Paradoxo escrita por Thaís Romes, Sweet rose


Capítulo 39
You're Still The One


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Capítulo novo cheio de romance para vocês!
Queremos agradecer a quem favoritou a fic e está comentando, a opinião de vocês é nossa motivação! Thank you



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“Parece que conseguimos
Veja quão longe chegamos, meu querido
Podemos ter escolhido o caminho mais longo
Sabíamos que chegaríamos até aqui algum dia

Eles disseram "eu aposto que eles não vão conseguir"
Mas olhe só para nós aguentando firme
Ainda estamos juntos, ainda estamos fortes

(Você ainda é o único)
Você ainda é o único para o qual eu corro
O único a quem eu pertenço
Você ainda é o único que eu quero para minha vida
(Você ainda é o único)
Você ainda é o único que eu amo
O único com quem eu sonho
Você ainda é o único a quem eu dou beijo de boa noite”

You're Still The One – Shaina Tawain

IRIS

–E esse é o meu escritório, antigo escritório do Oliver. – Felicity indica para mim e para Barbara quando entramos pela sala de paredes de vidro. – Isso vai demorar só um pouco, ok? Eu preciso da listagem aonde cada cientista vai ficar durante esse congresso, eu sei que deixei aqui em algum lugar. – Ela procura em algumas gavetas da sua mesa.

–Felicity você está aqui! – Ouço uma voz animada, e me viro e vejo um homem alto, cabelos escuros, forte, bonito.

–Não estou aqui, isso é uma alucinação pelo seu excesso de trabalho Ray. – Felicity faz um gesto com as mãos como se fizesse um truque de mágica.

–Realmente deve ser alucinação, por que só assim para eu conseguir ver tantas mulheres juntas em sua sala. – Surge um sorriso lateral em seu rosto.

–Desculpe Ray, todas comprometidas. – Felicity coloca uma planilha sobre a mesa e começa a estuda-la.

–Parece que eu tenho a tendência em só chegar atrasado nesse quesito. – Diz coçando a cabeça e eu e Barbara não podemos evitar o sorriso. –Oi. –Ele diz a nós duas com um sorriso educado.

–Iris, Barbara esse e Ray Palmer, meu chefe e dono disso tudo aqui. – Felicity nem levanta a cabeça.

–Caramba Felicity, você poderia pelo menos aparentar mais empolgação? – Ray finge indignação.

–Me desculpa. – Felicity levanta o rosto sorrindo para ele com sinceridade. – Mas hoje é domingo Ray, e meu animo para o trabalho só começa segunda-feira depois do meio-dia.

–Ok, acho que posso aceitar isso. Bom eu só queria saber se você tinha visto os hotéis para os cientistas, mas vejo que está fazendo isso agora, então vou deixar vocês tranquilas. Garotas? – Se vira para mim e para Barbara. - Foi um prazer conhece-las. Até amanhã Felicity.

–Ray? - Felicity o chama, ele se vira e a encara. – Tem uma coisa chamada casa, aonde usamos para descasar, passar nosso tempo livre, você está familiarizado com esse termo?

–Tenho certeza que já ouvi alguma coisa assim. Mas não tenho contato direto. – Ray Palmer sai rindo da sala e Felicity revira os olhos sorrindo.

–Ele é caidinho por você. – Barbara diz sentando se a frente da mesa.

–Oliver deve ficar maluco. –Completo me juntando a ela.

–Não vamos entrar nesse mérito, tenho memorias constrangedoras demais e não quero ativá-las em minha cabeça. – Ficamos um tempo ali e logo saímos para a cidade, Felicity nos leva para conhecer alguns lugares da cidade, mas minha cabeça está naqueles dois e em como eles estariam, e em um desses meus momentos de devaneio meu celular toca e vejo a foto de Barry.

–Alô? Barry você está bem? Wally como ele está? –Pergunto não contendo a ansiedade.

‘Estamos todos bem, a onde vocês estão?’ – Apesar de dizer que estava bem sua voz demonstrava o contrário.

– Estamos no estacionamento do shopping ...- E ele está parado a minha frente. –Barry você está bem? – Pergunto vendo o seu rosto que mostra angustia. –Wally? – Me desespero.

–Sim eu e Wally estamos bem. –Tenta me tranquilizar enquanto me puxa para um abraço.

–Dick? – Barbara tenta parecer imparcial mais falha.

–Não tivemos problemas. Vocês se importam se eu voltar com a Iris agora? – Ele não espera a resposta, me pega no colo e em pouco tempo estamos parados dentro do seu apartamento.

