Doctor Frankenstein escrita por Wonderlust Queen


Capítulo 1
Doctor Frankenstein


Notas iniciais do capítulo

Ok, outra oneshot de LawLu, dessa vez um especial de Halloween lalala~Eu nem ia fazer, mas bem, eu fiquei doente (estou com infecção na garganta) aí eu perdi a festa a fantasia da faculdade, então eu abri o word, meu dedo escorregou e...isso saiu HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUANão tenho muito a dizer sobre essa fanfic, mas acho que preciso dizer que contém um personagem que não apareceu no anime ainda. Então se você não lê o mangá, talvez seja melhor não ler. Mas se você não se importa, vá em frente! (Na verdade nem é tão spoiler assim, é só a presença do personagem mesmo, por sinal, eu estou totalmente apaixonada por ele e precisava incluí-lo nessa história, me perdoem ç_ç)Reviews são bem vindos! Reportar os erros também é puro amor! Espero que gostem!



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Halloween. Certamente, uma das noites que Law mais odiava no ano. Todas as noites do dia 31 de outubro ele era obrigado a largar seus livros de medicina abandonados na estante, já que de forma alguma era possível obter alguma concentração com os gritos de crianças zunindo por todo o quarteirão. O jovem estudante de medicina estava tentando então se distrair com algum canal da televisão – preferencialmente um em que não estivesse passando qualquer filme de terror barato – quando a televisão subitamente ficou muda. Foi então que Law se lembrou do segundo motivo que o fazia odiar tanto aquele feriado:

– Ei Law, o que diabos você está fazendo que ainda não vestiu a fantasia que eu comprei para você?! – Disse seu pai adotivo por detrás do sofá, segurando o controle remoto com uma mão e apagando o cigarro no cinzeiro com a outra. Como sempre, o homem tentava o convencer a sair na rua e pedir alguns doces. “O que ele ainda não percebeu é que eu estou velho demais para isso.”

– E o que diabos te faz pensar que eu vou vestir uma fantasia e sair por aí...?

– Qual é Law! Por que você não desfaz essa expressão rabugenta e entra no clima pelo menos uma vez?!

– Se “entrar no clima” significa vestir um paletó roxo ridículo, estou fora. – Respondeu Law zombateiro, apontando para a peça de roupa que seu pai estava vestindo.

– Em primeiro lugar, eu estou de Coringa, meu bem. CO-RIN-GA. – Bufou o mais velho, indicando toda a maquiagem e o tonalizante verde em seus cabelos com movimentos circulares de seu dedo indicador ao redor da face – E em segundo lugar, você vai vestir uma linda roupa de Doutor Frankenstein, sacou? Você é um médico! Genial não?

– Tsc.

– Não me venha com “tsc”! – Resmungou, segurando a fantasia de Doutor Frankenstein, que estava cuidadosamente passada e embalada em um daqueles plásticos de lavanderia. Todavia, Law apenas o olhou de esguelha e permaneceu em silêncio, voltando sua atenção para a televisão sem som algum diante deles.

– Ora...pelo menos me ajude a encher a bacia de doces para as crianças, Law!

Ding Dong.

A face do homem fantasiado se iluminou com um esperançoso sorriso, já que era a primeira vez naquela noite que crianças tocavam a campainha. De fato, sua animação em entregar doces para crianças adoráveis foi tamanha que ele acabou por escorregar no tapete da sala de jantar e cair com as costas no chão, fazendo com que Law se levantasse e revirasse os olhos.

– O quão trabalhoso é atender a porta sem cair no meio do caminho hein, Cora-san? – Law tentou o dizer da forma mais fria possível, mas era inevitável para ele sorrir ao ver uma cena tão rotineira.

– ...C-custa me chamar de “pai” de vez em quando? – O homem apenas grunhiu baixinho, ainda caído no chão.

Law riu discretamente mas, estando a caminho da porta, logo tratou de colocar de volta sua expressão casmurra de sempre. Sem muita paciência destrancou a porta, e estava pronto para mandar qualquer pirralho fantasiado embora, mas o que viu simplesmente congelou qualquer uma de suas ações.

