Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 36
Proteção


Notas iniciais do capítulo

Heey povo, antes de tudo preciso me abrir com vcs, é o seguinte, mim aki, ia fazer esse cap ser da Sinara, maaas o negócio não fluia do jeito que eu queria, então, eu lindamente decidi que ia ser do Ás, óóó mas pq? Simples ele é divo. Ok não é só por isso, é que eu achei ele um fofo com o Jas, e queria mais fofura... E tbm pq ele é divo.
Aproveitem..



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Ás

Eu juro que estava pronto para lutar contra meus próprios alunos, eu juro que estava pronto para matar qualquer um, eu juro que só não estava pronto pra isso...

— Como assim você? – Sinara perguntou pela milésima vez e obteve a mesma resposta de novo: Silêncio.

Eu permaneci encarando aquele menino, ele havia criado uma barreira envolta de si e do irmão, olhei bem em seus olhos, eu sabia exatamente o que ele estava sentindo, por isso soube o que fazer, dei um passo a frente, Sinara me encarou confusa e preocupada, mas não me impediu e pude ver que se preocupava mais ainda com os meninos.

Fui indo e quando cheguei bem perto dele me ajoelhei em sua frente e ergui a mão, ele ainda parecia muito assustado, por isso tentei sorrir.

— Eu não fiz por mal. – Ele murmurou baixinho.

— Eu sei. – Confirmei tentando parecer confiante, ele me olhou nos olhos.

— Eu só queria...

— Proteger seu irmão? – Completei e ele acenou positivamente. — Eu entendo, não vou te machucar. – Comecei a aproximar a mão a barreira, até parar a um centímetro, ele permaneceu imóvel, mas o irmão, que até agora apenas se escondia, ergueu a mão e a aproximou da minha, nossas mãos estavam quase se tocando, tudo o que nos impedia era a barreira.

— Dee. – O mais velho resmungou e recebeu um olhar amável do menor, que pareceu ser suficiente para fazê-lo repensar. — Promete que não vai machucar ele?

— Eu juro pela magia que há nos céus que não farei mal algum a nenhum de vocês.

Ele olhou em meus olhos uma ultima vez e o obstáculo começou lentamente a se dissipar, ele se ajoelhou ao lado do irmão e também ergueu a mão, quando a barreira desapareceu nossas mãos se tocaram, e, pelos céus, o poder daquelas crianças me causou arrepios. O menor, Dee, não demorou muito a recomeçar a chorar e se jogar em meus braços, por consequência o outro fez o mesmo, eu os abracei, sentindo o calor de seus poderes vibrar até a ultima de minhas células e os encarei bem, finalmente entendendo o desespero dos outros, se levassem esses dois e usassem seus poderes... Estaríamos realmente perdidos.

— Temos que escondê-los. – Sinara sussurrou atrás de mim e eu respirei fundo, aqueles dois poderiam ser um pouco maiores, mais velhos e totalmente diferentes que Jas, mas minha vontade era de abraça-los para sempre. Maldito instinto paterno que fui arrumar.

Afastei-me deles e me levantei, os dois fizeram o mesmo.

— Tem razão. – Consegui dizer. — Mas onde?

— Sabe fazer um portal? – Ela perguntou e eu suspirei.

— Não, minha magia é de combate. – Admiti enquanto puxava os meninos para mais perto de mim.

— A minha também.

— Se ao menos tivéssemos Erick. – Reclamei me lembrando da magia de tele transporte dele. — Ou Alli, o melhor seria Carime, mas... – O olhar fatal que ela me lançou foi o suficiente para que eu me arrependesse. — Desculpa, é só que ela é podia parar o tempo e isso seria útil.

— Claro... – Ela resmungou olhando em volta. — Vamos sair daqui. E vocês pestes, fiquem do nosso lado o tempo todo.

Os meninos concordaram de modo mecânico, mais por medo do que por qualquer outra coisa, como sei disso? Bem, digamos que tenho experiência depois de tanto assustar meus alunos.

O menor, Dee, me cututou e eu o encarei:

— Os barulhos pararam. – Ele murmurou e nós olhamos para fora, não havia mais inimigos.

— É sério isso? – Sinara reclamou, e eu ri.

— Queria mais diversão? – Provoquei, ela sorriu e virou a cara.

— Claro. – Admitiu, andou até os meninos e os encarou pensativa. — Aquela história de não sair de perto está valendo ainda tudo bem? – Anunciou e saiu da sala. — Vamos logo eles estão esperando.

— Menina apressada. Nunca vi. – Comentei e Dum sorriu.

— Gosto dela. – Ele admitiu e saiu correndo, o outro o seguiu.

— Ei. Esperem por mim. – Corri atrás deles. — Voltem aqui pestinhas.

#####

Quando voltamos para perto do chafariz encontramos os outros completamente exaustos.

— Uau, a coisa por aqui ficou séria. – Comentei, Loke ergueu a mão pedindo ajuda para se levantar, menino folgado, acha que sou oque? O ajudei com a cara amarrada. Ele riu.

