If she is your only then why you lonedy? escrita por Avia


Capítulo 18
Capitulo 13: Gilbert começa a se revelar


Notas iniciais do capítulo

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Boa leitura!



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(Pov Reo)

Ouvi um barulho alto e insistente, que fez minha cabeça latejar.

Abri os olhos com dificuldade e imediatamente quis fecha-los, pois havia luz entrando no lugar que reconheci como meu quarto.

Quase não me lembrava da noite anterior, as poucas memórias que tinha envolviam Alice.

Havia dito a ela que sinto. Ouve a cerimônia, entrega de diplomas (com ela me rejeitando, por que havia Ada e Gilbert). A festa começou. Falei com Fred, mas não lembro o que. Alice apareceu, lembro dela dirigindo, muito nervosa. Nos beijamos no meu apartamento e então ela se foi.

Minha cabeça doía como se eu estivesse de ressaca, mas eu não havia bebido nada, disso eu tinha certeza.

Me levantei, percebendo que estava sem camisa e com a calça do terno. Corei ao lembrar que fora Alice que tirou minha camisa. Aquelas mãos delicadas, desabotoando cada botão e depois apoiadas em meus ombros, estavam me fazendo perder a cabeça novamente.

Procurei o barulho irritante, que havia me acordado.

Era meu celular.

Desbloqueei a tela e vi que haviam mensagens.

Ada: “Não posso viver sem você! Precisa reconsiderar, aquela garota não vai te levar a nada!”.

“Legal, ela percebeu que é Alice...” – pensei

Jake: “Mamãe quer falar com você... É serio que você terminou com Ada? Diz que sim por favor!”.

Deixei o celular de lado e decidi que iria responder após um banho e uma xícara de café.

E foi o que fiz.

Peguei um jeans qualquer e a primeira camisa que vi na frente. Entrei no chuveiro e demorei lá dentro, tentando recordar quando havia ficado tão grogue, a ponto de não lembrar de noite passada.

Sai do banho e tomei meu café, preto e sem açúcar, para amenizar os efeitos da ressaca. Assim que terminei peguei o telefone e liguei para a casa de meus pais.

– Alo? – reconheci a voz de Percy na linha.

– Percy, oi, sou eu, Reo!

– Ah, oi... Acho melhor chamar a mãe, ela está louca pra falar com você já tem uns dois dias.

– Ok então... Tudo bem?

– Aqui tudo bem... Enfim ela chegou tchau.

– Tchau – pude ouvir ele passando o telefone para minha mãe e a voz de Jake no fundo perguntando “Eles terminaram mesmo?”e não obteve resposta.

– Reo ainda bem! – minha mãe disse assim que atendeu.

– Oi, mãe. Tudo bem?

– Claro que não! Ada ligou pra cá dizendo que você tinha perdido a cabeça, traído ela e que vocês não estavam mais juntos. Eu fiquei preocupada, meu filho, você não nos disse nada...

– Sim mãe, eu e Ada não estamos mais juntos... Eu não perdi a cabeça, só não quero mais, não é mais ela.

– Você a traiu mesmo? – ela pareceu rir.

– Não mãe, eu simplesmente não a amo mais e a culpa é dela...

– Tudo bem então... MARCO ANTONIO ELES TERMINARAM MESMO! – ela gritou, para meu pai e voltou para o telefone – Se você não a ama, não vai mais ficar com ela... Então, quero que saiba que nunca gostei daquela garota, achava ela metida demais e não queria que vocês de casassem.

– Mas mãe, por que nunca disse?

– Não queria te influenciar... Mas enfim eu tenho que terminar o almoço, Até mais meu amor, e mande noticias!

– Ok dona Rose...

E a ligação teve fim.

Nunca esperaria que minha mãe dissesse aquilo e eu adorei saber que não era apenas eu que não a aguentava mais.

Sentei no sofá e comecei a ver televisão, mas não conseguia me concentrar. Alice vinha repetidas vezes em minha cabeça e eu ficava imaginando com seria te-la ali, ao meu lado, comentando sobre algo que o repórter falou ou sobre qualquer outra coisa banal.

