If she is your only then why you lonedy? escrita por Avia


Capítulo 3
Capitulo 2: Comemorações e uma ida ao shopping


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Está ai. Mais um capitulo da fic.
Espero que estejam gostando. Boa Leitura!



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(POV Alice)
Cheguei em casa e deixei minhas chaves na entrada.
Minha casa era grande, mas simples.
O primeiro andar basicamente concentrava um pequeno corredor de entrada, a sala e a cozinha, mas também tinha a sala de pintura de minha mãe e o escritório do meu pai. O segundo andar os quartos (dos meus pais, aonde só a minha mãe dorme, o meu e o de visitas, aonde o meu pai dorme) e o banheiro.
Passei pelo corredor e fui para a cozinha, peguei um copo de água e quando ia para meu quarto, ouvi minha mãe gritando meu nome.
Subi para o quarto de meus pais e passei com cautela pela porta, vendo se meu pai também se encontrava ali.
Encontrei somente ela.
Minha mãe era uma bela mulher. Tinha olhos e cabelos castanhos escuros assim como os meus. Há algum tempo era uma mulher de sorriso fácil e amava sua profissão, professora.
Ela estava sentada em sua cama com o computador no colo e um saco muito grande de uma livraria, ao seu lado.
– Que bom que chegou cedo em casa!- ela exclamou, deixando o computador de lado e fazendo um sinal para que eu me sentasse ao seu lado. – Feliz aniversario!
Ela me entregou a sacola. Ela continha um Box de livros da coleção Fallen.
– Obrigada, mãe! – pulei em cima dela e lhe dei um abraço digno de um urso.
– Espero que goste e...
– Tomara que não goste, você quis dizer... – disse meu pai, entrando no quarto e se aproximando lentamente – esses livros falam sobre demônios, não sei como pode deixar sua filha ler isso.
– Eu – minha mãe respondeu dando ênfase na palavra – criei Alice com uma mentalidade que não vai ser afetada por livros de ficção...
– Espero que não esteja errada.
Ele saiu do recinto.
Meu pai não tinha cabelos desde muito antes do meu nascimento, ele sempre fora um homem distante, que nunca superou a morte de minha irmã (filha dele de um primeiro casamento) e por isso nunca foi muito próximo de mim.
Mas ultimamente era impossível ficar perto dele. Tudo estava ruim ou era contra a ética, como meus livros.
Minha mãe encarava o chão com uma expressão cansada.
– Mas então- disse tentando ignorar a reação de meu pai – como foi o dia?
Fiz um resumo de tudo, tirando as partes que envolviam Reo, como ele me consolar e coisas do gênero.
– Tente se acertar com Gil, eu gosto muito dele... - ela definiu – Mas se ele não quiser, de logo um pé na bunda dele!
Somente dei um leve sorriso, pois apesar de ter sido engraçado sabia que minha mãe estava dando um conselho á si mesma.
Senti meu celular vibrar e o peguei.
Haviam duas mensagens impacientes de Vick, dizendo basicamente “Você já esta pronta? Pois estamos indo te buscar...”
–Mãe, vou me trocar porque as meninas já estão vindo.
–Tudo bem... – ela me deu um beijo na testa – Boa comemoração!
– Obrigada – disse saindo do quarto e indo para o meu.
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Sai de casa e fui em direção á van de Leo.
Sim, Leo tem uma van. Ele e alguns amigos têm uma banda de rock e ele comprou a van para poder transportar instrumentos e a própria banda.
Ele, Vick e Angel estavam na parte da frente e me cumprimentaram animadamente. Ene e Lion (um amigo nosso de infância) estavam na parte de trás, parte para onde eu também fui me sentar, e conversavam.
– Olha quem está usando a camisa que eu dei! – exclamou Ene, assim que percebeu o que eu vestia.
–Pois é, como o prometido...
Começamos a conversar enquanto íamos até a pizzaria que sempre fazíamos nossas comemorações, ela ficava na rua seguinte á de nossa escola.
Eram mais ou menos 3 da tarde quando chegamos ao local marcado e para minha surpresa Gilbert se encontrava lá.
Ele tinha em mãos um embrulho e um buquê, estava parado na frente da pizzaria e sorria em minha direção.