— Aturei Alli por anos o suficiente para não me intimidar com essa cara de bravo que ele aprendeu com você.

— Ei. Fica quieto. O que houve aqui?

O chapeleiro sorriu sem jeito e lançou um olhar preocupado a Lyh, que estava jogada no chão, evidentemente cansada. Ela também estava um pouco pálida.

— Não me diga que ela... – Sinara começou completamente pasma e Loke sorriu.

— Matou quase todos? Sim. Nós só servimos para dar cobertura, céus essa mulher tem magia suficiente para duas vidas. – Ele suspirou, talvez tenha dito mais alguma coisa, só que não era o que me preocupava no momento.

— Cadê o Jas? – Perguntei e ele apontou para o lado de Lyh, então percebi meu filho sentado um pouco longe de todos, ele havia se afastado, como sempre fazia quando sentia medo, corri até ele e me sentei ao seu lado.

Ele me encarou, os olhinhos estavam cheios de lágrimas e a bochecha estava com um pequeno corte que sangrava. Passei a mão por seu cabelo e ele veio me abraçar.

— Tudo bem meu pequeno, estou aqui. – Sussurrei, o sentando em meu colo de modo que pudéssemos ter contato visual. — Fala para o papai do que está com medo. – Pedi enxugando as lágrimas dele.

— Do monstro. – Ele admitiu e beijei sua testa, o abraçando novamente.

— Desculpa filho, queria te ver em segurança, não queria que monstro nenhum te assustasse. – Sussurrei, olhei para os outros e notei que estavam um pouco menos cansados. — Eu vou te proteger para sempre, ainda confia em mim?

— Papai... Eu te amo.

— Eu também Jas, por isso tem que confiar em mim. Promete? – Pedi olhando nos olhos dele e o vi consentir rapidamente.

Me levantei, trazendo ele em meu colo e o sentei na borda do chafariz. — Fica aqui quietinho?

— Sim.

Depois de um ultimo abraço sai de perto dele e andei até os outros, Lyh se levantou ainda tonta, mas ainda assim não aceitou ajuda de ninguém.

— Vocês o salvaram? – Ela perguntou desesperada e eu apontei para os meninos, que estavam ao lado de Loke, esse ai nasceu para ser imã de crianças, está pior que eu.

Os olhos de Lyh se encheram de lágrimas.

— Graças aos céus.

— Algum problema Lyh? – Sinara perguntou enquanto se aproximava dela.

— Não eu só... Não é nada, venham, vou levar eles para minha casa, aqui não é mais seguro, vou comunicar Robin, posso levar Jas se quiser Ás. – Eu a encarei e olhei para trás, Jas ainda estava sentado na borda do chafariz, Dee havia ido pra lá, e limpava o rostinho dele com todo cuidado do mundo, e ainda tentava animá-lo:

— Tudo bem Jas, posso te chamar assim? – Meu filho consentiu o que fez o outro sorrir. — Você tem que ser forte, não chora tá?

— Tá. – Jas murmurou.

— Você tem que ser um bom menino.

— Tá.

Olhei novamente para Lyh.

— Tudo bem. Leve-os para um lugar seguro. Nós ficamos aqui. – Olhei para Loke, chapeleiro e Sinara. — As pessoas certamente estão com medo, não podemos deixar que inocentes firam-se.

Dee se aproximou de Lyh e ela se abaixou para ficar do tamanho dele, o menino sussurrou algo e ela arregalou os olhos.

— O que foi?

— Ele disse... Temos um problema, tem mais soldados vindo, dessa vez mandaram assassinos. – prendi a respiração.

— Se formos agora seremos interceptados. Temos que nos esconder.

— Para outro hotel? – Loke indagou e eu neguei.

— Não, é óbvio de mais, vejam bem, acho que conheço um esconderijo. Era um armazém para o bar perto da minha casa, mas fica por perto daqui e pode servir.

Todos se entreolharam, preocupados, mas no fim concordaram.

— Ele fica perto de-

— Um mercado. – Lyh completou, na verdade eu ia dizer de uma padaria, mas realmente ficava bem perto do mercado. — Posso abrir um portal e nos levar, tem que ser agora.

— É pra já. – Sinara se adiantou com um sorriso no rosto, parou ao meu lado e pude ver que estava se contendo para não parecer nervosa. — Vamos Ás?

— Sim.


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Notas finais do capítulo

Já aviso, o próximo capi não será continuação desse, mas terá uma surpresa que chocará a todos, já to avisando pra não falar que eu só sei jogar bomba, ta vendo como amo vcs... Ai dps sim teremos a continuação desse, pq eu só quero fazer uma pausa básica entre esse cap e a continuação dele para sabe.. Chocar um pouco vcs com algo que eu tenho certeza que vcs nem desconfiaram desde o inicio da história, mas eu amo vcs, por isso já aviso vai ter barraco e treta!



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