Olhei para o relógio e vi que já eram quase 1 hora, resolvi que ia sair, pois não queria mais ficar em casa.

Peguei as chaves do carro e resolvi almoçar em algum restaurante em que eu pudesse esfriar a cabeça e não pensar em nada, principalmente em Alice, por que agora eu teria que espera-la tomar a decisão.

Desci até a garagem e peguei o carro, preparado para vagar pela cidade.

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(Pov Alice)

Senti mãos me cutucando e me virei para o outro lado da cama.

Eu chamei um taxi e voltei para casa, depois de ter levado Reo em seu apartamento. Quando cheguei em meu quarto vi Laila sentada na escrivaninha, mexendo em meu computador. Falei com ela rapidamente e fui para o banheiro, onde, mais cedo, eu havia me arrumado.

Tomei banho e tentei esquecer aquela noite, mas nada fazia com que Reo saísse de minha cabeça.

Desabei na cama e após uma longa noite, com sonhos conturbados, alguém me acordava.

– O que foi? – exclamei e abri os olhos, vendo Laila sentada na cama e me olhando paciente.

– Gilbert não para de ligar... Eu não sei mais o que fazer!

– Manda ele ir...

– Ei, ei,ei! Não te ensinei esses palavrões! – minha mãe entrou no quarto, segurava uma bandeja com meu café da manha/almoço.

– Não quero falar com ele, tudo bem?

– Ok, quer que eu fale com ele? – minha prima disse.

– Não, deixa ele ligar...

– Mas filha – minha mãe disse colocando a bandeja na minha frente e se sentando ao lado de Laila – nos conte sobre ontem...

Olhei para minha mãe e para Laila. Não tinha certeza se deveria contar a elas sobre Reo, mas precisava. Afinal, se tudo continuasse por esse caminho, em pouco tempo eu estaria ao lado de Reo.

– Tenho que contar uma coisa para vocês...

Comecei a contar para elas sobre minha conversa com Reo, que parecia ter sido a séculos atrás. Resumi um pouco a historia (excluindo coisas como minhas desavenças com Ada, nosso afastamento forçado e nosso beijo ontem).

– Gilbert o dopou? – minha mãe perguntou e eu assenti – Que idiota!

– É por isso que não tenho namorado... – Laila sussurrou, mas nós sabíamos que não era por isso.

– Agora eu vou terminar com ele...

– E depois vai ficar com Reo? – minha mãe perguntou.

– Se ele ainda me quiser...

– Você tem certeza que ele te ama? – Laila parecia apreensiva

– Ele disse, com todas as letras.

– E você vai ser feliz? Você vai ama-lo? – minha mãe parecia aflita, pois talvez visse, em mim, ela antes de se casar.

– Vou ser feliz, mãe, por que eu já o amo...

O meu celular tocou novamente e Laila me entregou.

Era Gilbert.

– E essa é a hora em que eu começo a resolver esse pequeno problema... – disse, antes de atender o telefone – O que você quer?

– Lice, finalmente, eu já estava preocupado, você... – o interrompi

– Eu estou ótima obrigada, mas achei que tinha deixado claro, com a minha atitude de ontem, que estava chateada.

– Alice, desculpa, eu...

– Agiu sem pensar? Foi imprudente? Concordo plenamente... Preciso te encontrar, não quero fazer isso por telefone.

– Alice, você vai terminar comigo? – ele parecia assustado e triste.

– Daqui a meia hora, na praça.

–Alice... – eu desliguei o telefone.

Me voltei para minha mãe, que sorria, e para Laila, que me olhava assustada.

– Minha prima está decidida mesmo... Esse Reo deve ser, top! – rimos

– Pela sua reação, com Gilbert, tenho certeza de que você o ama... – Minha mãe riu e me abraçou.

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Meia hora depois, na praça, assim como havia combinado, Gilbert se aproximava de mim.

Ele parecia acabado, os olhos inchados, como se tivesse acabo de chorar, e os cabelos um pouco desarrumados.

