Jelsa - I will be escrita por Nick Louise


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

demorei milenios, mas chegou o capitulo. nao me matem.
obrigado às pessoas que estão acompanhando a minha fic ^ ^ amo vcs



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Passaram-se dois dias e Jack não me beijou de novo. Droga. Foi sacanagem ele me beijar quando eu estava quase pegando no sono. Se eu estivesse mais consciente o beijo não teria durado só três segundos. E agora tudo que eu quero é que ele me beije de novo.

Jack já esta há tanto tempo aqui que até Kristof já se acostumou e Anna... Bom, digamos que ela nunca esteve tão feliz de eu passar mais tempo com Jack do que com ela.

Desde o dia que achei o livro sobre o Breu na biblioteca, descobri que o único jeito de me livrar dele é parar de sentir medo. Mas como? Tenho que admitir, o plano dele era muito bom: esconder-me do mundo e me colocar medo desde pequena para garantir que, caso algum dia as crianças parassem de acreditar nele ainda restaria o meu medo para mantê-lo vivo.

Contei minha teoria para Jack, ele achou que poderia ser verdade e que, se eu for realmente a ultima alma viva do planeta que acredita nele, bom, digamos que vou ter que dar um jeito nisso...

❄ ❄ ❄

Hoje passei boa parte do tempo na biblioteca. Somente eu e Jack ficamos lá, os outros acham ela muito entediante e preferem ficar no jardim. Jack esta me mostrando o cajado-bengala-acho-que-nunca-vou-saber-o-nome-desse-troço dele, e fica fazendo neve aparecer em qualquer lugar.

De acordo com ele, todo o poder estava no cajado, o que me fazia perguntar o que aconteceria se ele perdesse aquele pedaço de madeira. Depois de um tempo ficamos entediados e ficamos parados, sentados no sofá, olhando para o nada.

Eu so conseguia pensar em uma coisa: “Estamos aqui, sozinhos, parados e sem nada para fazer. Você bem que podia me beijar agora.”.

Viro minha cabeça e fico encarando o garoto dos olhos maravilhosamente azuis esperando que pelo meu olhar 43 ele entenda a mensagem. Ele me encara também, acho que esta se perguntando o que se passa pela minha cabeça.

–Ok, desisto. –eu digo enquanto pego a cara dele e encosto os lábios dele nos meus, bem de leve, bem rápido. Um selinho.

–O que foi isso? –Ele parece meio surpreso.

–Um beijo. –Digo, devo estar vermelha.

–Chama isso de beijo? –Ele sorri maliciosamente e chega mais perto. Mais perto. Mais perto. E me beija, mas é um beijo diferente, parecia que ele tinha passado três dias no deserto e eu fosse um copo de água. Nem sei quanto tempo durou.

Eu o puxei pelo pescoço e ele me puxou pela cintura. Nossos quadris se encontrando. Ele me colocou contra o sofá e nos beijamos com tanta vontade que achei que eu fosse explodir. Quanto tempo será que ele ficou se segurando para não me beijar?

Estamos ofegantes, mas não paramos. Sei lá, está tão bom...

Ele tira o blusão, mas não consigo olha-lo por muito tempo, pois ele volta a me beijar e eu não consigo prestar atenção em mais nada. Tiro as mangas do meu vestido. Parece que meu cérebro entrou no modo automático. Eu não penso em nada, só faço o que tenho vontade de fazer: beijar esse garoto de olhos azuis que nem o céu até que eu não consiga mais respirar e minhas células colapsem. As borboletas no meu estômago enlouquecem, elas se batem e voam para todos os lados, como se quisessem sair do meu estômago.

Mesmo estando em cima de mim, Jack puxava a minha cintura como se tivesse medo que eu evaporasse. Bobão. Meu vestido sai do meu corpo. Ai meu deus. Fico somente com as roupas de baixo. Ele tira a calça, continua me beijando como louco e... Ok, ok a coisa esta indo um pouco longe de mais.

Quando sinto que ele esta prestes a tirar minha roupa de baixo eu paro. Paro de beijar ele, eu não queria, mas ele não devia ter tentado tirar a ultima parte de roupa que cobria o meu corpo.

