It's just a dream. So, be free. escrita por Luni Chan


Capítulo 5
Um pouco sobre mim


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mesmo a demora, de todo o meu coração desculpa. Eu não vou mentir, eu estava meio desanimada e triste, porque a meu ver os capítulos e a história em si era boa. Eu estava até pensando em excluir a fic. Mas então, ontem, ainda triste e comendo chocolate, decido olhar o Nyah, e vejo que duas pessoas favoritaram a fic. Pulei da cama, literalmente joguei meu celular na parede(mas graças aos pudins ele estava com capinha de silicone), corri para pegar o Notebook e comecei a escrever o capitulo. Beatriz Fernandes e Isa Reis Deep Jackson -amei seu nome- obrigada de todo meu coração por terem favoritado essa fic. Fizeram uma autora feliz.
E perdão se o capítulo estiver curto, mas é que estou aguardando para os próximos 2 capítulos que eu acho que serão incríveis, e depois voltara para a média das 2000 palavras.
Boa leitura.



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100 anos atrás

Meu nome North Williams, eu tenho 70 anos. Sou apenas um velho senhor de barba branca, um pouco de cabelo, é digamos que sou quase careca, tenho olhos azuis claros, estranhamente minha sobrancelha é escura e sou meio barrigudo. Consideram-me um bom senhor, e sempre dizem que eu sou um espírito de natal. Bem digamos que em meu emprego eu fabrico brinquedos e então nós, eu e minha esposa, doamos brinquedos às crianças carentes, crianças filhas de pais que não tem uma condição financeira estável, ou seja, mais necessitadas e crianças de rua que não tem um lar. Por vezes adoto algumas, ou as mando para um orfanato.

Eu sempre soube que no amor não se vê idade, se vê coração, você a alma que está por dentro, vê a bondade. Sou casado com Luna Moreau, que tem 69 anos. Somos casados desde os 21 anos. Pois é faz muito tempo. Mas enquanto o amor viver, essa família irá durar para toda a eternidade.

Temos uma filha, de 21 anos. Tivemo-la um pouco tarde, mas nada disso atrapalhou, pelo contrário, parece que somente ajudou, e fico muito feliz com isso, pois somos o tipo família perfeita, sempre passamos os tempos livres juntos, sempre damos tudo do bom e do melhor uns para os outros, e o que não falta nessa família é amor. Sempre arrumamos um tempo para a família, isso é muito importante para um relacionamento saudável.

Trabalho em uma fábrica de brinquedos, o que é um pouco obvio, e minha esposa me ajuda. Contratamos somente pessoas animadas- alguns são tão animados que se fantasiam de Yets para vir trabalhar, e uns mais baixinhos de gnomos. Isso transforma a experiência de trabalho bem mais divertida. E te motiva a vir trabalhar, já que não é um emprego chato, e sim alegre, e bem compensado.

Voltando ao assunto de meu trabalho. Sempre peço para os meus “gnomos” fazerem biscoitos e me trazerem um copo de leite enquanto desenho novos brinquedos. Mas vou te dizer uma coisa, nunca, jamais coma esses biscoitos, eles acrescentam cuspe na receita, imagina: “Biscoito de chocolate com leves partículas de cuspe de gnomo. Garanta já o seu!”. Não acho que vá fazer muito sucesso. Mas seria uma boa proposta, não, não seria.

Minha esposa tem a função de dar cor aos desenhos, e desenhar as roupas de brinquedos, as roupas de Barbie e outros tipos de bonecas. Já os Yets tem função de torna-los reais, materializando-os. E por último, mas não menos importante, os gnomos, eles embalam os presentes e os põem dentro da mala de meu carro; que para deixar com um espirito natalino mais vivo e forte é vermelho.

Tenho um neto, mas ele ainda é recém-nascido, seu nome Josh. E eu tenho certeza que ele não irá me conhecer. Tive muitos sonhos estranhos, e muitas pessoas; adultas, já crescidas, não gostam de mim, por um motivo desconhecido para todos, menos para eles, o pior disso é saber que existe um motivo e eu não saber desse motivo.

Um sonho estranho que tive está noite foi mais ou menos assim: “Eu me levantei lentamente de minha cama, o que era meio estranho, o céu ainda estava escuro, mas as estrelas iluminavam o local, junto com a grande lua cheia. Por um momento tive a impressão que a lua falou comigo, algo como: ‘Venha até mim. ’. Meio estranho, e de repente tudo ficou escuro.”.

Foi nesse momento que acordei confuso e suado, Luna ainda dormia, pois era noite, e assim como em meu sonho as estrelas iluminavam o céu e a lua cheia clareava a minha varanda, iluminando o que estava escuro e afastando as trevas do local.

Levantei-me devagar, e fui para a varanda. Olhei fixamente para a lua e por um segundo tive a impressão dela falar comigo. Confuso e ainda um pouco sonolento pergunto:

–Quem é você e o que disse?

Então alguém desceu da lua, um homem baixinho, de pele clara e cabelos acinzentados. Ele ficou em pé ao meu lado e disse-me que isso não era um sonho, não era coisa de minha cabeça, que dessa vez não era um sonho.

–Passe vários anos de minha vida procurando um homem de bom coração, um coração puro que faria e fara de tudo pelo bem. E encontrei você. North Williams terceiro, você está disposto a lutar contra o mal?

–Sim, mas a qual preço?

–Abandonar sua vida aqui na terra, ir comigo a terra do nunca, onde montara um exercito de jovens com poderes, e esperará para a batalha final.