–Eu tenho que te dizer, eu estava com saudades de casa. – Desço do seu colo e me jogo no sofá. – Mas vai me dizer agora o que atormenta essa sua cabecinha linda, ou vou ter que esperar muito tempo?

–Eu sou o culpado Iris. – Diz e eu não o entendo. – Por minha culpa Eddie está tentando te matar. Ele está louco por que perdeu alguém e acha que eu deveria ter salvo esse alguém, ele quer se vingar de mim por causa disso.

–Barry. –Eu o puxo pela mão e faço com que ele sente ao meu lado do sofá, deito sua cabeça em meu colo, e acaricio os seus cabelos. –Meu amor, você não é Deus, você tem poderes extraordinário, tem, mas isso não te torna uni presente e onisciente, não deve carregar o peso do mundo nas suas costas. Você faz o que pode, ninguém pode te cobrar mais que isso.

–Eu sou o culpado do que ele fez com você. – Eu nunca tinha sentindo tanta dor nele antes.

–Barry Allen, chega. – Me levanto e boto as minhas mãos na cintura. – Você só é responsável pelos seus atos, nada que os outros façam pode ser sua culpa, ninguém pode te pedir mais do que você pode oferecer. – Abaixo minha cabeça e aperto as minhas têmporas. – Que droga Barry, eu nunca te culparia por minha morte, se você é a cinquenta por cento da razão de eu ainda estar viva. – Saio da sala e vou para o quarto e me jogo na cama, e fico deitada ali por um tempo, não sei quanto, quando ouço os seus passos vacilantes pararem na porta.

–Eu sempre sonhei em ter você aqui, assim no meu quarto, na minha cama, nos dois juntos. – Ele está encosta a cabeça na soleira da porta e vejo um levo sorriso em seus lábios. – E não importa o quanto eu te veja aqui, sempre parece que vou acordar e você vai sumir, como se tivesse desaparecido em um dos meus sonhos.

Sento na cama e olho para ele, ainda há tristeza em seu olhar. – Me diz. – Tiro a blusa que eu usava. – Em seu sonho eu fazia isso? – Seus olhos se estreitam e vejo ele engolindo em seco.

–Algumas vezes. – Afirma.

–E isso? – Tiro as sandálias e as calças ficando só de calcinha e sutiã.

–De vez em quando. – Puxo ele para a cama e monto sobre ele.

–Pervertido. – Beijo sua boca, descendo beijo por seu pescoço abrindo os primeiros botões da sua camisa. – Isso?

–Raramente. – E ali está o sorriso que eu tanto amo de volta. Desço o zíper da sua calça. – Era normalmente aqui que eu acordava.

–Acho que desse aqui você não acorda. – Volto a beija-lo enquanto as minhas mãos estão presas em seus cabelos, a sua me aperta a bunda, com desejo. – O que mais você sonhava comigo Sr. Allen?

–Por que, pretende realizar os meus sonhos? – Tem um sorriso encantado nos lábios.

–Nada mais que justo. Você realiza todos os meus.

BARBARA

Quando chegamos na caverna Wally estava conversando com a versão do futuro do meu tormento pessoal. -Você está muito à vontade na minha cadeira, não está? – Felicity pergunta para o Dick do futuro que se assusta com o tom dela e levanta em um pulo.

–Desde sempre? – Pergunta inconformado.

–Sim. – Ela toma seu lugar. – Se você fez alguma coisa de errado com eles. – E a ponta para os seus brinquedos pessoais. – Vou te mandar para o futuro a chutes.

–Não duvide, ela faria isso. – Oliver vem descendo as escadas com um sorriso no rosto.

–Não duvido, uma vez ela quase arrancou minha orelha por eu está mexendo nos computadores dela sem pedir permissão. E isso foi mais ou menos a uma semana atrás no meu tempo. – Ele esfrega a orelha como se ainda sentisse dor.

–Wally? – Eu o chamo o tirando do momento de descontração. – Onde está o Dick?

–Eu estou aqui. – Dick 2.0 responde automaticamente, eu fico o admirando por um tempo, predita naquele sorriso e aqueles músculos... Balanço minha cabeça fazendo careta.

–Não você, mas você sabe do que eu estou falando.

–Ele foi para o meu apartamento. Falou que estava cansado e que como aqui já tinha muita gente, poderia tirar uma noite de folga. – Oliver diz fazendo pouco caso, mas olho para Dick 2.0 e vejo alguma coisa ali. Passo mais um tempo com todos e logo arranjo uma desculpa para sair, uma desculpa tão idiota que tenho certeza que ninguém acreditou, mas não estava me importando muito.

