Entre Perdas e Conquistas escrita por Amanda R


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Oiee, postando de madrugada, pq tava um possível de corrigir o capitulo de dia. O calor ta demais!!!!!



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Pensamentos da Bella


— O Edwald, chegou? – a Mel pergunta pela quinta vez desde que acordou para ir a escola.


Entro no quarto onde a deixei brincando com skimmy equanto preparava algo para ela comer.


— Não, Mel, ele ainda não chegou – disse com um tom despreocupado, mas na realidade eu estava bastante preocupada. Esperei Edward uma boa parte da noite, mas não apareceu.


Ela parou de mexer no Skimmy e me olhou com o rostinho preocupado.


— Ele esta demorando muito – ela se queixou com a voz turvada.


Me sento ao seu lado na cama e a faço sentar no meu colo.


— Não precisa ficar assim, deve ter acontecido algo bobo e ele não pode vim, está tudo bem, pequena – disse acariciando seu rosto.


Ela assente e abaixa os olhos olhando para o skimmy que estava aos meus pés querendo atenção.


— Quando eu voltar da escola ele vai estar aqui – não fou uma pergunta, então não falei nada.


— Agora levanta e vai pegar a sua bolsa, senão o seu café da manhã vai esfriar – beijo seu rosto e ela pula do meu colo.


Observo ela fazer o que mandei desejando que ela estivesse certa, porque ninguém sabia onde Edward estava, ate os seus seguranças não sabia me dizer.

 


............................................

 

 

Depois que a Mel sai com o Phil para a escola fico na cozinha conversando com a Amélia. Ela também estranhou quando perguntou pelo Edward e eu respondi que ele não tinha dormido em casa.


— Viajou a trabalho de novo?


Fiquei em silêncio pensando na resposta, porque a Amélia não sabia de nada da minha relação com Edward, ou pelo menos eu pensava que ela não sabia.


—Não, não foi a trabalho, ele... – parei tentando procurar palavras.


— Não precisa falar se não quiser, querida – ela me deu um olhar amigável – Mas saiba que não sou boba e sei que existe algo entre vocês, percebi isso desde quando chegou aqui.


— Tá muito na cara? – A encarei envergonhada.


Ela sorriu.


— A cada momento que ele chega perto de você, seu rosto parece entrar em guerra para definir o que vai deixar transparecer e ele... – ela hesitou – O senhor Cullen mudou muito desde que você apareceu. Na realidade a palavra certa é que ele voltou a ser que nem era.


A encarei curiosa.


— Voltou? – ela desviou seu olhar de mim antes de falar.


— Prometi a dona Esme que não ia tocar no assunto com você, mas... – Ela voltou a olhar para mim e vi nos seus olhos que ela sabia de tudo. Mas como?! – Eu lembro de você minha querida , lá na casa dos Cullen, bem mais novinha, mas era você. Quando a dona Esme veio aqui lhe visitar depois daquela tragédia que aconteceu com você ela me contou quem você era, eu já desconfiava, mas não tinha certeza, e não lembrava do seu nome. Você foi umas três vezes lá se não me engano, então não me julgue de não me lembrar. Você era a namorada do Edward antes dele sair de casa.


Eu não sei dizer o quanto estava surpresa.


— A senhora trabalhava lá? Eu não me lembro – forcei a minha mente, mas realmente não conseguia lembrar.


— Não lhe culpo, mas depois que ela confirmou comecei a lembrar muito bem de você, e quase não mudou nada, só o rosto mais maduro. Trabalhei lá praticamente toda minha vida, só saí de lá porque Esme me pediu para cuidar do Edward.


Não conseguir conter a minha curiosidade.


— Como foi? Digo, depois que fui embora?


Ela me deu um sorriso triste.


— No começo ninguém sabia de nada, estavam todos fora dos estados unidos.


— Eu me lembro, eles estavam em Paris, por causa da vó do Edward.


