Atração Perigosa escrita por BTrancafiada
Notas iniciais do capítulo
GALERA, PARA TUDO: Acreditam que eu to tomando um café quentinho enquanto posto este capítulo? Ok, idiotice, mas... É nessas coisas simples e mágicas que eu me sinto uma verdadeira escritora.
Além disso, tomando café, postando e RESPONDENDO vocês, corre lá que eu tomei vergonha na cara e tá geral já respondido :*
Booa leitura :))
“Amar em paz exige um coração desarmado.”
— Eu me chamo Antônio.
A primeira coisa que penso quando acordo é que Rachel está dormindo ao meu lado e que em pouco tempo já brigamos. A segunda é no perfeito show da Miley. E a última, com muita relutância é meu breve beijo com Pietro.
Levantei da cama e Ray pulou da mesma já vestida com roupa casual.
– Ainda bem que você acordou. Não aguentava mais fingir estar dormindo. – bufou e revirou os olhos. – Mil desculpas por ontem. Eu te cobrei algo que nem eu mesma pude dar para meu pai, felicidade no tempo difícil, Alison. Desculpe!
– Tudo bem. – murmurei meio sonolenta e feliz por ela já estar falando comigo. – Eu também forcei a briga, Ray.
– Vamos tocar o café?
– Depois do banho, estou fedendo a grama, acredita? – Entrei no banheiro rindo e me lembrando do momento em que caí ontem e fui rolando pela grama.
***
Nós duas jogamos nossa bandeja vermelha sobre a nossa mesa ao mesmo tempo que uma garota de cabelos castanhos claros colocou a sua também.
– Ai, desculpe. Eu saio! – Ela se levantou.
– Sem problemas, fica aí! – Rachel segurou a bandeja dela sorrindo e olhando bem nos olhos da garota. Levantei as sobrancelhas, incrédula com o carinho de Ray com uma garota desconhecida e mordi um pedaço do meu hambúrguer, que era horrível.
– Argh, sente aí e me diga o que presta nessa cantina! – afastei a bandeja pegando minha lata de coca-cola.
– O hambúrguer é horrível mesmo. Descobri isso há 5 dias, quando eu vi participar do Enquadramento Estudantil. Eu reclamei, mas eles mantiveram. – Deu de ombros.
– Enquadramento Estudantil? – Ray perguntou rindo.
– O.K., isso é bem nerd. – A menina tirou os óculos e percebi o quão verde eram seus olhos. Além disso, ela fica bem mais bonita sem eles.
– Tenho que ligar para os meus pais... – Recordo ao olhar a hora no visor do celular. Levanto deixando a comida na mesa. – Tenho que ir, até, meninas.
– Tchau, Ali. – Ray acena rápido.
– Ah, qual seu nome mesmo? – pergunto antes de sair do refeitório um pouco vazio.
– Stela. – Colocou os óculos me olhando com um enorme sorriso.
Cheguei em um dos corredores do colégio e me apoiei em um armário com estampa de oncinha.
– Já estava preocupada! – Minha mãe atende o telefone sem mal me cumprimentar.
– Oi, mãe. Desculpe não ter ligado antes é que teve uma festa e muitas recordações.
– Que recordações?
Joguei o cabelo para o lado e alisei a testa. – Ah, Rachel é minha colega de quarto, acredita?
– Jura! Uau! – Ouvi um grito de Silver no fundo. – Nunca entendi porque vocês pararam de se falar, filha. E você também nunca quis me contar.
– Ai, mãe. É passado, já estamos bem agora. – Revirei os olhos impaciente com o sermão disfarçado. – Deixa eu falar com Silver!
– Ah, ok. Mamãe te ama. Beijo. – Se despediu e eu esperei um pouco para minha irmã do meio atender.
– Fala, maninha.
– Oi, Silver. Como anda o namoro com o Phillip?
– Ah, ele é um amor. Mas e você, menina, como tá?
– Bem, super feliz, Rachel está na mesma faculdade que eu. Tipo, uau! – Eu dei um grande sorriso. – Fizemos as pazes.
– Ufa! Olha, eu tenho que sair agora. Phill vai me levar para a casa dos pais dele, aproveitar nossos últimos dois dias de férias. Acho que vai rolar, menina!
– Sexo? Own, que bonitinho. Camisinha, hein!
– Eu sei, O.K.? Pare de agir como a mamãe.
– Ela sabe? – Meu tom se alterou um pouco e um garoto olhou pra mim asusstado, tapei a boca.
– Não. – Ela está sussurrando agora. – Mas aje como se soubesse.
– É a mamãe, ela sempre sabe.
– Preciso ir.
– Sammuel está?
– Não, foi pescar com o papai.
– Ah... Beijo. – Desliguei o celular e fui encontrar Carlos na biblioteca como combinamos.
***
– Menina, que camisa bafo! – Ele esticou o tecido da camisa e meu peito quase apareceu, uns garotos do último ano olharam sorrindo.
