Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 15
Nova vida


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que é torturante mantê-los afastados, mas já escrevi o cap de reencontro dos dois.(eu eu ameei). Uma pergunta básica a vcs. Querem um relacionamento Raycity? (Eu não acho que seja preciso, estava pensando em construir uma grande amizade entre ambos, que vai incomodar o Oliver. Ops. Spoiler demais) Então querem ou não?



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Helena observou Dig entrar na sala, tinha certeza que ele ia notar que alguém tinha mandado um email da sua conta para Oliver, o telefone tocou e ela rapidamente pegou e atendeu.

– Queen segurança pessoal? – Era um cliente que queria marcar uma reunião com o presidente. – Sim, amanha pode ser? – Perguntou recebendo um ‘sim’ de resposta.

– Helena! – Escutou a voz grave de Diggle, largou o telefone e seus olhos seguiram lentamente até Dig, que estava com os braços cruzados e a cara nada boa. – Me acompanhe. – Ela levantou e seguiu ele até a sala da presidência, ele se sentou na cadeira dele e ela ficou de pé na frente da mesa.

– Precisa de alguma coisa? Um café? – Perguntou, mas ela já sabia o que Dig queria, ela pode ver em sua postura de repreensão.

– Você mandou um email para Oliver? Ou ajudou uma loirinha intrometida? – Dig estava se divertindo com a cara de Helena. Ela virou de costas, sabia que Dig não ia brigar ou algo do tipo.

– Ok eu ajudei. Tadinha ela ama o cabeça dura do Oliver e o cabeça dura ama ela. – Fechou os olhos esperando as palavras de Diggle, mas escutou apenas um suspiro.

– E daí você está bancado o cupido? – Ela ficou quieta, com a cabeça baixa. – Eu sei os sentimentos do Oliver por essa menina. Mas Oliver esta com medo, ele respondeu o email. – Helena ergueu a cabeça, e virou-se para Dig. Ele estendeu a mão com um papel ela pegou e começou a ler.

– Esse Oliver merece uma surra, como ele consegue falar isso? – Helena amassou o papel e jogou longe.

– É a decisão dele Helena, eu e você conhecemos Oliver e sabemos que ele é cabeça dura. Temos que aceitar. – Diggle pegou sua pasta e andou em direção a porta, mas antes de sair olhou para ela. – Vou falar com Felicity, entregar esse papel para ela. – Disse.

– Não. Eu vou fazer isso, ela vai precisar de alguém para confortá-la, eu a meti nisso, ajudei ela mandar esse maldito email para Oliver, deixa comigo. – Ela pegou o papel amassado e saiu da sala, sentou na sua cadeira e pegou o celular, tinha o numero de Felicity.

‘ Alo. – Escutou a voz dela.

– Felicity será que podemos sair hoje à noite? Um jantar? – Perguntou um pouco hesitante.

‘Claro. No Russian as nove?

– Sim! Pra mim está ótimo.

[...]

FELICITY

Recebi uma ligação de Helena mais cedo me convidando para um jantar, ela estava tensa e nervosa notei pelo tom da sua voz, isso me fez ter medo, a essa altura Oliver já deve ter visto o email que mandei para ele, ‘Por favor volta para mim...Felicity’. Será que usei as palavras certas? Será que isso não me fez parecer uma maluca? Chega Felicity Oliver te conhece, ele não acharia isso de você.

Coloco uma calça jeans e uma blusa de manga comprida, um sapato e por fim pego minha bolsa, olho ao redor do meu quarto e vejo tudo encaixotado, já estava na hora de começar minha vida sozinha, sem precisar do meu tio, depois do que ele fez, ele merece um pouco do meu desdém, quero passar no apartamento que aluguei antes do jantar, amanha já me mudo para lá, quero me certificar de que já está tudo certo.

Saio da mansão luxuosa de meu tio e entro no carro, dirijo até o centro e estaciono na frente do prédio do apartamento que aluguei. Ele já é mobiliado, é a minha cara me apaixonei de primeira vista, entrei e analisei tudo, ia começar uma nova vida, uma de verdade longe dos luxos de meu tio.

Entrei no restaurante que tinha marcado com Helena, a vi sentada em uma mesa perto da vitrine do restaurante, quando ela me viu me lançou um sorriso fraco, se levantou e me deu um abraço. Helena é uma pessoa boa, eu gostei dela desde a primeira vez que a vi, senti que podia confiar nela.

– O que aconteceu? – Perguntei depois de me sentar. Ela abriu a boca para falar. Mas.

– Senhoritas o cardápios. – Um rapaz jovem com um sorriso, interrompeu Helena.

– Por que não deixamos para conversar depois do jantar? – Assenti, fizemos nosso pedido e jantamos em silêncio, volte e meia conversávamos sobre alguma coisa.

– Então Helena aconteceu alguma coisa? – Perguntei depois do jantar. Ela sorriu e tirou um papel da bolsa.

– Eu queria bater em Oliver, dar um tiro naquele cabeça dura, Felicity sei que ele gosta de você, enfim. – Ela ajeitou a postura. – Ele respondeu seu email. – Ela me entregou um papel, fixei meus olhos nele e comecei a ler. ‘ Felicity, por favor, siga sua vida, você é demais para mim, e eu só destruiria tudo ao seu redor, por favor, não insista. ’ Esmaguei o papel em minha mão.

– Seu chefe é maluco. – Falei a Helena que sorriu fraco.

