Tell me a secret... I promise to keep it escrita por Fallen Angel


Capítulo 13
Final


Notas iniciais do capítulo

Chegamos ao fim, choremos!
Bom, espero que gostem.
Gostaria de agradecer a leitora Marina Luiza, pela recomendação. chorei de emoção.
Boa leitura. Kisses - F



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Depois que chegamos na escola, meu pai foi nos buscar na escola - Claro que ele fez muitas perguntas, respondi quase nenhuma.

– Tudo bem, eu levo o Austin - Falei servindo de apoio. Austin ainda sentia muita dor, mas ele preferia mostrar o rosto inquieto.

– Vocês ainda tem muito do que me explicar e.. - Interrompi meu pai.

– Depois, agora não é o momento certo. - Falei.

– Tudo bem - Ele suspirou e abriu a porta de casa.

Levei Austin para o quarto dele. Deitei ele na cama, ele ficou ai me encarando.

– Pai, posso falar com o Austin... a sós.

– Oh, tudo bem... vou no mercado comprar algumas coisas. - E saiu.

– Você está bem ? Está calado.

– Você não disse..

– O que ?

– Ontem no ônibus, eu estava um pouco dopado por causa dos remédios. Porém, me lembro de conseguir força e dizer eu te amo para você.

Agora o constrangimento vem à tona, realmente Austin tinha dito, o que me deixou feliz. Só que eu não consegui dizer o mesmo.

– Austin, eu... desculpa.

– Você ainda gosta do Mike ? Por isso não consegue dizer o que sente por mim ?

– Mike ? Quero ver ele nem pintado de ouro.

– Por que ? Pensei que gostava dele.

– Como amigo, só que não quero a amizade dele. - Austin estava confuso, eu deveria explicar que Mike me beijou a força ? - O motivo não é importante e..

– Fala. - Pediu - Por favor.

Encarei ele por um momento e suspirei com um ar de derrotada, como resistir a um pedido daqueles olhos. - Mike me beijou contra a minha vontade.

Austin quase pulou da cama de raiva, só que a dor não deixou ele sair.

– Austin, calma..

– Eu vou acertar uma na cara daquele infeliz.. - Abracei ele o que acalmou ele.

– Austin, não é bom você ficar se mexendo muito.

– Foi só uma mordida de cachorro.

– Só que os médicos falaram que a mordida não irá prejudicar, mas ela foi profunda o suficiente e seu corpo necessita de descanso.

– Eu posso descansar depois de dar uma surra na cara daquele..

– Chega. Apenas descanse... - Beijei sua testa e ajudei ele a se cobrir.

– Você ainda não disse que me ama.

– Eu te amo, agora durma.

– Não esse "Eu te amo", o outro.

– E existe outro ?

– Existe outra maneira de dizer.

– Vou pesquisar no google, agora descanse um pouco - Sorrir e depois me retirei do quarto, eu não conseguia explicar o motivo de não conseguir falar o que ele queria escutar, só sei que a palavra não saia.

Peguei meu celular e disquei o número da Spencer.

– Alô

– Spencer, é a Ally.

– Ah, Ally onde você estava ? Ia te oferecer carona para voltar para casa, mas você sumiu.

– Meu pai foi me buscar.

– Entendi, então o que você quer falar comigo ?

– Eu quero saber se você pode fazer uma reunião na sua casa e chamar as meninas.

– Todas ?

– Sim, todas.

– Tudo bem.. até depois.

– Até.

Desliguei.

Abri a porta do quarto de Austin, ele já dormia.


***

Estávamos na sala da casa da Spencer. Hanna e Emily sentadas no sofá, Spencer estava em pé andando pra lá e pra cá e eu estava apoiada atrás de um balcão.

– Ela vai demorar ? - Perguntou Hanna.

– Não sabemos nem se ela irá vir. - Disse Spencer

– Ela vai. - Falei.

– Como tem tanta certeza ?

– Não sei explicar.. apenas sei que ela vai vir.

Logo uma figura apareceu atrás da porta, o vidro da porta, desfocou quem era, só que eu sabia que era ela, Aria.

– Então, espero que valer a pena essa conversa. - Disse ela sentando em um sofá oposto dos das meninas.

– Diga, Ally. - Disse Spencer.

– "A" esteve na minha casa, enquanto estávamos no acampamento..

– O que ? - Disse Spencer.

