A vida de Anne Phantomhive escrita por Stéfany755


Capítulo 2
Capítulo 2 - Questão De Segurança Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... *Aparece com o escudo do Capitão América* Eu posso explicar o meu sumiço repentino e prolongado e.e Não me matem ;---;
É o seguinte: *Senta no puff roxo - meu puff pra qualquer RPG*
Meu not pegou vírus no final do ano passado e só foi concertado hj '-'
Resumidamente foi isso :v
Bom esqueçam, TO DE VOLTA BABY /
JOGUINHO *TÃNÃNÃ TÃNÃNÃ GOGOGOGO*
1.Qual a música do primeiro capítulo? (Nome e onde ouviram eue)
2.Barbetta foi inspirada em qual jogo de cartas RPG do celular Android? (Nunca vão adivinhar :v)



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Dezoito de Junho, quarenta e sete dias após o ocorrido.

Naquele mesmo dia eu me transformaria em alguém completamente diferente, com ideais e expectativas revolucionários, que fariam de mim mesma tolerante ao mundo a fora.

...E foi exatamente isso que aconteceu, não?

–Rosas brancas ao jantar? Estou totalmente desgostosa.

–Mil perdões Hime-chan, mas rosas brancas são puras e belas ao nosso admirar, mesmo que carreguem com elas espinhos para proteger seu luxo de manterem-se intocáveis. Foi por isso que achei uma boa companhia para hoje.

–Huh! Que blasfêmia filosófica Sebastian.

Mas com certeza uma blasfêmia mandada em minha direção. Faz apenas alguns meses desde meu transformo, entretanto ele deixa-me claro como água que vai irritar-me até o inferno.

A bandeja está posta, Prata de Lei, como sempre, uma taça de cristal fino, com pouca água dentro, outra com vinho, costume religioso, e talheres, ouro 24K. Sebastian faz as honras, e com o que parece satisfação e um sorriso gratificante anuncia o jantar, com seus gestos contagiantes, como se estivesse presente a cada momento de colheita e produção.

–Hoje teremos CheesePudding, feito com o leite da cabra mais cobiçada da Irlanda, que pastoreia entre os campos de cevada da Rainha, o queijo feito da mesma.Tellichery, a mais renomada Pimenta-Do-Reino, foi colhida nos montantes de uma aldeia indiana. Acompanhado deste há o pão preto, do trigo mais aromático, vindo da terra dos números, entre dois rios cujo mareiam suas terras mesopotâmicas. Tudo isso marinado em manteiga, que proporciona o aroma esplêndido e derretimento ao paladar.

Mey Rin, Finnian e Bardroy estavam ante meu assento, agora admirados com a proeza de Sebastian, e batendo palmas àquelas estórias envolventes.

–Oooooh!! Bravo Sebastian-san!!

Todavia, eu não achei nenhuma satisfação naquilo.

*Clap, clap, clap*.

Bati algumas palmas atrasadas, com o rosto neutro. Foi então que Sebastian se desfez de seu sorriso exuberante e retomou sua posição, sem reação.

–Bravo, meu caro. Você apenas se esqueceu de um pitoresco e alheio detalhe Sebastian: Eu ainda estou com fome.

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Naquele dia, quando voltamos para a mansão Phantomhive, tudo estava exatamente do jeito que havia previsto: Subitamente arruinado. Nada do jardim havia sobrevivido, pelos corredores que antes viviam grandes Faias e Carvalhos verdes e fortes, agora eram cinzas, apenas os tocos e raízes, alguns galhos finos e fracos e folhas, umas queimadas mais que outras. Tudo isso era o resto do que por astúcia sobreviveu ao mar de fogo e as tragédias, que ainda estavam gravadas quando passamos pelos destroços de uma mansão que pareceu existir. Alguns corpos ainda pousavam ali, outros pelo registro de sangue foram levados, ou melhor, arrastados para fora, queimados (mais do que já estavam eu suponho), atorados os membros, cortados as cabeças, enfim, mortos.

–Realmente, ocorrera um caos, no qual eu queria ter presenciado, confesso.

–Êh, seria uma de suas melhores refeições.

Eu empurrava um dos pedaços de pedra que constituíra o teto, para poder tirar o cadáver de uma mulher da porta aonde chegaria aos aposentos dos empregados. Com algum sacrifício eu retirei a pedra, porém nunca conseguiria levar ela sozinha, principalmente por causa de meus pulsos, que não iriam cicatrizar instantaneamente. Eu olhei para a meia face da mulher, pois não havia mais pele na outra metade. Pelo que parecia uma expressão de estresse pude ver que Barbetta morrera sem sentir dor, finalmente. Barbetta era a empregada mais próxima de mim, com aqueles olhos azuis claros como o céu, cabelos castanhos sempre em coque, jovem, mas tão pesada. Isso parecia a desanimar às vezes, coitada. Por um determinando momento me senti infeliz e triste por ela.