– Alice, por favor... – ele disse assim que se aproximou.

– Não torne isso ainda pior, tudo bem? Resolvi que iria te encontrar aqui e disser pessoalmente por que ainda gosto muito de você, mas não dá!

– Por que não? Eu fui um idiota eu sei, mas você mesma acabou de dizer, você ainda gosta de mim...

– Mas não o amo. Para seguir em frente eu precisava amar, mas não é você...

– É Reo, não é? É ele que te fez sair de perto de mim, parar de me amar, não me querer... - ele segurou meu braço

– Sim é Reo, mas eu estar terminando com você não é culpa dele...

– Claro que é! Você está cega Alice! Ele não vai te fazer bem, não vai te amar como eu amo. – ele começou a apertar meu braço com força, fazendo com que machucasse.

– Gilbert, tá doendo, pare... – sussurrei para ele.

– Tem razão Gilbert... – uma voz grossa e, reconfortantemente, familiar preencheu meus ouvidos – Eu não vou amar Alice como você ama, vou amar mais! - Reo se aproximou de nós e encarou Gilbert. – Agora, solte-a!

Gil sorriu de escárnio.

– Não basta estar estragando meu namoro com Alice ainda quer se intrometer? – ele afrouxou o aperto em meu braço.

– Solte ela... Vai ser melhor para todos nós!

– E o que você vai fazer se eu não a soltar – ele apertou mais o meu braço, me fazendo querer gemer de dor, mas me contive.

– Nada, por que você já está fazendo... – ele me olhou preocupado, por um segundo e depois se voltou novamente para Gilbert – Você disse que eu não a faria bem, mas quem a está machucando?

Gilbert largou meu braço e deu um passo para trás.

– Alice, me perdoe – ele disse vendo a marca de suas mãos em meu braço.

– Até mais Gilbert... – Ele disse e pegou minha mão com delicadeza, me fazendo estremecer, e me guiou até seu carro.

Ele abriu a porta, sem uma única vez olhar em meus olhos, como se tivesse medo de reprovação,

Eu entrei no carro sem soltar sua mão e a puxei levemente para fazê-lo olhar em meus olhos.

– Obrigada! – disse, fazendo com que fechasse os olhos e abrisse um leve sorriso.

– Isso não é nada, comparado ao que poderia fazer por você - ele sussurrou.

Soltei sua mão e ele se dirigiu para o banco do motorista.

Enquanto ligava o carro, pude perceber que parecia bem para alguém que não conseguia andar na noite anterior. Estava com uma roupa comum, camisa polo e calça jeans. Seu cabelo estava jogado, mas nada que não o fizesse deixar de estar atraente.

– Pra onde você quer ir? – ele perguntou, parecia nervoso, o que só fez com que a vontade de beija-lo aumentasse.

– Qualquer lugar que você queira me levar...

Ele riu.

– Não sugira isso novamente Alice... – estremeci, mas ele não pareceu perceber, pois não tirava os olhos do volante – Você já almoçou?

– Não...

– Ótimo.

Ele começou a dirigir, para um restaurante, aparentemente. Assim que chegamos me pronunciei:

– Por que está agindo assim? – perguntei a ele, assim que fechei a porta do carro e ele saiu.

– Nãoestou agindo de forma nenhuma Alice... Vem vamos comer! – Ele se virou e começou a andar, mas eu me pus na sua frente.

– Você não me olhou nos olhos, não fala comigo, não me abraçou... – disse dando um passo para frente, para abraça-lo.

– Desculpa... – ele sussurrou, se afastando e eu já havia me afastado também. – Alice, eu só...

– Tudo bem – corei por ter simplesmente me atirado nele – Só queria entender, por que, ontem você disse aquilo tudo e depois nós nos beijamos e eu achei que...

– Só não quero que falem algo de você. Sabe você estava namorando e eu era noivo. Nós sabemos que nada aconteceu, mas as outras pessoas não.

Eu assenti compreensiva.

– Não havia pensado nisso... Tem razão.

