Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 17
Reecontro.


Notas iniciais do capítulo

HAHAHAHA Acho que não preciso falar nada sobre esse cap, o titulo já diz tudo, enfim queria fazer uma pergunta. Os personagens amadureceram? Me respondam por favor, booa leitura.



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Três meses se passaram, as industrias Palmer estava no auge do avanço tecnológico, Ray fazia questão de agradecer seu sucesso a Felicity ela tinha ajudado muito ele, se a empresa estava onde estava, tinha dedo dela no meio, os dois trabalharam juntos a finco, para que a empresa crescesse, evoluísse no ramo e continuasse atingindo grandes objetivos.

– E para receber o prêmio de melhor idéia sustentável, eu chamo ao palco Ray Palmer e Felicity Smoak. – A empresa estava participando de uma premiação, de ecologia sustentável. Devido a uma rede de energia sustentável, com a ajuda de Felicity, Ray levou a idéia para a frente e hoje o trabalho dos dois estava sendo reconhecido.

– Parabéns Palmer, você merece. – Os dois se abraçaram.

– Nós conseguimos Felicity. – Os dois foram aplaudidos por todos que se encontravam ali.

[...]

Helena estava em seu local de trabalho, estava focada em alguns papeis e arquivos, que não percebeu o homem parado na sua frente, e quando ergue a cabeça, deu um pulo na cadeira, levantou lentamente olhando para a pessoa que estava na sua frente.

– Oliver. – Ela se aproxima dele e o abraça. – Seu grande merda. – Ela dá um soco no braço dele e volta a sentar em sua cadeira.

– Dig? – Pergunta, sem tirar os olhos dos papeis ela fala com ele.

– O que fez você voltar? – Não entendia a vinda repentina dele, a ultima vez que Diggle recebeu noticias dele Oliver, ele disse que ia ficar um ano inteiro no exercito, sem pausas para visitar NY.

– Pedi dispensa do exercito, estava com saudades de NY, a agitação dessa cidade, meu trabalho, Fe... – Oliver parou antes que falasse, mas Helena percebeu e levantou o rosto para ele.

– Felicity? Não diga que não, eu conheço você, sua garota está bem, esta trabalhando, morando sozinha, brigou com o tio por causa de você, já fez as pazes com ele, amanhã ela vai estar no meu casamento, vai ser minha dama de honra. – Oliver olhou para ela, com vontade de repreende-la, mas saber sobre Felicity o deixava feliz.

– Eu não pedi um relatório. Mas fico feliz se você me passar um da empresa. – Lança um sorriso para ela que bufa.

– Você é mesmo um idiota. Dig esta na sala dele, creio que ele lhe explique a situação da empresa, que é boa. – Oliver dá uma batida com o punho na mesa dela e sai, entra em sua sala que agora esta no comando de Diggle.

– Dig. – Diz. O amigo tira os olhos da tela do computador, se surpreende com Oliver. – Está vendo um fantasma? – Dig sorri e levanta da cadeira, andando até Oliver e lhe dando um forte abraço.

– Quase um fantasma. – Dig brinca. – Então meu amigo, como foi esses seis meses? – Os dois caminham até um sofá que tem na sala, Oliver e Dig começam a conversar, ele tem muita coisa para falar. E sabe que Dig vai escutá-lo.

[...]

Felicity saiu do teatro onde tinha acontecido a confraternização da premiação, ela estava exausta, com fome, e com sono, tudo que queria era um banho e uma pizza ou talvez um hambúrguer, parece que Deus atendeu suas preces quanto ao banho, por que na hora que ela tentava pegar um taxi o céu desabou sobre ela, uma chuva grossa que em poucos minutos deixou o vestido que ela usava encharcado, tentou pegar um taxi, mas nenhum parou para ela, continuou andando com a bolsa na cabeça, praguejava baixinho, a chuva estava forte e embaçava sua vista, sentiu um corpo chocar-se ao dela, quase caiu, mas mãos fortes agarraram sua cintura, a impedindo de cair. Olhou para a pessoa a sua frente, não podia acreditar que era ele mesmo, ficou um breve tempo em silencio até ter certeza que era ele mesmo.

