― Daleks? ― pergunta o Doutor. Ele fica sério, sua voz mais pesada, e chega mais perto de Merly.

― Sim. Daleks. Muitas vezes eles já atacaram a Terra. E também, aos outros planetas que dominamos. ― ela responde. ― Na verdade, ouvi dizer que tinha um homem em uma caixa azul que nós salvou e...

Então ela olha o Doutor e arregala os olhos. Depois, olha para a TARDIS.

― Prazer, sou Homem Em uma Caixa Azul Que Nós Salvou. ― ele diz, estendo a mão para ela. ― Mas... Daleks? ― o ar fica sério de novo. Ele começa a andar. ― Wow!

― Daleks. Sim. E daí? ― ela diz.

― Como eles estavam quando acharam-os? ― pergunta Amy. Ela já entendeu o quão perigoso está isso.

― Eu não sei. Eu não vi eles. Isso são coisas confidenciais, não coisas para uma faxineira. Porém ouvi dizer que são só as ferraduras dos Daleks que sobraram, e estão intactas.

― Como sabem que não há um Dalek lá dentro? ― questiona o Doutor.

― Não sabemos. Mas achamos que se tivesse, já teria se manifestado e matado todo mundo.

O Doutor chega mais perto de Merly, com a boca em sua orelha, o que faz os pelos da nuca dela se arrepiarem. Ele diz:

― Um Dalek foi criado para matar. E quando é necessário esperar, ele espera. Ele é inteligente. Fingir de morto para que vocês peguem eles, e aqui, eles matam todos.

― Por que eles fariam isso? ― ela pergunta.

― Eles querem matar todos. E os humanos conseguiram fazer com que onze galáxias inteiras fossem rendidas à eles. Começar matando vocês é um ótimo plano. ― ele diz. Ele dá voltas ao redor do complexo. ― E se infiltrando aqui, eles tem tudo que precisam. Eles podem ameaçar, fazer de vocês suas vítimas, podem lhe fazerem de reféns, o que quiserem. Preciso ir à eles. Me leve agora.

― Não posso. Sou só a faxineira. E eu nem sei a sala. Só sei que é no topo do edifício.

― Pois nós leve lá! ― diz Amy.

― Não precisa me levar se não quiser... Hehe... ― diz Haendell.

― Ah, você vai sim. ― afirma Amy. ― É legal quando eles imploram pela vida deles!

― Ah, é mesmo! Tinha me esquecido de como ri disso quando River fez eles implorarem por misericórdia. Aproposito, podemos ver River depois? Ela é fantástica! ― ele exclama.

― Olha, eu posso levar vocês até o andar que falei, mas a sala não sei. E mesmo se soubesse, é uma sala super protegida e trancada, assim como todas as outras que guardam coisas perigosas e que "exterminam". ― diz Merly.

― É assim que encoraja alguém! ― fala Haendell.

― Vamos! ― diz Amy.

• • •

Enquanto isso, numa certa sala, trancada e escura, do Trigésimo Segundo Shard London Bridge, uma luz azul acende ao meio do preto.

― Ex... ― começa a dizer o dono dessa luz.

A voz parece robótica. Porém, é uma voz fraca.

― ... Termi... ― continua a voz.

― ... Nar! Exterminar! Exterminar! Exterminar!