Living In The Moment escrita por Sra Manu Schreave


Capítulo 11
Capitulo 11 - Tatoo


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei! Quase um mês... Não me matem. Eu já até comecei a escrever o próximo. Neste capitulo, eu não prossegui de onde o ultimo parou, mas no proximo vai continuar de onde esse parou.
Espero que gostem...
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Bjs!



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—Nós conseguimos! Nós vivemos a Route 66. – Katniss grita de entusiasmo, ao seu normal.

Normal, boa palavra, tantos significados. Como quando alguém diz “Eu não quero que as coisas saiam do normal” ou “Está tudo normal por aqui” ou até mesmo como quando alguém ingênuo como eu sente medo de tirar as coisas do normal ao beijar a garota mais linda do planeta. Sim, está tudo normal, apesar do pequeno surto inicial de Katniss no início, o normal define a situação, excluindo o fato de eu ter passado os últimos três dias com a boca colada à de Kat.

Quando nossas bocas se desgrudaram, eu me sentia o fodido cara mais feliz e sortudo do planeta terra, já Kat estava em choque, e eu só pude constatar esse fato quando ela começou a gaguejar coisas como “Isso não é certo! Não deveria ter acontecido”. Então foi minha vez de entrar em choque, mas depois de toda uma discussão de relacionamento, antes mesmo de haver um relacionamento, tudo deu certo. Nós não estamos namorando, estamos apenas trocando um beijo ou outro. Esse é meio que um modo de explicação para crianças de 5 anos, mas é assim que me sinto desde então. Tudo deu mais ou menos certo após o fim do diálogo que foi semelhante a algo como...

“—Fique calma, Kat! Nada vai atrapalhar nossa amizade, são apenas alguns beijos. Tudo continuará normal. – Está aí algo totalmente inesperado, eu acalmando Katniss Everdeen para entrar em uma aventura.

—Eu sei que nada ficará normal, sei o que vai acontecer. — murmurava baixo. — Sei o que senti, o que você sentiu, o que sente e o que vai sentir. — nesta última frase sua voz não passava de suspiro, talvez estivesse falando para si mesma, mas eu ouvi.

—Tudo dará certo. — afirmei confiante. Era impossível não ficar confiante após beija-la.

—Tudo dará certo. — ela repetiu. E mais uma vez nossos lábios foram colados e novas sensações foram sentidas.”

Agora, estamos chegando à Santa Monica Boulevard e a empolgação nos domina. Meus pais não voltaram a telefonar, mas particularmente, eu realmente não quero falar com eles por telefone, quero algo como olho no olho, quero resolver tudo pessoalmente, e após isso termos uma adorável noite de natal a qual vou levar Katniss comigo para criarmos novas lembranças natalinas, boas desta vez. Já comprei nossa passagem de volta para Chicago, liguei para John, um dos encarregados mais confiáveis da empresa, pedindo para buscar o carro depois de amanhã, após embarcarmos. A única coisa que me amua é pensar que meus ‘amigos’ não retornaram a ligação nem nada, eu quis ligar para eles, mas Kat falou para dar um tempo a eles, o que acho completamente falho mas não desacato.

—Santa Monica é o mais antigo refúgio de Los Angeles. Antes uma praia selvagem, agora é uma autoconsciente e liberal comunidade. — a bela garota de olhos cinzentos termina de ler o ‘manual da Route 66’ que recebemos em um dos lugares que visitamos. — Empolgado? Eu estou pirando, avestruz. — questiona e responde, sem me dar oportunidade de sequer abrir a boca, o que me faz rir, atualmente, tudo me faz rir.

—Quais são os planos para os próximos dois dias, Kat? — questiona.

—Serio que você está me perguntando isto em plena L.A.? Por favor, me diga que não! — gesticula bravamente com uma cara engraçada. — Mas, se quer mesmo saber, quero conhecer a placa de Hollywood, o Chinese Theatre, a Rodeo Drive e, obvio, Beverly Hills. — Jesus! Alguém tem de controlar a quantidade de café que esta garota ingere. Quanta eletricidade!

Enquanto ela gesticulava com as mãos, eu percebi um pequeno sinal em seu pulso que, não sei de que forma, havia me passado despercebido.

—O que é isto pequenininho no canto do seu pulso? — questiono.

—Ah... Isto? — vira o pulso em minha direção, onde tem algo escrito.

—Maktub. — leio em voz alta. — O que significa?

—É uma palavra árabe. Significa ‘está escrito’.

—Algo como o destino?

—Talvez. Pense assim, por que tudo que você ‘descobriu’ foi descoberto apenas naquele dia, quando eu havia acabado de me mudar para lá. Estava escrito.

—E o futuro? — pergunto como uma criancinha.