— Isso, mas quando voltaram começaram a perceber uma mudança brutal com ele. Eu sou muito amiga da Esme, então ela me contava algumas coisas, mas era mais para desabafar, porque no começo ela não sabia o que estava acontecendo. Depois de um tempo os ânimos esfriaram, todos pensavam que era só uma fase do Edward, mas não sei quantas vezes vi a dona Esme chorando porque ele não falava direito com ela. O tempo foi passando, ele acabou a faculdade, passou um ano e ele comprou essa casa. Ninguém entendeu porque ele comprou uma mansão para viver sozinho. Coitada da Esme, ficou tão preocupada que me pediu para vim trabalhar aqui, ela disse que ficava mais tranquila com uma pessoa de confiança para ficar de olho nele.


Queria perguntar o que ele fez para tornar uma mudança tão brusca depois que sair, mas sabia que poderia lhe colocar em uma saia justa.


— Quando comecei a trabalhar aqui ele era tão distante, mal falava se não o necessário. Saia todas as noites, e voltava de madrugada. Ele parecia viver em uma rotina sem fim, que dava angustia ate de ver.


— Eu não sabia – ele ficou assim por mim? Essa pergunta veio na minha mente.


— Eu sei, querida, só estou lhe contado isso para você saber que Edward gosta muito de você, dá para ver isso nos olhos dele, basta apenas citar seu nome que algo muda nele, e a pequena Mel também, ela foi um presente dos céus para essa casa. Não sei mais o que aconteceu entre vocês, mas espero que tudo fique bem, vocês merecem.


— Obrigada, Amélia – Eu não sabia o que dizer.


Ela assentiu e mudou de assunto ao ver que eu não conseguia acrescentar nada.
O dia foi se passando e começamos os preparos para o almoço. Estava cortando tomates para o molho do macarrão quando ouço pisadas no corredor da cozinha. Só podia ser o Edward, por que ninguém da segurança vem aqui a essa hora a não ser que algo tenha acontecido.


Meu coração gela.