– Alice, o que aconteceu ontem... – ele pegou minhas mãos, como se aquele gesto explicasse tudo.

– Isso não foi nada comparado ao que eu posso fazer por você... – repeti a frase que ele havia dito.

Ele sorriu e soltou minhas mãos.

– Obrigada, você podia ter me deixado lá, podia não ter se importado...

– Sempre me importo com você, sabia?

Ele corou, o que fez sentir vingada.

– Posso pelo menos te dar um abraço? - perguntei

– Quantos você quiser...

Me aproximei novamente e envolvi meus braços em seu pescoço. Ele segurou minha cintura com firmeza e eu apoiei minha cabeça em seu ombro.

Me sentia tão bem ali, naquele abraço tão familiar, mas que eu duvidava um dia parar de me fazer arrepiar.

Ele se distanciou com delicadeza, como se eu fosse quebrar. Ficamos de frente, um para o outro, nos encarando, e quando finalmente iríamos nos beijar ouvi uma voz, aguda, familiar e chata me chamando. Me virei e vi Vick batendo a porta do carro de Olivia e Ene saindo devagar.

Me afastei, e sorri pedindo desculpas.

– Acho que vamos ter que deixar o almoço pra depois... – ele disse um pouco decepcionado.

– Desculpa...

– tudo bem! Te vejo amanha? – ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.

– Amanha... –perguntei meio sem saber.

– Você esqueceu mesmo – ele sorriu como se tivesse previsto - amanha vão anunciar o ganhador a gincana.

– Atá... – Olhei para o lado e Olivia buzinou, enquanto Ene e Vick, esperavam a certa distancia.. – Tenho que ir... Desculpa

Fiquei na ponta dos pés e toquei seus lábios com os meus, rapidamente, mas capaz de enviar uma onda elétrica pelo meu corpo.

Ele corou e acho que eu também, pois senti minha bochechas queimarem pela 3° vez.

– Tchau... – ele disse e eu me virei, indo até Vick e Ene, que esperavam boquiabertas.

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– Gilbert ligou desesperado pro Leo, o que aconteceu?

Aparentemente elas só haviam aparecido por esse motivo.Gilbert está desesperado, pedindo ajuda, e elas foram atrás de mim.

– Eu terminei com ele.

– Mas por que?- Vick se manifestou novamente.

– Ele dopou Reo e outras pessoas da festa...

– E agora vocês tão juntos! – Olivia disse muito animada

– Falando nisso... O que raios você está pensando? – Ene disse assim que entrou no carro e Olivia arrancou.

– Que vou ser feliz com o cara que eu amo, talvez?

– Mas ele não era noivo?

– Era...

– Ene cala a boca – Vick exclamou – Quero mais que ele fique com ela por que o Gilbert é muito marica.

Olivia gargalhou.

– Bom pelo menos conte, desde quando você da beijinhos no coordenador.

– Ex-coordenador... Nós já nos formamos – a repreendi - mas enfim! Desde ontem.

Contei a historia inteira para elas e todas tiveram reações estranhas, mas positivas. Continuamos rodando o bairro até Olivia dizer:

– Bom agora que já está tudo bem... – Olivia perguntou – eu tenho que ir, era para eu estar em casa com meus tios.

Olivia me deixou em casa, pois era a mais perto de onde estávamos e foi levar as meninas para suas respectivas casas.

Entrei pela sala da minha casa e vi meu avô no sofá vendo televisão.

– Oi, vô! - me sentei ao seu lado

– Você toda feliz e seu namorado chorando, o que aconteceu?

– Como o senhor...

– Teu pai ta com ele lá dentro...

– O que? – exclamei, não acreditando nisso.

– Eu ia lá... – ele aconselhou

– Obrigada vô!

Me levantei e fui para o escritório. Meu avô tinha razão. Gilbert estava ali, sentado na frente de meu pai, parecia ter chorado muito.

Meu pai olhava para ele, pacientemente, por baixo de seus óculos de grau.