– Ele fez algo ? - Perguntou Emily.

– Não.. Talvéz.. Eu não sei. - Suspirei - Meu pai estava lá e deixou ele entrar.

– Ele ? Então "A" é homem ? - Perguntou Spencer.

– Sim. Ele se passou por um amigo meu e meu pai deixou ele entrar.

– Ele não falou o nome dele ? - Perguntou Hanna.

– Disse, mas meu pai não lembra.

– Que inútil. - Sussurrou Aria. Resolvi ignorar.

– Pelo menos já sabemos que "A" não é a Allison. - Disse Spencer olhando para as meninas.

– Como assim ? Allison, a amiga desaparecida de vocês ?

– Sim, desconfiávamos dela. - Disse Emily.

– Por que ?

– "A" sabia demais, coisas que só Allison sabia... e depois do desaparecimento dela, chegamos a imaginar que ela poderia ser o você sabe quem.

– Então, que garoto dessa cidade teria motivo para fazer algo com a gente ? - Perguntou Spencer.

– Vocês deveriam se perguntar se foi esse garoto que pode ter sequestrado a Allison. - Disse Aria.

– É possível. - Disse Emily.

– Então.. já terminamos, a detetive Ally descobriu que "A" é homem, parabéns! - Disse Aria sem nenhuma animação - Agora, tenho que ir. - Abriu a porta e saiu sem dizer mais nada.

– Queria entender o que aconteceu para Aria ficar assim ? - Disse Spencer olhando para a porta.

Olhei para Hanna e ela já tinha os olhos fixos em mim. - Por minha causa, eu acho..

– Como assim ? - Disse Emily.

– O que você poderia ter feito, para fazer ela ficar daquele jeito ? - Perguntou Spencer

– Beijei o professor Ezra.

– O quê ? - As duas falaram ao mesmo tempo.

– Foi por impulso, mas nem chegou a ser um beijo. Foi errado, só que eu nem sabia que Aria namorava com ele.

– Está me dizendo que a Aria está daquele jeito só por que você beijou o Ezra ? Não faz sentido.

– Como assim Spencer ? - perguntei.

– Aria nunca foi do tipo possessiva, ficava triste quando traído, só que não desse jeito.

– Talvez ela amava muito Ezra.

– Mesmo assim, ela não é assim.

– Bom, isso não importa agora. Temos coisas mais importantes que a TPM prolongada da Aria. - Disse Hanna. - O que vamos fazer sobre o "A" ?

– Não faço ideia, não temos nada para tentar fazer ele cair em uma armadilha.

Ficou um silêncio na sala.

– Eu tenho um presente para vocês. - Disse Spencer indo buscar uma caixa. - Encontrei uma loja que fazia e encomendei alguns.

Ela abriu a caixa e dentro tinha um colar, era dourado e tinha formato de coração com uma pedra no meio de cada um. Spencer entregou o com a pedra vermelha para Hanna. A com a pedra rosa entregou para Emily, com a pedra preta entregou em minhas mãos e a roxa ficou para ela.

– São lindas, Spencer - Disse Emily colocando e ajudando Hanna a colocar o dela. - O que significa as cores serem diferentes ? Tem algum sentindo ?

– Sim, a cor rosa da pedra da Emily significa a delicadeza, o vermelho da Hanna significa excitação - Rimos - o meu roxo significa sabedoria e o seu preto Ally, significa força. A moça disse que trariam proteção.

Encarei o meu colar, nunca imaginei esse significado para essas cores. Porém, gostei muito.. era uma aliança entre a gente.

– Muito obrigada. - Falei.

– De nada, agora vamos assistir um filme ? Por favor.

– Se tiver Nutella podemos assistir até Zorra Total que não vou reclamar. - Disse Hanna.

– Não sei o que é isso, só que a Nutella está lá no armario.

– Não posso, tenho que ver o Austin.

– Sério ?

– Sim, vamos deixar para próxima.

– Eu te levo. - Disse Emily.

– Tudo bem, eu posso ir sozinha. Divirtam-se.


***

Era incrível como em certos horarios essa cidade conseguia ficar vazia. Andava em passos firmes e rápidos, estava ficando com medo de ficar ali sozinha.

Ouvi um barulho e me virei para ver, não tinha nada, até que sentir uma respiração no meu pescoço, me virei e colocaram algo na minha cara, alguém me pegou e me jogou nos ombros, tentei me soltar, só que não conseguir.. comecei a me sentir cansada, algo naquele negocio que jogaram na minha cabeça estava me fazendo sentir cansada... eu estava sendo... dopada.


