Se Eu Fosse Você escrita por Matt_Willians


Capítulo 1
E foi assim que tudo começou




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Capítulo 1: E foi assim que tudo começou

N ~ Sirius Black

Aquele lindo sábado tinha começado cedo, quando eu fui acordado com uma traveseirada na cara, dada por Pontas.
-Acorda logo, pulguento! Ta um dia lindo! -Falou ele. Como eu não levava travesseirada na cara e deixava barato, fingi que continuava dormindo e quando o espertinho foi me dar outra travesseirada, peguei o meu travesseiro e dei uma pancada nele. Vi que havia exagerado na força quando derrubei Pontas no chão.
-Ahh... agora você merece! -Então Tiago se levantou e veio para cima de mim. Ficamos brigando por um tempo, até que Aluado acordou (Já estava acordado por causa da nossa "brincadeira", mas só agora quis falar).
-Pontas, Almofadinhas, será que a gente não pode dormir até tarde nem nos sábados? -Ele perguntou irritado, se levantando agora. Pontas foi até ele com o travesseiro.
-Tem razão, Aluado. Nós estávamos muito errados. Desculpe-nos com essa falta de consideração em relação à vocês. -Ele falou, sério.
-Ah corta ess... -Ele não terminou, porque Pontas meteu-lhe uma porrada com o travesseiro na cara, fazendo-o cair da cama. Eu e ele (Pontas) rimos muito, depois acompanhados de Rabicho, que parecia já estar acordado também. Aluado levantava-se devagar, pensamos que ele ía ralhar com a gente, mas ele pegou um traveseiro e atacou Pontas, e assim retomamos nosa briga. Rabicho tentou se meter no meio algumas vezes, mas sempre acabava derrubado. Quando todos nós estávamos cansados, resolvemos descer para finalmente tomar café.