– Olá, Alice...- ele disse com cautela
– Oi – respondi tentando ser o mais normal possível.
Ene, Vick e Angel deram de ombros e se foram sem dizer nenhuma palavra.
Leo e Lion foram atrás, após fazerem expressões de apoio ao amigo.
– Eu comprei pra você- Ele me entregou o presente e o buquê, que agora havia reparado, era de rosas vermelhas – espero que você goste...
Segurei o buquê e abri o presente.
Era uma caixinha, pequena e bonitinha, e dentro continha dois brincos de estrelas. Fechei a caixinha e olhei para o bilhete que estava preso em meio ás folhas.
“Desculpas e feliz aniversario!”
Olhei para ele com um meio sorriso e ele entendeu o recado. “Ainda estou chateada, mas vou tentar te desculpar...”
Ele veio até mim e me beijou, um beijo leve e delicado, como se a qualquer movimento brusco eu pudesse quebrar.
–Eu te amo... - ele sussurrou contra os meus lábios antes de se afastar.
Sorri e abaixei os olhos, sentindo minhas bochechas corarem.
–Vamos entrar?- eu falei por fim.
–Como preferir...
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Cheguei a casa após as comemorações.
Ficamos a tarde e o inicio todo da noite nos divertindo.
Depois de comermos muita pizza, fomos até um parque que se encontra perto do centro da cidade e assistimos algumas apresentações que estavam ocorrendo.
Gilbert me trouxe em casa, com a promessa de no dia seguinte me encontrar para fazermos algo juntos.
Ainda estava ligeiramente chateada, mas nada que um bom banho não resolvesse.
Tudo no primeiro andar parecia silenciosa. Deixei minha chave na escrivaninha e comecei a subir para meu quarto.
Ao chegar no segundo andar, ouço murmúrios vindos do quarto onde meus pais costumavam dormir. Aproximei-me com cuidado para que ninguém percebesse e pude observar que os murmúrios eram as vozes de meus pais.
Cheguei mais perto para poder ouvir sobre o que eles falavam. Minha mãe estava sentada na cama e meu pai em pé á poucos metros dela.
–Não sei o que você quer, mas com toda sinceridade acho que nosso casamento não vai mesmo conseguir prosseguir - diz minha mãe para meu pai. Pelo que parecia estava chorando.
– Anabeth...– diz meu pai com uma voz que poucas vezes ouvi, parecia calmo, o que para mim era estranho – Você sabe que ainda estamos casados porque quer esperar Alice se formar e também porque seu pai não está nada bem.
– Você não percebe Fabio, isso só faz Alice sofrer mais, agora que começou a parar de pensar na morte da minha mãe ela nos vê discutindo o tempo inteiro!
– Então tudo bem... Assim que o aniversario de seu pai passar eu vou embora e não pretendo voltar tão cedo.
Congelo. Então eles vão mesmo se separar, disso já sabia, mas meu pai desaparecer?
Acho que fiz algum barulho ou som, pois os dois olham para mim.
– Filha, há quanto tempo está ai? – começa a dizer minha mãe.
– A tempo o suficiente para entender que meu pai agora vai desaparecer, mas não é como se ele mantivesse muito contato antes...
Me viro e vou para o meu quarto. Lagrimas começam a escorrer.
Tomo um banho e me jogo na cama, começando e me lembrar de tudo que ocorreu em minha vida até aquele ponto.
Meu pai, sendo um pai normal, até a morte da minha irmã. Minha mãe e meus avós sendo sempre ótimos. Meus amigos de infância, alguns que duram até os dias de hoje e outros que ficaram guardados em minha memória. O final da minha infância e o inicio da adolescência, quando meu avó descobriu o câncer. A morte repentina de minha avó e o apoio de Gilbert nessa faze.
Mas o mais estranho, foi o fato de eu dormi pensando e acabei sonhando, também, com foi meu dia e em como me senti bem por ter Reo por perto.
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Acordei com um bipe no meu celular. Estava um pouco zonza. Eram 8 horas da manha do sábado. Tive sonhos estranhos, que misturavam a briga que meus pais tiveram e Reo.