Mas suspiro em alivio logo que vejo a imagem de Edward entrando na cozinha.
— Onde você estava? – pergunto sem pensar.
Ele me olha parecendo exausto, como se o peso do mundo estivesse em seus ombros. Sua roupa toda amassada e o rosto pálido, entregavam de que ele não estava bem.
—A gente pode conversar lá em cima? – sua voz saiu nublada e arrastada como se doesse falar.
Ele olha para Amália e acena com a cabeça.
Sem responder largo a faca no balcão e retiro o avental que estava em mim e quanto observava Edward ir ate a geladeira e pegar uma garrafa de água.
Coloco o avental no seu lugar e saiu da cozinha sentindo ele logo atrás de mim.
Andamos em silêncio, passamos pela sala principal quando ele diz para irmos pro seu andar, porque lá ninguém vai atrapalhar.
Sem questionar faço o que ele diz, porque a gente realmente precisava conversar dessa vez sem ninguém atrapalhar, como quase ninguém tinha a autorização de ir para o andar do seu quarto, lá é o lugar adequado para ter essa conversa.
Sem pedir licença abro a porta do seu quarto e entro indo em direção a janela. De repente não estava respirando o suficiente, podia sentir minhas mãos ficarem suadas e os meus pensamentos começarem a explodir na minha cabeça. Mas primeiro eu precisava saber.
—Você está bem? – a sua aparência para mim era quase assustadora, nunca tinha visto ele assim.
— Vou ficar, mas isso não interessa, eu preciso conversar com você – disse ele indo para o outro lado do quarto colocando a garrafa já vazia de água em cima da cama.
Espero ele começar a falar, mas ele fica em silêncio como se estivesse organizando seus próprios pensamentos ou arrumando coragem.
— É sobre o que aconteceu ontem? – Eu não ia esperar até quando ele se sentisse pronto para falar, a minha paciência com ele estava por um fio - Tem algo mais a acrescentar? Porque eu não tenho, quer dizer, até tenho, mas sabemos que qualquer coisas que falar você vai desmentir no mesmo momento.
Ele finalmente olhar para mim, e é ai que vejo o quanto ele estava ruim. Agora dava para ver que ate seus olhos estavam vermelhos, muito irritados.
O que ele tinha feito consigo mesmo?
— Não, eu quero te ouvir, sei que é tarde demais, mas preciso ouvir você, por favor - ele pediu parecendo angustiado.
Eu não sabia se estava ouvindo direito. Aquele pedido me desconcentrou. Estava fazendo uma casca em volta de mim desde ontem para confronta-lo sobre a minha mãe, e agora ele chega aqui todo destruído e com esse pedido inesperado.
Eu não sabia o que fazer com um Edward assim, estava esperando outro Edward, um que ia ter convicção do que estava falando e não esse aqui inseguro, angustiado que parecia destruído por dentro e por fora.
Eu não sei se sabia ligar com ele assim.
Ele notou a minha hesitação.
— Não vou desmentir você, quero apenas te ouvir – senti uma verdade enorme vinda dele, a mesma verdade que ele tomava quando o nosso assunto estava sendo relacionado a Mel.
— Não faz sentido você ser... – engoli em seco – De ser estéril. Estou além de surpresa de você pensar isso, mas pelo menos faz sentindo.
Ele franziu a testa.
— Sentido?
Sim, sentido, porque mesmo cinco anos distante dele, esses anos todos sempre me peguei pensando no por quê dele ter essa posição tão rápida da Mel não ser sua filha, queria uma explicação por ele não ter nem desconfiado de nada, porque nunca lhe dei intenção alguma de infidelidade ao algo do tipo.
— Faz sentido por você nunca ter acreditado em mim, existe papéis que me contrariam, e me chamam de mentirosa, mas mesmo assim ....
— Mesmo assim..? – ele me olha com uma ansiedade tão grande, como se ele quisesse absorver cada palavra que saia da minha boca.
— Você prefere acreditar nesses papeis, não consigo me conformar, isso me magoa demais – fecho os olhos rapidamente e respiro fundo antes de continuar – Mas foi melhor saber disso, antes estava totalmente no escuro sem saber porque fez aquilo comigo, pelo menos agora tenho uma explicação.
Ele fecha os olhos com força, leva as mãos aos cabelo e os puxa como se quisesse arranca-los.
Quando ele abre seus olhos novamente enxergo um Edward totalmente diferente.
— A Mel é minha filha – ele sussurra, o que me pega desprevenida, porque não era uma pergunta, mas mesmo assim respondi
— Sim.
— Caralho- ele rungi puxando mais ainda os cabelos com suas mãos.
