Red Angel escrita por Malina Endou


Capítulo 11
Capítulo 11- Confusões e maldições.


Notas iniciais do capítulo

Yo! ^^

Bem, este capítulo é um pouco mais pequeno, já para não falar que metade dele é na casa da Malina com os pais!

Boa leitura!



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Pov Malina

Após o Goenji ter pedido para jogar, dirigimo-nos todos até à Raimon, mais precisamente ao clube de futebol para que ele se inscrevesse.

Ao terminar de preencher a sua ficha, peguei nela e comecei a ler para ver se descobria algo mais sobre ele para além do nome e do facto de ser um ótimo jogador!

"Estou-me a sentir uma stalker.", foi o único pensamento que me veio à cabeça assim que percebi que não largava a folha dele por nada, até que finalmente tive que a entregar ao Mamoru.

–Bem, rapazes! Com isto o Goenji já é mais um membro do nosso clube! Esperoque nos demos todos bem!- anunciou o meu primo.

–Chamo-me Goenji Shuya.- apresentou-se.

–Agora que o Goenji está connosco...- começou o Shishido, entusiasmado. Como eu o compreendo.

–Não vamos ter medo do próximo jogo!- concluiu o Shourinji.

–Esperem um momento.- assim que a voz zangada do Someoka ecoou por todo o clube, percebi que não vinha aí nada de bom- Mas para que é que o precisamos dele? A equipa já conta com o meu remate e o da Malina. Ele não nos faz falta.

–Mas, Someoka...- murmurou o Handa.

–Mas posso saber o que se passa?- perguntei- Qual é o problema do time ter mais do que dois atacantes? Assim conseguiremos ser mais fortes!

Tentei acalmar os ânimos, só que não resultou, já que assim que dei pelo Someoka, estava quase em cima do Goenji, para falar com ele frente a frente.

–Com nós os dois chega e sobra.- respondeu, assim de olhar fixo no Goenji, que apenas sorriu, fechando os olhos.

–A verdade, é que eu não me preocupo com essas parvoíces.

Após o Goenji disse, o Someoka agarrou-o pelo colarinho do uniforme. E eu, sem pensar duas vezes, corri até eles e comecei a puxar o braço do Someoka para que não lhe fizesse.

–Para, Someoka!

Nesse mesmo instante, a porta do clube foi aberta.

–Podemos?- perguntou a Aki, para de seguida aparecer ao seu lado a Haruna.

–Ei! Vocês têm de ver isto!

Assim que o Someoka percebeu que as ajudantes iam entrar, soltou logo o colarinho do Goenji e eu soltei-lhe o braço, para depois dar um grande suspiro, apesar de continuar preocupada em como seriam as coisas dali para a frente com aqueles dois a darem-se daquela maneira.

Elas entraram e a Haruna colocou um pequeno portátil em cima da unica mesa do clube, pondo o cd que antes tinha na mão, a passar para que pudêssemos ver o que era, mostrando ser um jogo entre duas equipes que eu não conhecia.

–Mas o que é isto?- perguntou o Mamoru.

–É um vídeo do jogo do Colégio Sobrenatural!- respondeu a ajudante.

–Mas como é que o conseguiste?- parecia que o Kazemaru tinha adivinhado o meu pensamento.

–Consegui graças aos meus contatos no clube de jornalismo!- respondeu, extremamente feliz- Já vos tinha dito que comigo no clube poderíamos ter acesso a isto!

–Isto é ótimo!- respondi.

–Agora podemos estuda-los melhor!

Só que de repente, o vídeo ficou estranho.

Enquanto os jogadores do Colégio Sobrenatural continuavam a avançar, os do outro time, estava parados, como se fossem completas estátuas.

–Mas o que se passa?- perguntei- Porque não se mechem?

–Se calhar...- começou a Haruna, ganhando a nossa atenção- É porque não se podem mexer, já que dizem que o Colégio Sobrenatural deita mau olhado aos seus rivais.

–"Mau olhado"?- perguntamos todos em uníssono.