Peguei meus óculos e meu celular na escrivaninha, ao lado de minha cama. Era Gilbert, ele havia mandado duas mensagens.
“Bom dia!”
“Vou sair de casa daqui à uma hora e te pego ai”
Enviei uma mensagem para ele dizendo que poderia me buscar em 30 minutos se quisesse, afinal eu não costumava demorar a me arrumar.
Me levantei e fui para o meu banheiro. Meus olhos ainda estavam levemente inchados pela choradeira da noite anterior. Tomei um banho e coloquei um vestido azul, minha cor favorita, que havia ganhado do meu avô.
Peguei minha bolsa e desci, Gilbert havia me mandado uma mensagem dizendo que estava saindo de casa, ele morava a dois quarteirões da minha casa, então sabia que já estava chegando.
Peguei alguns morangos e abri a porta de casa, o carro de Gil estava estacionado na frente da casa, assim como o previsto.
Ele saiu do carro e veio ate mim, que estava fechando a porta. Me abraçou e sussurrou no meu ouvido um “bom dia”.
Me distanciei e olhei direito para ele, estava lindo, cabelos negros molhados, olhos mel brilhando. Queria beija-lo e dizer que estava tudo bem, mas não podia fazer isso. Não queria que ele pensasse que seria tão fácil toda vez que me magoasse.
–Vamos aonde?
–Esta chateada?
–Vamos aonde Gilbert?
–Shopping...
–Perfeito – disse por fim, indo para o carro.
Entro e percebo que Gil se despede de alguém. Era minha mãe, ela estava muito mais magra do que costumava ser, e parecia fraca. Ele falou com ela, algo que a fez suspirar, aliviada.
Ele sorri tranquilizador e se volta para o carro. Entrou e sorriu pra mim da mesma forma.
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Grand Shopping de Ollen.
O nome mais idiota para um shopping, mas como era único shopping da cidade, se quisesse fazer compras teria que ir lá.
Eu e Gil passamos o resto da manha fazendo compras, por mais que quase todo mundo fale que isso é chato, ele não se importou de segurar sacolas e ficar repetindo que todas as roupas ficavam lindas em mim.
Após uma longa caminhada dentro daquele mundo de lojas a manha acabou. Na hora do almoço fomos para a praça de alimentação e pedimos dois CBO no MC Donalts.
Tentamos achar alguma mesa vaga e após vários minutos de procura localizamos uma. Parecia estar totalmente desocupada então nos sentamos. As mesas da praça eram separadas por mini-canteiros, acho que para tornar as coisas mais aconchegantes.
Na mesa ao lado da nossa pude observar uma mulher distraída em seu celular, mas sem nenhuma comida, acho que esperava alguém ou estava ali somente para passar o tempo. Parecia ter mais ou menos uns 16, mas tinha um anel de noivado no seu dedo. O que me fez deduzir que teria mais de 19. Seus cabelos castanhos claros pareciam totalmente jogados, sem cuidado nenhum.
Ignorei ela e comecei a saborear meu lanche, enquanto Gil fazia brincadeiras estúpidas e me fazia rir.
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POV (Reo)
Estava na fila do Bobs, completamente entediado.
Esperava o meu pedido e o de Ada, minha noiva, e ainda haviam 3 pessoas na minha frente.
Comecei á revisar minha semana, tudo normal, tirando a parte de Alice. Não sabia se estava agindo certo mais era a única coisa que poderia, ou melhor, queria fazer. Me aproximar. Ela pelo menos parece estar gostando da minha aproximação...
Fui tirado e meus pensamentos quando meu pedido chegou.
Eu os peguei e levei ate a mesa que Ada havia escolhido. Ao deixar o pedido na mesa e a vi.
Alice.
Estava linda, com um vestido azul, perfeito em seu corpo. Seus cabelos, que eu havia acariciado no dia anterior, estavam soltos, caindo pelas costas.
Ela estava acompanhada de Gilbert. Fiquei alguns minutos parado olhando para eles e fui interrompido por Ada:
–Garota bonita, não acha?
Enrubesci e a olhei.
–São alunos da HGM.
–Ata- ela sorriu com naturalidade dando de ombros - Vamos comer?
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POV (Alice)
Terminamos de comer e eu me levantei. Peguei minha bolsa e olhei novamente para a mulher da mesa ao lado.