Durante nosso lanche matinal, tive a grande idéia, claro, afinal sou eu, de jogarmos uma partidinha de quadribol depois. Afinal, fazia mesmo um dia lindo. O sol brilhava no céu azul. Assim dito, pegamos nossas vassouras e fomos à colina onde sempre jogávamos. Depois de formados os times, eu e Pontas contra Aluado e Rabicho, começamos a voar. Pontas tinha um kit de quadribol (Goles, dois balaços, pomo de ouro), e nosso jogo era um pouco diferente. Todos os jogadores podiam pegar o pomo, e qualquer jogador que pegasse, ganhava. Com magia, levantávamos uns aros temporários e fazíamos um goleiro e um artilheiro, não esquecendo que qualquer um poderia pegar o pomo. Às vezes soltávamos os balaços, só para agirem sozinhos mesmo.
Não preciso dizer quem ganhou, não é? O jogo estava 480 a 0 para nós quando Pontas pegou o pomo.
-Eu podia ter pego ele muito antes, mas queria me divertir um pouco. -Riu ele. Aluado nunca tinha tido talento para quadribol e Rabicho não tinha talento para nada. Foi voltando para os terrenos, cansados e suados, que sentamos embaixo da nossa àrvore predileta. Lupin agarrou-se ao livro que tinha trazido, deixado no chão durante o quadribol, Pontas começou com sua mania de solta e pegar o seu pomo, Rabicho começou a aplaudí-lo, e eu simplesmente peguei um raminho de planta, coloquei na boca e deitei. Aquela sombra estava realmente muito boa, depois de suar tanto naquele dia de sol. Tudo estava indo perfeitamente bem. Logo, dali a uma meia hora, seria o almoço, e depois ainda teríamos a tarde inteira livre. Eu adoro sábados, adoro mesmo.
-E aí, Lily! -Ouvi Pontas. -Ta linda hoje, hein?
-Vai se catar, Potter. -Ouvi ela. Lily Evans era a paixão do meu amigo aqui, mas ela dava cada gelo nele (Eu normalmente ria dele). Naquela manhã, ela estava passando com uma amiga, que não me lembro o nome agora.
-Ah, calma aí ruivinha! -E ele largou o pomo e foi até ela.
-Eu realmente não estou com humor o bastante para te aturar hoje, Potter. Vê se volta pros seus amiguinhos, por favor. -Ela falou, andando com a amiga na direção do lago.
-Liiily... -Pontas tentou falar algo, mas ouvi uma outra voz, mais seca desta vez, vinda de trás dele.
-Não ouviu, Potter? -Perguntou Snape, ou ranhoso, como eu "carinhosamente" o chamava. -Ela não quer falar com você.
-Eu não perguntei, ranhoso. -Falou Pontas, agora se virando. Haha, agora o negócio vai ficar bom. -Dá pra você não meter esse seu nariz enorme nos assuntos dos outros?
Rimos, eu, Rabicho e Aluado. Lily repentinamente parada sua ida para o lado para olhar os dois. A amiga tentava puxá-la, sem sucesso.
-Potter, não vou ouvir desaforos vindo da sua mente pequena. -Falou Snape, colocando a mal no interior das vestes, onde estaria a varinha. -Quem foi que recebeu um "D" no último dever de poções mesmo?
-Ah, ranhoso... -Falou Pontas. -Será que eu vou ter que te pendurar de cabeça pra baixo outra vez ou você vai correr desta vez, para o seu próprio bem, é claro!
Snape não precisou de resposta, retirou a varinha, mas não antes do meu companheiro, e Snape já estava no ar, segurado pelo calcanhar.
-Ora, ora, ora... O que temos aqui? -Perguntou Pontas, olhando para ranhoso no ar. -Acho que nessas horas você não tem coragem de falar no meu "D" em poções, não é?
-POTTER! -Rugiu Lily atrás dele. -Solte o Severo AGORA!
-Ah, Lily, por que se intrometer aqui? -Perguntou Pontas.
-Porque EU não ADMITO você ZOMBANDO dele porque ELE tentou me defender! -Ela gritava. Sim, Lily tinha um temperamento instável.
-Ahhh, quem sabe você não sai comigo hoje a noite, e esquecemos tudo isso, hein, ruivinha? -Ele perguntou, agora prestando mais atenção nela, e sem saber, deixando ranhoso cair na grama.
-VAI SE CATAR, POTTER! -Ela gritou. -EU JÁ FALEI QUE EU NUNCA, NUNCA, NUNCA NA MINHA VIDA VOU SAIR COM ALGUÉM COMO VOCÊ, EU TE ODEIO!
Enquanto Pontas respondia, Snape se levantava e se preparava para azará-lo, eu não podia deixar ele interreompê-los bem no climax da briga!
-Petrificus Totalus! - Falei, a varinha apontada para ele. Snape caiu duro no chão.
-Como vocês pode ser tão bravinha assim? -Perguntou Pontas. -Se bem que gosto mais de você assim... -Ele chegou perto.
-COMO você PODE ser tão IDIOTA, POTTER?! -Ela perguntou, a ponto de tirar a varinha.
A poucos passos dali, tive uma idéia incrível.
-Ei, Aluado, que tal pregarmos um peça nesses dois? -Eu perguntei. -Quem sabe eles param de brigar tanto...
-Tudo que faça eu poder ler meu livro sem as cantadas do Pontas e os gritos estridentes da Evans. -Falou ele. -Que tipo de peça?
-Você não ouviu Slughorn falar sobre aquela poção, que quando dividida cuidadosamente na metade exata de líquido, quem beber a metade da poção trocará de corpo com quem beber a outra metade?
-Unh...-Falou ele, pensativo. -Parece interessante, devo admitir. - O problema é fazermos a poção.
-Aposto que o Prof. Slughorn gostaria de nos dar a poção, não é? -Perguntei. -E se ele não quiser, aposto que o Rabicho aqui roubaria para mim, não é?
-Anh, não sei, fazer isso com o Pontas... -Falou Rabicho. Ah, que fingido do "xxxxxxx" (Sem palavrões na minha fic u.u)
-Da pra você parar de bajular ele um segundo? -Perguntei, com raiva.
-Ah, acho que ok, então... Mas não me culpem quando ele descobrir! -Exclamou Rabicho, um pouco alto demais, Ponta já estava voltando, com uma marca de tapa na bochecha direita.
-Quando eu descubra o que? -Perguntou ele, desconfiado, quando sentou-se de novo, ainda olhando Lily indo ao lago com a amiga, reclamando alto dele.
-Nada não, Pontas. -Falei, disfarçando. -Estávamos falando de uma partida de quadribol, para que o juiz não descubra, sabe?
-Hum, ok, então. -Falou ele.
-Bom, eu e Remo, humm... -Pensei. -Vamos pegar algo no dormitório, encontramos vocês no almoço. -Falei. Aluado pareceu meio aturdido com a notícia que teria que sair da sombra da árvore e de seu livro tão rápido.
-Hm, certo. -Falou Pontas, novamente brincando com o pomo. Eu e Aluado saímos em disparada para o castelo, e direto para a sala do Prof. Slughorn. Batemos na porta uma vez. Não houve resposta. Batemos de novo. Mais uma vez sem resposta.
-Pera aí. -Falou Aluado, quando eu ía bater de novo. -Alohomora.
A porta destrancou e conseguimos ver o Prof. Slughorn dormindo em sua cama. Roncando alto, o que abafava nossos passos. Fomos até o armário de poções dele, para "pegar emprestado" a poção.
Abrimos devagar o armário, onde havia vários frascos de poções. Em cada um havia uma etiqueta indicando o nome da poção.
-Como era o nome da poção mesmo, ahhh... -Sussurei para Aluado, mas ele pareceu não ligar. Olhava atentamente para os frascos e pegou um bem do fundo.
-Aqui está -Ele sussurou, sorrindo. Fiquei meio tentado a levar um frasco de Felix Felicis, mas Aluado não me deixou. "Vamos nos meter em encrenca o bastante só por roubar este. Saímos da sala e a trancamos de novo. Agora eu mal podia esperar para dar essa coisa para Pontas e para Evans!

