Predestinados - Perina escrita por Amellie Lawson


Capítulo 35
Trinta e cinco


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI! Tudo bom com vcs xuxus? Eu tô ótima! EU AMEI TODOS OS COMENTARIOS!! VCS SAO DEMAIS < 3 Tô a uma semana longe dos meus pais,a saudade ta apertando mas eu to levando. Sobrevivi a minha primeira semana na faculdade e sexta recebi um presente: MAIS UMA APROVAÇÃO!! Minha mae me ligou e disse que a PUC me chamou pra uma nova chamada,tô surtando aqui! Ainda nao consigo acreditar! E O RAFA POSTANDO FOTO SANTOVITTI? E A TWITCAM??? EU SURTEEEEEEEEEI! GENTE,E O RESUMO? HDFJFL TÁ DIFICIL VIVER! Santovitti me destrói,aí vem Perina e termina de me detonar,mas eu amoooo! Enfimm,sobre o cap: eu espero mesmo que tenha ficado tao engraçado quanto eu achei kkkkk eu ameeei fazer! E desculpa a demora. Boa leitura! Enjoy xx



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Pedro acordou determinado naquele sábado.

De acordo com sua esquentadinha,a missão para encontrar sua alma gêmea e com a ajuda dele começaria hoje,e ele deveria ir até a casa da vizinha para que pudessem decidir por onde iriam começar.

Seria uma pena se ele já tivesse outros planos para aquela noite,pensou ele. Sorriu com as ideias que rondavam sua mente. Se dependesse dele,os planos de Karina não sairiam bem como o combinado. E ele iria contar com a ajuda de Bianca e Duca para que o seu plano desse certo.

O guitarrista da Ribalta se arrumou e desceu as escadas,encontrando a irmã vendo algum seriado na sala.

– Bom dia,Pê.

– Bom dia,maninha. – Beijou sua testa e se sentou ao lado dela.

– O pai e a mãe acabaram de ligar,disseram que estão nos esperando para almoçar no Perfeitão.

– Ótimo,assim eu posso conversar com você.

– Aconteceu alguma coisa? – Bianca perguntou ao ver a expressão pensativa que ele adquirira do nada.

– Tá sim,Bi. Quando nós chegarmos eu te conto. – Ela assentiu.

– Vou me arrumar e podemos ir. – Se levantou do sofá,mas antes de chegar até as escadas,ouviu o irmão dizer:

– Se importa se eu chamar o Duca também? O que eu tenho pra dizer também tem a ver com ele. – Viu a irmã reclamar,como se já soubesse o que ele queria dizer.

– Não é sobre a gente,né? – Questionou se referindo ao ‘’namoro’’ que tinham. – Porque se for,pode desistir. Eu não quero falar sobre isso....

– Calma,Bi. Não tem nada a ver com esse assunto,eu juro. Posso?

– O que você não me pede rindo que eu não faço chorando,hein Pê? – Apertou suas bochechas. – Liga aí,eu já desço.

– Ok maninh...Ei! Essa frase não tá errada não? – Viu a irmã rir e subir os degraus. – Volta aqui,Bianca!

Ele apenas riu e discou os números no celular. O lutador atendeu no terceiro toque,meio a contragosto. Não precisou juntar dois mais dois pra saber que ele havia virado a noite em algum pub carioca.

– Alô? – Duca disse,meio grogue.

– Acorda pra cuspir,Duca!

– Pedro? – Duca perguntou. Olhou no visor do celular,quase meio dia. – Quê que tu quer a essa hora,seu filho da puta?

– Nada,só te acordar mesmo. – Ouviu Duca xingar e gargalhou.

– Vai te catar,Ramos!

– Nossa cara,quanto estresse. Que houve,a noite ontem não foi boa? – Zombou,e Duca negou. – Seguinte,aparece lá no Perfeitão pra almoçar. Tô indo pra lá agora com a Bi,preciso conversar contigo.

– Tá,mas o que a Bianquinha tem a ver com isso?

– Lá eu explico.

Finalizaram a ligação e logo os dois já estavam a caminho do restaurante. Quando chegaram,Delma saiu de trás do balcão para receber os filhos.

– Meus amores,que saudades! – Abraçou Bianca e depois Pedro.

– Mas mãe,você não vê a gente faz só umas... – ela olhou no relógio – 4 horas?

– É mãe,cê até me acordou hoje. – Pedro concordou,tentando se soltar do abraço de urso da mãe.

– E você voltou a dormir,né? – Pedro riu fraco,a mãe o conhecia bem. – Eu tô vendo essa sua cara de sono...