Bom... Não importava mais.

Agarrei as mãos dela e comecei a puxa-la, a única conquista que obtive foi uma dilatação ainda maior onde havia os buracos dos pregos, o que me fornecia uma dor aguda e profunda, e pouco sangue, pois o restante já tinha sido utilizado.

–UGH!! UUUGR!!

Espere... Eu não precisava mais fazer todo aquele esforço inútil.

Ele estava observando as ruínas por parte do teto, ainda em sua forma original. Eu não ousava olhar diretamente e observar, já havia tentado isso. É como olhar para a própria morte.

–... Sebastian.

–Hã? Como?

–Sua forma mundana, será Sebastian. Sebastian Michaelis, para ser exata.

–Sem chances. Enquanto estiver como humano minhas habilidades e dotes diminuirão de poder.

–... Então vá embora.

A reação dele foi de uma rápida confusão, mas foi apenas um relance, logo ele estivera recuperado.

–Você não pode me mandar embora. Temos um pacto.

–É mesmo? E o que firma nosso contrato? Um aperto de mão que ninguém jamais além do próprio Deus saberá que existiu? E você me salvou da morte por conta própria, me tirando de lá. Até no momento de invocação, eu não fiz nenhum selo, apenas usei sangue.

Nenhuma risada, nenhum comentário contraofensivo, nem mesmo um basta. Apenas se escutava o vento àquele momento, passando entre as pedras rachadas e repartidas em estado deplorável. Foi onde senti que apostaria em todos os riscos e improbabilidades que houvesse pelo caminho.

–É uma ordem, transforme-se imediatamente ou vá embora e nunca mais volte. Se não irá me obedecer não me adiantará de nada.

Um grunhido de impaciência e discórdia, um momento de reflexão, e depois uma metamorfose. Quando pude finalmente me virar para observa-lo fiquei transtornada, só havia uma palavra em meu pensamento.

“Belo. Surpreendentemente belo. Incrivelmente belo. Descomunalmente belo. Seria mesmo ele um demônio?”

Um rosto completamente perfeito: O queixo curvado e suave, mas proporcional. Um nariz pequeno e simples, em compensação aos lábios carnudos e médios, cujo fariam qualquer sorriso levar uma mulher ao delírio. Cabelos negros como o próprio ser, pouco compridos, maiores à frente e mais ainda à direita, com uma franja pequena e para complementar um ramo bem ao meio dos olhos. Ele “nasceu” apenas com uma veste camponesa, que cobria as partes íntimas, mas vi seu peito desnudo, robusto, os ombros adeptos ao requinte, braços e pernas fortes, como o de um grande trabalhador de lavouras, e a pele esbranquiçada, mais pálida que eu própria. Contudo, o que mais fascinou-me nesse ser foram os olhos, estreitos, provocantes, todavia torturantes, como se quisessem perdidamente matar por pleno instinto e inundar-se no sangue inocente dos civis, de um vermelho puro. Um homem, que mesmo malvestido tinha o porte elegante e disciplinado, que agora me olhava com atmosfera sombria. Eu recobrei minha consciência e sorri sarcasticamente.

–Poderia saber por que milady está se divertindo tanto?

–Deve ser um verdadeiro perfeccionista, não?

Eu me desfiz daquele sorriso e fiquei séria.

–Agora, retire esses corpos incrédulos dos destroços, vamos terminar de queimá-los.

Eu já me retirava para o segundo andar, porém...

–Espere.

–Hã? O que foi?

–Antes que tente me descartar novamente...

Ele se aproximou de mim, eu o mirava sem nenhuma noção do que iria fazer, de repente, ele pegou meu queixo, levantou-o e passou a mão cuidadosamente ao lado de minha face, assim pude perceber que suas unhas eram compridas pretas, e suas mãos macias, só então surgira um selo estranho, preto com roxo.

–Que pele suave, é uma pena...

*Flup*

–HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!!

Eu tentei me soltar, mas com a mão livre ele segurou firme para ficar parada enquanto mexia o dedo dentro de meu olho direito, o som de como se locomovia era repugnante, como um porco se banhando em lama.

–O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?!! ME SOLTA SEU MONSTRO!!

Meu olho livre se arregalou, era tortura demais para apenas uma noite. Era como se a agulha mais pontiaguda do mundo estivesse injetando algum tipo de droga extremamente retardatária em minha córnea, justamente para me cegar. Mas ela se movimentara de um canto para outro, procurando sem cuidado um lugar apropriado para se anexar mais fundo e injetar o medicamento, e foi o que fez. A partir desse momento a ardência foi maior.

–JÁ CHEGA COM ISSO!! PARE!! PAREEEE!!

