Meu Deus quanto poder! Nunca tinha me sentindo tão cheia de vida e confiante.Podia senti Adrian todo admirado também. Tinhamos unidos nossa mente, nossas almas e nossos poderes, eramos um só, mais com dois corpos.Nossas habilidades, instintos e força entrelaçados. sim, estávamos nos limites do espirito. E queria muito saber como ele descobriu que isso era possível. Era uma sensação tão boa, tão pura. A fúria que tínhamos era nossa não do espirito, ele não estava nos afetando e isso realmente me deixava mais curiosa. Como isso tudo era possível?

   Eu e Adrian olhamos um para o outro e arfei surpresa. A cor dos nossos olhos era uma mistura do azul dele e do tom do meu.Era lindo.

    Preparada para o show de verdade pequena dhampir?
    Pode apostar que sim.

     Olhamos para os strigois que nos olhavam espantados e temerosos. Eu os chamei com a mão.

    — Manda ver bando de urubus.

      E eles partiram para cima de nós com tudo. Eu desviei de um strigoi e acertei a estaca em seu coração em uma incrível velocidade que não deu tempo nem dele piscar. Me virei joguei a faca no meio da testa de um e ergui dois no ar quebrando seus pescoço e joguei os três corpos no fogo. Um strigoi grandalhão me acertou um soco na lateral do meu corpo, mais me recuperei rápido e lhe dei um outro no rosto e um chute no estômago e o matei com minha estaca.

        Ao mesmo tempo em que eu fazia isso Adrian derrubou um strigoi com um mortal e enfiou a estaca nele, com as duas mãos jogou bolas negras nos monstrinhos a sua volta, fazendo com que eles se desmanchasse, era nojento de se ver mais achei o poder interessante.

        Um strigoi me agarrou por trais, eu lhe dei um cabeçada no nariz e uma cotovelada no estômago, girei e arranquei sua cabeça. Caraca! Espirrou sangue para todo lado inclusive em mim. Não sabia que tinha tanta força assim.

      Uau Rose, impressionante!
      Igualmente, anjo da morte.

        Adrian deu um murro no peito de um strigoi o mandando longe, enquanto cortava a cabeça de outro. Uma strigoi mulher pulou nas suas costas e o mordeu selvagemente.Eu gritei de dor e fúria. A dor dele era a minha e vice-versa. Cadela! Dei um salto até ele e a tirei de lá com violência a puxando pelos cabelos e arranquei seu coração, ela arregalou os olhos.

     —Vadia. Eu avisei que iam se arrepender de irritar Rose Hathaway.

      Adrian riu divertido. Como ele conseguia rir até numa hora dessas e com o pescoço sagrando? Ele deu de ombros e no mesmo instante a ferida cicatrizou.
Depois do que me pareceu horas, o sol finalmente começou a apontar no horizonte fazendo que os poucos strigois que ainda restavam fugissem desesperados. Quando não restava mais nenhum, nós nos viramos e encontramos um mar de rostos nos encarando chocados e pasmos.
Adrian pegou minha mão e andamos em direção do palácio.

       Deixei a água escorrer pelo meu corpo, lavando o sangue e o cansaço. Depois de eu e Adrian voltarmos ao normal e darmos uma explicação superficial sobre o que tinha acontecido, fomos liberados para descansar enquanto os outros dhampirs apagavam o fogo, cuidavam dos mortos e davam um jeito na bagunça, já que os morois não podiam sai no sol, mais eles estavam no grande salão cuidando dos feridos e consolando os familiares do mortos. Lissa curou tantos quanto pode, e depois foi resolver a mudança da corte para um lugar mais seguro. Todos queriam falar comigo e com Adrian mais viram nosso intenso cansaço e concordaram em esperar, estavam aliviados que estávamos vivos. Enquanto caminhávamos entre as pessoas notei seus olhares de admiração e medo. Tinha tanta coisa para pensar, entender e explicar mais estavam além do meu limite já.

      Sai do banheiro coloquei uma camisola de seda azul e pulei na minha cama, porem não consegui dormir. Me levantei e fui bater na porta do quarto em frente ao meu.

    — Entre.

     Adrian estava deitado na cama, apenas com uma calça de moleton e sem camisa e com os cabelos levemente molhados. Meu Deus que corpo divino.

     — Posso deitar com você? Não consigo dormir sozinha.

       Ele assentiu sonolento e abriu os braços para mim. Eu pulei na cama e me aconcheguei a ele, deitando a cabeça no seu peito. Adrian passou os braços a minha volta e fechou os olhos. Não dava para ficar imune a intimidade que compartilhamos ao unir nossas almas e corações, era algo muito intimo e intenso, foi como se tivéssemos nos tornando parte um dou outro. Aquilo me assustava, mais eu estava encantada também, pois foi como se uma parte de mim tivesse curado.

     — Adrian?
     — Hum?
     — Eu te amo.
   O senti sorri ainda de olhos fechados.
     — Eu também te amo, minha pequena dhampir.
    Sorri e relaxei contra ele, e mergulhamos em um sono dos mortos.

Quando acordei, Adrian estava de lado com os braços a minha volta, o queixo apoiado na minha cabeça e eu com a cabeça no seu ombro e com a mão na sua cintura. Ele ainda dormia profundamente. Era tão lindo vê-lo assim tão sereno. Me mexi devagar e peguei seu celular na comoda. Arregalei os olhos. Puta que pariu tínhamos dormindo por 3 dias seguidos! Não era de se admirar que eu estava tão faminta. Escutei um barulho e me virei para a porta e vi vários rostos com diferentes expressões nos encarando fixamente. Droga.

     — Adrian? Acorda, temos visitas. - Eu o balancei suavemente.

      — Ah amor, me deixa dormir só mais um pouquinho. - Respondeu com os olhos ainda fechados.

    Ouvi exclamações pela palavra amor.

      — Adrian estamos dormindo a 3 dias seguidos. Abra os olhos por favor.

      Ele me atendeu e me olhou confuso e cheio de carinho. Eu apontei para a porta com a cabeça, Adrian olhou e soltou um xingamento.

    — Levanta dessa cama agora, Rose Hathaway Masur Belikov! Acabou a brincadeira!