– Vai tentando dona Delma,um dia você consegue. – Bianca riu.

– E é saudade sim! – Delma os conduziu até a mesa – Experimenta só ficar seis meses longe dos filhos! Tenho que recuperar o tempo perdido.

Os dois assentiram e pediram o prato do dia.

– Então Pê,o que você tinha pra falar comigo de tão importante? – A morena bebericou seu suco de laranja.

– Ainda não,espera o Duca chegar.

– Esperar quem? – Duca chegou silenciosamente e gritou,assustando o amigo.

– Tá maluco,moleque? – Duca riu e Bianca não conseguiu reprimir o riso ao ver a cara de assustado do irmão. – Quer me matar de susto,pô?

– É minha vingança por você ter me acordado tão cedo. – Bianca revirou os olhos.

– Mas tu é chatão hein lek? Fica de boa aí,ô bailarina do Bolshoi.

– Bailarina não! – Duca reclamou. – Tu sabe que aquilo foi uma aposta e eu odiei.

– Tá bom então,Barbie Quebra Nozes. – Pedro gargalhou com Bianca.

– Vem cá,cê me chamou pra quê mesmo? – Os três pratos chegaram a mesa.

– É o seguinte,a esquentadinha terminou comigo e tá querendo que eu arrume outra garota. – Encurtou um pouco a história,não podia contar a verdade a eles.

– Poxa Pê,que pena! – Bianca o olhou triste. – Jurava que vocês tinham se acertado ontem...

– Nem a loirinha conseguiu aturar você,tá difícil hein cara. – Duca zombou.

– Mas como assim ela quer que você arrume outra? – Bianca perguntou.

– Ela acha que se eu ficar sozinho,posso....voltar a fazer o que não devia. – Se referiu a época em que usou drogas. – Então tá tentando arrumar alguém pra ficar no lugar dela. O primeiro encontro vai ser hoje a noite.

– E você quer a nossa ajuda para....?

– Pra provar que ela tá errada.....de um jeito mais divertido. – Bianca e Duca se entreolharam,entendendo aonde o guitarrista queria chegar.

– Ahh,moleque! Aí sim falou minha língua. Pode contar comigo!

– E comigo também!

Pedro assentiu. Parte do plano já estava concluída,agora ele precisava ir atrás de Karina para poder informa-los com mais detalhes e saber por onde eles poderiam começar.

– X –

Karina analisava o anuário escolar da Ribalta com atenção. Precisava escolher quem poderia vir a ser a alma gêmea de Pedro,e para que a missão desse certo,ela só descobriria na base da tentativa e erro.

– Olha essa aqui,é gata. – João apontou para uma menina morena.

– É bonitinha. – Tomtom desdenhou.

– Tanto faz,pode colocar essa daí na lista também. – Pegou papel e caneta e entregou aos dois.

A verdade é que fazer aquilo dóia,mais do que deveria. Nunca pensou que seguir com aquela ideia e envolver Pedro na missão doeria tanto. Se separar dele já fora difícil,agora arrumar encontros para ele era pior,quase um masoquismo por parte dela.

– Não fica assim,K! Vai dar tudo certo. – Tomtom tentou consolar a loira.

– É o que eu espero,pequena.

Ao todo,já tinham quase 10 nomes. Com a ajuda de Fabi e Ruiva – tinha acabado ficando amiga delas,das vezes que ia até a academia – conseguiu reunir as características de cada uma delas,tendo certeza que todas tinham algo em comum com Pedro.

Ouviu a campainha tocar e se levantou para atender. Abriu a porta e viu Pedro a sua frente,com aquele sorriso que mexia tanto com ela.

– Boa noite,esquentadinha. – E lhe deu um selinho,antes que ela pudesse protestar,entrou em casa.

– Pedro! – Trancou a porta. – Que bom que chegou,está quase na hora do seu primeiro encontro.

– Meu primeiro o quê? – Cuspiu as palavras com o choque. Sabia que o que ela queria,mas isso já era demais.

– Encontro,Pedro. Como acha que vamos encontrar sua alma gêmea? – Suspirou,cansada daquilo. E ainda nem tinha começado.

– Ok,tá certo. – Pedro fingiu concordar. Karina teria uma bela surpresa naquela noite. – Posso saber com quem é?

– É com uma tal de Tainá. – João olhou sua foto no anuário. – Lá da Ribalta,conhece?

– Mais ou menos.

– Ótimo,quanto menos você conhecer a garota,melhor.

– Achei que era o contrário,esquentadinha. – Provocou,dando aquele sorriso torto.

