Back Together escrita por Cahmy


Capítulo 17
À luz do Luar - Continuação e Presente Especial para 2015


Notas iniciais do capítulo

Está aí, gatos e gatas !
Primeiro, quero agradecer minha queridissima lady rivers, que me deu o imenso prazer de receber a SEGUNDA recomendação de B.T /todoscomemoram
Muito muito obggg.
E também, agradecer as VINTE favoritações S2 Estou realmente muito feliz pessoal. E claro, aquelas minhas queridas que sempre comentam e prestigiam >3 Amo todos vocês
Bom, aproveitem a leitura ! Meu presentinho para 2015, o cap. está bem sensualzinho e segue uma linha diferente dos anteriores. Claro, agnt tem que começar o ano novo com muito amor não é? Mas, não se preocupem queridos, no que vem, vai haver muitos draminhas hehehe.
Me digam o que acharam, se ficou tudo na dose certa, ok?
Beijos
E MUITAS REALIZAÇÕES PARA ESTE ANO! MUITO FOCO, ESTUDO E TRABALHO !! AMO VCS



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Fatalmente, os lábios dele entumecidos de desejo e cobiça encontrou e embebeu sequiosamente os dela. No momento em que, ela colou a boca em Peeta, sentiu todo o seu ser difundido numa sedenta urgência. E ele, ávido de prazer, tragou-a em um imenso beijo, sem trégua, sem pausa e descanso. O sangue fervia. Assim como os lábios eram precipitados, porém, suas mãos eram meigas. O garoto do pão tomou-lhe o rosto com as mãos cheias de posse, a mão direita percorreu sua nuca, apertando-a. Suas mãos desceram. Ternamente, elas percorriam o pescoço e ombros de Katniss.

Os lábios quentes e úmidos de deleite devoravam-na, primeiramente, calmos, porém, depois de alguns segundos, eram tão profundos e férvidos, como uma chama precipitando ao incêndio. Um arrepio inundou o corpo de Katniss. Nunca vira seu padeiro assim.

E quando por fim, o ar para respirar torna-se insuportavelmente necessário, eles rompem a boca um do outro. A garota em chamas tinha os olhos cinza semicerrados com desejo em direção aos seus lábios. E aquilo fez Peeta sentir sensações que nunca sentira antes. Agora foi a vez dela de atacá-lo. Os lábios deles se entrelaçaram num encaixe tão necessário e definido, como se tivessem sidos moldados perfeitamente um para o outro.

Para ela, o que se percebia no seu corpo nestes instantes, era indiscutivelmente, algo distinto do que já sentira antes, mesmo em algumas ocasiões, quando se via faminta dele. Mas agora, era um sentimento absolutamente singular e novo. Havia sim, fome. Porém, do mesmo modo, havia sede e uma incomum ganância de ter seus lábios, inteiramente para ela.

E num delicioso ímpeto, Peeta puxou todo o corpo dela para baixo, que foi ao chão, caída em cima dele, deitados. E então, Katniss perde todo o de fôlego que, escassamente, lhe restava. Um abafado gemido de dor veio, sem querer, de sua boca ao friccionar os joelhos no solo rangente de madeira. Ela, minimamente, ergueu o dorso. Aquele ruído fez com que o juízo de Peeta, enfim, retornasse à normalidade.

Pararam.

Peeta enrubesceu ao deparar-se com Katniss, quase deitada sobre ele. O que aconteceu comigo? – Vinha-lhe na cabeça. Mas, isso ia embora, quando, naquela posição inclinada, seus corpulentos seios rascunhados no ponderado decote do vestido perolado, pareciam como que pular dali. Os lábios vermelhos e dilatados com seus beijos, a poucos centímetros separadas de seu rosto, fizeram-no trepidar.

Ele procurou forças para falar. E mesmo que fosse ínfimo, usou o resto delas.

– Te machuquei, Katniss? - sussurrou singelamente. Ele a fitou com preocupação. O hálito fresco que vinha de sua boca alisava a face de Katniss.

Ele a mirava com curiosidade, buscando-a em todo momento.

Um instante depois, a sua doce voz ecoou sobre os lentos ouvidos dele. Era um acanhado e raso “Não”. Ela, que outrora estava sobre ele, agora havia, de súbito, se levantado. Todo seu corpo estava em fogo. Poderia muito bem entrar em um incêndio. E quando se deu conta de sentir tudo isso, ela se assustou. Estava pela primeira vez, sinceramente, vulnerável. No íntimo, isso a consternou.

