Problem Girl escrita por Tina


Capítulo 25
Uma nova vida nem um pouco legal.


Notas iniciais do capítulo

Hello Pessoas!!
Seguinte, eu estava desanimada para escrever esse capitulo, e por isso eu tava demorando, mas então eu recebi UMA RECOMENDAÇÃO DIVA e vim aqui escrever!!!
Muito Obrigada Sophie Somerhalder!! Esse capitulo é para você Linda!
Enfim... Mesmo com essa recomendação diva, eu não gostei de escrever esse capitulo por tres motivos:
1: Muita depressão, eu até dou uma de filosofa nele.
2: É um dois ultimos capitulos da fic.
3: O lindo do Scott não aparece nenhuma vez...
Enfim...
Enjoy.



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TRES MESES E QUINZE DIAS DEPOIS

Enquanto Paul estacionava o carro na frente daquele prédio enorme, naquele campus gigante, eu olhava pela janela, perdida em pensamentos, com o olhar fixo.

Sabe todos aqueles livros de amor? Todos aqueles filmes e series de romance? Pois é. São todos ficções, e sabe qual o maior erro de todos eles? Nos fazem procurar por alguém perfeito, alguém que não existe. Ou quando a gente acha que achou a pessoa certa para você, algo acontece, algo sempre acontece.

Sabe todos aqueles amores verdadeiros e finais felizes? Eles não existem, ou se existem são difíceis de achar, isso se não estão extintos. Porém, em uma coisa, quase todos os filmes e histórias estão certos: Relacionamentos a distância são um terror, e quase nunca dá certo.

Pelo menos não podem dizer que eu não tentei, porque eu tentei. Mas depois de umas cinco ligações, nós vimos que os dois estavam cada vez mais distantes, e não só em quilômetros. Nosso relacionamento não acabou com um “não é você, sou eu” ou “saia da minha frente, não quero mais te ver” ou “vamos ser amigos? ” Ou “eu mereço algo melhor” ou “você merece algo melhor”. Na verdade terminou com: “Isso não dá certo. Tenha uma boa vida, adeus. ”

Que vida triste a minha.

***

–Terra chamando Alice, câmbio. –disse Paul, e com isso eu ergui meus olhos para encarar seus conhecidos olhos castanhos. Ele estava sendo muito bom para mim, bom até demais, já que eu só ficava reclamando da vida todo minuto que se passa. Ele estava aguentando meu sofrimento, e eu ficava muito grata por isso, mas eu via que ele estava sofrendo tanto quanto eu.

Agora eu entendia o que meu irmão, Brian, queria dizer com: Quanto mais você se apega, mais tem a perder. É, acho que meu irmão era tão depressivo quanto eu agora.

–Desculpe, o que? –eu pergunto para Paul que dá um sorriso fraco, mas sincero.

–Preparada? –ele sabia a resposta, eu sabia a resposta. Mas mesmo assim, uma mentirinha pequena assim não faz mal a ninguém.

–Claro. Eu nasci pronta. –eu sabia a verdade, ele sabia a verdade. Mas mesmo assim, nós fingimos acreditar.

***

Nós saímos do carro e entramos no prédio principal da faculdade, onde fica a secretaria, uma garota jovem estava na mesa da secretária. Ela tinha cabelo curto e loiro, olhos castanhos escondidos atrás de uns enormes óculos. Ela era bonita, com um ar de superioridade e inteligência. Tenho que dizer que Paul pirou?

Eu deixei eles conversando, Paul mandando suas cantadas sem sucesso nenhum para cima da garota, enquanto ela dava sorrisos falsos e me lançava olhares de: Meu ajuda!

Eu sorri para ela, e segui para o meu quarto. Enquanto eu olhava a minha ficha, tinha uma pequena esperança que no alto da folha estivesse escrito: Quarto misto. E depois: Scott Dylan. Mas em vez disso, estava escrito: Quarto Feminino. E: Fernanda Agrillos.

