Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 1
Quase um Reinicio


Notas iniciais do capítulo

Oi oi, sentiram saudade? Nem deu tempo eu sei hue :v Mas ai está, essa temp tera um ritmo diferente da outra e dividirei mais as povs.. hehe (Tive um pequeno probleminha com a foto de capa da fic, mas logo logo eu arrumo isso heheh)



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Sinara

Eu me sentei na grama e comecei a observar a casa a minha frente, era uma casa bonita, simples e elegante, a faixada era branca, possuía uma grande porta de madeira e duas grandes janelas, um pequeno muro que separava a varanda do quintal e era todo de madeira e os degraus das escadas eram de mármore, tentei ignorar a figura loira e emburrada, sentado na escada e que me olhava de cara feia, o lugar era fresco e o ambiente pacífico, oque é um pouco difícil de assimilar depois de tudo oque aconteceu... Ah! Tantas coisas aconteceram, por onde será que devo começar? Bem, naquele dia na embaixada, a rainha usou o feitiço dos sonhos esquecidos contra nós, White de algum modo conseguiu diminuir a velocidade do tempo, eu perguntaria ao Erick se não estivesse com raiva dele, ele foi muito mal comigo naquele dia no bar, embora ele tenha me dado forças quando nós chegamos perto da embaixada, eu não posso me esquecer do modo como ele falou comigo, afinal tenho meu orgulho próprio.

Mas voltando ao que de fato importa, naquele dia nós fugimos da embaixada White e Alice ficaram, eu esperava o pior, juro, mas de algum jeito tudo acabou bem.

Bem na medida do possível claro, deixe me explicar, quando nós fugimos não encontramos mais o chapeleiro nem a duquesa, estranho? Sim claro! Mas pense bem, sou eu e comigo o estranho sempre dá um jeito de se superar. Dito e feito, no exato momento em que ia perguntar sobre eles o homem maluco, sem-nome, que não fala, que é extremamente gato e que eu juro que conheço de algum lugar, simplesmente segurou em meu braço e começou a me puxar para longe, “Ah! Ei.. ”, tentei dizer, mas o maluco sem-nome já estava me puxando, ele fez um sinal para que Erick o acompanhasse, aliás Erick parecia disposto a matar o homem maluco a qualquer momento, de uma forma lenta e dolorosa, mas pelo menos ele estava nos acompanhando sem reclamar ou implicar, nós corremos para o mais longe que podíamos da embaixada, nós paramos perto o suficiente para ver algo que me surpreendeu, um bom tempo depois do feitiço ser lançado uma forte luz simplesmente o dissipou como se fosse um nada, e então a luz diminuiu, levando a nuvem negra junto, eu estava chocada de verdade, tanto que nem percebi quando Erick correu na direção da luz, quando caiu a ficha percebi que eu o acompanhava, meus pés agiam sozinhos e eu corria o mais rápido possível, resumindo, nós os encontramos desmaiados, White estava com febre alta e respirava com certa dificuldade, não havia duvidas excesso de magia celestial, Alice estava pálida, a febre não era tão alta, mas ainda estava lá, de algum modo ela também gastou magia celestial, só que menos, já que aquele truque do White de diminuir o tempo do tempo deve ter custado caro.

Só para constar o Homem-maluco tinha uma amiga que ajudou o Chapeleiro e a Duquesa a fugirem, depois ela retornou e nos ajudou com Alice e White, e nós viemos parar na casa deles, aliás, estamos aqui a dois dias, o Chapeleiro disse que eles devem acordar hoje ou amanhã e que seria perigoso leva-los ao castelo nesse estado, ele e a duquesa se recuperaram rápido.

E aqui estou eu, olhando para Erick com raiva enquanto ele me olha emburrado.

— Vai ficar me olhando assim o dia todo? – Perguntei incomodada com aquele olhar inquisitor, ele não respondeu. — Pare de me olhar esta me incomodando.

— Que bom! – Ele respondeu e eu tive vontade de soca-lo.

— Seu insuportável! – Exclamei virando a cara, tentando ignora-lo.

— Impulsiva! – Ele retrucou.

— Idiota! – Senti a raiva me dominar, mas ao mesmo tempo a voz dele me reconfortava.

— Linda! – Ele disse e pude sentir o sorriso torto se formando naquela cara de gato estupida, eu lancei lhe um olhar fulminante e ele mostrou a língua.

Teríamos ficado nessa discussão o dia todo se a duquesa não tivesse aparecido na porta, ela estava bem melhor do que quando a encontramos, ela parecia mais sorridente e tranquila, considerando que ontem quando o chapeleiro decidiu voltar ao castelo ela parecia bem aflita e preocupada, ela agora usava um vestido rosa claro bem simples que ia até o joelho e tinha soltado o cabelo, que a proposito era liso, castanho claro e tinha tamanho médio, estava encantadora, ela andou na nossa direção e Erick a encarou no mesmo instante.