– Vocês vão construir novos laços,é bom que não saibam nada um do outro para que o relacionamento possa fluir mais facilmente. – Respondeu sem encará-lo. – Agora pega esse telefone e liga logo pra ela.

Pedro ligou,e para a sorte da missão e o azar de Karina,ela estava livre. Combinaram de assistir a um filme. Quando chegaram ao cinema,Tainá já esperava por ele na porta.

– Agora é com você. – A loira disse,e viu o garoto cumprimenta-la com um beijo na bochecha antes de entrarem para dentro do cinema.

– Seja o que Deus quiser. – Ela pediu aos céus.

Poderia algo dar errado?

– X –

– Então Pedro,que filme nós vamos ver? – Tainá perguntou,bebericando sua coca – cola.

– Que tal Os Quatro Cantos da Casa Redonda? – Pedro sugeriu.

– Não. – Ela fez careta.

– Poeira em Alto Mar?

– Também não. – Negou.

– Já sei! Drive Thru – Fast Food da Morte. – Olhou para o cartaz,onde um cara segurava uma serra elétrica com um sorriso sádico e um boné do Mc Donalds.

– Eu não gosto muito de filmes de Terror.... – A morena riu fraco.

– Não tem problema! Não sei por quê vocês meninas ficam de frescura pra ver filme de terror,eu hein.

Entraram na sala e foram direto para os seus lugares.

– Pê,se eu ficar com medo você me abraça? – Ela pediu manhosa,e Pedro revirou os olhos.

– Olha só,o trailer começou! Não posso perder. – Encheu a boca de pipoca enquanto falava. – Come também,Tatá.

– Erm,não obrigada. – Fez cara de nojo.

Ao contrário dela,Pedro sorria internamente. O seu plano já estava dando certo.

Ouviu o telefone da menina tocar,e ela pediu licença para atender,saindo da sala. Pedro já sabia quem eram,pediu para Bianca e Duca ligarem e a enrolarem para que ele pudesse dar início a nova parte de seu plano.

Virou-se para trás,encontrando duas garotas que surtavam pelo tal galã do trailer que passava na tela.

–Ei,vocês duas! – Elas se voltaram para ele. – Preciso da ajuda de vocês.

– Pra quê,lindo? – Uma delas perguntou.

– É o seguinte....

Quando Pedro terminou de explicar,as duas meninas se olharam cúmplices.

– Isso vai ser divertido! – A outra respondeu. – Pode deixar,nós vamos ajudar você.

Tainá voltou e o filme não demorou a começar. Pedro comentou o filme todo,e percebeu que ela se segurava para não sair dali.

– CADÊ O RONALD MC DONALD? NINGUÉM SAAAI! – Gritou,e ouviu algumas pessoas reclamarem.

– Pedro!

– Também concorda comigo,né Tatá? Que absurdo! Ele é a estrela do filme,não pode faltar. – Pedro se fingiu de ofendido.

Alguns minutos depois,as meninas que estavam atrás começaram a jogar pipoca nos cabelos da morena e chutar seu banco.

– Ei!

– Desculpa,foi sem querer. – Uma das meninas respondeu,e Tainá praguejou,voltando sua atenção para o filme.

Em uma das cenas,o carinha do cartaz segurava uma serra elétrica e perseguia os personagens,e ela gritou quando o assassino do Drive Thru conseguiu encontrar um dos que estavam escondidos.

– AAAAH! – Gritou pela milésima vez naquela noite,e ouviu Pedro rir.

– Também gostou dessa parte,né Tatá? – Ele debochou na cara dura.

– Pê,eu t-tô com med-o. – Se aproximou do guitarrista,tentando um abraço que não veio.

– Jura? Eu não! – Voltou sua atenção para o filme,mas ela continuou ali.

Quando Tainá se aproximou para tentar beijá-lo,ele foi mais rápido e encheu sua mão de pipoca.

– Que foi,quer pipoca? Toma,tá uma delícia! – Respondeu com a boca cheia,e enfiou pipoca na boca da menina.

As meninas não conseguiam mais parar de rir,e jogaram mais pipoca no cabelo dela.

– SERÁ QUE DÁ PRA PARAR? – Ela gritou,irritada demais.

– Ô QUERIDINHA,CALA A BOCA! TEM GENTE QUERENDO VER O FILME! – Uma das pessoas gritou,e Tainá bufou de raiva.

A música ‘''ts My Life’’ do Bom Jovi tocou em alto e bom som pelo cinema,e Pedro soube que era o seu celular que tocava,deixando o aparelho tocar por mais tempo que o necessário.

– Atende essa droga,pelo amor de Deus! – Tainá bradou,sentindo sua paciência se esgotar.

