa, e na maioria das vezes fala o que não quer.
– Eu estou sendo transparente com você. Não sei quem está fazendo isso, mas eu vou acha-lo...
Meu celular tocou interrompendo a minha fala. Olhei no visor e o numero era desconhecido, mesmo assim atendi.
– Oh Grande Jonas Marra, sabe o prejuízo que me causou?? – Uma voz masculina disse. – Aqueles drones me custaram um bom dinheiro. Onde mando entregar a conta na Marra ou na sua casa mesmo?
– Quem é você e por que esta me vigiando? – Fui direto.
– Você não é “O Grande”, “O gênio “, então por que não descobre? Ou os anos na prisão mofaram o seu cérebro? – Ele riu. Agora eu o acharia. – Se eu fosse você me apressaria, porque a partir de agora a sua vida será um inferno. – E desligou. Mas que coisa de doido, louco, psicopata.
– O que ele disse? – Verônica perguntou.
– Ele desafiou a acha-lo e me alerto para se apressar, pois minha vida viraria um inferno. – Me levantei e fui até ela, envolvendo meus braços em sua cintura. A senti tremer, talvez tenha relembrado, em sua mente, o seu sequestro e o tempo em que fiquei fora por conta disso. – Não sei quem esse cara é, ou se diz a verdade, mas ele não vai fazer nada com vocês. Eu prometo. – Ela relaxou, encostando sua cabeça no me peito e me abraçou forte. Alia estava a Verônica frágil, que teme pela segurança dos filhos e das pessoas que ama e que poucas ela se deixa ser vista, mas que existe. – Prometo. – Sussurrei no seu ouvindo enquanto afagava seus cabelos.
Ficamos ali por mais algum tempo, até eu que acho que minhas palavras surgiram efeito e ela voltou ao seu “normal” e me beijou.
– Me desculpe pelo o que eu disse... – Nos estávamos com as testas coladas e eu a respondi com um selinho. – Eu confio em você.


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Notas finais do capítulo

Comentem pra mim saber a opinião de vcs ;)
Bye o/