Quando chego ao apartamento do Oliver, vou direto para o quarto que Dick e eu estávamos dividindo. Eu entro e ele não está ali. Olho pela janela e no alto do prédio o vejo sentado olhando para o nada. Serio que ele vai me fazer escalar isso à essa hora? Me resigno a minha sina e silenciosamente chego por trás dele.

–Bela noite de folga. – Me encosto em uma parede ali, mas ele não se vira para mim.

–Você não deveria estar lá na caverna, acho que os outros precisam da sua ajuda. – É isso, até mesmo Dick Grayson tem seus momentos cara fechada.

–Estava cansada e resolvi vir dormir, se for preciso pego um turno duplo amanhã. Quem sabe você pode se juntar a mim? – Caminho até ele e me sento ao seu lado.

–Quem sabe o outro de mim? – Finge não se importar.

–Eu não acredito que você está com ciúmes de você mesmo. – Balanço minha cabeça em incredulidade.

–Acho que vou pedir para o Barry trazer a Barbara do futuro para você ver como é se sentir inferior a você mesmo. – Sinto sarcasmo na sua voz. –Aposto que ela é mais gata. –Me provoca por instinto.

–Isso não me ofende – Me levanto e o puxo para dentro do telhado. –Você não entende nada mesmo não é seu imbecil? – Bato em seu peito com raiva.

–O que é que eu não entendo? –Devolve me olhando furioso. -Eu não entendo que hoje eu não sou bom para você, mas que se eu voltar daqui a uns dezesseis anos podemos ficar juntos? – Ele segura minhas mãos em seu peito, prendendo o meu movimento.

–Foi pelo Dick do futuro que eu cruzei o país? Não seu babaca, foi por você, por que eu estava morrendo de medo que acontecesse alguma coisa de ruim com você, vim aqui por que eu... –Paro no meio da frase e Dick volta seus olhos para mim assustado.

–Você o que Babs? –Dá um passo para trás como se quisesse me ver melhor. –Fala. –E ali está seu riso sarcástico, ele pensa que não sou capaz de dizer com todas as letras o que eu sinto, é muito idiota mesmo!

–Eu te amo. –A surpresa, não pela declaração, mas por minha coragem que passa em seus olhos me recompensa. - E agora eu estou gritando isso no topo de um prédio feito uma idiota. – Souto minhas mãos do seu peito e começo a me afastar dele, eu só queria descer e me trancar no banheiro, mas antes que eu conseguisse, Dick me agarra pelo braço em me prende em um beijo que me pega de surpresa, um beijo forte e decidido, que me lembra o quanto eu amo estar em seus braços, e que esse é o meu lugar favorito no mundo, ninguém nunca me fez sentir o que ele me faz, e esse é o grande problema entre nós, nossa intensidade, e nem sempre estamos prontos para isso.

–Eu te amo, e ver o quanto tempo estamos perdendo, todos os dias com essa indecisão eterna entre nós... Isso me mata. – Dick me prende em um abraço colando os nossos corpos. Saio dos braços dele, volto para o quarto e Dick está logo atrás de mim. – Diz alguma coisa. – Me pede.

–Temos uma versão de você nos dando cobertura, será que podemos aproveitar esse tempo que temos só para nós dois? – Ele sorri e me levanta em seu colo me leva para a cama, me deixa ali e toma uma distância de mim, me olha com desejo.

–Selina que me desculpe, mas você é a verdadeira mulher gato. – Ali está o Dick canastrão, reviro os olhos e o puxo pelo cós da calça.

–Serio? Isso é coisa que se diga? – Pergunto o recriminado.

–Você sabe que faz parte do meu charme. –Sorri me deixando sem folego, ele sempre faz isso.

–Claro. –Dou um leve tapa em minha testa revirando os olhos. –Esqueci que seu charme é ser um idiota! –Provoco o vendo prender o riso.

–Babs. – Ele morde meu pescoço. – Respira.

–Eu estou tentando. – Desisto de bancar a durona. –Mas eu estou com a mão em seu abdome. –Sorrio o olhando nos olhos. –Tanquinho legal. –Ele sorri me prendendo sob seu corpo. –Me leva a sentir coisas que não deveria.

–Essa é a sensação quando eu pego a sua bunda, e na sua coxa... e os seus peitos. –Ele toca cada um dos lugares enquanto fala, com seu melhor sorriso e os olhos de um predador. -Mulher, você me enlouquece. – Diz fazendo com eu suba sobre ele invertendo nossas posições.