Pedro atendeu a chamada de Duca e colocou o telefone ao ouvido ali mesmo.

– ALÔ?? – Gritou,e viu as meninas atrás dele passarem mal de rir. – OOI TIA CARMEM! COMO VAI A SENHORA? E A HEMORRÓIDA,MELHOROU?

Duca e Bianca gargalhavam do outro lado,deixaram a ligação no viva voz para que a menina não os ouvisse do outro lado da linha.

– E O TIO JOSISVALDO,JÁ SAIU DA CADEIA? PEGOU CONDICIONAL E JÁ TÁ NA ATIVA DE NOVO?

– Pedro! – Tainá tentava se concentrar no filme,sem sucesso.

– E A PRIMA CREMILDA? JÁ TÁ NO QUINTO FILHO? E NÃO SABE QUEM É O PAI? – Pedro se fingiu surpreso enquanto Duca e Bianca davam algumas ideias. – O QUE EU TÔ FAZENDO? EU TÔ NO CINEMA,VENDO AQUELE FILME DO DRIVE TRHU ONDE TODO MUNDO MORRE NO FINAL.

– ALGUÉM TIRA ESSE MOLEUQE DAQUI! CADÊ O LANTERNINHA? – Ouviu alguém gritar,e desligou o telefone.

– MAS QUE BESTEIRA! TODO MUNDO VAI MORRER NO FINAL MESMO! – Mentiu e viu algumas pessoas reclamarem.

– Eu desisto! – Tainá bufou,saindo do cinema irritada.

– Espera aí,Tatá! – Pedro se levantou e tentou ir atrás dela. Quando chegaram na porta,Pedro viu Karina e João do outro lado da rua,e começou seu teatro.

Alcançou a menina e gritou:

– POXA TATÁ! Não vai nem me agradecer?

– Agradecer? – Ela se virou com um sorriso irônico no rosto,os fios de cabelos cobertos de pipoca. – Muito obrigada PELO PIOR ENCONTRO DA MINHA VIDA! – E saiu a passos largos dali,bufando de raiva.

Do outro lado da rua,viu Karina e João se aproximarem. Sorriu por dentro,menos uma na lista.

– X –

– Ai meu santinho! O que será que tá acontecendo lá dentro? – Karina perguntou mais para si mesma. – Será que eles estão se dando bem?

– Isso nós só vamos saber quando eles voltarem... – João ponderou,centrado em seu PSP.

– Eu acho que vou lá! Larga esse joguinho e vem comigo,vai. – Pediu,mas ele não deu ouvidos.

– Ah não! Pede pra Tomtom,eu tô ocupado.

– Mas K,o que você vai dizer pra ele? – Tomtom questionou,mas nem a loira sabia a resposta.

O que diria a ele? Que desistisse de encontrar sua alma gêmea,e corresse para ela? Era o que ela queria,mas não podia fazer isso. A missão deveria vir em primeiro lugar,e a angústia que sentia agora era só mais uma consequência de seu plano.

O que ela sentia não tinha mais vez ali.

– Olha eles lá,K!

A voz de Tomtom a tirou de seus devaneios,e ela se virou para ver como ele tinha se saído. Estava longe,mas pode ver o quanto Tainá estava irritada a ponto de sair bufando,e principalmente o sorriso de vitória do guitarrista.

Os três atravessaram a rua em direção a Pedro.

– O que aconteceu,Pedro?! – Karina se dividia entre se irritar e se sentir aliviada. Ainda não tinha se preparado para o dia em que a alma gêmea de Pedro fosse aparecer.

– O que deu errado,você quer dizer. – João retrucou.

– Nada deu errado,ela só não é minha alma gêmea. – Pedro sorriu irônico,e Karina soube que algo estava errado ali.

Entraram no carro e foram para casa. João dirigindo e Tomtom na frente,Pedro e Karina atrás. A loira não conseguia parar de pensar no que poderia ter dado errado. Teria sido falta de compatibilidade? Ou Pedro tinha feito algo para atrapalhar? Pegou o celular e digitou uma mensagem para o garoto,que estava na outra ponta no banco de trás.

''Pode desembuchar Pedro! O que aconteceu no cinema?’’

''Nada,esquentadinha! A Tatá só não é minha alma gêmea,ué.’’

Karina ignorou Pedro a chamando pelo apelido e ele riu ao vê-la tentar disfarçar a irritação.

''Ah é? E ela saiu irritada daquele jeito por quê?’’

''Hum...digamos que ela não sabe lidar com o meu senso de humor. ‘’ Riu enquanto digitava,imaginando a reação de Karina ao ler.