Seguimos para a Sala Comunal da Grifinória para dividirmos a poção "exatamente na metade" como Aluado havia dito. Claro que usamos magia para isso. Alguns curiosos tentavam ver o que era aquilo, mas simplesmente não deixamos. Corremos para chegar antes de Evans e de Pontas no almoço.
Chegamos ao salão rapidamente, a comida já servida e já havia gente comendo. Peguei a metade do meu amigo e coloquei no suco de abóbora dele. Aluado pegou a metade de Evans e colocou-a o próprio suco, para oferecer à ela quando chegasse. Logo, os dois chegaram, um sem olhar para o outro. Aluado se levantou com o suco em mãos para dá-lo à Evans e Pontas e Rabicho sentaram do meu lado, Pontas bem no lugar certo.
-E aí, conseguiram pegar o que queriam? -Perguntou ele.
-Ah sim, e um brinde à isso! -Levantei minha taça. Quando vi que Pontas não repetia meu gesto o olhei, curioso.
-Acha mesmo que Rabicho consegue esconder alguma de mim? -Perguntou ele, com um sorriso digno de um Maroto no rosto. Rabicho somente abaixou o rosto quando o fuzilei com os olhos. Ah, mas que "xxxxx", tanto trabalho para nada. Aluado voltava meio abatido também
-Não deu. -Ele disse para mim. -Ela falou: "Acha mesmo que eu aceitaria uma bebida vinda de um maroto?". Tentei insistir, mas não deu em nada.
Contei à ele que Pontas sabia do plano. Ficamos arrasados.
-Porque queriam fazer isso comigo aliás? -Perguntou ele, comendo, descontraído.
-Ah, achamos que seria divertido. -Falei. -E Aluado já está cansado das brigas de vocês, sabe?
-Ah, claro. -Ele falou, rindo. -Mas não sou eu que brigo com ela, e sim, ela comigo.
-Mas você que vem pra cima dela, né? -Falou Aluado. -Se você deixasse ela em paz...
-Não, receio que isso não será possível... -Disse Pontas, comendo mais uma garfada de sua comida. Porém, agora, ele parecia se engasgar. -AHH, QUENTE! -Ele falou, e tomou todo o seu suco de abóbora, e ficou arfando depois. Hahaha. Que ironia. Mas como Lily não tinha tomado o dela, esquece. Vi Aluado conversando com a amiga de Evans que estava nos terrenos com ela hoje, e dando a taça para ela. Logo se virou para mim.
-Ela também não suporta as brigas dos dois. Diz que vai fazer ela beber... -Ele sorriu para mim, e eu para ele. Olhei para Pontas, ele pareceu não ter se tocado ainda. Vi a garota oferecendo a bebida para Evans, e ela aceitando e tomando. A expectativa aumentava a cada gole dela. Logo, algo inesperado aconteceu. Quando Evans terminou de tomar o suco, ou poção, ela e Pontas caíram no chão, desmaiados.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :P
Mandem reviews!



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