Eu vi meu reflexo nos olhos dele, meu outro olho estava derramando algumas poucas gotas de sangue, e eu já começava a devanear com aquele sofrimento, só então notei que as pupilas dele agora brilhavam. De tanto me remexer ele perdeu a paciência, estava agora me sufocando.

–Rãã, rãã, rãããã.

Era muito pouco ar que passava pela minha garganta, senti que minhas palpitações agora eram maiores e mais rápidas e meus membros já adormeciam.

Eu sabia que não deveria ter confiado a vida a um demônio.

Estava tudo escurecendo, aos poucos fui fechando minhas pálpebras.

Até o momento que senti estar novamente ao chão. Caí sobre os joelhos, tossindo e segurando minha garganta.

*Cof cof cof*

–Rãããããã!

Sua sombra atrapalhava a luz da Lua, e ele sorria pela primeira vez, um sorriso malévolo e cruel, olhos incandescentes de um tom rosa claro, com as pupilas de uma serpente venenosa.

– Eu fiquei deveras surpreendido. Entretanto isso não acontecerá mais, agora está oficialmente selado.

Após recuperar os sentidos coloquei a mão em volta para detectar algum tipo de anomalia, mas a única coisa que pude realmente sentir foi o sangue que escorrera pelo olho, nada havia mudado fisicamente.

–Bastardo! O que diabos você me fez?!

–Eu apenas estava me certificando de que não iria deixar você ganhar outra vez. Veja.

Com a palma da mão aberta, vindo de uma pena negra, apareceu um espelho pequeno, enfeito com um tipo de moldura, por ele pude ver o que acontecera. Um selo feito por um pentagrama e ondulações inferiores, que cintilavam dentro do rosado que formava agora meu olho. Fiquei intrigada com aquilo, mas irritada pelo que fizera.

–Oe, porque diabos você fez o selo aqui? Teria sido melhor em um lugar menos visível, idiota.

–Acho que você não conformar-se-ia em tirar as roupas para isso, ou estou equivocado?

–Obrigado pela consideração. Agora pegue os corpos e leve-os para fora.

Lembrar-me disso dai-me alfinetadas passageiras às vezes, exatamente e agora, enquanto termino o jantar. Na maioria delas é forte o suficiente para me causar cegueira repentina.

–Ai!

–Está tudo bem Hime-chan?

–Hã? Claro Bardo, estou bem.

–Tem certeza Hime-chan? Se quiser eu vou agora mesmo buscar uma de minhas ervas na botânica!

–Não Finny, já disse que estou bem, só preciso de um bom banho. Hoje foi exaustivo.

–Ah! Irei preparar seu banho imediatamente Hime-chan!

Eu tenho algumas dificuldades em deixar Mey Rin me lavar, pois tenho que esconder o selo, deixar que ela me toque e tentar ensina-la,por que ela não sabe como e quais produtos usar. Ontem mesmo ela fez meu cabelo endurecer, condicionador demais, e anteontem cair colônia em meus olhos.

Lembrando-me de todas essas vezes eu suspirei.

– Hime-chan, não seria melhor se eu humildemente pudesse executar esse serviço?

Sebastian também paga pelas trapalhadas, limpando toda a espuma que fica no banheiro e arrumando meus cabelos corretamente.

–... Vou pensar no assunto.

Mesmo que queira infernalmente que ele faça esse serviço (Para o bem de todos), eu não posso dar-me ao luxo de posar nua a um homem, e Mey Rin é a única presença feminina na mansão além de mim. Eu vou ter que conviver com isso.

–Estou subindo. Sebastian, prepare os materiais.

–Entendido.

–Que coisa feia Hime-chan! Dê uma chance a Mey Rin!

–E estou Finnian.

Três, dois, um...

*Blam!*

Ela é rápida, sem dúvidas. Ensopada da cabeça aos pés, foi como apareceu. Sempre aparece desolada e deprimida, se ajoelhando.

– Hime-chan, sinto muito...

–Não, o importante é que você está bem.

Eu me pergunto se isso é por causa dos óculos, porque ela nunca os troca?

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“... Onde eu estou?”

Aqui só há grama, campos e mais campos de verde sem fim.

Com cheiro de recém-cortadas, o céu alegremente azul sorrindo com suas nuvens brancas. Eu estou com um vestido branco desnatado, pouco cavado, em gola “v”e sapatilhas de mesma cor.

O mesmo traje que usava quando conheci Charlie.

–Anne. Anne! Oe, Anne!! Não está me ouvindo?

Eis que coincidentemente ele aparece a minha frente, e assim como eu, usando o mesmo traje quando conhecêramos.

–... Charlie? É-É você mesmo?

–E quem mais seria? Venha, já é hora do chá, eu tenho uma surpresa.

Como todas às vezes, o sorriso dele é contagiante, assim como é quase impossível negá-lo minha mão.

Ele me puxou correndo através das colinas campestres, cortando os ventos, que começam a se multilar.

