A Promessa (Hiatus) escrita por Natsume
Notas iniciais do capítulo
Olá turminha o/
Vim mais rápido dessa vez *----* e como prova da minha devoção gostaria de acrescentar que fiquei editando o capítulo até as 01:32hrs da manhã O.O estou quebrada, mas aí está a continuação para vocês.
Em primeiro lugar gostaria de agradecer aos comentários do capítulo anterior (e de todos os outros o) li todos com muito carinho e como foram todos positivos (ooh Kami-sama *-*) só tenho que agradecer a vocês e ficar feliz que cada vez mais pessoas estão aderindo a 'A Promessa' é imensuravelmente gratificante saber que toda a minha imaginação (meio louca) não está sendo em vão =]
Agora sobre o capítulo:
— Leia com calma pois algumas partes podem ser meio confusas.
— Ultear é uma diva do mal, não consigo ver ela de outra maneira.
— Finalmente vocês vão saber quem imortalizou o Natsu (a menos que eu esteja brisando e já tenha colocado em algum capítulo anterior, embora eu ache que não, e sim, dessa vez eu não li os caps anteriores, estou correndo o risco de acabar pagando mico e escrevendo uma 'parada' sem sentindo, mas o que vale é a intenção).
— E OMG! O final do capítulo deixou minha irmã assim O.O espero que surpreenda vocês também.
Por fim, leiam as notas finais e aproveitem a leitura >>
Capítulo 06 – Chained
“My shallow heart's the only thing that's beating”
Boulevard Of Broken Dreams | Green Day
– Espera um pouco, me deixa ver se entendi – Sting estava completamente absorto com aquela história insana – Você – apontou para Ultear – Colocou o Deus Zeref em um corpo humano qualquer porque ele quer ter relações sexuais com a princesa de Magnólia, para isso, pediu que Natsu a sequestrasse em troca de deixa-lo mortal novamente, mas na sua incompetência o cara do mal está jorrando sangue até pelos olhos e como você é maluca acha que seria uma boa ideia colocar Zeref no corpo Natsu.
– Basicamente, seria isso – Ultear mordeu a maçã que Minerva a havia oferecido quando entraram em sua casa – Obviamente eu menti, já que não posso tirar a imortalidade dele, nem mesmo Zeref pode.
– E agora eu te pergunto: Por que toda essa loucura? Até agora eu não entendi o motivo de ter envolvido o Salamander nisso.
– Você pode achar que eu sou louca, mas tudo isso é apenas uma brincadeira para mim – sorriu perversa – Quando eu vejo a oportunidade de semear o mal, eu o faço.
Sting queria socá-la. Não amava Natsu nem nada parecido, mas ver alguém brincando com sua própria raça que nos dias de hoje não era muito extensa o deixava extremamente puto. Mas o olhar de Minerva sobre si era explícito, dizia claramente que ele entrasse no jogo por enquanto.
– Quando Natsu Dragneel foi imortalizado – Ultear começou serena – Ele tinha dezenove anos e uma sede catastrófica por destruição e morte, mas um apreço muito grande pelas pessoas que o rodeavam. Mavis viu bondade nele e como um castigo benéfico o fez imortal para que pudesse aprender a valorizar a vida vendo quem ele amava morrer. Essa é a história contada sobre ele, mas Zeref quer a princesa por algum motivo.
– Não entendi a relação entre uma coisa e outra - Sting cruzou os braços começando a ficar irritado.
– Eu sei que ele tentou matar Natsu há alguns anos, Zeref o odeia, penso que o fato de ele me pedir Lucy Heartfilia e não apenas como sacrifício é por ela estar destinada ao Salamander.
– Mas você o mandou até a princesa – Minerva lembrou.
– O encontro dos dois era inevitável, eu apenas acelerei o processo. Ela estava prometida em casamento a um desconhecido e iria fugir na noite da cerimônia, isso é claro, se não tivesse visto a chegada de Natsu. Ela pode prever parcialmente o futuro.
– Acho que sei aonde você quer chegar Ultear – Minerva sorriu adorando tudo aquilo – Você acha que ele foi imortalizado para encontra-la.
– Exatamente.
– E para quê?
– Mavis é a criatura mais estrategista do universo, quando me pego pensando nisso só chego à conclusão de que talvez seja para destruir Zeref de alguma forma, só não sei como.
– Na minha concepção, tudo isso ainda parece uma loucura – Sting manifestou-se novamente.
– Imagina como seria uma cria dos dois – Ultear desviou os olhos para Minerva, esperando uma conclusão daquele pensamento – Se ela pode ver o futuro tem algum tipo de magia celestial e ele é o único draconiano vivo nascido na torre de Dráconis, filho do rei dos Dragões de fogo e ainda por cima imortal pelas mãos de uma Deusa, parece interessante não?
Finalmente algo que fazia sentido. Mas se a chave de tudo fosse um filho entre Natsu Dragneel e Lucy Heartfilia, o maior erro tinha sido o dela em entregar um para o outro, mas de qualquer forma iria raptar a princesa em breve e concluir o ritual para Zeref. Como em um flash um pensamento lhe veio à cabeça.
– Não estamos entrando na época de procriação dos draconianos?
– Sim.
– Isso não parece te afetar Sting – comentou sincera levando em consideração que ele estava em uma sala com duas mulheres excepcionalmente atraentes.
– É porque ele não gosta de acasalar com mulheres, mas aposto que se o Rogue passar aqui perto ele fica louco.