– O que você está fazendo aqui Gilbert? – perguntei ao entrar, fazendo com que os dois se virassem rapidamente para mim.

– Alice, me perdoa por favor! – Gilbert se levantou da cadeira e veio até mim, me fazendo dar um passo para trás. – Como você está? – ele estendeu o braço para tocar onde havia deixado uma marca, mas eu esquivei.

– Saia da minha casa! – disse prontamente.

– Alice, não quer conversar com Gil? Tentar se entender... – meu pai tentava mediar os fatos.

– Não, quero que ele vá embora...

– Lice... – meu ex-namorado me chamou baixinho.

– Não me deixe com mais raiva do que já estou... Saia!

– Mas e suas coisas? Você não quer ir comigo buscar?

– Vick pega pra mim depois, obrigada.

Me virei e sai do escritório e fui para a porta da entrada, depois de atravessar a sala, com meu avô observando tudo.

Abri a porta e esperei que Gilbert passa-se.

– Alice, tem certeza?- ele suplicava enquanto chorava - Eu te amo tanto!

– Desculpa, Gil – vi seu corpo estremecer ao me ouvir falando seu apelido.

– Se um dia ele te magoar, quebrar seu coração, te deixar sozinha... Qualquer coisa. Eu estarei esperando por você...

Ele se virou e foi a pé para casa.

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(Pov Reo)

Entrei em meu apartamento e não conseguia tirar Alice da cabeça. Não entendia como uma simples garota podia me deixar tão transtornado.

Deixei as chaves na primeira mesa que e vi e fui tomar outro banho.

Sai do chuveiro com uma enorme vontade de ligar para Alice. Perguntar se ela estava bem, se Gilbert havia machucado ela seriamente ou fora algo superficial. Então me ocorreu um grande problema.

Não sabia o numero de Alice.

Peguei meu celular e comecei a buscar o numero de Fred, afinal ele tinha o numero de quase todos os alunos.

Mandei uma mensagem que fora respondida quase imediatamente.

“Você tem o numero de Alice?” – perguntei a ele.

“Não, mas tenho o de Vick, pergunte a ela....” - ele respondeu

“Ok, obrigada”

Após ele ter me passado o numero, e eu ter enviado uma mensagem à Vick com as mesmas palavras que a mensagem de Fred, ela me respondeu.

“Alice é uma garota incrível, então não a magoe...”

Em seguida enviou o numero e desejou boa sorte.

Liguei para Alice, que atendeu dois toques depois.

– Alô? – ela disse delicadamente.

– Olá, Alice! – respondi, era como se conseguisse ver ela bem ali, sentada no sofá, ao meu lado.

– Reo... – ela sussurrou um pouco insegura, como se tivesse medo que suas esperanças se esvaíssem. – É você?

– Acertou em cheio, como você está? – tentei suar o mais seguro que conseguia.

– Bem melhor, e você?

– Bem. Só liguei para saber se você tava bem, se chegou bem em casa, ver se precisa de algo...

– Estou bem, mas queria ver você... – ela disse rápido, como se pensar em dizer tivesse tirado sua coragem.

– Você precisa parar com isso, Alice – disse corando.

– Mas não quero...

– O que você está fazendo?

– Antes de você me fazer essa maravilhosa surpresa, estava lendo. E você?

– Bom, antes de te ligar, eu estava no banho... Ainda está lendo Fallen? – perguntei, me lembrando do nome do livro que ela lia.

– Na verdade eu já estou no segundo capitulo de Paixão, o terceiro livro da serie.

– Você lê bem rápido...

– Pois é, acontece quando não tem mais nada para fazer. Me formei, já fiz os vestibulares...

– E como você foi? Teve mais alguma duvida sem ser aquelas – me recordei de um dia em que Alice havia me feito algumas perguntas, enquanto eu dirigia para leva-la em casa.

– Não, foi tudo bem...

E assim se seguiu, até a noite.

Uma conversa calma, passiva, sem a pressão, desejando o toque, mas apenas nós dois apreciando a voz, um do outro.


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Notas finais do capítulo

beijos e fui
—Avia



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