“Que estranho, olhar para o nada não é do feitio dele, nem virar de costas para mim”.

–Charlie, o que você quer me mostrar?

Uma voz que se retorcia me assustou.

–Quem é Charlie?

E ficava cada vez mais retorcida, lenta e distante.

–Com quem você acha que está falando?

Ele virou para mim outra vez, mas o rosto dele se deformara e caiu, como se cada vez mais fosse ficando pútrido. Sobrara a carne vermelha e sangrenta por baixo, atualmente os grandes glóbulos brancos sem pupilas me apavoravam. Os campos verdes e alegres queimavam diante de meus olhos, e eu estava sendo acorrentada e parada. Aquilo vinha em passos lentos, mas estava próximo, e me sucumbia mesmo àquela distância.

–Há háháhá!! Ahá há háhá!!

–Não, não...

–Hime-chan.

–Pare, saia daqui...

–Hime-chan, acorde, por favor.

–NÃO!!

*Click*

Desde aquele dia eu me previno em todos os lugares, até mesmo em meu quarto. Foi apenas um reflexo, mas a arma ainda está apontada para Sebastian, entretanto ele também aparenta perplexidade.

–Hime-chan, foi apenas um sonho. Se acalme, por favor.

Meu coração está acelerado, estou com frio, mas suando. Respiro rápido demais, e meu peito dói, sinto que não é apenas temor, o problema é que eu não lembro o que houve.

–Hime-chan, abaixe a arma, por favor.

Aparenta-me que respirar ajuda um pouco. Mas o que terá sido aquilo? Não obstante, era aterrador. Ainda sim, sinto que estou deixando escapar algo entre meus dedos, uma ameaça? Não, talvez, provável. AH!! É impossível recordar!!

–Hime-chan, eu imploro, abaixe a arma.

–Hã? Ah, desculpe.

–Está tudo bem? Quer que eu prepare umaValeriana? Há algumas no estoque.

–Hãh, eu não sei o que é pior, o nome ou o próprio chá. Por obséquio.

Estranho, eventualmente deveria estar com propícia vontade de comer algo adocicado?

–Ah sim, me traga algo doce para comer.

–Entendido.

Sozinha novamente nesse quarto. É realmente deprimente.

Tudo pareceu voltar ao normal, exceto pelo fato de que todos que presenciavam a comemoração estão agora ou a sete palmos do chão ou servindo de adubo para Finny. Além disso os sócios da empresa ainda questionam quem assumirá o lugar de meu pai, eles acham que não tenho capacidade e maturidade o suficiente. Ah, e a Rainha está tentando revogar o trabalho de segurança dos Phantomhive. Isso é inaceitável.

–...

Eu pedi que reconstruíssem-na do mesmo jeito que era antes, apenas mudei parte das decorações. Meu quarto ainda mantinha o banheiro, mais amplo e em vez de uma banheira um SPA. A janela é ainda maior, ocupando praticamente toda a parede, com cortinas Chiffron brancas, diretas da França.Há a estante na frente de minha cama, que é de mesmo modelo da que me fora dada aquele dia, meu armário é grande, Acácia própria da Austrália, e ao lado de minha cama há um espelho de chão estilo veneziano, moldurado a ouro 18K. O único móvel que não mudara fora o acolchoado, que importunamente ficara intacto ao fogo, contendo a mesma cor das cortinas, às vezes ainda sinto o perfume de minha mãe, que sempre se sentava ao me acordar. Sua presença se mantinha graças a isso.

*Toc toc*

–Pode entrar.

Pude sentir a fragrância de Valeriana antes mesmo de adentrar ao corredor.

–Pudim de leite?

–É uma essência de leite, ovos e uma pitada de baunilha, ótimo acompanhamento.E também ajudará no tratamento de bons sonhos.

Quem vê acha que aparenta mesmo se importar. Pelo que aparenta é divino, e o sabor é sempre indescritível, uma mescla de ternura com lasciva baunilha, de onde ele tirou esses dons culinários?

–Obrigado, pode ir.

–Quer que eu deixe a vela acessa?

–Não, não me importo com o escuro.

–Como desejar, Hime-chan.

...Não me importo mais... Com o escuro...

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*Tchhhrrr*

–Hime-chan, hora de acordar, são sete horas.

–Hhhhhhm.

Eu detesto acordar tão cedo, principalmente quando o Sol penetra em meus olhos ou alguém indesejado vem me levantar. Nesse caso são os dois.

–Hime-chan, levante-se.

–Vá para o inferno.

Odeio ouvir os passos dos mocassins lustrados dele, como eu sei que são lustrados? Apenas porque a cada movimento há um barulho irritante.

–Talvez seja melhor chamar Finny?

Finny me acorda aos pulos e me dando sustos. Tudo a comando dele, é claro.

–Cale-se, já entendi. Vá chamar Mey Rin, desprezível.

