O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Hey Swens! *-*

Pra começar, queria agradecer e novamente falar o quanto me faz feliz as reviews de vocês! É ótimo saber se estão gostando, é totalmente inspirador. Obrigada e continuem falando *-*
E pra terminar, o assunto é pouco mais sério. Gostaria muito de pedir um pouco de paciência pra vocês, pois amanhã volta minhas aulas na faculdade e acredito muito que o tempo se tornara ainda mais curto. Acredito que as datas para atualizações serão os finais de semana, como a próxima, se não conseguir até o meio da semana, no sábado rola.

Um enorme beijo a vocês e uma ótima leitura! *-*



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A madrugada foi acordada no quarto lendo um livro que se quer sabia o título enquanto tinha Henry dormindo no lugar que pertencia a sua outra mãe e gradativamente sentiu seus olhos pesarem e se permitiu fechá-los acreditando que em meia hora acordaria. Assim como andava sendo suas madrugadas desde o acidente.

Em meio a algum sonho, escutou barulho vindo de longe, na verdade do primeiro andar, abriu os olhos lentamente e observou o relógio que tinha no criado mudo do seu lado da cama. – DEZ HORAS! – Disse em alta voz assustada, se repreendendo em seguida lembrando que Henry dormia ao lado e sentiu-se ainda mais assustada com a ausência do filho.

Rapidamente ficou de pé e foi ao banheiro realizar sua higiene matinal e um banho. Durante todo o tempo ficou relembrando os momentos que teve ao lado de Emma.

Flashback

Regina e Emma estavam deitadas na cama do quarto conversando, Regina estava encostada com todos os travesseiros e uma barriga até grande para quem estava de seis meses, enquanto Emma estava de atravessado, apoiada com cuidado abaixo da barriga de sua esposa.

– Mamãe Emma, você tem uma enorme sorte de ter a minha mamãe Regina na vida, ela é a pessoa mais linda que tem no mundo. – Escutava a loira falar com uma voz fina, imitando uma criança. – Cuida bem de mim comendo coisas saudáveis e que quando eu tiver idade não irei gostar e ela brigara comigo.

– Eu não vou brigar por que você ira gostar sim querido. – Disse num tom alegre e um olhar repreensivo para a loira.

– Não vou não. – Escutou a loira.

– Emma, pare de incentivar o menino! – Disse rindo da expressão tristonha da esposa.

– Eu não quero que você permaneça brigando só comigo por não gostar de verduras. – Regina sorriu internamente com a expressão triste de Emma.

– Continuara sendo somente com você querida. – Sorriu carinhosamente deslizando a mão no rosto da loira. – E eu amo até mesmo brigar com você por isso.

– Eu também, você fica incrivelmente sexy brava. – Percebeu que enquanto falava, Emma escalou seu corpo parando os lábios muito próximos aos seus. – Você ficou ainda mais sexy depois de grávida. – Sentiu a esposa acabar com o espaço dos lábios e a língua que tanto amava invadir sua boca sem pedir permissão.

Com rápidos segundos beijando aqueles lábios e sentindo as mãos suaves da loira percorrer seu corpo, Regina estava excitada o suficiente para arrancar a própria camisola. – Tira Emma. – Disse percorrendo as mãos por debaixo da regata branca da esposa.

Instantes e ambas estavam nuas e completamente a mercê do desejo que tomava conta de seus corpos assim como o fogo devora uma palha. – Eu preciso de você. – Gemeu sentindo os dedos da esposa deslizar levemente sobre seu sexo e tão leve quanto devagar começou a aprofundar o toque dos dedos. – Assim mesmo querida. – Disse mordendo os lábios como quem segura um gemido. Sua pele permanecia arrepiada enquanto Emma devorava seu pescoço.

Com a roupa já trocada, Regina seguiu até as escadas, descendo para o primeiro andar da mansão a fim de saber por que Henry levantou e não a acordou.

– Mãe! – Henry estava sentado no sofá, ao lado de Cora, com um enorme sorriso do rosto. Cara de criança feliz por mais que seu olhar estivesse tristonho.

– Bom dia mocinho. – Andou até o sofá, beijou delicadamente o topo da cabeça do filho. – Bom dia! – Se dirigiu a mãe e aos sogros que também estavam na sala. Esperou resposta e voltou os olhos ao filho. – Henry, por que você não me acordou?

– Eu sou um bom filho, mãe. – Sorriu fazendo charme. – Você pouco tem dormido desde o acidente, não sou só eu quem precisa descansar.

Regina sorriu achando graça em como Henry estava se comportando em relação a tudo, dando indícios de estar até mesmo amadurecendo. – Certo. – Sentou-se do outro lado do filho.

Com mais uma hora, tomou um café preto e pão na chapa feito por Isaura e durante esse tempo esteve feliz vendo o quão bem o filho e a mãe estavam se dando. Henry contava uma versão que estava inventando da história de Rapunzel, deixando-a com muitas cenas de ação. A mais velha dava risada e fazia cócegas na barriga do neto.

