Red Angel escrita por Malina Endou


Capítulo 16
Capítulo 16- Inazuma Eleven.


Notas iniciais do capítulo

Yo! ^^

Aqui está mais um capítulo de Red Angel! Como podem ver pelo título, este capí é a falar sobre a lendária equipe Inazuma Eleven!

Boa leitura!



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Pov Malina

Após todos concordarem que faríamos uma nova técnica, o Mamoru e eu fomos buscar uma carrinha que geralmente serve caso haja algum acidente na escola e haja alguém preso nas salas sem conseguir sair, fazendo-o pela janela, metendo-se na plataforma em que o meu primo se encontra, juntamente com várias bolas de futebol, as quais ele vai lançar para que tentemos fazer uma numa técnica. Se bem que... Eu acho que esta ideia dele vá resultar, mas não custa tentar!

O primeiro a começar, foi o Someoka, que se voluntariou logo para isso.

–Vamos!- gritou o meu primo.

–Sim.- ao parecer o Someoka estava pronto.

O Mamoru atirou a bola para baixo o que fez o Someoka saltar o mais alto que podia para tentar rematar a bola. Ainda pensei que fosse conseguir, mas nada, apenas lhe chegou a tocar um pouco com a perna, acabando por fazer com que a bola retornasse até ao nosso capitão.

–Vá lá! Tu consegues, Someoka!- tentava ajuda-lo de alguma maneira, nem que fosse gritando.

–Vamos, homem! Lança-a outra vez!

Ele lanço-a novamente mas atirou a bola com tanta força que passou a voar por cima da cabeça do nosso atacante indo parar um pouco longe, fazendo o rosado correr para a ir apanhar enquanto resmungava com o meu primo, e eu, só me ria com a situação enquanto esperava que chegasse a minha vez de rematar. Se bem que ainda ia ter de esperar, já que primeiro ia ser o Kazemaru.

–Uau! Quanta paixão há por aqui!- ao lado da carrinha, apareceu o senhor Furukabu.

–Olá, senhor Furukabu!

–Vi a partida do outro dia com o Colégio Sobrenatural, e que alegria senti...- ficou assim tão feliz por nos ver jogar?- Não podia acreditar. Foi como se tivesse voltado o Inazuma Eleven.

Inazuma Eleven?- o Mamoru olhou para mim, perguntando quem eram, mas apenas encolhi os ombros.

–Não sei.- realmente não fazia ideia de quem seriam. Nunca ouvi falar deles.

–Esperem lá. Vocês são netos do Endou Daisuke e não sabem que são? Não conhecem o Inazuma Eleven?- realmente, desconhecíamos.

Rapidamente, o Mamoru desceu e fomos todos com o senhor Furukabu até à parte de trás do clube de futebol onde ele se sentou encostado à parede, e nós ficávamos todos à sua volta, escutando atentamente o que ele tinha para dizer.

–Inazuma Eleven é o nome da lendária equipe de futebol que teve o Instituto Raimon há quarenta anos.- isso foi há muito tempo- Mas precisamente quando estavam quase a ganhar o Football Frontier... Aconteceu aquilo.

–O quê?- perguntou o meu primo, se bem que a minha curiosidade era a mesma.

–Ah! Nada! Não é nada.- com certeza que não era nada. Perguntou o que se terá passado- De qualquer maneira, foi uma equipe incrível! Eram capaz de fazer frente a qualquer equipe do mundo!

Eu e o Mamoru olhamos uns para o outro e não podemos evitar sorrir abertamente.

–Sim! É a coisa mais incrível que já ouvi!- gritou o meu primo.

–Então Inazuma Eleven... Deviam ser impressionantes!

–Assim é! E precisamente, vocês levam nas veias o sangue dessa lendária equipe.

–Refere-se ao nosso avô?- perguntei.

–Claro! Sem dúvida que Endou Daisuke foi o treinador desse time! Acho que nunca vi ninguém a quem gostasse mais o futebol que a ele!

Após o discurso do senhor Furukabu, só tive tempo de ver o Mamoru levantar-se.

–Está bem! Lutarei para chegar a ter algo como o Inazuma Eleven!- não pude deixar de me juntar a ele, levando-me a levantar.

–Sim! Seremos como o avô, Mamoru!

–Querem sê-lo vocês sozinhos?- perguntou o Kazemaru.

Ao olhar para todos os nossos companheiros, percebi que para fazermos uma Inazuma Eleven, nem eu nem o Mamoru o podíamos fazer sozinhos... Os nossos companheiros também estavam ali, também fariam parte desse sonho, porque somos uma equipe!

–Claro que não! Seremos todos juntos, certo?- perguntei.

–Sim!- foi a resposta de todos os nossos amigos.

–Vamos acabar por nos converter numa equipe igual à Inazuma Eleven!