Enquanto eu andava até o meu quarto, um garoto passou rapidamente por mim, o que fez eu cair no chão.

–Olha por onde anda, mula. –sim, eu definitivamente, não estava de bom humor, nem um pouco.

–Calma na alma, garota. –ele sorri para mim, seu cabelo era castanho claro, seus olhos castanhos e um sorriso lindo. Ele era magro, e mais ou menos da minha altura, e isso não é bom para ele, já que eu já sou considerada baixinha.

Ele me estendeu a mão, para me ajudar a levantar, eu fiquei encarando a sua mão por alguns segundos até que finalmente a aceitei, e ele me puxou para cima. Okay... Talvez ele não fosse tão baixinho assim, era mais ou menos uma cabeça a mais que eu.

–Eu sou Ryan. E você? –ele sorri novamente, me alcançando a minha mala que havia voado para longe quando eu caí no chão.

–Alguém que não se importa. –Eu digo, e isso faz ele sorrir mais ainda. Eu reviro os olhos e vou em direção ao meu quarto, ao longe, dá para escutar ele rindo, e gritando:

–É um prazer te conhecer também. –eu parei na frente do meu quarto e entrei sem nem bater. Uma garota já estava dentro do quarto, ela era alta, magra, com cabelos longos e bem pretos, olhos claros, quase cinzas. “Acho bom eu não trazer Paul aqui... Se não ele vai pirar de vez” penso eu.

–Oi. Eu sou Alice, você deve ser Fernanda, certo? –digo eu tentando ser amigável, afinal, é com ela que eu vou dormir nos próximos quatro anos. Ela me encarava, me avalia de cima a baixo, dos pés a cabeça. E então diz:

–A cama do lado da janela é minha. –E com isso, sai do quarto. E depois eu que sou a mau humorada.

***

DOIS DIAS DEPOIS.

Enquanto eu me arrastava até a aula como um zumbi, Ryan ia ao meu lado. Sim, no final nós viramos amigos. Paul estava parado na frente da sala, nós estávamos fazendo o mesmo curso: Engenharia. E Ryan fazia medicina, porém sempre andava conosco mesmo assim. Acho que ele é uma pessoa muito solitária para querer sair com dois loucos da cabeça. (Não... Loucos do pé mesmo.)

Eu me atirei na minha cadeira e fiquei encarando o professor enquanto ele falava abobrinha, sem nem me importar de ser xingada ou algo do tipo, puxei o meu celular da bolsa, coloquei meus fones, e coloquei em uma das playlist do meu telefone.

Estava tocando uma música animada, o que combinava comigo, já que hoje (depois de muito tempo) eu estava animada... Mesmo eu ainda brigando muito com Fernanda (colega de quarto), tendo que suportar Paul dando em cima da secretária e em cima da Fernanda, que não dá nenhuma bola para ele.

Ela não gosta muito de mim, ela me lembra muito a Samanta, porém a Samanta era mil vezes pior, muito pior.

A música que eu estava escutando acabou, e outra música começou a tocar, ela não era nem lenta, nem animada. Porém eu percebi na hora qual música era. Era A Música. Era a minha música, a nossa música.

A música que tocou na festa fantasia, a música que eu dancei com Scott, a música que eu destruí a festa... Era A Música. Eu senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto.


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Notas finais do capítulo

E ai? Mereço mais uma recomendação? Eu nao vou parar de encher até receber mais uma...
Eu tenho uma surpresa, o último cap de PB, Vai ser postado (se der certo) no Natal, e por isso vai ser um capitulo Especial... Espero que gostem.
E agora uma coisa mais séria (ou não) uma pessoa disse que gostaria de uma segunda temporada de Problem Girl... E talvez eu acabe fazendo isso... Mas ainda não sei... O que voces acham? Em?
Enfim... Comentem tudo, favoritem, acompanhem, RECOMENDEM.... suhashhsuahusa
Beijokas seus lindos.