Pokémon:O mestre! escrita por Lucas marvel


Capítulo 24
Capitulo 24: O mistério é revelado? O Abra que sabe falar!


Notas iniciais do capítulo

Editado em 21/01/2020.



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Pokémon: O Mestre

Capitulo 24: O mistério é revelado? O Abra que sabe falar!

12/02/45

—Então esse é o disco? Bom, só espero que com ele a gente saia daqui sem problemas. —Fala Lair girando o disco em um de seus dedos.

—Eu quero rever essa garota logo, eu me sinto uma boba achando que ela era uma simples criança boazinha... —Selina está com raiva.                                                    

—Eu acho que não deveríamos dar esse disco a ela. —Sugere Kaine—Deveríamos é dar uma surra pra ela nunca mais fazer isso com ninguém!—

Eles saem da casa, Lucks pega o disco e se aproxima da garota que está alguns metros à sua frente sendo iluminada pela luz do Sol que está irradiando boa parte da grama e arvores ali perto.

—Aqui está seu disco!—Exclama Lucks—Podemos ir embora agora?—

—Esse não é meu disco. —Diz a menina após olha-lo na mão de Lucks, Lucks consegue captar um tom de tristeza profunda nas palavras dela.

—Nossa... Mas tem certeza que esse aqui não serve não? Tem formato de disco e tal, acho que dá até pra arremessar a vários... —Lucks percebe que ela está chorando e decide se aproximar mais um pouco.

—Se aproximar é perigoso!—Alerta Kaine com uma das suas espadas na mão.

—Não parece ser, Kaine. Ela está chorando. —Diz Selina também indo até a menina.

—Vocês nunca poderão recuperar o meu disco. —Fala a garotinha em meio ao choro.

—Falando assim já começa a ficar meio assustador. —Comenta Lucks.

—Ele se foi, junto com a minha treinadora. —A então menina toma a forma de um Abra de aparência triste.

—Não! Não pode ser!—Exclama Kaine se aproximando descrente—A menina do Giratina era um Abra esse tempo todo? Eu fui atacado por um Abra?! Ah fala sério, porra!—

—Hum, essa situação é bem esquisita. —Fala Lair coçando seu sombreiro, ele está confuso.

—Perai! Você é aquele Abra que eu queria capturar antes da “menina” aparecer. E o Lair tá certo, isso é bem esquisitão.—Concorda Lucks—Porque fez isso com a gente? Você fica fingindo que é uma garota todo dia? Você tem voz de menino, você é macho ou fêmea?—

—Sério que essas são as suas perguntas Lucks?!—Questiona Kaine ainda se sentindo inconformado em ter enfrentando um Abra com suas espadas—A coisa mais estranha aqui não é o sexo desse Pokémon, é porque caralhos ele consegue falar.

—Não fale dele como se ele não estivesse aqui, Kaine. —Pede Selina.

—Ah, mas eu falo assim porque queria que ele não estivesse aqui mesmo!—Exclama Kaine irritado.

—Será que você pode explicar para nós a razão de tudo isso? Conte-nos a sua historia. —Pede Lair calmamente.

—Tudo bem. —O Abra limpa suas lagrimas—Mas é uma longa historia.

—Então não precisa. —Diz Kaine olhando as horas em seu celular—A gente já perdeu muito tempo aqui e...

—Nem vem Kaine!—Interrompe Selina—Vamos ouvir a historia dele!—

—Meu nome é Abril... —Diz o Abra

Lucks segura sua vontade de rir, mas acaba fazendo um pequeno barulhinho mesmo com a mão na boca, todos com exceção de Kaine fazendo uma cara feia para Lucks.

—Foi mal, é que é um nome engraçado... Pelo menos para um Abra. —

O Abra dá um suspiro e volta a falar.

—Eu sou macho se essa é a sua maior duvido sobre mim, Lucks.—

—Caramba! Você tava lendo meus pensamentos?—Pergunta Lucks surpreso e com uma expressão de diversão no rosto.

—Não. —Responde o Abra achando Lucks um sujeito muito cansativo. — Há muito tempo atrás eu morava nessa casa com uma família de pesquisadores pokémons...

Flashback:

08/04/35

—Olha filha, seu ovo está chocando!—Exclama um pesquisador de barba e cabelos marrons, ele usa óculos e está em seu laboratório ao lado de sua filha. Uma pequena garotinha de nove anos.

—Quem será que vai nascer papai?—Pergunta a menina sem tirar os olhos do ovo que está brilhando em cima da mesa.

—Não sei filha, mas seja qual for será o seu primeiro Pokémon. —Responde o Pai com animação.

O ovo brilha mais e mais até que a casca se rompe revelando um Abra.

—Ah, ele é tão bonitinho!—Diz a menina segurando o pequeno Abra em seus braços.

—Que bom que você gostou. Que nome vai dar para ele?—

—Abril!—Responde a menina com um sorriso, o pequeno Pokémon também sorri.

—Porque Abril?—Pergunta o pai dela.

—Por que ele nasceu no mês de Abril!—

Flasback finalizado.

—Hum, então é por isso que você tem esse nome. —Conclui Lucks.