–Sim, Hime-chan.

Uma hora depois eu estava pronta, estudando Física, e adivinhe quem era o professor. Desgraçado, até mesmo com vestes aparentes de segunda mão ele parece importante. Com um livro, uma vara, um giz e o quadro ele tem o mundo em suas mãos, sempre revisando entre um e outro, e eu sentada, tentando aparentar interesse, enquanto imagino como fazer a Rainha não revogar meu título.

–... E então, a aceleração pode ser tanto variada quanto a mesma, e para descobri-la devemos aplicar...

Esse tapa-olho idiota, ainda não me acostumei a ele. Então, e se eu tentasse mostrar que sou digna de ser sua serviçal?

–... A velocidade se deve a aplicação de aceleração e tempo, resultando...

Mas se ela tentar me armar alguma cilada?

–... Senhorita, está prestando atenção?

–... Como?

–Qual é a função para descobrir a aceleração?

–... Eu não estava prestando atenção.

A expressão de que não gosta de ser ignorado significa que vou ser castigada.

Parece muito fácil com esse sorriso falso estampado na sua cara!

–Estenda as mãos.

*Plaft*

Como meu mentor ele tem o direito de dar com a vara em minhas mãos quando não ouço ou faço algo incompetente, e eu não posso reclamar. Acho que ele adora isso.

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Onze horas, reunião sobre a revogação. Estamos ajoelhados à frente da Rainha. Não deixarei de aplicar meus bons modos.

– Vossa Majestade.

–Levante-se minha cara. Sabes muito bem a causa dessa reunião, não é mesmo?

–Afirmativo. E se me permite creio que não é preciso.

–Depois do que houvera com sua família você só precisa cuidar de si mesma querida. Não tens garantia nenhuma de que possa cumprir com uma missão dessas.

–Permita-me prová-la do contrário Vossa Soberania.

O guardinha pessoal da Rainha não gostou muito disso. Ele mostra um ar de egocentrismo e arrogância, assim como se opõe a mim. Um rapaz de cabelos brancos e olhos roxos, que mostram um mistério a ser revelado, com certa pureza, e um sorriso sempre bem a calhar.

–Ora ora, como ainda questionas o poder e sabedoria da Rainha, minha jovem?

Ele é mais irritante que Sebastian.

–Questiono-a somente para demonstrar minha capacidade, e não julga-la.

–Entretanto ainda não sabes que a palavra de Vossa Majestade é lei?

–Assim como minha existência. Contudo, se podes dizê-la e depois desfazer-se aposto que escutar-me-ias.

–Nossa, como é arrogante.

–E você um empecilho.

–Basta com esse debate inútil. Anne Phantomhive, primogênita de Vicente e Rachel Phantomhive, você está disposta a seguir de acordo com seu título em nome de sua honra?

É para isso que eu vivo – Sim, Vossa Majestade.

–Então eis minha proposta: A Rainha da França virá amanhã para uma assembleia, depois irá presenciar o Campeonato Internacional de Croquê. Serás a guarda-costas pessoal dela, garantindo a segurança total, aceitas esse acordo de bom grado?

–Sim, Vossa Majestade. Agradeço vossa reivindicação.

–Agradeças a Deus por Vossa piedade, estejas aqui quando o Sol nascer. Contamos com sua presença.

–Com toda a certeza, Vossa Majestade.

Algo me diz que isso será cansativo. Sebastian não falara durante a reunião, mas também aparentava saber que seria assim. Escoltados para fora do palácio real pelo braço direito da Rainha o silêncio reina por certos momentos antes da interferência do guarda branco na paz.

–Nunca pensei que uma menininha pudesse falar tão grossa quanto eloquente para com Vossa Alteza. Sua coragem é admirável por assim dizer.

–Agradeço a sua perspectiva mesmo que aparente um insulto a minha pessoa.

–Certamente você tem cortesia, pelo menos isso seus pais-

–Perdoe-me por adentrar no debate Hime-chan, mas a carruagem nos aguarda.

–Finalmente, achei que teria que esperar pela eternidade.

Infelizmente ainda que adentrando a carruagem o servo da Rainha conseguiu atirar sua última cartada, sorridente.

–Saiba que ficarei de olho no seu desempenho amanhã, então cuidado com seus passos senhorita Phantomhive.

–Não precisa me advertir, estou pronta.

Eu tenho uma carruagem própria da família, constituída de portas aveludadas em cristal encarnado, o teto em veludo devorê ouro envelhecido, com vários semblantes da mansão Phantomhive, e os assentos em veludo amassado tom vermelho coralina. Com esse sobretudo em veludo alemão preto me imagino como parte da carruagem.

... Que silêncio...

