Quer Ficar Comigo? escrita por Ale Brenny
[Cascão]
Após eu ter encostado meus lábios aos dela, seus olhos começaram a se movimentar numa rapidez admirável, abriu os olhos. E percebi que eles estavam procurando os meus. Beijei-a novamente, numa intensidade que não podia ser controlada, eu a desejava mais que tudo, e seu beijo correspondia com o mesmo amor, mesma paixão que eu sentia naquele momento. Arrepiava-me, pela primeira vez beijei-a, beijei o maior amor da minha vida, não existiria algo mais prazeroso que isso. Eu só sentia, não tinha como usar a razão numa hora como essa, achar a saída desse horrível lugar, não. Poderia ficar ali para sempre, se fosse com ela!
_ Temos que achar a saída desse lugar – disse ela, pensando. Levantou-se, nada nos impediria agora, acredito que o homem misterioso estaria ocupado demais para ver-nos tentando fugir.
Paramos por um momento e ela sussurrou ao meu ouvido “Eu te amo!”, a minha felicidade nesse momento tornara se tão grande, ela não sabia o quanto era bom ouvi-la dizendo isso.
[Cebola]
_ Irene, o que você está fazendo? – perguntei, entrando na frente dela.
_ Eu quero protegê-lo, ver o mal que lhe fiz... Não me questione, só deixe que eu o proteja. – disse ela entrando na minha frente novamente.
_ Vocês vão parar de falar para eu acabar com isso de uma vez?
_ Espera aí, Poeira. – falei, virei Irene de frente para mim – Foi você que espalhou para todos que Mônica e eu tínhamos nos beijado e causou a infelicidade dela, mesmo por somente alguns dias?
Ela virou-se novamente de frente para o Capitão Feio, ou sei lá o nome do cara. E balançou a cabeça em afirmação.
_ Sim, e eu estou incrivelmente arrependida por conta disso. – fiquei em silêncio por alguns segundos e entrei novamente em sua frente, protegendo-a.
_ Acabaram? – perguntou Poeira – Pois agora eu vou acabar com vocês! – lançou uma magia, acredito que fosse quase fatal, e eu seria o atingido por esta. Até alguém entrar na minha frente de braços abertos:
_ Eu te amo! – disse, era Mônica. E logo ela foi atingida pela tal magia, que a fez cair no chão de modo brusco. Não fiquei com ela, por mais que quisesse, fui em direção do Poeira que havia machucado-a.
Não me importava se ele tinha muito mais vantagens de ganhar essa briga, queria enfrentá-lo. E foi o que fiz. Entrei em sua frente e começamos a brigar. Cascão e Magali logo apareceram, Cascão foi me ajudar e Magali foi ajudar Mônica junto de Irene.
Permaneci por alguns minutos perdendo sangue com as magias de Poeira Negra. Quando ele derrubou Cascão, e ficou só eu para enfrentá-lo ele disse:
_ Espero que tenha vivido bem, pois este será seu fim! – Logo após dizer isso lançou sua magia mais poderosa e mirou-a em minha direção. Permaneci estático, assim como ele. Que cerca de segundos virou pó.
Ouvi uma voz então dizer que o Poeira Negra só podia usar aquela magia naquelas pessoas más, que já mataram antes, por esse motivo a magia tinha se voltado contra ele, e ele virara pó!
Corri em direção de Mônica, o lugar voltara a ser um local normal no meio do Limoeiro, chamei uma ambulância, e levaram-na para um hospital próximo dali. Acompanhei-a, e liguei para seus pais avisando sobre o que tinha acontecido. Eles de imediato foram para o hospital.
Ficamos horas sem receber notícias de Mônica, e sem ao menos vê-la. Todos já começavam a ficar desesperados quando o médico chegou para nos dar notícias sobre como ela estava.
_ Senhor e senhora Souza, eu lamento dizer que sua filha Mônica está em coma, ela teve um traumatismo crânio-encefálico, devido a alguma queda eu suponho, o dela não é assim tão grave, mas tivemos que colocá-la em coma. Acredito que ela vá se recuperar disso, em breve – disse o doutor esperançoso por uma recuperação.
Coma?
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