–Aceito, estou disposto a fazer isso.

Ao pronunciar essas palavras, me vejo em um terro vazio, abandonado e imensamente grande. Em minha frente um muro, que separa o mundo real, da realidade que me encontro. Agora que o desafio foi aceito eu tenho que me preparar para a batalha final.

–Aqui você irá montar um exercito para destruir futuras ondas de medo. Pois um mal muito poderoso estar por vir, e somente você poderá impedi-lo.

Então é oficial. Passei de um homem comum que doava presente para crianças, para o Papai Noel, que está responsável de montar um exército, para deter Picth Black e se preparar para a batalha final. Bem simples.

Atualmente

Josh cresceu, sem saber quem era seu pai e teve uma filha, seu nome é Mirella, que cresceu sem saber quem eram seus avôs. Que hoje é mãe de Elizabeth, isso a mesma Elizabeth que prevê a morte das pessoas. Essa foi uma família, digamos que quebrada. A árvore genealógica dessa família sempre será incompleta.

Elizabeth estava trancada em seu quarto, deitada em sua cama, assistindo televisão. Quando passa uma notícia que a assusta. Um atentado terrorista, um ataque em uma empresa perto de sua casa. Muito assustada ela bate na porta de seu quarto na esperança que sua mãe ouvisse e a abrisse.

Mas ninguém veio ninguém apareceu, deixando-a também preocupada. Então ela começou a gritar: “Mãe, pai”. Sua preocupação é que seu pai trabalhava naquela empresa. Ela parou de gritar quando escutou um barulho de tiro. Com o rosto já molhado pelas lágrimas, ela abre a gaveta de sua penteadeira, que possuía uma chave reserva, somente para emergências. Isso era uma emergência.

Ao descer as escadas se depara com seu pai jogado do chão da sala com a cabeça sangrando, e sua mãe, bem, ela não sabia onde ela estava. Ao escutar um barulho vindo da cozinha, Elisa sobe as escadas rapidamente, tranca a porta do quarto com a chave e esconde-se dentro do guarda-roupa, abraçada com seu boneco de neve de pelúcia, que com todo carinho chamou de Olaf.

Permaneceu dentro de seu guarda-roupa por meia hora, ela pensou que tudo aquilo havia acabado, mas, quando ela estava perto de sair, escuta um barulho estrondoso vindo de sua porta, então ela novamente permanece em silencio. E novamente o barulho cessa.

–Acho que está tudo bem, Olaf. –ela sussurra para seu melhor amigo.

E novamente mais um barulho, mas dessa vez não foi na porta, foi dentro de seu quarto. A casa havia caído, jogaram uma bomba pela janela de seu quarto. Mas Elsa havia sobrevivido. Ela não queria saber se Eles ainda estavam lá, pois escutou o barulho da sirene da polícia e da ambulância, então começou a gritar.

A equipe de socorro escuta gritos estridentes vindo das ruinas de uma casa. Não sabiam bem se eram gritos de dor ou horror, talvez os dois. Após um bom tempo tentando retirar o corpo do local e prestarem socorro, levaram-na para dentro do carro, onde a arrumaram e a organizaram com mascaras de oxigênio.

No caminho do hospital Elisa sente seu corpo ficar cada vez mais fraca, e seus olhos ficarem pesada. Por um motivo ela queria morrer: ela havia perdido tudo. Uma única frase que ela escuta é um homem da equipe falar:

–Não feche seus olhos.

Elsa não aguenta toda dor e todo sofrimento e por um instante acaba fechando seus olhos, mas por último escuta o barulho da sirene ser disparada mais alto. E a equipe de socorro mandou o motorista ir mais rápido.

POVs Elsa

Por um momento senti meu coração falhar, e por acidente fechei meus olhos. Ainda pude escutar o barulho da sirene mais alto. “É o fim!” pensei, pois senti uma tontura, como se meu corpo estivesse sendo remexido, como uma pipoca na panela. Era como se eu deixasse de ser sombra e fosse luz, assim bem rápido.

Estranhamente esse não foi meu fim, não foi a minha morte. Eu ainda pude sentir um forte aroma de morangos. Minhas costas doíam e ardiam. E ainda com os olhos fechados tentei me sentar, mas bati minha cabeça em algo, e novamente cai com as costas na grama.

Abri lentamente meus olhos, com medo do que meus olhos poderiam ver. Com medo de estar nas ruinas de minha casa e de Eles ainda estarem lá. Mas me surpreendo com o que vejo, não vejo morte, e sim vida.

Vejo um rapaz, cabelos impecavelmente brancos, olhos como o mais limpo dos céus, sua pele era clara. E tinha um sorriso nos lábios, completamente perfeito. Reparo que ele está sem camisa e que gotas d’agua caiam de seus cabelos. Eu reconheço esse olhar de algum lugar, só não me lembro de onde.

Viro minha cabeça para o lado e vejo um lago, que também me é familiar. Volto minha atenção para o desconhecido e vejo que ele estende-me a mão, ajudando-me a levantar. Ao me levantar vejo que estou com uma roupa de dormir branca, e que meus cabelos ondulados estão soltos e cheios de grama, rio um pouco da minha situação. Volto minha atenção para o albino. Que me estende a mão e diz seu nome

–Jackson Overland Frost.

–Elizabeth Kennedy Swan.

Apertamos nossas mãos, como um cumprimento. Eu o conheço de algum lugar. Só não sei bem de onde, e ele me olha com esse mesmo olhar confuso. Mas eu vou descobrir.


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