–Ah Richard Grayson. – Tiro a sua blusa, e passo a língua em seu tórax bem definido. Ele se levanta e assim estamos no mesmo nível, algo que facilita os nossos beijos, que só se intensificam.

[...]

– Ruiva? – Ouço sua voz longe, o dia já estava quase amanhecendo, e o cansaço estava me vencendo, não sabia que estava com tanta saudade dele até o nosso primeiro real contato. Nós matamos a saudade durante toda a noite, e eu tenho para mim que Felicity e Oliver decidiram não nos atrapalhar e foram para a casa dela. Algo que eu tenho que agradece-los depois.

–Oi? – Digo sonolenta.

–Eu te amo, e por mais irritante, e brava que você seja, eu não mudaria nada em você. – Me prende em um abraço apertado, e eu me aconchego em seu peito. –E olha que você é tudo isso em uma escala gigantesca!

–Você me enlouquece em todos os sentidos, incluindo na chatice! – Me levanto nos cotovelos e vou até sua boca. – E me faz perder o sono. – Beijo com paixão.

–Essa era a intenção. –Dick se vira sobre mim, e eu sei que vamos perder toda a manhã nisso também. Não que eu esteja reclamando.

OLIVER

–Quer dizer que Barry não pode salvar a irmã do Eddie e ele o odeia por isso?

Felicity estava sentada sobre a bancada de sua cozinha usando a camisa que eu usava na noite anterior, enquanto eu cozinhava nosso café da manhã. Algo difícil de se fazer com ela roubando todos os ingredientes que pretendia usar para fazer panquecas doce, sem contar a visão dela, me manter de costas para tudo aquilo era um grande treinamento para auto controle.

–Sim, foi o que Dick contou. –Respondo tirando o prato de morangos de suas mãos antes que não restasse mais nenhum. –Pode esperar eu terminar? –Reclamo.

–Se aceitasse minha ajuda, seriamos muito mais rápidos!

–Felicity Smoak, sabe que vivo tentando não ferir seus sentimentos... –Ela estava prestes a protestar, provavelmente argumentando algo sobre nosso drama do passado. –Eu vivo! –Interrompo de forma autoritária a fazendo sorrir. –E não gosto de ter que te lembrar que você é tão boa na cozinha, quanto eu sou com as obras de Shakespeare.

–Sua vida daria uma releitura perfeita de Hamlet. –Ativa seu lado nerd.

–Não faço ideia do que está falando. –Retruco voltando para o fogão.

–Posso te ensinar isso. –Aprecio a ideia, e ainda mais seus métodos de ensino.

–Pode tentar. –Viro as panquecas em um prato e as coloco ao seu lado na bancada, vou em seguida em direção a ela me colocando entre suas pernas, enquanto ela me abraça com carinho. –Se tivesse conhecido você em uma das faculdades que larguei, garanto que teria passado como primeiro da turma, graças a sua metodologia de ensino. –Mordo sua orelha enquanto falo a sentindo estremecer em meus braços.

–Não faria seu tipo... Aliás, não que eu faça agora! –Me afasto um tanto quanto ofendido para a encarar.

–E qual seria meu tipo exatamente? –A encaro com seriedade a vendo engolir em seco.

–Super? –Sugere e preciso me manter sério com mais dificuldade, me escoro na pia de frente para ela e cruzo meus braços sobre o peito.

–Super? –Repito confuso a encarando.

–Super heroínas, super vilãs, super modelos ou super irritantes como a... –Ela para mordendo o lábio ao perceber que falou mais do que deveria.

–Então esse é meu tipo? –Questiono fingindo que aquilo não me divertia.

–Bom... É. –Se mantem firme.

–Ah, você não deveria ter dito isso... –Respiro fundo levando as mãos à cabeça.

–Por... –Ela parece esquecer o que estava prestes a dizer, olhando para meus braços. Eu ergo um sobrancelha para que ela volte a falar. –Por que eu não deveria? –Ela parece amedrontada.

–Felicity Smoak. –Balanço a cabeça para os lados vendo um sorriso de excitação surgir em seu rosto.

–Vai falar? –Ela quase saltitava na bancada, preciso me segurar para não cair na gargalhada.

–Você falhou...

–Eba! –Se joga em meus braços antes que eu termine de dizer.

–Nunca vi ninguém ficar feliz além de você ao ouvir essa frase. –Digo com ela em meus braços indo em direção ao quarto.

–Amor, eles não tem o que eu tenho depois que você diz essa frase. –Justifica.


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Notas finais do capítulo

Não esqueça de comentar queridos!
Bjs



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