– Oliver. – Disse. – É você mesmo? – Perguntou ainda sem acreditar que ele estava parado imóvel na frente dela.

– Temos que sair dessa chuva! – Ele a puxou pelo pulso. Entraram em uma lanchonete e sentaram em uma mesa, ambos estavam com as roupas encharcadas. – Você está bem? – Oliver analisou a mulher a sua frente, ainda não acreditava que tinha encontrado ela, estava linda vestida em um vestido verde de uma alça só, seu torso e ombro nu. Estava linda mesmo estando com a maquiagem borrada e os cabelos escorridos.

– Tenho que ir para minha casa. – Ela ainda estava em choque, queria se afastar assimilar tudo aquilo, Oliver a segurou pelo braço, ela sentiu o toque em sua pele, lembrou de todas as vezes que esteve com Oliver, os beijos, as caricias.

– Fica! Esta chovendo muito forte. – Ela respirou fundo e sentou-se novamente.

– Você esta bem? – Perguntou depois de colocar sua cabeça no lugar, a expressão de Oliver era cansada, ele tinha um pequeno ferimento no canto do lábio e na sobrancelha esquerda.

– Estou bem. – Oliver notou quando ela olhou para os ferimentos dele. – Estou bem mesmo. – Repetiu. Ela lançou um sorriso fraco para ele. Oliver ainda não sabia como reagir, não queria encontrá-la tão cedo, não ia saber se explicar, queria ter tempo para pensar, e falar o certo quando a encontrasse, mas vê-la embaixo da chuva, lhe fez perder os sentidos, lembrar do primeiro beijo e ir até ela. – Você não respondeu minha pergunta. – Disse olhando dentro dos olhos dela.

– Estou bem. – Felicity desviou o olhar e olhou para o cardápio da lanchonete, lembrou do jantar fracassado dos dois e em um impulso olhou para os lados.

– Vão querer algo? – Uma mulher se aproximou dos dois.

– Batatas fritas, uma fatia de pizza e uma coca gelada, por favor. – Oliver olha para ela, e ela esta visivelmente nervosa, e ele sabe disso, por que a toda hora ela mexe no cabelo.

– E você? – A mulher olha para ele esperando uma resposta.

– O mesmo que ela. – A mulher sai e os dois ficam sozinhos novamente. Um silencio habita entre os dois, Felicity sentiu uma mágoa enorme quando Oliver a mandou seguir a vida, ela seguiu o conselho dele, seguiu sua vida profissionalmente, mas amorosamente ela esta no zero, não se interessou por ninguém, ver Oliver parado na frente dela, a fazia ter raiva, mas ao mesmo tempo ela queria pular nos braços dele. Oliver queria manter-se afastado, mas o caminho que tinha trilhado era sem volta, ele a amava e tudo que queria era estar com ela, mas as malditas lembranças dela toda machucada não saiam da cabeça dele.

– Aqui esta o pedido de vocês. – A mulher colocou os pratos e copos sobre a mesa e saiu, Felicity estava mesmo com fome então não sentiu vergonha alguma quando atacou a fatia de pizza. Comeram em silencio, nenhuma troca de olhares, ambos olhavam para o nada, tinham medo da reação de seus corpos casso um olhar intenso fosse trocado.

– Porque Oliver? – Felicity perguntou depois do silencio torturante, ela queria uma resposta. Oliver apenas olhou para ela. – Por causa da ameaça do meu tio? – Fitou os olhos dele.

– Não. – Ele sabia que tinha que ter uma explicação, um ‘não’ como resposta não ia bastar, não era justo para ela. – Eu não posso ficar perto de você, tudo ao meu redor se destrói, eu não sou bom o bastante para você, se eu ficar com você...Você vai sofrer. – Disse, Felicity sentiu seus olhos se encherem de lágrimas.