– DOCES OU—Oh! Torao! Eu não sabia que você morava aqui! Shishishishishi!

Law tinha que admitir que, de todas as crianças que ele esperava ver nesse halloween, ele não esperava ver sua criança diante de sua porta. Monkey D. Luffy – ou para Law, “Mugiwara-ya” – era aquele estranho garoto da universidade que havia conquistado seu coração em uma festa e logo após isso tornou-se o que alguns poderiam chamar de “namorado”, mas ambos nunca haviam se visto fora da universidade. E Law não conseguia evitar o calor que lhe subia ao rosto ao ver aquelas bochechas adoráveis e rosadas - apesar de toda a maquiagem verde que cobria a pele do garoto – vestidas num vestido de noiva muito alvo e usando uma peruca afro com mechas brancas.

– M-mugiwara-ya... O que v-você está vestindo...?

– Oh, isso? Eu queria me vestir de Frankenstein, mas as fantasias haviam acabado na loja, então a Nami sugeriu que eu poderia pegar a roupa dela de Noiva do Frankenstein emprestada e de início eu não gostei da ideia...mas essa peruca é muito legal! – Ele indicou os pregos acima das orelhas, sorridente. – Viu só?!

Law poderia jurar que, caso ele estivesse em um anime, sangue estaria escorrendo de suas narinas nesse exato momento.

– ...Ora, o que temos aqui? – Uma voz veio por de trás da porta, e Law sentiu um frio na espinha. “E quando eu achava que a situação não poderia ser mais embaraçosa...”

– Ah, você deve ser o Cora-san que o Torao sempre fala! – Mugiwara-ya sorriu, acenando para o mais velho com aquelas mangas longas de renda esvoaçando durante o movimento. – Eu sou Monkey D. Luffy!

– Você é aquele garoto fofo que está abraçado com o Law no descanso de tela do celular dele?! – Corazon perguntou com um tom incrédulo, fazendo com que Law se sentisse ainda mais envergonhado. Ele definitivamente não queria que o jovem moreno soubesse que ele mantinha uma foto dos dois como descanso de tela.

– Shishishi! Torao e eu estamos namorando! – Luffy disse inocentemente, e o rumo daquela conversa só fazia com que Law desejasse desesperadamente fechar a porta e sumir com o Mugiwara-ya dali. Ah, ele já podia prever como Cora-san iria se tornar insuportavelmente irritante depois daquele dia...

– Awwww, como ele é adorável, Law! – Seu pai adotivo sorriu, colocando as duas mãos no rosto, fazendo com que o menor também esboçasse um sorriso aberto, totalmente alheio à situação.

– Ei Torao, você tem uma fantasia? Nós podemos ir pedir doces juntos!

– Não eu n—

– Na verdade eu comprei para ele uma ótima fantasia pra ele semana passada! – Corazon exclamou animado, indicando com uma das mãos a peça de roupa abandonada no sofá da sala. – Por que você não veste e vai se divertir com o Luffy, Law?

– Eu— Antes que pudesse dizer alguma coisa, seus argumentos foram cortados pelo gritinho de animação do Mugiwara-ya, e se deu por derrotado ao ouvir o mesmo falando sobre o quanto Cora-san era legal e descolado por pensar naquelas coisas com antecedência. Ele simplesmente suspirou, passando a mão pelos cabelos antes de dar meia volta e se dirigir até o quarto, com a fantasia que seu pai adotivo comprou em mãos.

– Não precisa ter pressa, eu vou ficar aqui conversando com o meu genro enquanto você se troca, hahaha! – Corazon cantarolou enquanto procurava por sua carteira de cigarros nas gavetas. Law apenas soltou um grunhido de derrota, e então sentiu duas singelas palmadinhas em suas costas.

Noiva do Frankenstein, huh? Até parece que eu estava prevendo.

Quando se virou para responder, Corazon estava assoviando “This is Halloween” alegremente, com o fósforo em mãos enquanto dirigia-se ao sofá em que Luffy já estava sentado, esperando.

Definitivamente, o feriado mais irritante do ano.


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Notas finais do capítulo

Feliz Halloween, pessoal! n_n



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