Living In The Moment escrita por Sra Manu Schreave
Notas iniciais do capítulo
Heeey Gente!
Eu voltei! Hahahha...
Gnt, meus cap tem ficado menor, e isto me dá um sensação horrível! Este dai foi o menor q já escrevi... Mas, espero q gstem msm assim.
Bem.. Ai está o cap e espero q vcs gostem!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Quando você quase beija uma garota, que é apenas sua amiga, e dorme na mesma cama que ela, após muita insistência da própria para você não ficar no sofá. O que você espera para o dia seguinte? Tensão, certo? Não se esta garota é Katniss Everdeen e vocês estiverem em Clinton, a alma da Route 66. Eu acordei sentindo a felicidade quase palpável de Kat, ela parecia nas nuvens durante o passeio por Clinton, e quando estávamos indo embora da cidade, obriguei-a a colocar o cinto, temendo que saísse flutuando a qualquer momento.
Gargalho quando mais um flash atinge meu rosto.
–Para que tantas fotos? - questiono divertido.
–Qual é, avestruz... Uma hora isto vai acabar... - dá de ombros. - E, quando pensar "Serio que viajei com aquele avestruz?", as fotos me responderam. - reviro os olhos concentrado na estrada.
Vejo pela minha visão periférica Kat mexer no porta-luvas, mas ignoro.
–Não sente falta? - questiona do nada, me deixando confuso.
–De quê?
–Disto! - aponta para algo em sua mão. Me viro, sem desconcentrar da estrada e olho para o que tem em sua mão.
Uma fotografia, ou melhor, A fotografia. Uma montagem com duas fotos quase iguais, a diferença é a passagem de tempo. Na primeira está Cato, Clove, eu, Annie e Finnick com doze anos um ao lado do outro. Calça jeans e blusa polo azul é o que eu e os garotos vestimos, enquanto as meninas usam uma saia preta e uma camiseta azul, era o uniforme da escola que estudávamos. Sete anos depois Annie teve a ideia de fazermos uma sequência de fotos, imitando sempre a primeira imagem, mas mostrando as mudanças.
–Muita! Mais do que você possa imaginar. - garanto. - Eles são meus amigos desde sempre, provavelmente quando ainda estávamos na barriga de nossas mães já éramos amigos. - dou de ombros.
–Não gostaria de consertar isto?
–Eu quero... Mas, como? Eles nem devem querer olhar para mim mais. - comento pesaroso, e a garota ao meu lado passa a pensar enquanto prefiro me concentrar na estrada.
–Huum... Me fale sobre eles. - pede, e eu suspiro.
–Bem, o Finn namora a Annie desde os 16 anos, e a maioria das pessoas acha lindo o relacionamento doce deles. Cato e Clove também namoram, mas... Foi algo bem tumultuado até resolverem namorar. - nego com a cabeça. - Eles são complicados! Mas, em geral, nós sempre tivemos nossas manias, noites de filme, noites de pizza. Nós sempre fomos como irmãos. - termino lembrando de nossos momentos, nossa amizade que eu fui capaz de estragar.
–O que eles devem estar fazendo neste momento?
–Hoje é domingo, certo? Hum... Provavelmente, estão na casa do Cato ou do Finn esperando o jogo semanal, fazendo apostas. - respondo, vendo Kat morder os lábios.
–O que você acha de... - se interrompe pensativa. - Me empreste seu telefone, sim?
Dou o telefone para ela que começa a mexer estreitando os olhos, me deixando curioso. Percebo que ela está ligando para alguém quando o telefone começar a chamar no viva-voz.
–Para q... - sou interrompido por uma voz firme.
–Alô? Quem fala?
–Ola! É o Cato, certo?
–Certo, mas quem é você?– questiona começando a se irritar.
–Sou Katniss, mas isto não tem importância. - afirma mordiscando o lábio inferior. - A Clove está com você?
–O que deseja, Katniss?
–Vou aceitar isto como um 'Sim', mas o Finnick e Annie também estão?
–Olha garota, eu não te conheço, e não vou responder suas perguntas.
–Eu quero falar algo de interesse para todos, se puder colocar no viva-voz.
–Deixa eu falar com ela, deixa eu...– escuto a voz de Clove ao fundo.
–Deem uma chance a garota. Qualquer coisa a gente desliga, mas vamos ouvi-la. - Annie sugere. Sempre foi assim, Annie é um tipo de calmante.
–Certo, Katniss. Está no viva-voz.
–Bem... Por que vocês deixaram de ser amigos de Peeta?