Começo a ficar assustada quando ele começa a andar de um lado para outro.
— Não pode ser, não pode ser – ele sussurra não era especificamente para mim, ele parecia esta fora de si.
Edward estava realmente me assustando não esperava essa reação dele.
— Calma, Edward. Calma – tento amenizar seus desespero, mas a minha voz só o faz puxar mais os cabelos como se doesse me ouvir.
— Eu fiz tudo errado. Ela é minha filha – seus olhos se prende nos meus – Eu fiz tudo errado.
Seu desespero me deixa tão angustiada que me aproximo dele.
— Calma, não pode ficar assim, por favor, fique calmo – disse com a voz baixa tentando não deixar ele mais agitado e com cuidado faço o que o meu coração estava mandando naquele momento. O Abraço.
Meu peito aperta ao sentir seu corpo tremendo e gelado.
Ele esconde seu rosto no meu cabelo com a respiração cortada e é ai que o meu coração quebra quando ouço um gruido de lamento e logo em seguida um soluço que corta a minha alma.
Eu não sabia vê-lo assim.
Não estava preparada para isso.
Então não soube agir de outra forma para conter aquele desespero que estava sobre ele.
— Calma – pego seu rosto em minha mãos para ele olhar em meus olhos. Pude ver lágrimas grossa caindo no seu rosto. Ele parecia um animal ferido.
— A Mel vai ama-lo, ela já te ama, vai amar ainda mais quando souber que você é o pai dela – sussurrou para ele com a voz terna.
— Eu não acreditei – ele sussurrou.
— Sim, você não acreditou, escolheu não acreditar, mas para ela agora isso não vai fazer a mínima importância.
— Me sinto... – ele começou.
— Eu sei, eu sei, acredite, já me sentir assim, a dor é tão grande que quase não cabe no peito, mas aos poucos vai passar – porque essa é a dor de se sentir enganado e perdido, parece que nunca vai passar.
Eu me sentir assim em relação a ele e ele está se sentindo assim por suas próprias ações.
— Não, não vai. Eu perdi você, perdi a minha vida quando deixei você ir. Perdi anos com você e com a minha...Filha.
Essa palavra pareceu queimar na sua garganta.
Neguei com a cabeça.
— Ela vai te ama – passo a polegar pelo seu rosto tentando enxugar as lagrimas que escorriam.
Ele ficou me olhando em silêncio, seu olhar era tão forte.
— Por quê depois de tudo que fiz você ainda enxuga as minhas lágrimas? – sua pergunta me pega de surpresa.
Eu te amo, e não consigo te ignorar sabendo que você está com dor.
Mas não disse isso, na realidade não disse nada.
Sinto sua mão no meu rosto e ele coloca uma mecha do meu cabelo para trás. Sua mão acaricia meu rosto de leve, sinto um calor gostoso se espalhar pelo meu estômago.
Fecho os olhos deixando sentir aquilo.
— Vendo agora me parece tão obvio que estava falando a verdade, não consigo entender como pude duvidar. Desculpas não parece o suficiente para o que fiz – volto a fitar seus olhos e tento sorri.
— Foi tudo muito difícil, mas conseguir criar a Mel. A acho que fiz certo.
Ele sorriu.
— Você foi maravilhosa, ela é perfeita.
Respiro fundo tentando controlar algo dentro de mim que estava preso a sete chaves por todo esse tempo.
— Me perdoa, Bella – seus olhos ficaram turvos mais uma vez - Pelo amor de Deus, me perdoa – ele pediu com a voz carregada de emoção.
Perdoar? Eu podia fazer aquilo?
Fito seu rosto e tento enxergar algo que não o faça merecedor do perdão. Mas não encontro, seus olhos verdes cheio de lágrimas me traziam um conforto tão grande que não conseguia explicar com palavras. Ali estava ele cheio de puro singelo arrependimento e amor.
Como podia ignora isso?
Perdoar tão fácil? Como você pode fazer isso? – minha mente recriminou.
Não foi fácil – meu coração insisti.
Ele só acreditou agora que a Mel era sua filha, mas o modo de com ele a amou, deu carinho e atenção por todo esse tempo o fez conquistar aos poucos o meu perdão.
Ele era o mais perfeito pai que alguém poderia ter.
— Você não estava presente quando ela nasceu, quando ela deu seu primeiro passo, não lhe disse que estava tudo bem quando ela ralou seu joelho pela primeira vez – ele abaixou a cabeça, mas levanto seu rosto com as mãos - Você não estava em nenhum momento dos seus primeiros na primeira fase da sua vida, mas desde o momento que a viu em sua casa soube ama-lá como um verdadeiro pai faria. Fez tudo por ela, então fez tudo por mim. Então você tem o meu perdão.