Foi realmente motivador saber sobre a Inazuma Eleven! Agora tínhamos outra meta a seguir, outro objetivo para alcançar, e tenho a certeza, que todos darão o seu melhor, e eu... Eu não posso ficar para trás!

No final do treino, recebi uma chamada dos meus pais a avisar que eles não iriam jantar em casa, decidiram sair um pouco, só os dois, e jantar fora como um casal. Ao menos podia ser um jantar de família, não? Que pais que eu tenho... A parte boa é que vou jantar em casa do Mamoru! Coisa que não faço há anos! E se os meus pais chegarem muito tarde, provavelmente acabarei por dormir também.

Antes de irmos para casa dele, ainda tive que ir à minha trocar o uniforme da escola e ir buscar alguns dos meus pertences, só pelo sim, pelo não.

Já na casa dele, ao jantar, todos já tínhamos terminado... Todos, menos o Mamoru.

–Quero mais!- pediu.

–Mas pode-se saber onde metes a comida?- perguntei entre risos, sentada ao seu lado. Ele estava farto de comer.

–Este é o terceiro prato.- apesar de eu estar a achar piada, a minha tia, nem por isso. Já o meu tio, praticamente nem ligava, só lia o jornal- É bom que comas depressa. Por tua culpa não vou conseguir terminar de lavar a louça.

–À ordem, mamã! Comendo a ultra velocidade!- e ri-me.

É realmente divertido estar com o Mamoru fora dos treinos!

Enquanto esperava por ele, cruzei os braços em cima da mesa e deitei o queixo sobre eles, esperando que o meu primo terminasse de comer.

–Mãe, é verdade que o avô esteve na Inazuma Eleven?- após a pergunta dele, levantei logo a cabeça. Acho que o Mamoru sabe bem que a mãe dele não é grande fã de futebol, e acho que foi isso que a fez parar repentinamente de levar- Então? É verdade ou não?

–Que queres que te diga? Isso foi há muito tempo.- olhamos um para o outro. Acho que nenhum de nós esperava aquela resposta.

Depois de finalmente terminar de comer, e de terminarmos de lavar os dentes, ambos subimos para o quarto do Mamoru onde nos posemos a fazer os trabalhos de casa, ou pelo menos era isso que estávamos a fazer, até o Mamoru decidir pegar na sua bola de futebol e começarmos a fazer um para o outro.

–Como é que a minha mãe não sabe de nada?

–Talvez não se lembre.- e passei-lhe a bola de cabeça- Segundo o que os meus pais me contaram, o avô morreu quando ela era pequena.

No momento em que fazíamos passes, ouvimos bater à porta, o que me fez voltar para cima da cama, onde tinha o meu material e o Mamoru voltar para a sua secretária. A porta, ao ser aberta, mostrou o meu tio.

–Olá papá!

–Olá tio!- os dois ficamos aliviados ao ver que era ele. Sabemos bem que a tia é mais rígida em relação aos trabalhos de casa e ela descobriria logo que estávamos a fazer tudo menos os deveres.

–Vê mesmo que este é o quarto de um rapaz do fundamental.- comentou, sentando-se ao meu lado.

–Pois claro, papá!- ri-me, vendo-o olhar para o cartaz do Football Frontier.

–Vocês gostam muito de futebol, não é?

–Sim!- respondemos em uníssono.

–Ela não gosta nada.- era obvio que se referia à minha tia- Vocês sabem-no, certo?- ambos assentimos- Parece que ela acha que o futebol fez com que ela ficasse sem o vosso avô.

–Mas o que é que lhe aconteceu?- perguntei.

–Bem, a verdade é que não costuma falar disso comigo.

Todos permanecemos em silêncio, provavelmente tentando ter uma teoria do que se tinha passado, ou pelo menos eu era a única que o estava a fazer, quando o meu tio se levantou e afagou os meus cabelos soltos com algum cuidado, indo até ao filho, pondo a mão no seu ombro. Olhamos um para o outro sem perceber o porquê daquilo, para depois o vermos sair do quarto.

–Posso não perceber muito de futebol, mas acho que é bom que os jovens se sintam interessados pelo futebol, não é?- ambos sorrimos.

–Sim!

–Ah! E Malina, os teus pais já chegaram.- afinal teria de ir para casa.

–Está bem. Diga-lhes que já desço.- sorriu e fechou a porta.

Olhei para a estante de livros do Mamoru e levantei indo na sua direção, peguei na fotografia do nosso avô e não pude deixar de me questionar.

–O que será que aconteceu ao avô?

Era uma pergunta que teríamos de desvendar de uma maneira, ou de outra. Alguém devia saber e poderia dizer-nos o que aconteceu ao nosso querido avô.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! ^^

Reviews?!
Kissus!



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