E na suave claridade da luz, o garoto do pão via sua face inteiramente desenhada por tons abrasados de carmim. Ele já havia certeza do fato que Katniss era linda, mas agora, nunca foi tão evidente e certo para Peeta.

Katniss cravava seus olhos cinzentos nos azuis deles, em inteira confusão. Seus lábios carnudos, que ainda estavam meio abertos, parecendo tumultuados de intenso desejo. E se aquilo fosse um jogo, Peeta havia inegavelmente perdido, pois quando a olhou daquele modo, tudo estava acabado.

Ele, que antes se achava deitado, ajoelhou-se, e passou-lhe um braço pela sua cintura. O garoto do pão a encarou docemente. Esticou o outro e com ele acomodou suavemente uma mecha negra, que estava cobrindo-lhe o rosto, atrás de sua orelha.

– Katniss, me promete? – balbuciou. Ela balançou a cabeça. – Promete que nunca mais vai me deixar ver você beijando outra pessoa. - Agora, seu rosto transformou-se em uma de absoluta angústia. Em sua voz havia rastros de desespero e em sua voz havia a mais verdadeira ansiedade.

E ao ouvir isso, rosto dela pôs em jogo uma aflição profunda. Katniss se indignou.

– Preste bem atenção. Antes de você entrar, Gale havia acabado de chegar do Distrito Dois. Nesse dia, eu fiquei sem sono, e fui para a floresta. Ele sabia que eu estava lá, e então foi. Nós conversamos um pouco, mas ia amanhecer, e aí nós voltamos para casa. – falava seriamente – Eu ia subir as escadas, mas ele me puxou e me beijou. – Katniss fez uma pausa e suspirou. – Peeta, me magoou saber que você achou aquilo de mim. Eu respeito você e respeito o que nós passamos juntos. Eu nunca beijaria Gale assim, agora. Não depois de tudo.– Katniss dizia essas palavras com desapontamento.

Peeta calou-se por um instante. Não pode fazer nada, a não ser abraça-la.

O garoto do pão apertou seu corpo ao peito dela. Mas, ela não relutou, mas sim, envolveu seus braços em seu pescoço. Ficaram assim, envolvidos um com o outro, num consentimento mútuo de perdão. Ele repousou sua cabeça no colo branco de seu peito, ouvindo o som das fortes pulsadas que o coração dela fazia.

Depois, vivamente, Katniss se agachou em sua fronte. Seus olhos plúmbeos brilhavam na sombra da escura da cabana, queimando numa convulsão de doçura. E então, aquela inexplicável força dentro deles, fizeram suas bocas juntaram-se novamente.

Por fim, adormeceram envolvidos uns no braço do outro, em um velho tapete.

–---

Uma dor pungente em minhas costas me faz, enfim, despertar. Dou-me conta que passei a noite no chão. O sol que brilhava intensamente na sua luz matinal, invadia o vidro da janela em lascas, alumbrando toda a extensão da cabana.

Ao descerrar meus olhos, uma sensação de contentamento acomete meu ser, e eu sei que está ligado ao garoto do pão. As memórias da noite anterior invadem meus pensamentos. E eu sorrio ao pensá-las.

Uma tremulação me tira dos meus íntimos devaneios. O braço dele, que estava envolto em mim na altura de minha cintura, balança. Eu me viro, por ímpeto, mas preferia não fazê-lo. Um tolo receio de olhá-lo depois de todo o ocorrido, percorre o meu corpo. Seu rosto branco estava assinalado com as marcas do tapete. Peeta ainda estava dormindo. Permito-me assistir o leve ressonar que ele produz.

Mas, instantes depois, deparo-me imediatamente com seus olhos azuis me cravando indolentemente. Não pude evitar o estremecimento que se formou em meu corpo. Ele sorri docemente.

– Bom Dia, Katniss. – cumprimentou-me sonolento.

– Bom Dia. – digo – Suas costas doem também?

– Muito. – ele ri, e não pude deixar de acompanhá-lo do mesmo modo. E então, Peeta leva sua mão até meu rosto, o percorrendo com seu polegar.

O garoto do pão me fita e diz.

– Eu não tive pesadelos hoje. –falou subitamente, num sorriso tão sincero, que eu não posso simplesmente deixar de lhe responder.

– Nem eu. – digo simplesmente. E sim, quão recíprocas são essas duas palavras.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? se não ou sim, digam o que acharam !
E obs: Sei que muitos queriam que ''aquilo'' acontecesse. Mas, eu como autora, achei que não iria ficar tãaao corente, não sei. É enfim, por isso não foi agora.
Mas queridos, não é a vida um produto de ''nãos'', ''quases'' e ''enfins''?