— Obrigado, obrigado.... – ele tentou sorri, mas mesmo assim não sentir o peso sair de suas costas, ele ainda se sentia culpado por tudo que aconteceu.
Eu sabia não era assim de hora para outra que ele ia se sentir livre, mas espero muito que ele se livre desse peso, porque a Mel precisava de um pai inteiro para ela.
Mordo meu lábio indecisa em fazer algo que passou na minha cabeça.
Mas não preciso tomar uma decisão, porque ele toma por mim, e quando vejo ele está me abraçando.
Retribuo o abraço sem pensar duas vezes.
Não sabia quem precisava mais desse abraço quente e aperto.
Apoio minha cabeça em seu ombro e relaxo meu corpo.
— Obrigado – ele sussurrou em meu ouvido e um arrepio subiu pela minha espinha.
E dali eu já sabia o que ia acontecer.
Poderia dizer que fiz sem pensar, mas não, pensei e desejo isso a muito tempo. Aquilo que aconteceu a uma noite não foi o suficiente. Fiquei muito tocada por ele ter parado, mas eu o queria aqui, queria suas mãos em mim e o seu corpo perto do meu. Queria sentir o que só tive uma vez na vida e que não conseguir com mais ninguem.
Beijo seu pescoço e me sinto muito bem porque ele é afetado por isso e suas mãos apertam minha cintura.
Relutante me afasto, mas ainda deixo suas mãos sobre mim.
— Você esta com cheiro de bebida – constato, agora fazia mais sentido todo seu estado.
Ele faz uma careta.
— Eu bebi bastante ontem – admite parecendo envergonhado – Eu queria esquecer o jeito que me sentir quando falou que a Mel era minha filha, você falou com tanta verdade que aquilo mexeu comigo, contrariou toda minha crença. Então minha mente ficou voltando nisso, acho que não aguentei a pressão e queria fugir, ate que o Will me achou e me levou para o apartamento dele, dormi lá, quando acordei tivemos uma conversa que fez pensar mais ainda que estava errado sobre o que pensava.
Assenti.
— Eu quero falar com você sobre algo, mas agora não – sussurro hipnotizada com a sua boca.
Seu olhar se prender também na minha boca.
— Não quer falar agora? – ele perguntou voltando a olhar nos meus olhos.
Neguei.
— Não, depois de tudo tenho certeza que não fez por mal, e agora só quero isso de você - sem dizer mais nada beijo sua boca, ele na mesmo hora me recebe com fervor.
Minhas mãos deslizam pelo seu pescoço até o seu cabelo, onde entrelaço meus dedos.
Me sinto flutuando enquanto ele me agarra como se eu fosse sumir a qualquer momento. Sua boca na minha é uma perdição. O modo como ele me beijava me deixava louca. Estremeci da cabeça aos pés quando ele mordeu meu lábio inferior e chupou de uma maneira quase torturante.
Gemi de frustação quando ele se separou nossas bocas.
— Você tem certeza? – ele perguntou arfando.
— Sim, eu quero você, não sei se vai haver um jeito de ficarmos juntos, mas por agora quero você em mim mais do que tudo – admitir e beijo seu queixo em seguida sua boca macia, e adoro quando ele abre a boca para me receber.
— Eu sei que não confia, mas juro que vou te conquistar e tentar correr atrás de tudo que gente deixou de viver – ele disse com a sua boca grudada na minha.
— Shiiii, não faz promessas, apenas ame meu corpo – pedi em um gemido e quanto ele espalhava beijos pelo meu pescoço e pelo meu colo chegando até o topo dos seios.
E foi isso que ele fez. Sentir ele me colocar em cima dos lençóis macios da sua cama e logo em seguida seu corpo duro estava sobre mim.
Ele puxou minha blusa para fora e eu não estava com sutiã. Os seus olhos fitaram meus seios, que antes da gravidez eram bem menores, mas agora eu os amava e parece que ele também gostou.
Ele voltou a beijar minha boca e a sua mão acariciou meu seio, beliscou, amassou em uma tortura viciante. Eu não conseguia ficar parada, minha mãos puxavam seu cabelo a cada vez que ele beliscava meu mamilo. Como me lembrava, ele amava isso. Seus beijos se tornaram mais urgentes. Ate que eles foram descendo pelo meu pescoço de boca aberta, ele parecia esta degustando meu corpo aos poucos.
Jogo minha cabeça para trás em puro prazer quando sua boca suga meu mamilo e e agilmente seus dentes pressionam ali o suficiente para não machucar.
Suas mãos vão em direção a minha calça desabotoando e puxando para longe junto com a calcinha.
Penso em ter vergonha por está tão exposta para ele, mas o prazer não deixa.
Seus dedos já estão me acariciado os lábios do meu sexo antes de me invadir.
