"...Papoula Pomfrey estava escondida dentro de um armário, observou Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear matar Severo Snape e se retirar. Viu Harry e seus amigos recolhendo sua última lagrima e a levando, provavelmente uma lembrança que poderia ajuda-los.

Assim que a sala ficou vazia, abriu a porta de seu esconderijo e ao contrário do que pensava, o antigo professor de poções ainda respirava, fracamente, mas respirava, correu para verificar, e realmente, o bruxo ainda vivia.

Com sua varinha, conseguiu fazer com que os ferimentos da serpente se fechassem fazendo feitiços para mantê-lo vivoesperou até que alguém fosse até aquela sala e a ajudasse (...) Severo era mantido em segredo em seu antigo dormitório, mesmo depois de quase 19 anos ele ainda não havia acordado, estava em coma ..."

1° de Setembro, o dia em que todos os alunos vão a plataforma 9 3/4 e, as 11horas embarcamnoExpresso de Hogwarts. E hoje, não foi diferente. Ou melhor, foi diferente.

Os herdeiros dos heróis da segunda guerra bruxa iriam embarcar pela primeira vez no Expresso, bom, alguns já estavam em seu segundo ano, mas isso não vem ao caso.

Do lado trouxa daEstação de King's Cross uma menininha que vestia uma saia rodada rosa clara e uma suéter da mesma cor, porém com listras horizontais de cor rosa escuroe longos cabelos castanhos e grandes olhos cor de chocolate corria ao lado de seus pais e irmão caçula, pedindo para que eles se apressassem, senão iria perder o trem que a levaria para sua nova escola. Era uma pequena bruxa mestiça, filha de uma mãe trouxa e um pai bruxo sangue-puro.

-Vamos, vamos. - Ela puxava a mão de sua mãe. Não posso me atrasar. - Dizia constantemente.

Ao atravessarem a passagem mágica que se localiza entre as plataformas de número nove e dez na Estação ela se deparou com várias crianças, de todas as idades gritando, rindo e conversando com possíveis amigos.Pais abraçando seus filhos,e uma mulher ruiva de cabelos até os ombros puxava a orelha de um garoto que deveria ser um ou dois anos mais velho que a garotinha e dizia em tom severo que esse ano era para ele se comportar e não fazer brincadeirinhas com seu irmão, Alvo.

-Merlia, olha por onde anda! - Ela ouviu seu pai falando assim que trombou com um garoto que possuía cabelos tão loiros que quase passavam por brancos, Merlia reparou também nos olhos incrivelmente azuis.

-Desculpa - Ela pediu, timidamente.

-Tudo bem - O garoto sorriu. - Primeiro ano?

-Sim e você? - Merlia retribuiu o sorriso.

-Também.

-Vamos, Merlia. - Seu pai, disse puxando-a para mais adiante, ele não era do tipo carinhoso com ela, parecia gostar mais de seu irmão. Roger Cohen, eraum homem de mais ou menos quarenta anos, cabelos negros com alguns fios grisalhos, tinha uma postura um pouco rígida.

O homem permitiu que um carregador recolhesse o malão da garota e levasse para o trem.

-Papai, por que eu não posso ir também? Eu sou um bruxo, quero ir com a Lia. - Disse o irmão caçula, era uma cópia de seu pai, era dois anos mais novo que Merlia.

-Você ainda não tem a idade certa, logo será a sua vez. -Respondeu o pai, passado a mão no cabelo do filho, bagunçando-o.

A mãe dos pequenos arrumava um laço rosa encima da cabeça da filha, que não parava quieta de tanta ansiedade. Seu nome era Alicia Liesenfeld, sua profissão trouxa era professora de ballet, vestia uma saia florida que chamava a atenção de uma bruxinha ao longe.

Merlia reparou em uma família de bruxos que acabava de sair da passagem, onde todos exceto a mãe, eram ruivos entrarem e irem falar com aquela família onde a mulher puxava a orelha de seu filho.

Agora, faltavam apenas alguns minutos para o trem embarcar, a estação estava mais lotada do que antes, mais choros e abraços apertados eram vistos.

Alicia abraçou sua filha, arrumando mais uma vez o laço edesejou um bom ano para a menina. Seu pai, por outro lado não fora tão meigo quanto a mãe, mas a abraçou e depositou um beijo em sua testa e lhe entregou um colar. O mesmo possuía um pingente pequeno e delicado, tinha o formato de uma pequena rosa prateada, assim como a corrente que a segurava.

-Cuide bem dela - Roger disse, se referindo ao colar recém colocado no pescoço da filha.

-Pode deixar, papai. Ela sorriu e o abraçou mais uma vez, depois virou para seu irmão e o abraçou também.

-Não esqueça de escrever dizendo se caiu na Sonserina, como o papai- Falou sorrindo.