— Venham vamos tomar um chá, precisamos de energia não é mesmo? – Ela propôs sorrindo, sua voz era suave e paciente, por alguns segundos acabei me lembrando da minha mãe.

— Ah! Só espero que tenha feito bolo de chocolate. – Erick exclamou se levantando e subindo as escadas, notei que seus olhos brilhavam, seria felicidade talvez? Difícil, mas não impossível. A duquesa sorriu e bagunçou o cabelo dele, dando um beijo em sua testa.

— Claro que fiz seu travesso mimado! – Ela respondeu gentilmente, Erick olhou pra mim por um segundo e deu um leve sorriso, depois começou a correr para dentro, eu permaneci onde estava, a duquesa começou a andar na minha direção. — Não vem querida? – Ela perguntou e senti meu coração se partir a forma como ela me olhava, como falava, era tão gentil, tão doce, tão atenciosa que me senti a ponto de chorar e eu nem sei por quê.

— Eu... – Comecei a falar, me forçando a ficar concentrada.

— Vamos, por favor, sei que não paga, mas ainda não pude te agradecer direito pelo que fez por mim aquele dia, deve achar que sou uma ingrata, você salvou minha vida, por favor considere isso como um agradecimento.

— Oque esta dizendo? Não precisava se preocupar tanto com isso, mas já que insiste não vou resistir a chocolate. – Me levantei limpando meu vestido e sorri pra ela, que segurou a minha mão e começou a caminhar comigo até a casa.

####

Dentro da casa tudo é mais incrível, a sala era clara e perfumada, tinha um grande sofá que ficava de frente a uma das grandes janelas, uma pequena mesinha se encontrava jarros de flores se encontravam em todos os cantos, uma escada levava ao andar onde se encontravam os quartos, havia um largo balcão que acabava em uma grande porta, atrás do balcão dava para ver a cozinha, a porta dava em um corredor, que eu nunca fui até o fim.

O sem-nome, ele realmente não tinha nome, mas tinha um apelido, Robin, achei até fofo, ele estava sentado no chão com a cabeça encostada no sofá, olhando para o teto, ele parecia realmente interessado no nada e por isso decidi não atrapalhá-lo, Erick desceu as escadas, passando por mim e sussurrando, ‘Precisamos conversar’, em meu ouvido e respondi sem olhar pra ele ‘Depois’, sem dizer mais nada ele saiu de perto e eu comecei a andar até as escadas, subi e fui até o quarto onde Alice estava, era um quarto simples e bem arejado, tinha duas camas, uma pra ela e uma pra mim, a duquesa disse que seria bom se eu estivesse por perto, sentada na cama ao lado dela estava uma moça um pouco mais jovem que a duquesa, deveria ter a idade de Robin, seus cabelos eram alvos, como os de White, só que os deles pareciam naturais, por isso o branco era mais crível, já os dela era óbvio que não eram assim antes, eles eram brancos demais e ela era bem mais pálida que ele, ela me encarou, seus olhos eram de um tom azul safira brilhante e parecia distantes, eu sorri e me aproximei, assim como Robin ela não possuía nome verdadeiro, mas ele disse que a chamava de Lyh e todos passamos a chama-la assim, ela possuía um ótimo poder de cura, não era excelente, mas entendam que o poder de cura era especialidade de Neal, e como Neal está praticamente congelado, as coisas ficaram difíceis para o lado dos magos que utilizam sua maga.

— Ela já está começando a se recuperar. – Lyh exclamou animada quando eu me sentei na minha cama.

— Que ótimo! – Eu sorri e ela voltou a olhar para Alice.

— É engraçado! Ela me lembra alguém, eu só não sei quem.

— Alguém?

— É... Eu sei que é estranho, não é como se eu a conhecesse, mas sinto que conheço alguém ligado a ela, alguém que esta em perigo.

— Pode sentir isso? – Perguntei confusa.

— Posso sim, nunca entendi como, mas sei e sinto coisas que ninguém mais pode saber ou sentir.

— Isso é incrível.

— Deve ser. – Ela disse um pouco desanimada. — Oh!

— Oque? – Perguntei quando a vi colocar a mão sobre a testa de Alice, ela sorriu e eu me aproximei.

— Va avisar os outros. – Ela pediu. — Parece que alguém está acordando.

Eu a encarei confusa, por um segundo tentei entender oque ela dizia, e depois sorri, saindo correndo para avisar a todos no exato momento em que Alice abriu os olhos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, vou tentar postar o proximo o mais rápido possível kkkk bjusss seus lindos!



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