— Já esta molhada – ele levanta a cabeça e sussurra com a voz rouca de prazer encarando meus olhos.
Aceno com a cabeça sem poder falar.
Ele sorri, mas seus dedos não param. Ele percorre todo extensão do meu sexo antes de pressionar o clitóris e da forma certa circular ele com uma leve pressão.
Fecho meus olhos com força e empurro o quadril para cima em busca de mais.
Ele tira mão e no mesmo instante abro os meus olhos para saber porque ele parou. Encontro seus olhos fitando minha barriga.
Sigo seu olhar.
— Dá Mel? – ele pergunta acariciando a listra rosada que tinha ali.
Era a cicatriz que o parto da Mel deixou.
Aceno.
Edward sem esperar que eu diga nada beija aquele local com carinho.
Não consigo me segurar e meus olhos enche de lágrimas por isso.
— Você é linda – ele sussurra beijando ainda a cicatriz – Toda linda – ele me fita.
Puxo seus cabelos o trazendo para mim, e a sua boca se cola na minha.
Tento tirar sua roupa, mas é um desastre. Minhas mãos estavam tremulas, na realidade todo meu corpo estava tremendo. Ele vendo o meu desespero em tirar a sua roupa me ajuda.
Suspiro satisfeita quando o vejo apenas de cueca boxer.
Ele tinha mudado, seu corpo estava mais forte, mais atlético que no passado. Eu já tinha visto isso quando ele saiu só de toalha ontem antes de tudo, mas agora era diferente, eu podia tocar, beijar, e foi isso fiz.
Empurro seu peito e ele cai na cama e me puxa para cima dele entendendo o que eu queria.
Ele fica entre as minhas penas espalmando suas mãos na minha bunda e eu o beijo com o corpo totalmente pressionado no dele.
Paro de beija-lo quando sentir seu dedo circulando minha entrada. Afundo meu rosto no seu pescoço gemendo. Ele penetra um dedo e o meu corpo todo contrai em puro prazer.
— Caralho, muito apertada – rebolo no seu dedo querendo mais e ele não tem dificuldades em colocar outro, eu estava molhada demais – Bella, eu não aguento, tenho que ter você.
—Por favor – imploro e ele está em cima de mim de novo ainda com seus dedos dentro de mim. Ele estoca duas, três vezes antes de tirar e chupar sem vergonha alguma.
Aquilo liga algo e mim que ate então era desconhecido.
O ajudo a se livrar da box e logo depois ele estava em mim.
Meu corpo parecia reconhecer cada pedacinho do seu.
Daí por diante não conseguia diferencia o que era seu e o que era meu. Nos transformamos em um corpo só.
Me sentir tão sua me deixou sem fôlego e sentir que ele se doava de corpo e alma a mim, isso me fez pensar como conseguir ficar sem ele por tanto tempo.
—Eu te amo – ele sussurrou no meu ouvido ao mesmo tempo que entrava em mim – Eu não quero mais sair daqui. O seu lugar é esse, nos meus braços.
Eu também o amava, doía saber que teria que me separar dele em prevê.
Meu coração estava dividido, mas o meu medo de entregar meu coração totalmente a ele me fez seguir a decisão que já tinha tomado ontem.
Ele puxa meu mamilo com a força certa quando senti que vou chegar.
Ele entra cada vez mais rápido e junto com ele me desmonto.
Ele permanecer em cima de mim me beijando devagar minha boca e eu o abraço apertado sabendo não sabia se algum dia teria ele de volta assim.
Ele sai de mim e se joga na cama me puxando para os seus braços.
E lá ficamos, não sei por quanto tempo, acho que se passou horas, mas nenhum teve coragem de falar nada e terminar acabando com a energia gostosa que nós cercava.


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Notas finais do capítulo

Eitaa, é agora que vcs me dizem se gostaram.

Quero deixar bem claro que essa fanfic tem a classificação de 16 anos, então se tiverem esperando cenas de sexo altamente picantes, lamento, mas não vou fazer isso na minha historia.

E serio me digam o que acharam do cap e se esse cap bater 100 comentário amanhã, posto o novo capitulo logo em seguida. Ele já ta quase pronto, só falta algumas coisinhas e corrigir. E ai vcs batem essa meta?! kkk Espero que sim.


E antes que falem que a Bella não falou sobre a mãe e tal, vai ter mais conversa no próximo cap, aqui não foi tudo.


P.s: Muitooo obrigada por todos comentários no cap anterior, li cada um, e fico muito feliz por vcs estarem na mesma linha de pensamento que os meus. E também muito obrigada as meninas que recomendaram a fanfic, teve mais uma ontem e amei muito, obrigada mesmo!!!
Bjos e ate a próxima!!