– Definitivamente. – Sorriu. – Quer beber? – Assenti. Dividimos a conta e saímos, paramos no primeiro bar que encontramos e entremos os homens que estavam ali, olharam para nós, alguns cochicharam com outro, outros olharam para nós como se fossemos duas garotas de programa.

– Acho que não é uma boa idéia. – Falei segurando no braço de Helena.

– É uma ótima idéia, se algum deles se meter com nós, eu esmurro ele. – Andamos com passos firmes até o bar. Helena bateu a palma no balcão. – Vodka, por favor, duas. – Ela olhou para mim. O garçom serviu dois copos até o gargalho. – Vira o copo de uma só vez. 1...2...3... – Senti o liquido amargo descer pela minha garganta, fiz uma careta, mas engoli tudo, bati o copo na mesa e o garçom encheu novamente, depois de três doses, sentia minha cabeça girar.

– Se seu chefe estivesse aqui, ele ia me fazer parar. – Gargalhei.

– Não pense nele Felicity, vamos nos divertir. – Me alcançou um drinck colorido.

[...]

Acordei no outro dia, minha cabeça parecia que ia explodir, sentei na cama e olhei ao redor, estava no apartamento que tinha alugado, levantei desengonçada e andei até o banheiro, minha cara estava horrível, minha maquiagem borrada e meus cabelos arrepiados.

– Você esta horrível! – Falei para meu reflexo, lavei minha cara e sai a procura de minha bolsa, escutei um barulho na cozinha e peguei a primeira coisa pesada que achei.

– Quem é você, o que esta fazendo no meu apartamento? – Disse quando vi uma figura masculina de costas. Ele se virou lentamente com as mãos erguidas. Quando vi o rosto larguei o objeto.

– Ok você me pegou, queria sair antes que você acordasse. – Disse ainda com as mãos erguidas.

– Ray o que faz aqui? – Perguntei.

– Ontem Sara me ligou desesperada disse que você tinha sumido, saímos a procura de você e eu te encontrei em um bar, com outra mulher... Por Deus foi engraçado. – Ray riu. – Vocês estavam cantando, e depois sentaram a mesa e queriam dormir ali. – Minhas bochechas formigaram. Ray começou a rir, dei um soco no braço dele.

– Ray. – Gritei, ele parou de rir. – Eu fiz alguma coisa vergonhosa, depois que saímos do bar?

– Sim. – Precisava de um lugar escuro para me esconder agora. – Você e Helena se despediram dramaticamente. Não quis ir para a casa de Lowton, me deu um chaveiro e o endereço desse apartamento, quando chegamos aqui. – Olhei para Ray esperando não ser nada grave, ou o que eu estava pensando. Por favor, não seja isso. – Você chorou como uma criança. – Passei a palma da mão nos meus cabelos e senti minhas bochechas queimarem, e um certo alivio. – Eu fiz um café bem forte para você. Vai te fazer bem. Agora eu tenho que ir. – Ray me deu um beijo na testa e saiu.

Tomei um café e depois liguei para minha mãe, pedindo que ela mandasse minhas coisas, era apenas algumas caixas e minhas roupas então ela disse que vinha conhecer meu apartamento, sentei no sofá, e a única coisa que consegui pensar foi no maldito email de Oliver e nele, nossos dias juntos, nossa ultima noite juntos, quando ele falou que estava apaixonado por mim. Eu amo idiota, teimoso, mas tenho que esquecê-lo. Sai de meu devaneio quando escutei batidas na porta.

– Minha filha amada você viu o seu vizinho. Ó meu Deus que palpável que ele é? – Minha mãe entrou no meu apartamento com minhas malas. – Alem de tudo é um cavalheiro, esta trazendo suas caixas. – De repente um homem grande entra no meu apartamento ele é muito bonito mesmo, minha mãe não desgrudou os olhos dele, e ele aproveitou para flertar com ela, isso era constrangedor.

– Vocês são irmãs? – Perguntou para mim mãe, que ruborizou.

– Ela é minha filha. – Ele sorriu galanteador para minha mãe.

– Meu nome é Slade Wilson. – Cumprimentou minha mãe e eu.

– Donna Smoak, essa é minha filha Felicity Smoak. – Sim só estava faltando a vela na minha mão, por que com certeza o Sr, Slade estava flertando com a minha mãe.

– Vocês querem café? – Nenhum olhou para mim. – Aceito o silencio como um sim. – Entrei na cozinha e fiquei lá até minha mãe notar que aquele apartamento era meu.

[...]

2 MÊSES DEPOIS.

Estava trabalhando duro ao lado de Ray na empresa que ele montou, ele é um homem muito inteligente, conseguiu algumas alianças e a empresa está subindo os degraus rapidamente.

– Felicity. – Ele entrou na minha sala. – Vamos ter que fazer uma viajem para Hong Kong. – Deixei a caneta que tinha na boca cair, não estava preparada para uma viajem de negócios.


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Notas finais do capítulo

Gente estou amando os comentários de vcs, quem favorita, a recomendação que tive...Essa fic me deixa muito feeliz, eu estou amando escreve-la. Espero que vcs estejam gostando, estou colocando partes engraçadas nesses cap que eles estão separados, para deixar a fic mais leve. (espero que esteja dando certo rsrs) gostaram do par da mama Smoak? Eu gostei. enfim não esqueçam de comentar, para eu ser boazinha, gasparzinhos se apresentem...Bjoos