O telefone tocou no exato momento que Regina estava subindo as escadas para pegar sua bolsa, logo iriam ao hospital. Olhou para o objeto tocando e viu Isaura o atender.

– Mansão Swan-Mills. Sim, é da residência dela sim. Só um minutinho que irei chamá-la. – A empregada olhou para a patroa. – Senhora, é do hospital. – Disse esticando o telefone.

Em poucos segundos Regina estava ao lado de Isaura, puxou o ar para seus pulmões. – Alô? – Escutou a voz não tão conhecida de Merida. – Alguma novidade? – O sorriso foi nascendo de seus lábios enquanto a enfermeira falava que Emma estava melhorando e o médico decidiu tirá-la da UTI, que se possível, pedia para ir ao hospital em meia hora. – Claro que posso Merida, em meia hora estarei ai. – Desligou o telefone sorrindo. – Emma está saindo da UTI, está sendo transferida para um quarto. – Disse com alegria.

– Deus, obrigada! – Cersei levantou e esticou as mãos pro ar com um enorme sorriso.

– Isso quer dizer que ela acordou? - Perguntou Henry sem saber se comemorava com tanta alegria ou não.

– Não acordou meu amor, mas teve uma evolução muito boa de ontem pra hoje. – Sentiu o filho abraçar sua cintura.

– Logo ela vai acordar! – Ele sorriu e começou a saltitar.

– Vou avisar o David. – Falou Jaime imensamente feliz. – E Ruby.

Regina explicou um pouco melhor o momento da conversa enquanto Jaime voltou falando que David e Ruby também iriam para o hospital a seu encontro em meia hora.

– Me deixa ir junto mãe? - Pediu Henry, com olhos brilhantes e sorriso tristonho. – Por favor, por favor, por favor.

– Eu sei a sua vontade, imagino a sua agonia mais não sei se isso é o melhor querido...

Antes que Regina continuasse o filho voltou a pedir agora com uma lagrima escorrendo dos olhos. – Por favor.

– Vou conversar com o médico querido, tentarei ver se é possível. – Regina ajoelhou-se da altura do filho enquanto falava.

– Está bem. – O garoto deu um beijo na bochecha da mãe. – Entregue isso a Emma. – Abriu um sorriso infantil encantador.

– Entregarei meu amor. – Retribuiu o beijo no filho.

Acompanhada pelo sogro, Regina dirigiu até o hospital. Jaime tentava puxar algum assunto, mas as palavras de nora eram vagas, a mulher parecia estar presente só de corpo e era certo que sua cabeça estava em Emma.

– Ela está dando sinais de melhora, Regina. – Jaime falou chamando a atenção da nora.

– Eu acredito muito nisso. – Seu tom era baixo e seu olhar fixo no asfalto. – E é o que eu mais quero Jaime, saber que ela está sendo transferida para um quarto, está sendo cuidada pelos melhores médicos me dá muito esperança.

– E por que sinto que você parece estar mais abalada, por motivos talvez maiores que o acidente... – Jaime falava de mansinho, ele conhecia Regina há anos e mesmo que não morassem na mesma cidade a ponto de se encontrarem todos os dias, sabia que algo acontecia.

– É complicado, muito pra falar agora. – Sorriu meio sem jeito, faltou coragem para falar o que a filha havia feito, ou possivelmente não feito.

Jaime percebeu nas palavras da nora o tom de dor e angustia, mas não saberia ao certo dizer o motivo. Se era alguma preocupação com Emma ou algum problema além desse. Por educação e carinho por Reina, Jaime não comentou mais sobre isso.

Já no hospital, aguardaram cerca de vinte minutos até Merida aparecer trazendo noticias.

– Boa tarde Senhora Mills, boa tarde senhor. – Sorriu de forma simpática.

– Boa tarde. – Regina e Jaime responderam em coro.

– Desculpa pela demora. As crianças desse hospital adoram enrolar para tomar seus remédios. – Seu tom de voz foi perceptivelmente “amo trabalhar nesse lugar”, seguido de um sorriso feliz.

– Não tem problemas. – Regina tentou parecer sincera, queria ter sido, mas a verdade é que mais dois minutos sem noticias e iria acabar invadindo a parte restrita do hospital atrás da mesma ou do Dr. Whale. – E como Emma está? – Perguntou revelando a ansiedade.

– Houve uma melhora muito significativa no quadro que Emma se encontra e essa reação positiva gerou a liberação para um quarto. – As palavras da jovem ruiva começavam a acalmar os dois corações preocupados logo a sua frente. – Isso não quer dizer que Emma acordou ou que os riscos diminuíram. Ah, me acompanhem, o Dr. Vai explicar melhor.

Jaime e Regina acompanham Merida em silêncio, agora fazendo caminho diferente do caminho que levava até seu escritório. Um corredor de paredes azuis e algumas cadeiras encostadas no espaço entre inúmeras portas que tinha.