Era verdade que as expectativas de seu pai sobre ela ir para Sonserina como ele quando estudava eram grandes, mas algo dizia que ele duvidava muito que esse seria o destino da filha.O que, também não era a sua escolha preferida, sabia das descrições e histórias das quatro casas e definitivamente, não queria ser da mesma que seu pai.

A menina confirmou com a cabeça e com ajuda do pai subiu no trem e pegou a gaiola onde estava a sua coruja, branca como a neve e pequena. Elsa.

Merlia, ou Lia, como preferia ser chamada, estava andando pelo corredor procurando uma cabine vazia e logo encontrou uma, bem no final. Sentou-se perto da janela e procurou seus pais e irmão, quando os avistou acenou para eles.

Ouviu conversas altas se aproximando e colocando a gaiola de Elsa no colo se encolheu próximo a parede da cabine. Viu cabeças ruivas olharem para dentro e sorrirem.

-Olá, podemos ficar aqui com você? As outras cabines estão lotadas. - Perguntou uma garota de cabelos armados e ruivos, tinha olhos azuis e sardas nas bochechas. Merlia confirmou com a cabeça e logo todos entraram. - Eu sou Rose, Rose Weasley, prazer! - Estendeu a mão para a morena e sentou ao seu lado.

-Eu... Me chamo Merlia Liesenfeld Cohen - Respondeu, segurando a mão da garota. - Prazer.

Assim que pararam de discutir onde cada um iria sentar, se apresentaram.

-Eu sou Alvo Severo Potter e esse é o meu irmão, James Sirius Potter. - Disse, Alvo tinha a pele clara e cabelos negros, seus olhos eram verdes, já seu irmão, que Lia reparou ser o que teve a orelha puxada, era muito parecido com o irmão, porém seus olhos eram castanhos.

-Nós somos primos, Jamesesta no segundo ano, eu e Alvo vamos para o nosso primeiro ano.- Comentou Rose.

-Ah, eu também vou para o primeiro ano. - Respondeu Merlia.

-Sério? Você tem outros irmãos? Algum já frequenta Hogwarts? Você é uma bruxa pura ou nascida trouxa? Em qual casa você gostaria de ficar? - Rose perguntava rapidamente, se não fosse por James, continuaria com mil perguntas.

-Rose, calma. Vai assustar a menina desse jeito. Vamos passar uma impressão civilizada. - Disse o mais vellho quase rindo da cara de sua prima que o olhou emburrada,

-Eu tenho um irmão, mais novo, Henry e uma prima, Calissa Longbottom, é o primeiro ano dela também e, hã... Sou mestiça, minha mãe é... Trouxa?! Meu pai quer que eu seja da sonserina, mas eu gostaria de ficar em outra...

-Também não quero ser da sonserina... - Começou Alvo.

-Com certeza vai. É a sua cara - Provocou o mais velho, o que não deixou o caçula muito feliz, parecia um pouco receoso.

-Calissa Longbottom? Eu conheço ela! Meu pai era amigo do pai dela, Neville. Você é sobrinha dele?

-Sim, minha mãe é irmã da Ana Abbott...esposa dele.

Eles continuaram conversando sobre parentescos. Casas de Hogwarts. Entre outros assuntos até que uma cabeleira loira abriu a porta da cabine, um pouco tímido ao receber os olhares dos quatro bruxos que estavam na cabine.

-Err... Tem lugar aqui? - Ele perguntou, Lia lembrou dele, fora o garoto que esbarrou na entrada da estação.

-A cabine esta bem cheia, Malfoy. - Rose, que parecia não ir com a cara do garoto, respondeu.

Todavia, ao contrário do que dissera, havia um lugar, ao lado de Merlia, que tinha trocado de lugar com a ruiva que agora estava na janela.

Merlia foi um pouco para o lado silenciosamente, expondo o lugar que Rose tentara esconder. A mesma a olhou indignada e bufou.

-Parece que temos pessoas educadas nessa cabine, obrigado. - Comentou rindo, junto com Alvo e James e sentando ao lado da menina de rosa. -Oi de novo.Scorpius Malfoy.

-Oi,Merlia, Merlia Liesenfeld. - Cumprimentou o garoto, reparando agora que o mesmo tinha um ar de ironia no rosto.

A conversa continuou, Rose lançava olhares reprovadores para os três meninos da cabine sempre que eles preparavam brincadeiras maldosas. A ruiva comentou que eles se conhecem desde pequenos, porém, seus pais, os famosos Harry Potter, Rony Weasley, Hermione Granger (Weasley) e Gina Weasley (Potter) não se davam muito bem com o pai de Scorpius, Draco Malfoy. Lia já ouvira muitas histórias sobre eles e outros, já que seu pais e tios estudaram com eles e conheciam grande parte do ocorrido.

