Uma chance para recomeçar escrita por Acte


Capítulo 15
Capítulo 15 Aniversário parte 2


Notas iniciais do capítulo

Mais gente favoritando, ai que felicidade galera. Muito obrigado mesmo!
To postando um agora de madruga, mas ainda hoje, depois que eu dormir, prometo postar mais...
Amando os comentários de vocês, eles super me animam a continuar escrevendo e pra galerinha que curte um hot, não se preocupem o próximo capítulo é MUITO hot...
Boa Leitura!



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CAPÍTULO 15

Karina

Peraí, eu ganhei a luta? Ganhei um round disputado com José Aldo. Caramba. Que aniversário é esse?

– To simplesmente surpreso e encantado. – Aldo fala ao meu pai que esta parado ao lado dele no ringue, com um sorriso inexplicável direcionado a mim. – Ela é maravilhosa Gael. Você precisa competir Karina, você é muito rápida, tem movimentos muito espertos e é atenciosa a luta, analisou onde eu abaixava a guarda e atacou. Ta de parabéns. Fora que você é linda, esses olhos desconcentram qualquer adversário.

– Muito obrigado. Fico feliz de ouvir isso de você, agora só falta convencermos meu pai de que eu posso lutar de verdade.

– Yo. Melhor falarmos disso outra hora. – Gael replica. – Mas eu to orgulhoso, surpreender o campeão é aqui é coisa de profissa. Parabéns filha. – a parabeniza e ganha um abraço de imediato da menina que fica extremamente feliz com a fala do pai. – Mais isso não significa que estou te deixando lutar profissionalmente.

– Tubo bem pai. - responde. – Olha de novo, muito obrigado por tudo, por estar aqui, pelas luvas, pela luta, por me deixar ganhar. Valeu mesmo. – ela se dirige ao campeão.

– Que isso, eu é que tenho que te agradecer pela festa maravilhosa e por ter me dado a honra de ver nascer uma estrela. Mas apesar de tudo, agora eu tenho que ir, minha esposa ta me esperando. Obrigado por tudo Karina e parabéns, se preocupa não que o ciumento ali amolece já já. – a abraça. – Gael. – fala cumprimentando o amigo. – Obrigado pelo carinho e parabéns pela filhona.

– Que isso Zé, eu que te agradeço por ter vindo aqui fazer a alegria dela.

– E deixa a menina luta Gael.

– Ai já é pedir de mais.

– Ela é ótima, quer isso, deixa a menina ser feliz.

– Prometo pensar no caso. – confidencia. – Ela só não pode ouvir isso, ainda.

Eles se despedem até a porta, algumas pessoas tiram mais algumas fotos com ele e pedem autógrafos e então o campeão se vai, mas a galera continua animada na festa, dançando, conversando, namorando, curtindo a vida, a juventude. Karina e Pedro dançam e namoram agarradinhos, assim como Duca e Bianca, Gael e Dandara, Delma e Marcelo, Jade e Cobra, Wallace e Sol, Guta e Marcão e até Joaquina e Zé. Mais os só amigos também curtiam a dança na coreográfica, coordenada por Ruiva.

– Vamos sentar um pouco. – Karina pede.

– Já cansou? – Pedro pergunta.

– Eu venci o campeão brasileiro de muay thai, tenho esse direito.

– Mais vai ficar se achando o resto da vida por isso.

– Pelo resto da vida não, mas pelos próximos dias sim.

Eles caminham até a mesa e encontram Marcelo e Delma também se dirigindo para lá.

– Oi meus filhos. – Delma fala pegando um salgadinho na mesa.

– Parabéns pela luta Karina. Eu não sabia que era tão boa, parabéns. – Marcelo fala, acompanhando a mulher nos salgadinhos.

– Obrigado Marcelo. – ela responde e se senta ao lado da sogra. – Delma posso te agradecer? – pergunta. – Pelo que? – a mulher pergunta. Karina olha para Pedro, lhe dá um sorriso de lado e diz: - Por criar um filho tão perfeito. – responde apaixonada. – Ownt, meu Deus, mais não são lindos amor? – pergunto ao marido vendo a troca de olhares apaixonados entre o casal. – Não precisa agradecer não Karina, cuidando bem do meu filho eu já fico muito agradecida e isso você tem feito muito bem. – comenta. – Mais eu tenho que agradecer mesmo assim e não se preocupe sogrinha, eu prometo sempre cuidar muito bem do seu filho. – a lutadora promete. – Posso te dar um abraço? – Delma pergunta. – Eu to meio suada, sabe depois da luta. – Karina avisa. – Não tem problema quero dar um abraço nessa minha norinha mais linda. Eu gosto muito de você viu menina?! Você é muito bem vinda na nossa família e qualquer coisa que precisar pode me procurar ouviu? – a mãe de Pedro fala abraçada na lutadora. – Obrigada. – K fala feliz. – O que foi Pê? – pergunta ao namorado que está emocionado. – É que ver duas das três mulheres mais importantes da minha vida abraçadas assim me emociona. – A seu frouxo. – K fala se aproximando dele e dando um beijo carinhoso em seus lábios.

Conforme as pessoas começam a irem embora da festa, apenas a família vai ficando reunida na academia.

– Isso aqui ta horrível. – Gael reclama conferindo com os olhos a bagunça de sua academia na pós festa.

– Amanhã te ajudamos a limpar pai. – Bianca fala pendurada no pescoço de Duca.