***

Sentia meu corpo ser pressionado por algo, abrir meus olhos devagar incomodada com a iluminação do local, aos poucos minha visão foi voltando e consegui ver onde eu estava. Estava amarrada em um um cadeira, o local tinha teias de aranha pelas paredes de cimento e o chão tinha varias poças de água, a frente tinha uma mesa e um homem de costas para mim.

– Onde eu estou ? - Minha garganta estava seca, só que consegui encontrar forças para gritar.

Ele virou e meus olhos arregalaram, era o Mike. O que estava acontecendo ?

– Você acordou - Ele se aproximou sorrindo. Pegou uma cadeira e sentou de frente para mim. - Não sabe como é dificil te resistir, eu não podia, só que não aguentei mais. - Tentei falar, só que não conseguia - Está com cede ? - Ele pegou uma garrafinha e colocou próxima da minha boca. - Pode beber, eu nunca iria querer te machucar.- Não resistir e bebi - Está vendo, nunca faria mal a você.

– Por que está fazendo isso Mike ?

– Mike ? Por favor, eu sou muito mais bonito. - Ele se levantou nervoso. - Não me reconhece mais, Allyada.

– Do que você está falando ? Você deve está louco.

– Louco ? Talvez. - Ele se aproximou e tocou no meu rosto - Louco por você.

– Me solta, Mike.

– Só quando me chamar pelo nome certo.



***

Autor POV's

Austin estava na sala assistindo televisão, sozinho em casa era tudo o que restava para ele fazer. O telefone começou a tocar e ele atendeu, era Hanna.

– Alô ?

– Austin ? É a Hanna.

– Oi, tudo bem ?

– Tudo, é que eu queria avisar que a Ally esqueceu o celular dela aqui na mesa da casa da Spencer, avisa ela quando ela chegar em casa.

– Ela está vindo com quem ?

– Ela quis ir sozinha.

– Ah, tudo bem. Eu aviso sim.

– Obrigada e melhoras para você.

– Obrigado, tchau.

– Tchau.

E desligou.

Austin, conhecia muito bem Ally e sabia que quando ela queria ficar sozinha era por que estava pensativa com algo. Ele não gostava dela ficar sozinha na rua tarde da noite, pois ela sempre arruma problemas. Porém achou melhor confiar nela.

A porta da casa se abriu e esperando ser Ally se decepciona quando ver seu pai.

– Está melhor ?

– Estou. - Respondeu seco.

O pai sentou do lado do filho - Cadê a Ally ?

– Saiu.

– Legal.. quer comer algo ?

– Estou bem.

– Tudo bem. - O pai soltou um leve suspiro. - Austin, sei que não sou o melhor pai.

– Se é que pode se considerando pai.

– Me respeite, eu te aceitei e te criei, então olhe lá como fala comigo.

– Me aceitou ? Então é verdade, eu sou adotado ?

– O que você está dizendo ? Não, você não é adotado.

– Fala logo a verdade, fala que não sou seu filho.

– Austin, chega. Você não é adotado e..

– Fala logo a verdade, eu já sei, e quer saber ? Vai ser melhor para mim saber que não sou seu filho.

O pai revoltado com as palavras do filho se segurava para não falar besteiras e tudo que disse foi. - Você não é adotado e ponto final, agora calado!

E se retirou da sala indo na direção do quarto dele.


***

– Ainda não encontramos nenhuma pista sobre onde ela está, só que não vamos parar - Disse o policial saindo de dentro da casa.

O pai estava preocupado com a filha que estava desaparecida. Ally Dawson estava desaparecida a mais de 3 dias.

Austin e as garotas procuravam por toda a cidade, porém nada de Ally.

– Não achei nada e vocês - Perguntou Hanna.

– Nada - Disse Spencer consolando Emily que estava em choque por mais uma amiga desaparecida.

– Coitado do Austin, ele não dorme a 2 dias, estou preocupada com ele. - Disse Hanna.

– Ele era bem próximo da Ally, mais do que qualquer uma de nós. - Disse Spencer.

– Foi "A", aposto que foi ele. - Disse Emily.

– Talvéz... devemos falar para o Austin ? - Perguntou Hanna.