–Pronto, querida... Demos uma chance, mas ela começou falando besteira.– Finnick finalmente fala.
–Porque ele é um babaca que vive em meio aos papeis e dinheiro, que não tem tempo para pensar em seus amigos. Ele é um idiota que começa a trabalhar e esquece do resto do mundo.– Clove responde rancorosa.
–E, se eu dissesse que este Peeta não existe mais?
–Eu diria que você é uma mentirosa.– Cato garante.
–Impossível, nem se levasse choque. - Finn desdenha.
–Ele levou um choque de realidade. No exato momento, está dirigindo na Route 66. Vivendo o Momento.
–Mas, como...– Annie começa com a voz mansa, mas Clove a interrompe.
–O que nós temos haver com isto?
–Ele foi um babaca, mas está disposto a pedir desculpas, sabe que a amizade de vocês é a coisa mais valiosa que já teve na vida. Ele sente falta, e quer ter a amizade de vocês de volta.
–E, por que desculparíamos ele?
–Porque vocês são pessoas melhores que ele, se não o desculparem, são apenas piores que ele, que se arrependeu e quer mudar. Apenas quem sabe perdoar pode julgar seus semelhantes. - percebo que Katniss se irrita. Ela detesta quando as pessoas dificultam coisas simples.
–Podemos pensar, por favor?– Annie pede docemente.
–Claro. Fiquem a vontade. - responde suavemente, entre um suspiro. - Bem, tenho que desligar. Foi um prazer. - e desliga. - Eles são tão bons em complicar coisas simples quanto você.
–Você acha simples perdoar alguém?
–Quem sabe... - dá de ombros. - Apenas acho que se mandar orgulhoso perdendo uma oportunidade destas é uma babaquice. É uma amizade, por amigos fazemos de tudo.
Nos mantemos em um silêncio pensativo por um tempo, até que percebo algo.
–Já percebeu que você sabe quase tudo sobre mim, e eu sei tão pouco sobre você?
–Talvez. - dá de ombros. - Faça perguntas. - pede relutante.
–Hum... - decido começar por uma difícil. - Qual sua certeza de vida? Algo que não importa o que aconteça, tem certeza que realizará.
–Eu tenho apenas uma certeza na vida, e é que eu vou morrer um dia. - dá de ombros. - E, é daí que vem meu 'plano da certeza', eu não sei quem vai resolver este detalhe, mas vou deixar no meu testamento, exatamente como eu quero meu fim. - arregalo os olhos, assustado.
–E, como seria? - questiono, curioso.
–Eu quero que doem meus órgãos, para que pelo menos na minha morte, eu possa ajudar alguém, e o resto que sobrar do meu corpo, quero que seja cremado e jogado no Grand Cânyon.
–Por que no Grand Cânyon?
–Depois que visitarmos ele você não fará mais esta pergunta. - garante.
–Por que você quis ser psicóloga?
–Eu acho psicologia algo mágico. Poder 'ver' o modo como as pessoas pensam e afetar isto, evitar o sofrimento de algumas pessoas, o suicídio de outros, e a loucura de mais algumas. Eu gosto de ter efeito na vida das pessoas.
–Boa resposta. Agora, a pergunta que eu mais quero saber a resposta. Por que age assim? - interrogo – Vivendo o Momento?
–Bem... Eu posso morrer amanhã e ter feito tudo que sempre quis... - sorri irônica e triste ao mesmo tempo, se é que isso é possível. - Ou, posso morrer daqui 60 anos tendo vivido uma vida comum, sem ter feito tudo o que sempre quis, com um velório em que descreveriam a perfeição, não a mim, e cantariam Amazing Grace! Você já sabe qual foi minha escolha! - dá de ombros.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oq acharam? Espero q tenham gstado...
Vamos lá! Hm... EU escrevi uma One-Shot, e adoraria se vcs lessem:
http://fanfiction.com.br/historia/589058/Call_Me_Maybe/
E, hum... Minhas aulas começam segunda, e vcs sabem q isto torna mais dificil a postagem, mas.. Estava pensando e.. Bem, vou começar a usar metas. 'Mas, Manu, se nós não alcançarmos a meta (oq eu acho impossivel), vc vai deixar de postar?'
Não, gnt.. Se vcs n alcançarem a meta, daqui exatamente uma semana, eu vou postar mesmo assim... Mas, com as metas, vcs tem a chance de decidir se querem antes disto. E, hj será apenas um teste, okay? Se tiver ficado confuso, me avisem q eu tento explicar c calma.
META: 10 comentários
Bjs!