– Ora Minerva cale a boca – sibilou cruzando os braços irritado, mas era possível ver as bochechas levemente coradas por ter mencionado o moreno em sua frente.
{...}
Naquela manhã Lucy acordou sentindo-se perturbada. A última visão que tivera não era boa como as anteriores, era na realidade um mau presságio. supostamente a morte de Natsu.
Passou o dia inteiro relembrando o momento em que uma espada o atravessava o peito por completo, vinda das mãos de Erza Scarlet. O que significava plenamente que eles estavam a sua procura e pior que isso, que iriam encontra-la.
A única maneira de contar a Natsu sobre isso seria revelando seu segredo, algo que estava guardando dele, já que ainda não sabia com certeza porque estava ali, porque ele havia ido buscá-la no castelo e porque na visão antes dessa, ele a chamava de minha mulher. Se esse dom que ela possuía fosse para esclarecer as coisas, o efeito estava totalmente ao contrário, já que cada vez tudo parecia mais confuso.
Imersa em pensamentos só percebeu a presença de Levy quando ela já estava ao seu lado.
– Olá princesa – cumprimentou sorridente.
– Ooh Levy, boa tarde – sorriu em retorno. Levy era uma das pessoas com quem mais havia se dado bem naquele vilarejo – E, por favor, me chame pelo meu nome.
– Certo Lucy, onde está o Natsu?
– Ele não saiu do quarto hoje – franziu o cenho – E não quis falar comigo, será que fiz algo errado?
– Claro que não, ele só está sendo cuidadoso.
– Com o que?
– Acredite quando ele estiver se sentindo mais... – procurou uma palavra adequada – Calmo, ele virá, e hoje é o aniversário de Juvia, temos que comemorar.
– Puxa, eu nem vou poder dar um presente a ela – sentindo-se desanimada.
– Não se preocupe com isso, me ajuda a preparar as coisas?
– Sim.
– Então venha, temos muito a fazer.
Quando Natsu saiu de casa já era noite, a primeira coisa que viu foi uma mesa imensa com um banquete digno de um rei e em seguida a princesa, que parabenizava Juvia com tanto apreço, juntou-se ao grupo ao redor dela e depois de algum tempo todos se sentaram para jantar. Lucy estava ao seu lado e embora ela não tivesse dito nada, ele podia sentir os olhos da loira em si a quase todo momento.
Mesmo que quisesse evitar uma conversa com ela por motivos óbvios era nítido que o seu silêncio estava começando a deixa-la chateada, coisa que também não era a intenção dele.
– Princesa eu...
– Natsu Dragneel – a voz infantil o interrompeu, ele correu os olhos pelo lugar procurando a dona daquele timbre suave e encontrou Wendy Marvel, a draconiana mais jovem que ele conhecia, caminhando em sua direção.
A garota jogou tudo o que estava sobre a mesa à frente dele e subiu ficando de joelhos, inclinando a cabeça para encará-lo.
De tudo o que poderia acontecer naquela noite, aquela seria a última hipótese de Natsu. Wendy estava em treinamento espiritual para seguir a ideologia de Mavis e mesmo que ainda fosse cedo demais, a pequena de cabelos negros estava em transe. Seus olhos avermelhados e semblante sério revelavam que o que ela estava prestes a dizer viria da própria deusa. Daquela que o amaldiçoou. Ou como a deusa preferiu dizer no dia fatídico, lhe concedeu um castigo para seu próprio benefício.
– Nada passa aos olhos de Mavis – todos observavam em silêncio – Mesmo que seus atos não tenham sido corretos, sua causa é justa e sua alma foi purificada, como presente pelos anos de sofrimento impostos a você pela deusa, ela vai lhe dar o que você mais deseja.
Natsu não iria se opor ao que estava para acontecer e mesmo que parecesse cruel não daria a chance de escolha para a princesa. Ela seria dele, simples assim. E Natsu não hesitaria em destruir até mesmo o inferno para protegê-la.
– Esta é a prova – Wendy parecia ler seus pensamentos – Nada passa aos olhos de Mavis – repetiu – E a sua palavra jamais deve ser contestada.
Ao que Lucy pôde notar ela mostrou a Natsu o que parecia ser duas pulseiras, destas feitas de fio de linho por artesões de vilarejos, com vários símbolos e colocou uma no pulso de Natsu. Depois, colocou as mãos na face dele e disse várias frases em outra língua que ele parecia entender precisamente. De alguma maneira que Lucy não soube explicar ela conseguiu compreender as palavras destino e eternidade.
Quando os olhos de Wendy caíram sobre Lucy ela sentiu o corpo estremecer, mais ainda quando ela lhe pediu que estendesse o braço. A segunda pulseira foi colocada em Lucy e logo após Wendy juntou as mãos como se estivesse rezando e fechou os olhos.
A curiosidade era extrema.
– Ei, Natsu. O que ela está fazendo? – sussurrou tentando ao máximo não atrapalhar nada.
Quando a resposta veio ela entrou em choque.
– Nos casando.
E subitamente tudo fazia sentido.
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Hoohoho digam-me digam-me, surpresos? O.o
Eu ia fazer ele um pouco maior, mas preferi deixar a segunda parte desse cap para ser a primeira do outro (lol deu pra entender?).
Provavelmente começo a escrever amanhã (hoje?) o capítulo 7, aguardem....
Mudando de assunto o/
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