– Não deve ser uma boa idei..

– Falar o que ? - Perguntou Austin.

– Nada - Disse Spencer.

– Achamos que Ally foi sequestrada pelo "A". - Disse Emily

– Quem ?

– Não sabemo quem é, apenas que ele quer destruir nossas vidas. - Disse Hanna

– E só falam isso agora ? - O tóm de voz do Austin aumentou.

– Não podiamos falar, iria colocar vocês em perigo.

– Bom, eu não estou em perigo, só que vejam só.. Ally está e ela pode está morta.

– Para de gritar - Disse Emily. - Só queriamos proteger vocês, e agora não adianta reclamar, vamos voltar a procurar pela Ally.

Austin suspirou - Desculpem...

– Tudo bem.

Todos voltaram a procurar. Até que Spencer ver a senhora que vendeu os colares.

– Olá.

– Oi, minha jovem. Tudo bem ?

– Não muito.

– Os colares de proteção que vendi para você não está ajudando ?

– Não muito, uma amiga minha foi sequestrada e não sabemos onde encontrar ela.

– Usa o rastreador do colar.

– Como assim ?

– Não são chamado de colar da proteção atoa, cada um deles tem um rastreador.

– E como eu posso usar esse rastreador.

– Qual colar foi roubado ?

– Não quis dizer pessoa sequestrada ?

– Tanto faz.

– O preto.

– Entre no site da minha loja e digite o número do colar.

– Eu não sei. A senhora não me deu nenhum número.

– Sério ? desculpa, venha aqui. - A senhora pegou um papel e uma caneta de sua bolsa e começou a escrever - Se me lembro bem esse era o código.

– A senhora tem certeza que é esse aqui ?

– Não, tchau querida - E entrou na loja.

– Spencer, achou algo ? - perguntou Hanna.

– Talvez.


***

Ally POV's


– Anda, você tem que comer. - Disse Mike.

– Me solta, Mike.. por favor.

– Pare de me chamar assim.

– Eu não entendo. Como você me conhecia antes.

– Fizemos um acampamento de verão juntos, foi lá que nós conhemos. - Ele sentou naquela cadeira novamente. - Você era tão meiga e tímida.

– Eu não me lembro.

– É minha culpa.

– O que você fez ?

– Te joguei em um buraco bem fundo. Você bateu a cabeça, só que sobreviveu.

– Por que me jogou ?

– Pois você estava me traíndo com o Mike.

– Você é doido ? Por que fica falando como se Mike fosse outra pessoa.

– Ally, já te falei eu não sou o Mike.

– Então quem é você ?

Ele suspirou - Estou decepcionado, pensei que seu amor por mim iria fazer você lembrar. - Ele pegou uma boneca e colocou na minha frente - Isso te lembra algo ?

Olhei para boneca, algo nela era familiar, só não sabia dizer o que.

– Ainda não estou entendendo nada. - Ele pressionou a boneca na parede,uma vontade de pedir para ele parar veio em minha cabeça, aquilo fez eu ouvir um grito de uma menina.

Do nada aquelas imagens estavam aparecendo na minha cabeça.

Eu segurava a boneca, estava conversando com um garoto, o mesmo que me chamava de Allyada, só que ele estava diferente, mais radiante do que antes.

– Então, você aceita ser minha namorada ? - Disse o menino que deveria ter 6 anos.

– Eu não sei, Mike..- Falei.

Mike ? Então eu já conhecia o Mike ?

– Ally, o que você está fazendo com ele - Disse um garoto identico com Mike, só que diferente.

– Sai daqui, eu estou fazendo um pedido para Ally.

–Pedido ? Você não pode, ela é minha, ela é a minha Allyada. - E o garoto empurrou o irmão no buraco.

Eu gritei. - Elliot, o que você fez ? - A menina chorava.

– Eu te livrei dele, agora podemos ser só eu e você.

– Você é um idiota, eu vou falar para todo mundo.

– Então você não me ama mais ? Prefere o Mike ?

– Eu nunca te amei, você é doido!

O garoto chamado Elliot, ficou furioso e me empurrou, comecei a gritar até que a realidade voltou à tona.

Olhei para cara daquele psicopata. ele me encarou preocupado.

– Elliot , seu nome é Elliot!

Um sorriso surgiu em seu rosto, e se aproximou de mim - Eu sabia que você iria lembrar.

– Você tentou me matar.