Seguindo Merida, entraram numa das portas brancas e Regina sentiu o coração acelerar. Emma estava deitada numa cama comum de hospital, o corpo coberto por um lençol azul bem claro, que combinava com a leve decoração do quarto em tons azuis e branco. Ainda estava com alguns fios ligando seu corpo a um equipamento ao lado de onde estava e os hematomas da ultima vez ainda preocupantes, agora em tonalidades claras, porém os pontos acima da sobrancelha permaneciam.

– Emma... – Regina sussurrou, voltou os olhos para o médico ao lado do corpo como quem pede permissão para aproximar. O fez quando viu o doutor assentindo com a cabeça. – Minha Emma... – Sua voz era suave e transparecia calma. Lentamente tocou o rosto da esposa e sorriu, sua pele havia se recuperado muito bem num espaço de tempo pequeno, e mesmo com algumas marcas, continuava linda. As palavras não saiam em meio a felicidade de ver a amada, ainda mais por não ser algo que já sabia que aconteceria.

Regina sorriu ao ver a mão masculina de Jaime pousar sobre a de Emma, girou os olhos para o sogro e viu a emoção estampando seu rosto. – Em breve ela estará conosco, como antes, como sempre. – Afirmou a morena, deixando uma lágrima feliz escorrer.

Foram interrompidos pela voz da enfermeira perguntando se estava tudo bem.

– Sim, é só a emoção. – Jaime respondeu, ainda mais no caso dele, era a primeira vez que chegava perto da filha.

– Bom, sou obrigado a interromper o momento de vocês. – Whale começou a falar. – Tenho duas pacientes ainda pra ver na próxima meia hora. – Sorriu. – Merida explicou pra vocês a situação? – Perguntou.

– Por cima doutor. – A própria enfermeira respondeu.

– Qual o estado que minha filha se encontra? –Perguntou Jaime.

– O estado continua delicado e preocupante, porém as melhoras agora são positivas. O coração está estável há vinte e quatro horas, o corpo está reagindo bem aos medicamentos e Emma parece estar tendo sinais de que seu coma possa melhorando. – Claro que as palavras utilizadas ali foram para que pessoas não formadas em medicina pudessem compreender com facilidade.

Regina tirou algumas dúvidas em relação a isso, a esses sinais e perguntou se da outra vez o coração acelerado poderia ser um deles.

– Esse foi o primeiro sinal, Regina. – Ele afirmou. – E os testes de consciências que estamos fazendo vêm evoluindo. E olhe. – O médico apontou para o aparelho ao lado da cama. – Está vendo está linha levemente tremida? – Perguntou mostrando uma linha que ficava a baixo dos batimentos cardíacos. – Ela não é cem por cento certeira, mas mostra quando a pessoa em coma tem sinais de consciência podendo até mesmo reconhecer vozes. – Ele sorriu. – E desde que vocês entraram na sala a linha não parou de tremer, o que significa que ela está tendo algum tipo de reação pela presença de vocês.

Regina e Jaime abriram um enorme sorriso e a morena voltou a falar. – Doutor, antes de ir... E quanto às visitas?

– Sim, agradeço por falar nisso. As visitas são essências nesse processo, mas no máximo três pessoas por vez e sem causar tumulto. Será bom pra recuperação de Emma ter as pessoas que fazem parte da vida dela aqui, ajudara no processo de consciência.

– E tem problema trazer um garoto de oito anos? – Regina perguntou.

– Um grave problema que não depende de mim.

–É um filho, um filho que está doente por causa da mãe, Doutor. – Um pouco de exagero poderia ser útil, era uma mentira santa, Henry estava sofrendo com essa situação e Emma já não tinha marcas que poderiam traumatizar o menino, se não os pontos e leves cortes.

– É um caso delicado a entrada de menos de doze anos. Não por mim, sim pelo hospital, é totalmente contra as normas. – O médico observou então a expressão triste dominar o rosto da empresária, pensou rapidamente em algo. – Regina, isso é contra a lei. – Ele sorriu quando ela olhou com esperança. – Mas podemos tentar uma coisa, ainda não é meio dia. Vão pra casa, almocem e entre duas e meia e três horas estejam aqui com o garoto, procurem Merida e nós nos encontraremos no quarto e se alguém perguntar vocês deixem por conta de Merida. – Olhou para a enfermeira com um sorriso. – Ela cuida de uma resposta convincente de algum mal estar no garoto.

– Claro! – Respondeu a jovem, animada.

– Duas e meia! – Respondeu Regina com um sorriso. – Nos vemos então Doutor.

– Nos vemos. – Sorriu se retirando da sala, seguido pela enfermeira, Regina e Jaime.

Despediram-se educadamente e Regina estava demasiadamente feliz. Primeiro por saber o quão radiante seu pequeno príncipe ficaria por ver a mãe e segundo por saber que todos os preocupados com Emma poderiam também visitá-la.


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Notas finais do capítulo

Reviews? :*



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