– Gente muito obrigado, eu amei a festa, os presentes, amei tudo. Vocês se superaram. – K agradece voltando do banheiro e se sentando no colo do namorado.

– Que bom que gostou maninha. – Bi fala.

– Fizemos com muito carinho. – diz Dandara.

– Só não precisava vir de top e shortinho para a festa né Karina, isso mostra demais seu corpo.

– Mais que pai mais ciumento e babão que eu tenho. – K fala indo arte o pai e o abraçando da forma ‘carinhosa’ deles.

– Ai. – Gael reclama do aperto que a filha dá em seu pescoço com o clinch. – Quer lutar é?! – fala a prendendo. – E ai? Como você se livra?

– Isso é golpe baixo mestre Gael.

– Golpe baixo? É? – pergunta divertido, fazendo todos rirem com o carinho que existia entre eles. – Eu acho que golpe baixo é os filhos crescerem, começarem a namorar, usarem roupas curtas e mostrando toda a barriga. Isso é um golpe baixo, na verdade baixíssimo. – fala beijando o topo da cabeça da filha. – Te amo minha moleca. Parabéns. – deseja virando a para olhar em seus olhos. – E pra provar que eu não sou um mestre cruel, como esse menestrel do capiroto que você chama de namorado diz, eu vou te autorizar a participar do campeonato.

– A se ta brincando? Caramba pai. Eba! – ela grita pulando no pescoço do pai. – Valeu pai!

– Calma, calma mocinha. Ainda não terminei.

– Te amo, te amo. – ela fala beijando o rosto de Gael, que a segurava no colo. – Obrigada pai. Isso era tudo que eu precisava ouvir pra minha noite terminar perfeita.

– Eu to deixando, mais se acontecer alguma coisa com você, se você se machucar, eu te tiro do ringue no mesmo momento.

– Que exagero pai. Não vai acontecer nada, até porque como você e todo mundo viu hoje, eu consigo. – falo orgulhosa.

– Iii, já ta se achando. – João comenta. – Vai ficar toda cheia agora.

– E eu não posso me achar nem um pouquinho? – pergunta ainda abraçada ao pai.

– É claro que pode K. Você foi incrível, sempre soube que você conseguia. – Duca comenta.

– Valeu cunhadinho. Mais e você namorado, ta quietinho, não falou mais nada. – digo caminhando na direção dele, que estava escorado na porta do gabinete do meu pai.

– Só te admirando linda. Ver você feliz dispensa qualquer palavra.

– O meu amor, já disse que te amo hoje?

– Várias vezes, mas não custa repetir. – ele responde me abraçando carinhoso e então tenho uma ideia.

– Pai? O Pê pode dormir lá em casa hoje? Já que a Bi vai dormir no Duca né, nada mais justo. – comento recebendo o olhar confuso da Bi e do Duca.

– Já ta dormindo fora sem minha autorização dona Bianca? – meu pai fala e torço mentalmente pra que minha irmã entre no jogo.

– É...então pai, é que eu esqueci de te avisar, é isso, esqueci. – Bi fala improvisando. Ela era uma ótima atriz. – Mais agora com todo carinho eu te peço: Posso dormir com Duca hoje, amanhã é sábado e assim a K dorme com o Pedro lá em casa, ou você prefere que eles vão para um hotel. – apela.

– Mai isso nem pensar. Esse guitarrista desgraçado que não pense que porque minha filha fez dezoito anos o namoro deles vai ficar light porque não vai.

– Ta pai, sem sermão hoje, mais e aí, o Pê dorme ou não dorme lá em casa hoje? Lembrando que hoje é meu aniversário e eu adoraria terminar a noite com a pessoa que eu mais amo. – chantageio.

– Achei que eu era a pessoa que você mais amava. – meu pai faz bico e todos nós rimos.

– O amor, que biquinho lindo. – Dandara fala beijando ele que fica com vergonha. – Deixa o Pedrinho dormir lá com a K, eles merecem. – já disse o quanto eu amo a Dandara? Não?! Então, eu amo ela pra caramba, não dá pra querer uma madrasta melhor do que ela.

– Tudo bem, mas eu quero minhas duas filhas tomando café comigo amanhã.

– Que tal almoço paizinho. –Bi sugere, meu pai olha para Dandara que balança a cabeça positivamente.

– Tudo bem, mas vocês sabem, meu almoço é meio dia em ponto. – o rabugento replica.

– Partiu casa? – Dandara fala.

– Partiu. – eu, Bi, Duca e João respondemos juntos, só eu acho que convivência é um problema?

Quando chegamos no meu quarto o Pê estava no telefone, avisando o pai dele que passaria a noite comigo. E eu aproveitei para trocar de roupa, mas antes prestei atenção em mim no espelho e gostei do que vi. Iria usar mais tops, me deixava mais mulher, sem ser patricinha. Comecei a tirar meu tênis, minhas meias, meu shorts, o top e aí eu senti duas mãos gostosas acariciando a lateral do meu corpo e fechei os olhos para sentir os lábios dele fazendo uma trilha de beijos pelo meu ombro, pescoço e maxilar nus. Ele me vira de frente pra ele e começamos um beijo cheio de desejo, em segundos estou presa entre o corpo quente dele e o guarda roupa, meu namorado quando queria, não tinha o que o fizesse esperar e nesse momento mais do que nunca eu estava disposta a satisfazê-lo e hoje, em comemoração aos meus dezoito anos, eu o levaria ao céu e o inferno e lhe daria uma noite inesquecível de prazer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Mais tarde passo aqui...
BjOs! ;)