Porque garotos baixinhos... escrita por Lemonade Candy Chan


Capítulo 1
Cap.1 :Garotos baixinhos não entendem indiretas!


Notas iniciais do capítulo

Sabe, o Nyah! precisa de mais HQ!! e de mais Yachi Hitoka (acho que não a vi em nenhuma fanfiction aqui), então fiz uma conta e resolvi fazer por mim mesma uma história.Sei que muitos não a conhecem pois ela não está no anime, mas é uma personagem adorável!Seria incrível se alguém viesse a ler e mais incrível ainda se deixassem comentários. Sei que a maioria do fandom prefere o yaoi (eu inclusa), mas queria algo diferente.Minha primeira fic, então peguem leve. Qualquer erro de coerência ou gramatical, podem avisar. Até se a personagem está OOC.Enjoy!



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A manager de Karasuno respirava fundo, sentia seu coração bater forte e sentia seu rosto arder. Cogitou por algumas semanas que a melhor escolha seria parar de ir ao clube de voleibol fora dos horários de aula, pelas sensações que o sorriso, a voz e a empolgação daquele baixinho a traziam.

Sentia que seu coração pularia pela boca a cada vez que ele acertasse alguma jogada e viesse em sua direção para fazer um high five em comemoração.

Mas agora estava decidida. Iria expressar seus sentimentos ao garoto hoje.

Sua boca estava seca, suas mãos tremiam e estavam suadas e não arriscava olhar diretamente para ele. A outra manager, a lindíssima terceiranista, percebeu seu desconforto.

"Hitoka-chan, está se sentindo bem? Parece que está a ponto de desmaiar."

"E-e-e-eu esto-tou bem! C-completamente b-bem! Po-poderia caçar javalis de t-tão bem que estou!"

"Ja... Javalis?" - indagou sem entender, mais como uma forma de tentar digerir aquela resposta - "Tem certeza de que está bem? Você me parece tão vermelha... Pode estar febril. Se quiser pode ir embora mais cedo hoje, acho que posso lidar com as coisas aqui."

"Eu devo ter passado muito blush!" - nem ela mesma acreditava que havia dado uma desculpa tão idiota e riu de nervosa - "E de forma alguma deixaria todo o trabalho nas suas costas!"

"Ah, entendo". E deu uma risadinha como se dissesse que a desculpa não colou.

Ao fim do treino não se ouvia mais o barulho dos tênis em atrito com a quadra. E a garota de madeixas loiras foi de encontro ao ruivo que já deixava o ginásio.

"H-Hinata-kun!! Eu poderia conversar conversar com você?"

Sim, ela estava realmente decidida. Parecia esquisita com os punhos cerrados, os joelhos tortos e tremendo.

"O-o quê? Você quer brigar?" E ele se estava numa posição que acreditava ser de luta. Não era nem um pouco assustador.

"Acho que ela só quer falar com você, idiota." Kageyama ralhou a ele, parecia bem irritado.

"Ahhhh, eu não quero, hoje não. Daichi-san disse que nos compraria alguns bolinhos de carne na volta para casa..."

Ao olhar para a garota ele viu a decepção em seu rosto.

"Então... Pode ser amanhã?"

A decepção no rosto da garota transformou em pura determinação. Hinata se arrepiou.

"Oi. Idiota! Não vem?"

"Acho que não faz mal conversar com ela um pouco. Pode ir na frente, depois eu acompanho vocês."

"Certo. Mas se demorar demais eu fico com sua parte."

"Como você é cruel, Kageyama! Não faça isso!" O ruivo reclamou em vão, pois o levantador já se encontrava longe.

A loirinha esperava pacientemente. Mas toda a coragem que reuniu durante esse tempo sumiu quando percebeu estavam a sós. Instalou-se então um silêncio constrangedor, que foi quebrado pelo garoto.

"E então, o que você quer me falar?"

"E-e-e-eu, eu, eu..."

Começou a entrar curto circuito. Mas do que deveria ter medo? Quando ponderou anteriormente sobre seus sentimentos pensou em tomar calmantes. Mas achou que acabaria tomando-os em grande quantidade por descuido, acabaria viciada e teria uma overdose na banheira de uma casa cheia de gatos. Ela era a garota do desespero. Do desespero do desespero. Já deve ter devaneado sobre algo muito mais assustador. Não há motivos para ter medo.

"Hinata-kun," ele a olhou "eu tenho, desde algum tempo, ocupado minha mente com um certo alguém, essa pessoa é... Muito especial para mim. O sorriso dessa pessoa é o meu incentivo, eu me sinto protegida se essa pessoa estiver por perto... E... E ser baixinho não é um incômodo! Porque ele é a pessoa mais legal que conheço! E ficaria muito feliz se ele pudesse corresponder meus sentimentos!"

Ela disse. Oh, meu Deus! Ela disse! E estava mais vermelha que um tomate agora. Desabou tentando recuperar o ar que faltava nos pulmões.

Hinata abriu a boca para falar. Era agora ou nunca. Queria escutar, mas não queria ao mesmo tempo. E se fosse rejeitada? Seria a louca dos gatos no futuro.

Optou por escutar, não queria se arrepender depois.

"Ah, então você quer minha ajuda, não é?"

O quê?

"Hãm?"

"Você está apaixonada pelo Nishinoya senpai, não é? Ele tãããão legal! Eu te entendo!"

"Eu o quê?"

Está tudo errado!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Continuarei a escrever assim que possível. Um abraço a todos que leram! Não deixem a história morrer, comentem!