Ela estava sorrindo e havia largado o celular para comer. Quem havia feito a piada fora ele.
Reo.
Congelei e fiquei o encarando, ate ele olhar para mim. Engoli seco, me virei e sai puxando rapidamente Gil para o andar de baixo do shopping, e saímos diretamente na área onde ficava a parte infantil do shopping.
–Por que raios você quis sair de lá tão rápido e por que estamos aqui?
–Nada- menti- só queria aproveitar mais o dia com você...
–Sei...- me beijou de leve- Quer jogar um pouco então?
–Quer perder? – disse em um tom irônico.
–Eu nunca perco...
Fomos rindo para o fliperama que havia ao lado de uma loja de brinquedos.
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–Alô – Gil tinha acabado de receber um telefonema – Jane? Vou direto para ai... Tchau- Ele me encarou serio, depois de ter desligado – Jane sofreu um assalto.
– Meu Deus!- Jane era Irmã de Gilbert e tinha 16 anos.
Gil me contou o que sabia. Jane e o namorado foram assaltados e estavam no hospital.
–... e agora vou ter que ir Lice – disse ao terminar.
–Tudo bem, vamos!
–Não...- Ele sabia que hospital me lembrava a perda de minha avó- não precisa fazer isso.
–Tudo bem eu vou...
–Fique!- ele disse acariciando minha bochecha - vou passar lá rapidinho e depois você me liga e eu te levo em casa. Fica aqui jogando ou lendo, não sei, mas não quero que vá comigo.
Aceitei relutante e ganhei um maravilhoso beijo.
Gil então se foi.
Resolvi que iria jogar um pouco mais e depois de mais alguns jogos, resolvi andar um pouco pelo resto do shopping.
Ao sair do fliperama encontro Reo novamente, ele olhava inquietantemente para todos os lados, como se procurasse alguém. Talvez estivesse me procurando...
“Não” afastei a ideia “seria impossível, afinal, não era o estilo de Reo fazer isso...”
Ele nunca procuraria algum aluno daquele jeito, a não ser que estivesse muito encrencado, ou seja, ele nunca me procuraria.
Não sabia se deveria ir atrás dele, mas dei alguns passos em sua direção e entrei em seu campo de visão. Ele me olhou da mesma forma que quando estávamos na praça de alimentação, parecia fascinado.
Ele então começou a andar ao meu encontro e quando estava a poucos metros de mim, disse:
–Estive te procurando.
Deveria estar muito encrencada...
–Estava aqui o tempo todo... - disse sarcástica, me pareceu á única coisa para disfarçar meu nervosismo.
Ficamos olhando uma para o outro por algum tempo, pude observar do quanto seus cabelos brancos faziam parecer bem mais velho do que era.
–Quer fazer alguma coisa?- Ele perguntou após o que pareceu uma eternidade.
–Sim, não tenho nada pra fazer mesmo.
Ele sorriu e estendeu a mão para mim.
– Gosta de café?
–-----------------
Estávamos quase do outro lado do shopping e nos sentávamos em uma café isolado, onde tudo parecia mais calmo.
Peguei um capuchinho e Reo um expresso. Nos sentamos em uma das mesas em frente do café.
Ficamos sentados sem dizer muita coisa, era estranho ficar naquela situação.
–Então- ele disse após um tempo. Seu café parecia estar quente, por que estava quase intocável- Por que veio parar aqui?
Tentei agir normalmente, mas minhas mãos estavam tremulas, então deixei meu café na mesa.
–Estava saindo com Gilbert e ele teve que encontrar a irmã. Ela esta mal, foi assaltada...
–Você e ele... - Fez uma pausa como se não precisasse concluir, mas eu não entendi -Estão juntos?
–Ah! Somos namorados - ele me olhou surpreso - Vamos fazer um ano daqui a duas semanas.
–Um ano? É muito para um casal adolescentes...
–Pois é, nos conhecemos há muito tempo, mas há um ano começamos a sair.
–Entendo... é bom ter alguém de quem se goste.
– Você tem alguém? – perguntei, já me arrependendo. Era muito idiota ter perguntado isso.
– Sim, eu vou me casar..