E não deu outra. Assim que a mensagem chegou aos olhos azuis de Karina,ouviu ela gritar:

– O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ PEDRO???

– Calma,esquentadinha! Eu só fiz ela ver como eu sou de verdade. Se ela não gostou....

Karina bufou,cruzando os braços e virando o rosto para o vidro do carro,ignorando as tentativas de conversa vindas de Pedro.

Quando o carro parou,a pequena loira irritada desceu,mas antes de entrar em casa,Pedro a puxou e coolcou seu corpo entre o seu e a porta do carro.

– Eu tô muito decepcionada com você,Pedro! – Karina reclamou,desviando seu olhar.

– E eu posso saber por quê?

Karina ignorou o efeito que a aproximação brusca de Pedro causara nela,e respondeu:

– Porquê você atrapalhou a missão! Não foi esse a nosso trato,você sabe muito bem que eu e João precisamos encontrar sua alma gêmea!

Pedro revirou os olhos e retrucou:

– Quer saber? Eu é que tô decepcionado com você! – Viu Karina o encarar,boquiaberta. – É isso mesmo que você ouviu! Você vivia me dizendo que eu deveria ter coragem,que o amor é a coisa mais importante....mas tá aí,toda medrosa e fugindo do nosso amor! Quem diria,hein esquentadinha?

Pedro viu sua esquentadinha o encarar assustada,os olhos marejados. No mesmo instante se arrependeu de ter dito aquilo,mas não teve oportunidade de tentar corrigir seu erro.

Karina se recompôs,impedindo as lágrimas de caírem. Respirou fundo e disse:

– Eu não tenho que ter medo,nem fugir de nada. E-eu não sinto nada por você. – Não soube aonde encontrou forças para dizer,mas era preciso.

Quanto mais rápido Pedro entendesse que deveria ficar longe dela,melhor para a missão seria. Já para ela.....a loira não poderia dizer o mesmo.

Conseguiu se soltar dele e rumou para a porta de casa. Ela só não esperava que ele fosse ignorar suas palavras.

Sentiu seu corpo ser brutalmente puxado contra o dele. Pedro a puxou pela cintura e colou seu corpo na parede ao lado da porta. Se ela pensava que diria aquilo e sairia assim,estava muito enganada.

Pedro provaria para ela,ao menos naquela noite,que ela estava errada.

Pedro tomou os lábios da pequena loira para si,aproveitando ao máximo cada sensação que aquele contato lhe causava. Karina sentiu um arrepio percorrer por seu corpo e se entregou ao beijo. Tentou se soltar para poder tocá-lo,mas Pedro prendeu seus braços rente a parede.

– P-edr-o... – Ela gemeu entre um beijo e outro,tentando entender o que acontecia.

– Diz que não me ama. – Implorou ao pé de seu ouvido,mordiscando seu lóbulo. – Diz que não me ama,e eu cumpro com a missão,e te esqueço. Eu só preciso ouvir você dizer... – Beijou seu pescoço,fazendo sua respiração ir de encontro a pele da loira.

– Você... – Fitou suas íris castanhas,que não escondiam o quanto a queriam. – Você sabe que eu não vou conseguir dizer.

Pedro não conseguiu esconder o sorriso. Voltou a beijá-la,sentindo cada parte do corpo dela se entregar a ele. Desistiu de prendê-la agora que sabia que ela não iria fugir e envolveu seus braços em sua cintura. Ela entrelaçou os dedos nos cabelos dele,bagunçando e o trazendo mais para si.

Pedro finalizou o beijo com um selinho e viu Karina de olhos fechados a sua frente,tão linda.

– Tem certeza que não sente nada por mim?

A pergunta de Pedro tirou Karina de seu deleite. Ela abriu os olhos e viu Pedro sorrir vitorioso para ela.

– E-eu tenho que ir!

A loira se soltou dele com pressa e entrou em casa,deixando um Pedro confiante na varanda de sua casa.


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Notas finais do capítulo

E aí,gostaram do capitulo? Eu morri de ler escrevendo a cena do cinema,espero de coração que tenham gostado KKKKKKKK e o beijo no final? Pedro nao ta afim de facilitar nao! O que será que vai acontecer no proximo? Onde será o proximo encontro? eu tenho umas ideias aqui,mas vcs podem sugerir tbm se quiserem. Mil desculpas pela demora,vou tentar postar pelo menos um por semana pra nao deixar vcs na mao. Mesmo esquema de sempre,comentem,acompanhem,favoritem e recomendem!! Me seigam no twitter @vittiverfeliz e me amolem muuito por lá! amo conversar com vcs,hihi. É isso pessoal,beijos e ate o proximo < 3