Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 5
Passeio.


Notas iniciais do capítulo

Então agradecendo novamente ao comentarios e a quem favoritou, as meninas do WhatsApp, ei girls vocês são de mais. Gente eu respondi em alguns comentarios que no 7º cap acontecia coisas especiais mais é nesse, e nos outros também hahaha enfim boa leitura



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– Esses são os xodós do meu tio. – Os dois estavam na garagem, com três carros antigos e dois de ultima geração. – Mas esse é meu. – Felicity apontou para um Ford Mustang Gt 66-68, ela notou quando os olhos de Oliver brilharam. – Você dirige. – Jogou a chave para ele que sorriu.

– Então o Aquário, daí o Jardim botânico? – Perguntou.

– E por ultimo o café do Wheels. – Respondeu.

[...]

– Puxa esse local é lindo. – Oliver falava olhando para os lados, maravilhado com o local. Os tanques de peixes coloridos, a cor dos peixes se contrastavam com o azul, ele estava encantado.

– Nunca conheceu o aquário de Sydney? – Felicity perguntou divertida com a situação.

– Não. Olha o tubarão esta nadando em cima de nós. – Felicity gargalhou, eles estavam em um túnel, com a visão privilegiada dos tubarões, que nadavam muito próximo a eles.

– Vem, falta as arraias, elas são incríveis. – Ela o puxou pela mão, até o local onde ficavam as arraias.

Os dois visitaram cada canto do aquário, maravilhados com tudo, principalmente Oliver, ele nunca teve tempo para se divertir dessa forma, a não ser em boates e com mulheres, Felicity mostrou para ele outra forma de diversão, eles pareciam um casal normal, naquele momento Oliver esqueceu que era guarda-costas dela.

– Pronto pra conhecer o jardim botânico real? – Felicity parou na frente dele, com um enorme sorriso nos lábios, gesto que fez Oliver abrir um enorme sorriso.

– Claro. – Ele respondeu, estava sendo divertido e encantador o dia com ela, ele estava encantado com a gentileza dela, os sorrisos e olhares que os dois trocavam.

Os dois andaram um do lado do outro, com os corpos próximos, ele não perdia a oportunidade de tocá-la e ela também, pareciam dois imas, que não conseguem se desgrudar.

Os dois estavam andando por meio as arvores do pequeno jardim, que era um lugar lindo, o Oasis da cidade de Sydney, olhavam para tudo atentamente, era primeira vez dos dois naquele lugar.

– O que foi? Esta calada? – Oliver perguntou, pois no aquário ela não tinha freios na língua, já ali ela estava calada e olhando atentamente cada canto.

– Nunca vim aqui, o único lugar que visitei em Sydney foi o aquário, quando era pequena ainda. – Felicity deu uma pausa, lembrado do dia em que conheceu o aquário. – Meu pai trouxe Sara e eu para conhecer o aquário, eu lembro até hoje. Ta aqui. – Ela apontou o dedo para a cabeça. – Não sai mais. – Oliver notou toda a tristeza dela.

– Seu pai. Como ele morreu? – Ela sorriu. Não falava muito sobre a morte do pai, era doloroso lembrar, ela amava tanto ele, e o perdeu.

– Ele tinha leucemia, o maldito câncer. – Depois disso eles ficaram em silencio, ele viu o quanto era triste para ela falar sobre o pai, ela deixou transparecer toda sua fraqueza ao falar do pai.

– Que bom que você tem o Lowton, ele parece ser muito bom com você. – Oliver quebrou o silencio, tentando deixar o passeio mais agradável.

– Meu tio ele é meu segundo pai, eu o amo assim como amei meu pai. – Falou. Realmente Lowton era um verdadeiro pai, desde que Felicity perdeu o pai, ele deu todo amor e carinho que ela precisou, se sentia sortuda em ter um tio como ele.

– Você já olhou nas arvores. – Oliver falou, ele já havia reparado o que tinha nas arvores, mas não falou a ela, esperou que ela notasse, mas ela estava encantada com ele, ele nem percebeu os olhares dela para ele.

– São morcegos? Ó Deus são morcegos. – Ela tentou não demonstrou seu medo para Oliver, ela queria sair correndo dali, se tinha uma coisa que ela achava pavorosa, eram morcegos, ela morria de medo deles.

– Sim. Eles são agradáveis. – Ela olhou para ele espantada, como alguém consegue achar morcegos agradáveis, eles são fofos, mas são medonhos ao mesmo tempo ela pensou. – Esta com medo Felicity? – Oliver notou o pavor dela.

– Não. – Ela negou. Mas sua cara de medo era hilária e fez Oliver gargalhar. – Se contar isso a alguém eu mato você. – Falou com a voz ameaçadora e o olhar assassino.

– Não vou contar para ninguém. Isso vai ser nosso segredo. – Oliver piscou para ela, ele o admirou por um tempo, ele conseguia ser charmoso até nos pequenos detalhes e isso estava mexendo com ela. Eles continuaram andando em meio as arvores, conversando.