Por volta do meio-dia, uma mulher passa pelos vagões com um carrinho com vários doces, como feijõezinhos de todos os sabores, sapos de chocolate, balas de goma, chicles de bola, tortinhas de abóbora, bolos de caldeirão, varinhas de alcaçuz, pastelões e várias outras comidas incomuns. As crianças compraram tudo o que puderam.

O dia já chegava ao fim, estava escurecendo e Rose anunciou que eles poderiam estar bem próximos da escola agora, James não parava de zoar a prima, parecia ser um passatempo muito interessante para ele e Scorpius. Alvo, ria as vezes, mas parecia bem preocupado. Em um momento, quando James e o loiro foram passear pelos vagões (Rose comentou quando eles saíram que provavelmente estavam indo jogar bomba de bosta na cabine de alguém, vinham planejando a muito tempo)Rose, resolveu pegar um livro titulado como História da Magia por Batilda Bagshot e começou a lê-lo.

Merlia sentou-se então ao lado de Alvo.

-Você esta bem? Parece preocupado.

-Ah, bom... Eu realmente não quero ser da Sonserina, meu irmão é da Grifinória assim como meus pais e tios...

-Se seus pais são grifinórios... Você tem muitas chances de ser, não é? - Ele balançou a cabeça confirmando. - Então não precisa se preocupar.

-É, acho que você tem razão. - Alvo sorriu - E, porque não quer ser da Sonserina?

-Bom, eu não me encaixo lá... Me vejo em todas as outras casas, menos lá.

-Bom, se cairmos na Sonserina, pelo menos vamos estar juntos. Não gostaria de ir para lá sozinho.

-Também não - Eles riram - E Scorpius? Ele quer ir para a Sonserina?

-Quer, a família dele inteira foi dessa casa... Mas ele é um cara bem legal, é meu melhor amigo.

-Eu quero ir ou para a Corvinal ou Grifinória.

-Espero que não seja uma Corvina, imagina, nas férias obrigando a gente estudar? - James entrou seguido de um Scorpius vermelho de tanto rir, do lado de fora se ouvia gritos e xingamentos.

-Engraçadinho. -Respondeu Rose, voltando para o livro.

Já vestidos com os uniformes da escola, os famosos trajes pretos, eles desceram do trem e seguiram um grande homem chamado Hagrid, ele era engraçado e logo reconheceu os Potter's e os Weasley's. James se despediu dos meninos assim que eles seguiram Hagrid para os barcos.

Rose e Merlia foram em um enquanto Alvo e Scorpius foram em outro barco, logo atrás das meninas

Ao chegarem os novatos foram enfileirados ao lado do Saguão e a professora e diretora Minervaexplica a importância da cerimônia, diz também que cada aluno será direcionado para uma das casas, Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinalou Sonserina e daí para frente, assistirão as aulas, usarão o dormitório, sentarão à mesa e passarão o tempo livre na sala comunal da casa para a qual forem escolhidos.

A professora também explica que cada casa foi fundada por um bruxo extraordinário e os alunos deverão se esforçar para ganhar pontos para suas casas no decorrer do ano letivo, pois no final do ano, a casa com maior número de pontos ganhará aTaça da Casa, que é uma grande honra.

Com isso, a diretora abre as portas do Salão Principal e começa a ir em direção a mesa principal onde estão os professores.

Ao serem chamados, os novos alunos entram no esplêndido Salão, onde os demais estudantes já se encontram. A professora Minerva coloca então, um banquinho e sobre ele, um chapéu pontudo de bruxo. Um chapéu sujíssimo, remendado, esfiapado.
Para surpresa dos primeiranistas, o chapéu começa a cantar. Um rasgo junto a aba, funciona como a boca do chapéu.

Enfim, em ordem alfabética, os alunos novatos são chamados para sentar no banquinho e colocar na cabeça o famoso chapéu.

Alvo, foi o primeiro a ser chamado e assim que a diretora pronunciou o nome "Potter" o salão ficou em silêncio. O jovem deu passos lentos por trás dos outros alunos que estavam na frente. Assim que sentou no banquinho, alguns alunos se levantaram para conseguirem ver o herdeiro de Harry Potter.

-James disse que ano passado aconteceu a mesma coisa com ele, todos pararam e olharam como se ele fosse o próprio Harry Potter. - Sussurrou, Rose para Lia.

Após um momento de consideração o chapéu anunciou alto: Grifinória! para todos ouvirem o nome da casa para onde Alvo, iria. Este foi então recebido pelos colegas de mesa da sua nova casa.

Scorpius, Merlia e Rose batiam palmas animadamente.

-Finalmente te achei, Lia - Uma garota de cabelos castanhos e olhos castanho claros esverdeados se aproximou de Merlia e a abraçou.

-Onde você estava? - Perguntou Lia, enquanto a recém chegada abraçava Rose, que também era sua amiga.