– Não, só queria te machucar da mesma maneira que você me machucou. - Ele olhava para a boneca - Guardei essa boneca como lembraça pelo que eu fiz, eu te amava, mas você me machucou, só que mesmo assim meus sentimentos por você não morreram.

– Então esse tempo todo você fingiu ser o Mike ?

– Não, boa parte dele era o verdade, única vez que apareci foi quando te beijei.

– Me beijou ? Então foi você.

– Sim, e você ficar com raiva do Mike foi um bônus, eu sinto ciúmes. Quando pensei que teria você só para mim, você resolve ficar mais próxima do seu irmão... próxima demais. Não gostei nada, então tive que estragar o seu encontro e coloquei aquela sanduíche, só que vocês não desistem e fazem um novo encontro, tive que estragar aquele também, então enviei alguns cachorros para acabar com o encontro. Desculpe, sou muito ciúmento quando se trata de você.

– Você podia ter me matado.

– Não, os cachorros só tinham ordem de atacar o Austin, tanto que eles não te atacaram.

– Você é maluco, deveria está internado em uma clinica.

– Eu estava, depois que joguei você e o Mike naquele buraco, meus pais me chamaram de doido e me colocaram lá, fui deserdado e esquecido até que um dia, alguém me libertou e desde então estou me vingando dessas meninas por você.

– Como assim ? Que meninas ?

– Hanna, Spencer, Emily e Aria. Elas são inimigas. - Ele sussurrou no meu ouvido. - Vejo que você esqueceu muita coisa.

– Você é o "A" ? Diga!

– Sim, Ally. Eu sou o "A", sabe o que significa para mim esse "A" ? Allyada. Viu ? Eu nunca deixei de te amar e desde então me vingo das malvadas por você. Só que você resolveu se juntar a elas e eu tive que te castigar por isso. Como eu disse, sou muito ciúmento.


Ele se apróximou na tentativa de me beijar, só que o barulho da porta se abrindo fez ele parar.

– Ally!

– Mike ?

– Irmãozinho, que saudades. Agora caí fora daqui.

– Elliot, deixa ela em paz.

– Você se lembra de mim ?

– O pai e a mãe me falaram de você quando fiz 14 anos.

– Então mesmo sabendo que eu existia, você nunca pensou em me tirar daquela clinica ?

– Eu nunca iria tirar um mostro do lugar de onde ele deveria está.

Elliot se revoltou com as palavras de Mike e foi com tudo na direção do Mike, só que o próprio foi mais rápido e bateu na cabeça do irmão com um pedaço de ferro.

Mike correu na minha direção e me soltou das cordas.

– Você está bem ? - Perguntou.

– Agora estou, como conseguiu me encontrar ?

– Spencer te rastreou até aqui. Eles estão te procurando, eu tive sorte de te encontrar.

– Muito obrigada, Mike - Abracei ele assim que meus braços estavam livres.

– De nada, agora vamos sair daqui antes que ele acorde.


***

Mike me ajudou a encontrar a saída, lá fora estavam todos, menos Austin.

– Ally! - Todas gritaram quando me viram. - Você está bem ?

–Estou, cadê o Aust...

– Ally! - Ouvi a voz do Austin, me virei e lá estava ele todo sujo de terra.

Corri, só que fomos surpreendidos com Elliot que apareceu com uma arma e segurou Austin como refém.

– Ally, depois de tudo que eu te fiz por você é assim que me agradece ?

– Elliot, deixei o Austin em paz.

– Não, você ama ele mais do que eu.

– Elliot, por favor.

– Já sei, se ele morrer, finalmente terei você só para mim.

– Elliot! - Gritei quando vi seu dedo fazer o movimento.

Elliot do nada desmaiou no chão e atrás dele apareceu Aria que segurava um bastão de ferro.

– Fazia tempo que não colocava ele para dormir.

Senti minhas pernas ficarem moles, o medo de quase perder Austin foi demais para mim.

Quando vi aqueles olhos castanhos fixos em mim, me levantei e corrir para seus braços, apertei ele bem forte.

– Estou tão feliz de te ver - Ele me pressionava.

– Eu também. - Queria beija-lo, só que não era a hora certa.


***


Todos estavam levando o corpo do Elliot para um carro que a Spencer alugou. Eles iam levar ele devolta para clinica.

– Ally.

– Mike, tudo bem ?

– Eu que devia fazer essa pergunta.