Ao terminarmos de ver o vídeo, o Mamoru dispenso-nos a todos, dizendo para irmos para casa descansar para o jogo de amanhã, se bem que é obvio que ele vai treinar durante mais um bocado! Qualquer pessoa sabe como é que ele é!

Já eu, aproveitei e fui mesmo para casa. Queria aproveitar o facto do meu pai estar em casa para passar um pouco mais de tempo com ele! Se bem que... Desde que cheguei a casa, a única coisa que fiz foi ir para o jardim, na parte de trás da minha casa, onde estou a dar toques com bola ou por vezes chutando-a contra a parede, evitando na acertar nos vasos de flores da minha mãe.

–Gostas mesmo de futebol, não gostas?- assim que ouvi a voz do meu pai, deixei logo cair a bola. Não porque não queria que ele me visse jogar, foi porque me assustei. Estava tão distraída. E ele, ao perceber isso, riu-se- Desculpa! Não te queria assustar.

–Eu sei!- e sorri- Eu também estava um pouco distraída.

–Eu percebi.

–Mas o que disseste?

–Perguntei-te se gostas mesmo de futebol.- antes de lhe responder, baixei-me e agarrei a bola, colocando-a frente à minha face, e sorri.

–Adoro!- fitei o meu pai, que ainda sorria- É o que eu mais amo no mundo!

–Vê-se que sim!

–A sério?- e baixei a bola, apertando-a contra o peito.

–Sim. Nota-se não só pela maneira como jogas e te dedicas, mas quando jogas, parece que tens... Como explicar...- começou a olhar para o ar, tentando encontrar a resposta certa. Até que encolheu os ombros, talvez desistindo- Não sei bem... Tens um brilho diferente.

–Um... Brilho?- não percebi bem o que queria aquilo dizer, mas de certeza forma a ideia agrava-me.

–Já te disse que não sei explicar.- deu meia volta e entrou de novo para casa- Talvez seja por causa de algum rapaz que andas assim e não por culpa do futebol!- lá vinha o meu pai com essa conversa outra vez.

Mesmo que eu quisesse evitar, assim que ele tocou no assim, não pude evitar que o meu coração acelerasse ou que os minhas maças do rosto ficassem tão vermelhas quanto o meu cabelo, ao lembrar-me de um certo rapaz.

–Não é nada disso!- gritei, tentando disfarçar o meu nervosismo.

–Malina, sou teu pai. Eu conheço-te!- e desatei a correr atrás dele.

Comecei a protestar com o meu pai enquanto a minha mãe assistia a toda a cena, rindo-se da minha cara vermelha e envergonhado, até que o meu pai se começou a juntar a ela, e eu tive que desistir, pegando na minha bola de futebol e correndo escada a cima até ao meu quarto.

Sentei-me na cama e a primeira coisa que fiz foi pegar no telemóvel e escrever uma mensagem.

"A Yuuka já acordou?!"

Fiquei com o telemóvel na mão durante uns minutos, e quando ia desistir de esperar, recebi uma mensagem.

"Ainda não. Mas obrigado por perguntares."

Pode não ter sido a resposta mais amorosa ou ternurenta do mundo mas só o facto dele responder e de eu ter o seu número, já me deixa extremamento feliz, o que me fez apertar o telemóvel contra o peito. E, ao afasta-lo, percebi que estava a telefonar para ele.

Entrei um pouco em pânico de início e quase ia deixando cair o telemóvel, mas assim que me acalmei um pouco, desliguei a chama antes que ele a pudesse atender, e suspirei de alivio ao perceber que ele não atendeu. Não queria passar um vergonha a falar com ele... Muito menos perante ele.

É verdade! Estou apaixonada pelo Goenji! Como não podia estar?!

"Os meus pais têm razão, mas não o irei admitir!"

Foi enquanto esse pensamento me invadia, que o meu telemóvel voltou a tocar e ao ver quem era, não pude deixar de sorrir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado! ^^

Kissus!



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