-Por que você nunca me disse que tinha uma prima bruxa? - Perguntou a ruiva

-Eu cheguei atrasada, meu pai se esqueceu que tínhamos que estar na estação antes das 11 horas. E bom, eu não sabia que a Lia era bruxa até pouco tempo. Scorpius! Oi.

-Olá, Calissa - O garoto sorriu ao cumprimenta-la.

Mais alguns nomes foram chamados até que chegou a vez de Calissa.

-Calissa Longbottom - Chamou Minerva.

-Grifinória! - Mais aplausos vieram, principalmente da mesa em questão, Neville, era conhecido mundialmente também.

-Clarisse Outen

-Lufa-Lufa!

-Lenny Henry

-Sonserina!

-Lara Bowen

-Corvinal!

-Merlia Liesenfeld.

Nesse momento o coração da pequena bruxa acelerou. Andou lentamente até o banquinho e ao se sentar sentiu suas pernas se mexerem ansiosas. O Chapéu Sletor foi posto em sua cabeça, o mesmo tampou sua visão e começou a falar em sua cabeça:

-Hmmm, interessante, astuta, se daria muito bem na Sonserina, mas vejamos... Corajosa, telentosa, por que não Grifinória? Mas, você coloca sua lealdade em primeiro lugar, justa, honesta e não tem medo da dor...Complicada você, pequena bruxa... - O coração de Merlia estava quase pulando de sua boca quando ele finalmente anunciou - Lufa-Lufa!

A segunda mesa da esquerda para direita explodiu em palmas, de relance olhou para Rose que sorria alegre pela escolha do chapéu seletor, Scorpius sorriu para ela também.

Sentou atrás de Calissa que estava na terceira mesa, a mesa da Grifinória. A prima sussurrou para ela.

-Casas diferentes, e agora?

-Não sei, espero que tenhamos aulas juntas - Calissa concordou e virou para frente, onde Rose agora sentava no banquinho.

-Grifinória!

Se todos os ruivos que se levantaram e fizeram algazarra forem Weasley, Merlia sentia inveja, sempre quis ter uma família bem grande. Sorriu para amiga quando a mesma a olhou.

Mias nomes foram chamados

-Savannah Parkinson

-Sonserina!

-Scorpius Malfoy

Mias uma vez, os alunos ficaram em silencio, não o silencio que sempre faziam quando um aluno "qualquer" era chamado, mas o silencio que fizeram quando Alvo foi chamado, só que com uma diferença, tinha uma mistura de admiração e raiva no olhar dos alunos. Malfoy, por outro lado pareceu nem ligar.

Demorou um pouco até que o Chapéu o direciona-se para sua casa.

-Sonserina!

Os alunos gritaram e aplaudiam, todos falavam com o garoto ao mesmo tempo.

Os meses se passaram elogo o primeiro anojá estava chegando ao fim.

Quando Lia mandou a carta dizendo em que casa havia caído, recebeu um parabéns frio de seu pai, mas ela não esperava algo melhor dele, mesmo tendo ficado um pouco triste com a reação dele. Sua mãe por outro lado, parecia ter ficado aliviada, mesmo sendo trouxa conhecia as histórias e sempre deixou claro que não a queria na Sonserina. Merliatinha a impressão que os pais escondiam alguma coisa sempre que falavam sobre esse assunto, mas nunca perguntava, pois sabia que levaria no máximo, uma patada.

Rose e Merlia haviam se tornados grandes amigas, tinham grande parte das aulas juntas, as outras eram com a Sonserina. O que não era muito legal, já que muitos dos alunos de lá zoavam a Lufa-Lufa chamando os lufanos de "caretas". Scorpius sempre defendia quando a vitima era a Lia, mas as vezes achava engraçado e isso irritava tanto ela quanto Rose. Mas nenhum deles, Scorpius, Alvo, Rose, Calissa e Lia podiam negar queeram um grupo, não importava o quão idiota alguns fossem.

Na hora do jantar de quinta feira, a professora e diretora Minerva assim que todos terminaram de comer pediu para que esperassem um pouco antes de irem para seus dormitórios.

-Não quero tomar muito o tempo de vocês, sei que alguns estão usando todo o tempo livre para estudar já que semana que vem inicia-se os testes, mas queria anunciar que nossa queria professora de poções Ariely Mcfee, estará se afastando por motivos pessoais e com isso recorremos ao nosso antigo professor, um que muitos ouviram histórias, um dos grandes heróis da segunda guerra bruxa..

Os cochichos começaram e impediram a professora de continuar, todos se perguntavam quem seria, alguns suspeitavam, mas parecia impossível já que de acordo com as histórias, ou pelo menos algumas, ele não havia sobrevivido.

A diretora pigarreou e todos se calaram.

-O professor que me refiro, é Severo Snape.