Há um mês vivo com Sebastian, mas nossa convivência é algo... Como posso dizer... É uma atmosfera fria e calculista. Este ser é rebelde para com minhas ordens, eis que minha única saída é intimidá-lo e me manter sobre superioridade, ou seja, nosso vínculo é estritamente mestre e servo. Não é de todo ruim, não gosto de abrir brechas, principalmente pelo fato de eu não apreciar sua companhia, mas ainda sim é inquietante. A única coisa que eu o concedi foi “Hime-chan”, que até agora não compreendi de onde ele tirou.

–Sebastian.

–Sim, Hime-chan?

–Descubra de imediato sobre o guardinha da Rainha, sinto que ele será uma grande ameaça não só no caso da revogação.

–Entendido Hime-chan, volto para o jantar. Ah, algum prato específico para hoje?

Esse sorriso malicioso em meu rosto mostra o quão difícil será achar os ingredientes para meu prato preferido.

–Chicken Tikka Masala com Frango Teriyaki.

Mas como sempre suponho, os olhos brilhantes e o sorriso mais diabólico me superam, mais ainda fora da porta duma carruagem em alta velocidade.

–Boa escolha.

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O jardim da mansão realmente é um lugar soberbo: cercas-vivas, pinheiros sempre com folhagem fresca, grama rasteira, rosas e crisântemos de todas as cores, uma leve fragrância agridoce no ar, borboletas, pássaros e até mesmo alguns coelhos e esquilos, o lugar perfeito para alguém que gosta do natural ou tranquilidade. Eu costumava brincar por aqui sempre que podia.

Mas agora, voltar a andar por todo esse verde só me traz náuseas.

Eu não tinha nada para fazer na mansão, então pensei que voltar para meu lugar de preferência seria uma boa ideia, trazer uma reflexão sobre a Rainha.

Entretanto em qualquer direção que eu olhe só vejo as cinzas, morte e destruição, deve ser a adaptação ao que houvera.

Ainda gosto de coelhos, foi uma das coisas que não deixei de admirar, olhinhos vermelhos, pelos brancos, um nariz mediano, simplesmente a perfeição.

–... Por que infernos eu me lembrei de Sebastian? Ah, falando no diabo...

Não é muito gracioso espiar detrás de uma cerca viva seu mordomo entrando pelos degraus dos fundos com uma galinha morta nas mãos, mas quem sabe eu não descubro algo interessante.

... Que estranho, ele ia pegar a maçaneta da porta, porém parou subitamente.

... Ah ... É um gato preto... Um filhote de gato preto.

Eu não tenho nada contra gatos, principalmente porque os pretos atraem sorte, eles são seres formidáveis e elegantes, mas também não tenho nenhuma simpatia com eles, soltam bolas de pelos e são ariscos, sou neutra.

Ha! Acho que Sebastian não pensa assim! Que piada! Ficar encantado com um gato!

*Miau, prrrr*

–Oh, olá, venha aqui... Isso mesmo... Que coisa fofa que você é.

Se eu não estivesse escondida riria tanto que minha barriga doeria!

–Esses olhos redondos e inocentes que não conhecem a impureza da sociedade, esse pelo macio e suave ao toque, essas patinhas rosadas e sensíveis que guardam garras poderosas, uma beleza assim é rara em Londres.

O gatinho pareceu gostar dele, tanto que o lambeu, quero só ver a reação dele, vai ser tão cômica!!

... Pela menina de sangue azul... Que sorriso esplêndido. É como se seu rosto fosse moldado em rosas, brilho e animais fofos.

Huh... Digno da palavra “perfeição”, com toda a certeza.

Maldito, mesmo fraquejado por um gato parece admirável. É melhor eu ir, pelo jeito não há nada que esse desprezível consiga fazer de constrangedor.

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Após sair do jardim eu vim para a biblioteca e coloquei o tabuleiro de xadrez em mármore de meu pai na mesa de chá, junto com as peças em vidro, pensei que assim teria boas influências, entretanto minha mente está esgotada para bolar planos.

Eu coloquei a Rainha branca do lado esquerdo, representando a Rainha Antonieta, um peão branco de cada lado desta, que seríamos nós da mansão, e vários peões pretos do lado direito, mas sinto que há algo errado.

*Toc Toc Toc*

–Com licença Hime-chan, o chá das cinco está pronto.

–Entre.

Jasmine Verde com Scones recheados de frutas vermelhas tropicais, colocadas sobre a bandeja de Prata de Lei, em cerâmica chinesa, onde fora pintadas a mão várias pétalas rosadas de cerejeiras.

Como ele ama me examinar durante as refeições, isso afirmativamente é um feitio.

–Seu rosto expressa certa aflição Hime-chan, ouso perguntar qual o motivo?

–... Não quero meu título revogado, porém hoje não é o meu dia de sorte. Agora me relate sobre a história de vida daquele guardinha da Rainha.

–Aparentemente o nome dele é Ash Landers, o mordomo da Rainha Vitória, antes disso não há nenhum registro físico.