– Idiota. – Bati em seu ombro. – Mas é linda mesmo.
– E aí, que encontro bafo de você e a R.
– Não precisa mais chamá-la assim. – Entrei em um corredor de romance fictício. – Mas maior bafo foi você bebendo todas. Pegou muita gente?
– Não, nem tanto. Eu estava muito bêbado pra beijar. – Riu alto e ouvimos um pedido de silêncio ao oeste da biblioteca.
Mudamos de sessão.
Uma semana depois...
Depois que as aulas terminavam, eu e Carlos nos encontrávamos ou na biblioteca ou na academia do prédio. Mas estamos na biblioteca porque é o lugar preferido de Carlos para passar o almoço.
– Eu adorei essa sua saia, super urban conceitual. – Entramos na biblioteca a caminho dos bancos alcochoados.
– Obrigada, Carlos. Tudo pra você é urban conceitual. – Revirei os olhos e peguei uma revista me jogando no puff.
– Ei, pessoal. – Pietro chegou e apertou a mão de Carlos. – Nossa, você está linda hoje. Saia nova?
Carlos riu debochado. – Ai, para, bofe! Você a conhece não faz nem três semanas. Nem que você fosse Romeu, você saberia se a roupa é nova ou velha. – Pietro sentou do lado de Carlos com as bochechas coradas. – Além disso, essa saia é super velha, é que essa vadia não engorda não.
– Cala a boca. – Eu ri feliz por Pietro ter notado a saia. Hoje estou bem relaxada a não ser pelos sapatos. Blusa curta do 5SOS, a saia branca que vai até os joelhos na frente e é um pouco mais longa atrás e um salto alto creme. – Rachel está demorando.
– Ela foi ver o apartamento, lembra? E é enorme.
– Ela não precisa ir lá de novo. Nós já fomos lá. Vai ser aquele. – reclamei. Rachel e eu resolvemos nos mudar dos dormitórios, simplesmente porque chegou muita gente depois desse tempo e estamos dividindo o quarto com quatro meninas e isso está nos afastando um pouco.
Acabamos encontrando um apartamento duas ruas depois da faculdade. Ele não é enorme, tem três quartos, uma sala e cozinha espaçosa, mas o banheiro de visita e a varanda são minúsculos.
– Você vai se mudar? – Pietro perguntou.
– Aham. Ficaremos com o lugar no fim do semestre. – respondi mudando a página da revista.
– Hm... Estou indo. – Ele se levantou e tentou me dar um beijo, mas eu recuei. Depois que ele se afastou Carlos pulou pro meu lado.
– O que foi isso?
– Não sei, a gente se beijou duas vezes e ele age como se namorássemos!
– Não perde tempo, ele é lindo, inteligente e aquela franjinha loira... – Ele se abanou. – E ele na academia? Ficava lá só pra ver ele correndo, ui... Perdi três quilos graças a ele, tá? O cara é grego!
– Eu não sei não...
– Você sabe que você já pode seguir em frente, não sabe? – perguntou com o olhar duro e o tom sério. Eu sabia de quem ele estava falando, Tom, sempre ele. Sempre aqui. Mesmo que apagado de vez em quando.
***
Mais tarde naquele dia Pie – como Stela apelidou Pietro ironicamente, já que ele sempre fica vermelho como uma torta de maça, e o apelido pegou no nosso grupo -, Stela e sua namorada Samantha, Rachel, Carlos e eu estamos na praia, comemorando o aniversário de Samantha.
Estamos rindo como nunca porque Stela acabou de cair da prancha e está capotando no mar até agora. Carlos e Rachel vão ajudar a amiga enquanto Samantha vai comprar mais energético.
Eu e Pie ficamos sozinhos e ele deita a cabeça no ombro. Sinto seus cabelos louros roçarem em meu braço e deito sua cabeça em meu colo, ele fecha um olho com a luz do Sol e faz uma careta fofa.
– Você é lindo. – Coloco sua franja para trás brincando.
– Então, vai mesmo namorar comigo? – Segurou meu braço.
– Vou. Já estamos namorando. – brinco. Ele levanta e me beija.
– Quero casar com você. Estou louco por você. – sussurra em meu ouvido e eu sinto aquela parte do meu corpo esquentar.
– Eu quero tudo com você.
– Por que não disse antes? – Ele finge estar bravo.
– Porque eu queria ter certeza de que estava livre para amar você inteiramente, Pietro.
Não só a ele, mas a qualquer pessoa do mundo.
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Posto o próximo com um comentário.
P.S.: Desculpem a demora para postar é que eu fui uma merda na prova de Ciências e tava (estou) P.U.T.A com isso. E hoje na prova de Geografia tirei 9 e to mais puta ainda porque eu podia ter 10 de boa, já que eu sabia e a prova era de "MARCAR X". Só depois que eu passei a caneta que eu vi, sim a autora é uma nerd, beijos.
ATÉ O PRÓXIMO...