– Suas cicatrizes como conseguiu elas? – Depois de um tempo ela tomou coragem para perguntar isso a ele. Oliver parou na frente dela, arqueou a sobrancelha, isso era uma coisa que ele não gostava de falar também.

– Não gosto de falar sobre elas. – Oliver tinha um tom de voz firme.

– E a tatuagem? – Oliver sorriu.

– Você reparou de mais o meu corpo! – Felicity sentiu suas bochechas formigar, ela sabia que estava vermelhas, sua língua não tinha freios, quando ela percebia já tinha falado.

– São ideogramas chineses apenas estou curiosa para saber o significado. – Explicou.

– O segundo significa coragem, o terceiro paz, o primeiro não falo. – Isso aumentou ainda mais a curiosidade de Felicity, se perguntava qual o significado no primeiro símbolo.

– E se eu descobrir. – Disse.

– Fique a vontade. – Oliver olhou sorriu e depois continuou andando. Para ela era um desafio agora, e ela ia conseguir. – Vamos. – Oliver chamou.

Os dois continuaram andando pela cidade, sem ver o tempo passar Sydney era uma cidade acolhedora, com lugares lindos.

– Já é tarde. – Felicity falou. – Vamos ao café do Wheels e depois para casa. – Oliver assentiu.

Os dois andaram em silencio até parar na frente de um trailer, com um logotipo grande e com luzes vermelhas.

– Bem vindo ao café do Wheels, a torta daqui é maravilhosa. – Felicity estava feliz, já era o fim da tarde e ela notou o dia agradável que passou perto de Oliver, sem brigas de ambas as partes.

Os dois foram até o trailer e fizeram os pedidos, sentaram em um banco que tinha ali, e comeram em silencio, a torta era mesmo uma delicia, Oliver pensou que era exagero dela, mas não, era a mais pura verdade.

– Já escureceu. – Ele olhava para o céu, escuro cheio de estrelas.

– Reparou que ficamos o dia inteiro, juntos e sem brigar? – Os dois se olharam intensamente, Felicity tinha vontade de provar os lábios de Oliver mas tinha medo. Oliver queria provar os lábios dela, mas era profissional. E nesse impasse os dois olharam para frente. Sem se dar ao luxo de saciar seus desejos.

– Acho melhor voltarmos para a mansão, antes que fique tarde de mais. – Oliver levantou sem olhar para ela.

– Esta certo. – Os dois voltaram todo percurso em silencio, voltaram aonde deixaram o carro estacionado. Entraram e Oliver dirigiu, nenhum quebrou o silencio, até o carro engasgar e parar no meio de uma estrada que era um deserto.

– Droga. – Oliver esbravejou.

– O que aconteceu? – Felicity estava um pouco assustada, com o gesto dele.

– Não sei, por acaso esse carro já deu algum problema?

– Sim, o motor dele não é dos melhores. – Felicity respondeu.

– Ótimo. Porque não me falou isso antes. – Oliver saiu do carro e bateu a porta, estava nervoso, queria chegar na mansão e ficar sozinho, seu instinto estava clamando para ele ficar um tempo longe dela. Ficou um tempão parado do lado de fora, até o céu desabar sobre sua cabeça. – E pra melhorar! Chuva. – Entrou novamente no carro e tentou ligar ele, nada, o carro continuava morto.

– Calma Oliver. – Disse ela.

Ele se acalmou um pouco, mas não quis olhar para ela, tinha que desviar seus olhares, ele estava perdendo o controle quando estava com ela, e agora ali, dentro de um carro, em um lugar pequeno, onde era quase impossível ficar sem olhar para ela, ele estava com seu alto controle totalmente vulnerável.

– Tem o numero de algum guincho, mecânico? – Ela balançou a cabeça em negativa. – Mas que inferno. – Ele gritou mais uma vez. Felicity abriu a porta do carro e saiu andando, não estava afim de ver Oliver agir como um louco.

– Onde você vai? – Ele a segurou pelo braço.

– Me solta. – Ela puxou o braço e continuou andando. – A mansão não esta tão longe. – Disse.

– Você vai ficar aqui sua mimada inconseqüente. – Oliver gritou deixando sua frustração fluir e jogando tudo em cima dela.

– Você acha mesmo que eu sou isso? Uma mimada inconsequente? - Ela se aproximou dele, o encarando. – Você não me conhece, não sabe nada sobre mim. – Gritou o mais alto possível. – Pensa que é quem? O senhor per...

Oliver não conseguiu se controlar mais, ela era igual uma fera na frente dele, apontando sem nenhum medo, impondo respeito, nunca ninguém agiu assim com ele. Oliver puxou os lábios dela para os dele, em um beijo ávido e devorador, suas línguas dançavam na mesma sincronia, era um beijo intenso cheio de raiva de ambas as partes.


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Notas finais do capítulo

Então não esqueçam de comentar, não gosto de ser malvada, e o proximo cap esta cheio de emoçoes, então se vocês querem novo cap para amanha comentem. Bjoos.