—Deve estar escrito, também. — dá de ombros. — Apenas é algo tão grande que chega a ser impossível a nós, meros mortais, a interpretação.

—Qual o significado disto para você, de tudo isto? — aproveito a oportunidade e pergunto de uma vez.

Coisas mais difíceis do mundo:

Fazer uma pergunta para Katniss Everdeen

Ter essa pergunta respondida.

—Olha, Peeta... — começou olhando para o nada. Se ela está me chamando de Peeta é por que é sério. — Vamos fazer um acordo. Não me faça perguntas e não lhe direi mentiras.

Fico sem saber o que dizer após isto. Estava tudo incrível a dois segundos atrás e agora me vem com este ‘Não me faça perguntas’, pelo menos eu tenho a garantia de não receber mentiras.

—Me desc...

—Tudo bem, Kat! Olha, ali tem um hotel, o Crescent. Vamos ver se eles tem lugares e podemos andar por ai o que acha? A duas ruas daqui eu vi um restaurante, acho que Nic’s Beverly Hills, fica praticamente ao lado do park, tem uma sorveteria pertinho, que é ao lado do Paley Center of Media daqui.

—Espera aí? O PCM? Como você conseguiu achar em tão pouco tempo? Esse museu é incrível.

—Querida, eu sou homem, homens tem um GPS mental que me guiam para os lugares certos.

—Posso te considerar machista, talvez, o que acha?

—Tudo bem, tudo bem... Haviam placas no caminho. — me dou por rendido e nós rimos nos esquecendo de qualquer coisa.

Passamos no hotel, que graças a Deus tem vagas. Vamos de a pé mesmo almoçar, o restaurante é incrível, e nossos assuntos não tem fim.

—Eu quero tomar sorvete.

—Tá falando serio, Everdeen? Depois de um almoço, no fim da Route 66, tudo que você pensa em um sorvete? — debocho no meu melhor modo falso cético. — Vamos logo, eu quero de chocolate e baunilha.

—Prefiro chocolate e menta. — resmunga.

Sorvete comprado, andamos na rua como duas crianças felizes.

—Você viu que eu tenho tatuagem, mas você também tem alguma?

—Serio que tá me perguntando isto? Não, eu não tenho. Mas, também nem sei o que faria. — dou de ombros.

—Simples, escreve fui para Harvard e desenha um óculos. — sugere debochadamente, desenhando no ar. — Mas, falando sério, a gente pode pensar em uma. Como gostaria?

—Hum... Pequena, não quero algo enorme, quero algo discreto.

—Que tal um pássaro?

—Muito clichê, não? Todo mundo tem um pássaro no pulso, aposto que sua ideia é no pulso.

—Hum... Que tal uma frase? Algo como “Living In The Moment”.

—Imagina quando eu estiver idoso, e a pele cheia de pelancas marcada com “Living In The Moment”, ou quando eu morrer e as pessoas olharem e pensarem “Grande Momento você tá vivendo”.

—Mas, desde quando você pensa em quando for morrer.

—Bem, uma garota estranha aí, me ensinou que a única certeza que eu tenho na vida é a que vou morrer. Desde então, tenho pensado mais na morte.

—Tá bom... E o que acha de uma ancora?

—Ancora?

—Sim, uma ancora... Geralmente, elas significam firmeza, segurança, convicção... Gosto do significado.

—Mas, onde seria?

—Avestruz, querida, não sei se você se lembra, mas a tatuagem é para você, não posso escolher tudo.

—Ah, mas me dá uma ideia.

—Hum... Que tal aqui? — cutuca minha costela, na lateral do abdome.

—Por mais que eu sei que não deveria, eu gostei da ideia.

—Gostou mesmo? — questiona com os olhos brilhantes.

—Claro, por que?

—Que tal faze-la agora?

—Como? — essa garota é louca. É oficial!

—Ali.— aponta para um estabelecimento escrito Mason’s Tatoo. — Tem cara de ser bom, tava conferindo no celular, e só tem elogios, total de quatro estrelas e meia.

—E-Eu não sei.... — gaguejo um pouco.

—Não precisa ter medo. Não dói tanto.

—Não é medo, mas essa não é uma decisão precipitada, não?

—Talvez, mas... Vir para Route 66 foi precipitado, entretanto... Você se arrepende? — nego com a cabeça. — Então, vamos lá!

Ela sai me puxando em meio a rua, logo entramos no local, tem uma mulher de cabelos curtos num tom de ruivo desbotado de costas, short jeans e um top.

—Boa tarde! Em que posso... — começa ainda de costas, mas paralisa ao olhar para nós, ou melhor, para Kat ao meu lado. — Katniss?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero que tenham gostado. Quero opiniões.

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Todo Amor