– Se você não pode ficar perto de mim, o que esta fazendo aqui? – O silencio voltou a reinar, ele não sabia o que falar e como agir. – Saia, por favor. – Ele abriu a boca para falar, mas ela levantou a mão. – Por favor, vai embora. – Oliver entendeu, foi até o balcão e pagou a conta, saiu da lanchonete, ela levantou e olhou para ele, que embarcou na moto e sumiu.

Saiu da lanchonete e conseguiu pegar um taxi dessa vez, encostou o rosto no banco do carro e deixou as lágrimas caírem, rever Oliver acendeu uma chama no seu corpo, que estava apagada, mas doía lembrar-se do que ele falou.

[...]

– Respira Helena. – Diz Felicity, tentando acalmar a amiga, que esta andando de um lado para outro, pensando seriamente em desistir de se casar.

– E se eu não for, boa o bastante para ele? – Repetia a mesma pergunta, Nyssa entrou no quarto com uma garrafa de wiscky nas mãos.

– Toma um gole disso vai te acalmar. – Helena virou a garrafa e bebeu, Felicity foi obrigada a tirar a garrafa das mãos de Helena por que se não ela ia subir ao altar bêbada.

– Helena olha para você, é linda, profissional, culta, educada, inteligente, Tenho certeza que você é melhor que a encomenda. – Felicity estava com as mãos nos ombros da mulher, que se acalmou aos poucos, terminou de se arrumar, faltava a grinalda, Felicity a ajudou colocar, se olhou no espelho, estava linda, seu vestido era curto enfeitado de renda, na orelha tinha um par de brincos azuis que combinavam com seus olhos.

– Vamos! Esta na hora. – Helena se virou e olhou para suas damas, Nyssa, Felicity, Thea e Sara, ela tinha ganhado amigas. Verdadeiras amigas, sorriu e recebeu o sorriso das amigas.

O vestido das damas era do jeito que Helena sempre sonhou, tanto ela quanto as damas vestiam um vestido sexy, o dela era branco e curto, um pouco mais recatado, afinal ela era a noiva, o das damas era vermelho, com um enorme decote na frente, era curto até a coxa delas, usavam um colar de prata, com um pingente de laço vermelho, o casamento era no jardim da casa do noivo de Helena.

Felicity foi a primeira a entrar, depois Sara, Thea, Nyssa e por ultimo a noiva, que entrou nos braços de Diggle. O casamento foi perfeito, com uma crise de choro de Helena, e Nyssa que chorou como um bebe, alegou para Sara que era por que nunca tinha presenciado um casamento.

No final da cerimônia, os convidados estavam reunidos no jardim, bebendo e comendo, parabenizando os noivos pelo belo casamento, Felicity viu que Oliver estava ali, tentou não olhar para ele, mas era impossível, ela se sentia observada por ele, andou em direção a mesa de doces, sentiu um impacto em seu corpo e quando olhou para baixo, seu vestido estava cheio de glacê, um menininho estava na frente dela com um prato de bolo, ele ria e apontava para o vestido. Ela olhou para os lados, e saiu sem ser percebida, precisava dar um jeito em todo aquele glacê.

Entrou na suíte da casa, e pegou uma toalha, passou pelo glacê e removeu a sujeira, mas a mancha continuava ali, tirou o vestido colocou um roupão, estava sentada na cama, pensando em como se livrar daquela mancha, quando escutou a porta do quarto de abrir, se virou e viu Oliver, ele estava parado olhando para ela, seu olhar era lascivo, ela sentiu seu corpo queimar, ficou de pé.

Oliver fechou a porta e andou decidido até ela, parou a poucos centímetros do corpo dela, inalou seu perfume, cerrou os punhos, não queria tocá-la, era injusto pensar apenas nele naquele momento, mas ele sentiu o olhar dela sobre ele, ela queria a mesma coisa que ele, ele a puxou pela cintura. E olhou bem dentro dos olhos dela, como sentia falta de tocá-la, beijá-la, acariciá-la, como sentia falta daqueles olhos azuis que tinham uma enorme força sobre ele, sabia que era impossível seu controle ganhar dela, já tinha tido inúmeras provas sobre isso.


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Notas finais do capítulo

Então não esqueçam de comentar e responder minha perguntinha, é importante, bjoos.