*Cof Cof Cof*

–Como assim não há registros físicos?! Toda pessoa vívida no Reino Unido tem certamente uma origem!

–Provavelmente ele seja de outro país.

–Eu não quero teses, quero provas concretas! ... Ao menos você descobriu alguma coisa?!

–Apenas que ele permanece sempre perto à Rainha, dando-lhe avisos como seu braço direito. Também mostra psicologicamente grande impulsividade, arrogância e desprezo aos outros.

Ele parece com você, seu desprezível.

–Isso eu já havia percebido. De qualquer forma sinto que ele será um grande problema, então dessa vez faça seu trabalho direito e encontre mais sobre esse sujeito até amanhã.

–Sim Hime-chan. Com sua licença.

*Clanc*

Ótimo, agora que ele saiu posso pensar no pla-

...

–Êh?

As peças... Sumiram?

Há duas Rainhas, lado a lado, um Cavalo preto a frente da Rainha preta, à frente ao Cavalo Preto um Cavalo branco, com vários peões brancos em volta. Há três peões pretos fora do tabuleiro, o resto das peças sumiu.

... Sebastian, o que você está aprontando?

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–Hoje teremos Chicken Tikka Masala feito com frango Teriyaki e acompanhado de arroz à Piamontese. Para deixar o frango mais picante eu utilizei saquê ao invés de vinho branco e pimenta Tabasco para substituir a Preta, deixei por quarenta e cinco minutos marinando e coloquei creme puro com uma pitada de Tellicherry. O arroz foi feito com a mistura de óleo, molho shoyu e mussarela.

Detesto admitir, porém nada se compara a culinária de Sebastian. De todos os pratos que já experimentei esse sempre foi o meu favorito, pelo fato de ser picante. Nenhum chef jamais conseguia se submeter as minhas expectativas, mas esse molho subitamente equilibrado entre doce e picante, que combate a esses cubos de frango altamente salgados e macios, e o arroz molhado que completa o sabor aerado e cremoso...

Uma iguaria que não pode ser denominada menos que divina.

–... Está bom.

–Hã?

Opa, falei demais.

–Eu disse que está bom, não precisa fazer essa cara de desentendido, seu ignorante... Oe, onde está Mey Rin?

Eu já havia notado que Finny parecia nervoso.

–Hime-chan, Mey Rin estava passando mal hoje à tarde, então eu pedi que ela descansasse. Por favor, se for para castigar alguém, que seja a mim!

Ele está mais elétrico a cada instante, tremendo e olhando para baixo, sabendo que é o culpado. Parece que ainda vai assumir o delito, mesmo com esse meu olhar de raiva e desaprovação.

Finnian é mais velho que eu em um ou dois anos, e infinitamente mais dócil e inocente. Às vezes eu espelho meu antigo eu através dele, recordo que tudo acabou tão rápido, e não desejo que o mesmo aconteça com ninguém, principalmente a ele.

*Fuu*

–Se ela está doente será inútil nos afazeres da mansão, o melhor é que descanse e recobre tudo que não fez no dia de hoje. Você fez bem Finny.

Ai, por favor, não me olhe com esses olhos tão meigos e esse sorriso feliz!

–Sério mesmo Hime-chan?!

–Entretanto...

Uma brincadeira de vez em quando não faz mal a ninguém, vou mostrar minha expressão mais horripilante.

–Se você fizer isso de novo... Irei dar você de comer ao cão dos Baskerville.

–AAAAAAAAAH, Hime-chaan! Que crueldadee!

–Vamos Finny, ela está só brincando.

–Não esqueça que isso vale para você também Bardo.

Um sente medo, o outro choraminga no chão, meu Deus, onde o Sebastian arranjou empregados tão indisciplinados?!

–S-Sim Hime-chan!

–Aah, ela vai nos dar de comer pros cães, eu não quero virar comidaaa.

–... Ho, ho...

–Chega de palhaçada. Sebastian, prepare meu banho.

–Sim, Hime-chan.

–Êh? Hime-chan, você sabe tomar banho sozinha?

–Não Finny, não sei.

–... Ho?

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–Está tudo pronto?

–Sim, Hime-chan, se precisar de algo me avise. Com licença.

–Huh, como se eu precisasse de sua ajuda.

*Clanc*

Que calor aqui dentro. É melhor eu começar a tirar o vestido.

... Droga, eu esqueci que o fecho é atrás. Calma, é só contorcer os braços um pouco e-... Não alcanço atrás.

–Sebastian, venha aqui.

–O que houve Hime-chan?

–Não alcanço atrás, tire as minhas roupas.

–Lamento Hime-chan, mas você não precisa de minha ajuda.

Grrrrr, cretino desprezível!

–Apenas faça o que eu mandei.

–É o que estou fazendo Hime-chan.