– Tem uma noiva?- disse mais surpresa do que deveria.
–Sim – ele deu uma pausa não entendendo porque fiquei tão surpresa – Você viu aquela garota que estava comigo na hora do almoço...
Concordei com a cabeça.
Ele continuou contando sobre como haviam se conhecido e coisas do tipo, mas eu não prestei atenção nenhuma. Eu não queria ouvir sobre aquela Ada, simplesmente não queria que ela existisse.
Ele parou de contar e ficamos alguns segundos quietos.
–Está tudo bem? - acho que a minha expressão não era das melhores, por que ele percebeu que estava chateada. Mas a verdade eu não sabia por que estava assim.
– Sim- tentei sorrir, mas acho que não deu muito certo. Porém ele resolveu não tocar mais no assunto.
Tomei mais um gole do meu café e o encarei. Ao perceber o que eu fazia, ele sorriu e me olhou.
–O que foi? – eu disse
–Nada... Não posso mais olhar para você?
–Pode- ele disse se virando novamente para o café.
–Por que está agindo assim?
–Assim como? Eu estou normal.
–Não, você está estranho... Desde quinta, você parece, sei lá, desculpa, mas a única palavra que eu estou achando é “humano”.
–Humano?- disse no meio de uma risada.
–Parece estranho, mas sim você nunca agiu assim...
–Não sei. Só queria conversar com você, te ajudar... - As minhas mãos estavam soltas no meio da mesa. Ele então apoiou as mãos dele sobre a minha e entrelaçou nossos dedos - A não ser que não queira minha ajuda...
Olhei para nossas mãos e percebi que nunca havia visto sua aliança. Senti um pouco de desconforto por estar dando as mãos a ele. Soltei sua mão delicadamente e coloquei minhas mãos sobre meu colo.
–Desculpa... - ele sussurrou.
–Tudo bem, eu só...
– Eu não deveria ter feito isso Alice.
–Mas você não fez nada errado só... - me interrompi. Ele não parecia estar prestando atenção – Reo!
Ele virou o copo que continha o resto do café. Olhou pra mim e disse:
– Eu não deveria ter te convidado para tomar café, eu agi precipitadamente... -Ele se levantou e olhou pra mim- Quer uma carona pra casa?
–Não, obrigada.
– Até segunda...
Ele se virou e foi embora.
–------------------------------
Estava saindo do shopping e indo pegar um taxi. Eram 3 da tarde e eu ainda estava pensando no que acontecera com Reo.
Não conseguia parar de pensar nele, queria entender por que havia feito aquilo. Estava esperando um taxi passar quando meu celular vibrou. O peguei dentro da bolsa e olhei o visor, era minha mãe. Atendi depois do terceiro toque.
–Oi!
–Onde está?
–Eu e Gil viemos ate o shopping e agora eu estou saindo para ir pra casa...
–Alice tem certeza que vai pra casa?
–Provavelmente, por quê?
–É que eu e seu pai brigamos e eu não quero que veja isso...- ela tinha uma voz seca, o que me fez ter vontade de correr para casa, mas se minha mãe não queria que eu fosse era melhor estar longe.
–Tudo bem, eu vou pra casa de Gil e na segunda eu volto. Fique bem... E não deixe meu pai gritar com você!
–Tudo bem, te amo filha!
–Eu também!
Desliguei.
Liguei imediatamente para Gil. Ele atendeu no segundo toque.
–Lice, você está bem?- amava quando me chamava daquele jeito.
–sim e vocês? Jane, você...
–Jane vai receber alta terça, meus pais acabaram de chegar e vão ficar com ela. Eu estava indo te pegar.
–Eu posso ir pra sua casa?
–Sabe que sempre pode, ainda esta no shopping?
–Sim.
–5 minutos.
Desliguei o telefone e comecei a pegar um livro que havia comprado algumas horas antes.
Abri e o folheei, era um livro que reunia vários relatos de vários historiadores. Li umas cinco paginas e ouvi alguém buzinando.
Gil não brincara quando dizia que eram 5 minutos. Abri a porta do carro de Gil e entrei.
Dei-lhe um beijo e ele dirigiu para sua casa.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Beijos e fui
—Avia



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