—Isso é bizarro. —Comenta Kaine.

—Não é não Kaine. —Afirma Selina—A treinadora dele era uma criança, é normal ela ter dado um nome assim para ele. —

—Não é disso que estou falando. É bizarro ele lembrar do dia em que nasceu. —

—Tenho que concordar com o Kaine nisso. —Diz Lair.

—Como eu ia dizendo... —Abril começa a falar novamente. —Todo dia eu brincava com ela, ela falava que quando fizesse quinze anos nós sairíamos juntos em uma jornada pelo mundo, ela tinha o sonho de ser uma pesquisadora Pokémon. —

—Que nem você Seli. —Fala Lucks, Selina fica meio triste por isso, pois ela já imagina como termina essa historia do Abra.

—Os pais dela eram pesquisadores, e ela queria ser como eles. —Conta o Abra.

—Ela. Ela. Você não disse o nome dela até agora!—Reclama Kaine.

—Karen. —Diz Abril—Eu lembro que às vezes ela me levava para a escola escondido dentro da mochila dela, ela quase não tinha amigos lá. Só algumas garotas falavam com ela de vez em quando. A família dela era bem conhecida, eles eram basicamente as pessoas mais inteligentes da cidade, Karen queria ser como eles e por isso sempre ficava tentando se mostrar mais inteligente nas aulas. Isso não deu muito certo no âmbito das amizades, a maioria dos alunos ficavam zoando ela com xingamentos e brincadeiras sem graça.—

—Sei como é. —Fala Lucks se recordando rapidamente de seus anos na escola.

—Eu não. —Comenta Kaine—Ninguém nunca ousou me irritar, pois sabiam o que eu faria com eles. —

—Você é o fodão mesmo em. —Zoa Lair fazendo Kaine levantar a espada, Lair se afasta dizendo que só tá brincando.

—Parem vocês três, vamos prestar atenção no Abril e deixa-lo terminar sua historia!—Exclama Selina.

—A matéria que Karen mais gostava eram as relacionadas à linguagem, ela decidiu que seria especialista nessa área. Então começou a me ensinar a linguagem humana e bem, acabou conseguindo como vocês estão vendo. —

—Nossa, ela fez uma coisa incrível então. —Diz Selina impressionada—Mas você também é incrível, porque tanto um humano ensinar um Pokémon como ele aprender a falar é realmente algo que eu nunca vi antes. —

—Realmente. —Concorda Lair—Se ela tivesse mostrado você para mais pessoas, certamente séria alguém famosa nos dias de hoje. —

—Mas ai é que tá. —Diz o Pokémon—Ela chegou a contar e até me mostrou falando para alguns colegas da escola, ela queria mostrar para eles o que conseguia fazer. Logo eles contaram para mais pessoas, alguns professores dela me viram falar, isso tudo gerou muito confusão, vários pesquisadores e repórteres vieram à cidade por causa disso. Os pais dela acabaram descobrindo sobre isso, e decidiram que eu não deveria falar na frente de outras pessoas. Então acabou que no fim ninguém conseguiu provar que Karen realmente tinha me ensinado a língua humana. —

—Um desses pesquisadores que veio para cá deve ter sido o líder de ginásio Reilly!—Sugere Lucks—Além de líder de ginásio ele também faz pesquisas sobre linguagem Pokémon. —

—Já estamos chegando na parte em que a casa fica abandonada e você fica doido fingindo ser mulher?—Questiona Kaine sem medir suas palavras.

—Tudo começou há cinco anos. —Conta Abril lembrando de algo que ele nunca conseguirá esquecer.

HÁ CINCO ANOS...

01/02/40

—Só mais um ano e nós finalmente poderemos sair para nós tornamos grandes pesquisadores, Abril!—Fala Karen a caminho de sua casa acompanha de seu Abra, ela já está com catorze anos.

—Quando se tornar uma treinadora acha que vai revelar ao mundo inteiro que me ensinou a falar?—Questiona Abril.

—Não sei, em algum momento sim. Mas o Pai e a Mãe acham que isso pode me trazer uma repercussão negativa para algum da minha idade. Acho então que só quando eu já tiver meu laboratório. —

—Entendo. —Concorda Abril.

Eles chegam até a porta da casa, e Karen a abre com um sorriso no rosto, mas o sorriso some instantaneamente dando lugar a uma expressão do mais puro e angustiante horror que alguém pode sentir.

Karen está vendo seu Pai e sua Mãe caídos ao chão, eles estão com vários cortes pelo corpo de ambos, e o piso está todo sujo de sangue, claramente já não há mais vida naqueles corpos.

E sentado no sofá diante dos cadáveres está um homem de olhos azuis e sorriso cínico, ao seu lado um Samurott com uma concha espada suja de sangue e olhar frio.

—Meu Arceus!!—Grita Karen chorando e paralisada de medo, Abril também não sabe o que fazer e não esboça reação além de uma expressão de medo.

—Arceus, não está aqui garota. Estava te esperando, prazer. Me chamam de Olhos da Alma. —

Continua...


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Notas finais do capítulo

Não perca o próximo!Até mais!



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