*Clap!*

Eu não quis chegar a esse ponto, porém não tive escolha.

Minha mão arde, e o rosto dele mostra as marcas dos meus dedos finos.

–Se você fosse mais gentil e obediente as coisas seriam bem mais diferentes, estúpido... É uma ordem: Tire-as.

–... Sim, sinto muito Hime-chan.

Eu sinto-me culpada diante do que eu fizera, queria que aquele silêncio não existisse mais, nunca pensei que poderia agravá-lo. Estou um pouco desolada.

Bom, não importa.

Ele é estranhamente delicado para tirar minhas roupas, e não causa uma confusão ou um emaranhado em meus cabelos.

Ah, finalmente, tirou o vestido. Estava sendo sufocada.

–Oe, o que há com essa cara de espanto? Eu não tenho nenhum dote ainda.

Eu nunca o vi fazer essa cara antes, isso me assusta.

–... Pura...

–Pare de falar bobagens e me dê um banho.

Pura? O que há de errado com esse demônio?

–-------------------- ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ – ‘ ----------------

Foi a primeira vez em meses que eu tomo um banho decentemente. Eu não o deixei me tocar claro, mas tudo que faz executa como um perito, que inferno.

–Hime-chan, novamente peço desculpas por meu comportamento desagradável.

–E que isso não se repita novamente.

–Sim. Boa noite, Hime-chan.

Ele está indo em direção a porta, mas ainda não vai tocar a maçaneta.

–Espere. Seu rosto expressa certa aflição Sebastian, ouso perguntar o motivo?

Ah, está hesitando meu caro? Interessante. Isso, tire a mão da maçaneta devagar, e agora vire com uma expressão horrenda para que eu possa admira-lo. Ah droga.

–Não é nada que obtenha devida importância milady. Quer que eu prepare algo para conseguir dormir?

–Seu sorriso gentil não me engana, mentiroso. Vamos, abra logo o bico.

–Presumo que você não esteja muito lúcida por causa do sono Hime-chan, boa noite.

Ah mas não vai sair daqui mesmo.

–Feche essa porta. Acha que estou brincando? Você não me ilude meu caro. Fale.

Finalmente ficou sério em?

–... Há algo... Que eu preciso afirmar... Antes que seja tarde...

–Sério? Esse é o motivo de toda essa algazarra? Realmente, isso não é de nenhuma importância para minha pessoa. E eu ainda fui estúpida em perguntar.

Entretanto... Poderia ser... Importante para ele?

Aquela expressão aterradora me deu calafrios... Estaria ele com insegurança de algo?

Eu também conquistaria... O fim do silêncio, de uma vez por todas?

Bom, a minha alma já é dele quando eu me for, e o que pior poderia acontecer?

–Porém, já que minha curiosidade fala mais alto: Ande, afirme suas preocupações.

–Mas Hime-chan, eu não posso-

–Não pode o que? Em? Já dei minha conscientização. É uma ordem: Faça o que houver de ser feito.

Estranho, é a primeira vez que ele se ajoelha perante mim. Sinto que há algo errado.

Yes, my lady.

Acho que nunca deveria ter feito isso.


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Notas finais do capítulo

*TÃNÃNÃ TÃNÃNÃ GOGOGOGO!!* Voltei /
Agora, eu vi que a quantidade de gente que leu ficou maior, gostei ;u;

Algumas partes podem estar mais fracas devido a dispersão durante o tempo que eu escrevi (Tipo: Metade em um dia, um pedaço no outro ano, outro pedaço depois de uns meses :v), e tbm pq eu tentei escrever em 1ª pessoa no presente (isso não foi legal :/)
MAS, eu fiz o que pude u-u
Principalmente agora que eu to amando, quando vc ama vc não consegue escrever terror direito ;---;
Por falar nisso meu amor amado faz ( ou fazia deixou de fazer :v) uma fanfic aqui no Nyah ^^ do nosso jogo (isso mesmo, NOSSO, pq foi por causa do Amor Doce q eu conheci ele '3'), mas ele não é mt bom '-'
Coelhinho se vc tiver lendo isso desculpa, mas é a vdd ;u; Mas eu te amo igual viu? >///3///
Bom, agora que meu not voltou a funcionar como devia prometo terminar o próximo capítulo mais rápido *Reverência (_-.-_)*

Eu vi essa img nas net e fiquei pensando:
OH
MY
SEBASTIAN
GOSTARAM TANTO DA MINHA FIC Q FIZERAM A ANNE, VO CHORAR /;^;

https://lh3.ggpht.com/n6YctvdjoWNa5DKXnLFjUI0VS3A3Nhj4HTPkkXsGQpraiBLYrn8P5aFhtG4TuodebcGDpg=s85

Mais uma coisa: preparem-se para a surpresa que não é de tão boa qualidade no próximo capítulo (~0-0)~

Até a próxima 0/



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