– Estou bem, graças a vocês.

– Desculpa, eu deveria ter falado sobre o Elliot, só que eu não sabia que ele tinha fugido.

– Tudo bem, só que se tivesse dito, talvéz eu não teria ficado com raiva de você por me beijar. Eu teria mais de uma explicação para as doideiras que acontecem.

– Elliot te beijou ? - Mike ficou irritado. - Isso explica o por que vocês estava me evitando. Você achou que eu queria te beijar - Ele ria.

– O que ? Eu tenho lábios atraentes. - Fiz bico.

– Talvez sim.. talvez não..

Dei um soquinho no braço dele. - Engraçadinho..

– Brincadeira, eles são bem atraentes... pena que não me pertencem.

– O que você quer dizer ?

– Qual é Ally, eu sei que rola algo entre você e o seu irmão. Não shippo vocês dois, pois te preferia comigo, só que desejo que você seja feliz e se está feliz com ele, por mim tudo bem.

Queria dizer que era loucura o que ele dizia, mas... - Obrigada, também espero que você seja feliz.

– Então.. é verdade que meu irmão jogou a gente em um buraco só por que eu te pedi em namoro.

– Sim, ele era doido.

Mike estava indo na direção do carro da Spencer, só que se virou. - Só para saber, você ia aceitar o pedido de namoro se o Elliot não tivesse atrapalhado ?

– Não lembro.. Talvez sim.. talvez não...

– Isso não é justo - ele correu para fazer cócegas em mim.

– Para - Eu ria.

Ele parou e encarei ele. - Obrigada por tudo - Dei um abraço dele. - Vamos ?

– Vamos.

Entramos na parte de trás do carro onde estava Elliot amarrado.

– Cadê o Austin ?

– Ele disse que tinha que pensar um pouco e preferia ir sozinho. - Disse Aria.

– Ele está passando muito tempo com você, Ally. Já pegou até a sua mania.

– Ele disse sobre o que ele queria pensar ?

– Não. apenas saiu.

– Hm.. Aria.

– Diga.

– Obrigada.

Ela sorriu. - De nada, vadia.

– Meninas, finalmente! Estamos livres do "A" - Disse Hanna e todas começamos a comemorar.


***

Estou deitada na minha cama, lendo. As meninas foram levar Elliot para clínica. Tive que responder muitas perguntas do que aconteceu, a policia deu uma bronca nas meninas por não avisarem eles.

Finalmente decidir que não quero ficar segurando sentimentos, assim que o Austin chegar, vou dizer que amo ele e tudo que eu sinto. E se ele concordar, assumir um relacionamento público, não vou me importar com o que pensam. Hoje Austin ou até mesmo eu, poderia ter morrido, e eu nunca teria a chance de dizer o que eu sinto por ele. Então chega de negar, hora de aceitar.

Meu celular avisou que recebi uma mensagem, olhei e era de número desconhecido. Um arrepiu veio à tona. Abri a mensagem.

"Vadias, acharam mesmo que se livraram de mim ? Bitch Please! Estou tão ofendida que peguei um presentinho de desculpas para mim. Kisses - A" Como assim ? Elliot não era o "A" ? Mais ele assumiu o que fez e tudo aquilo foi o "A". E o que ele quis dizer com peguei um presentinho ?

Tinha um link na mensagem, abri e apareceu uma foto. meu corpo ficou trêmulo, era o Austin... Austin foi sequestrado! gritei - MERDA! MERDA! eu juro "A", se você fizer algo com o Austin, eu vou te caçar nem que seja a última coisa que eu faça. Você pode até ser a o jogador, só que eu vou ser a sua adversária. Eu juro.

Fui no quarto do meu pai e procurei na gaveta de meias do meu pai a arma que ele escondia ali. Encontrei um diário, um pouco famíliar, joguei na cama do meu pai e continuei a procurar.

– Achei! - Disse olhando para a arma. - Não faço a minima ideia de como usar.

Peguei o diário e fui para o meu quarto, escondi a arma e o diário. peguei meu celular do chão. e disquei. - Meninas, "A" ainda está entre nós, me encontrem perto do nosso esconderijo, pois eu vou caçar essa vadia nem que seja a última coisa que eu faça.


Fim... por enquanto!


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Notas finais do capítulo

Até a próxima temporada.
irei portar a continuação por aqui mesmo!
Kisses - F