–Não, Jack. Foi muito longe. –Digo me afastando e levantando do sofá. Meu Deus! Quase fizemos amor no meio da biblioteca, que vergonha. O que esta acontecendo com a Elsa responsável?

–Ok. –Ele diz. Não parece frustrado nem nada, está ofegante, mas tranquilo. Eu ofego também.

–Nossa. –Digo espantada com o que acabei de fazer.

–Viu, isso é um beijo de verdade. –Ele sorri maliciosamente.

–Não, isso era um pouco mais que um beijo de verdade. –Digo levantando a sobrancelha.

–Podemos fazer isso de novo algum dia?

Não!

Sim?

Talvez...

Não! Nem pensar, não vamos fazer isso de novo.

Mas Elsa, se você gostou então por que não repetir...?

Digamos que eu estava num pequeno conflito interno. Decidi não responder a pergunta. Em vez disso me dou por conta que estou na frente dele, só de roupa de baixo. Sinto minha cara ficar vermelha.

–Deveria se vestir assim mais vezes. –Ele cai na risada.

–Idiota. –Digo e vou colocar meu vestido, ele também se veste.

–Por que prende o cabelo? Seu cabelo é muito lindo para ficar preso. –Ele fala pegando algumas mechas do meu cabelo que se soltou completamente da trança em quanto nos beijávamos. Agora ele caia ondulado nas minhas costas.

–Trança é mais prático.

–Hmm... –Ele diz levantando as sobrancelhas.

Acho bom ele parar de falar olhando para a minha boca se não, não vou me segurar por muito tempo. Desvio o olhar.

–Elsa, acho que vou ficar aqui por um bom tempo...

Que bom.

❄ ❄ ❄

Acordo com Jack me fitando.

–Am... Bom dia.

–Bom dia linda. –Ele diz me encarando.

–Por que esta me fitando?

–Não estou fitando. –Ele sorri maliciosamente. –Estou admirando.

–É constrangedor. –Digo, me virando. Fico de costas para ele, mas ainda sinto ele me fitando.

Ele enrola os braços ao redor dos meus ombros e eu aceito o abraço.

–Vamos tomar café da manhã? –Digo bocejando.

–Ahh! Não... –Ele diz enrolando as pernas em volta da minha cintura, me prendendo. –Você só sai se me der um beijo.

Não vou cair nessa.

–Ah é? –Digo, desafiando e expulso a neve de mim. Jack cai da cama com a pequena explosão.

–Ai, Elsa. Só queria um beijo, está com medo? Por que eu não mordo. –Ele ri.

–Mas eu mordo. –Digo, indo para o banheiro por um vestido e arrumar meu cabelo.

Quando volto Jack já está vestido. Quando me vê me faz uma cara de desaprovação que me deixa constrangida.

–Ah não! Nananina não! Você não quis me beijar, tudo bem, mas podia pelo menos deixar o cabelo solto!

–Sabe como da trabalho fazer uma trança? Não vou desfazer. –Cruzo os braços como uma criança teimosa.

–Se não vai por bem, vai por mal.

Mal disse isso e ele correu na minha direção na velocidade da luz e me derrubou no chão fazendo cócegas em mim. Golpe baixo!

–Ahhhh, Jack! Para! –Grito, esperneando com a sensação horrível das cócegas.

–Só se tirar a trança. –Ele cai na gargalhada.

–Tá bom! Tá bom! –Me rendo.

–Rainha, está tudo bem? –Os guardas dizem atrás da porta. Ai meu deus que vergonha, vou me enfiar em baixo do tapete.

–Tudo ótimo. –Digo com uma voz meio falsa.

–Vai linda, tira a trança. –Jack chama a minha atenção.

Eu solto as mechas devagar para não despentear mais do que já esta.

–Que sexy. –Ele sorri maliciosamente.

–Eu não vou fazer isso de novo.

Levanto-me e saio do quarto com Jack do meu lado, sorrindo como se tivesse ganhado na loteria. Anna quase surtou quando viu meu cabelo. Ela adorou. Jack e Anna entraram, então, em um debate sobre como eu deveria deixar o meu cabelo. Esses dois vão me enlouquecer.

Nunca estive tão feliz.


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Notas finais do capítulo

entao, como ficou? que nota dão? comentem please, a opiniao de vcs é importante pra mim.
bjss
—Nick



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