Missão especial: Pais temporários...? escrita por Elaine


Capítulo 8
As a family? Embarrassed? Today is the day huh...


Notas iniciais do capítulo

Yo gente, como vão?

Ah, eu sei, eu sei, demorei né, claro, vocês já devem estar acostumados.

Eu queria avisar que esse capitulo foi minha nova parceira que fez, a Kemillyn, então apreciem nosso trabalho u.u



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Como família? Envergonhada? Hoje é o dia hein...

Na manhã seguinte, a primeira coisa que Lucy fez foi levar Natsu e Mizuki para fazer compras, precisava comprar roupas para o menininho.

Estava andando pelas ruas de Magnólia os três, a todo momento Natsu reclamava que estava com fome, Lucy dizia que depois comeriam e Mizuki estava entediado.

Depois de um tempo andando a loira achou uma loja que possuía as roupas que procuravam, ela arrastou os dois que tentavam inutilmente escapar da seção de tortura, mas acabaram cedendo e entraram na loja.

— Em que posso ajudá-los? — Uma vendedora perguntou meigamente para os três.

— Estamos procurando roupas para ele — Lucy disse se referindo ao menino.

— Ah, claro, só me seguir, por favor — Ela pediu e foi andando até um lugar onde só possuía roupas infantis.

Lucy olhava peça por peça e fazia Mizuki vesti-las, o garoto estava totalmente entediado e Natsu não estava muito diferente disso, porém sua maior preocupação era o prejuízo que essa pequena compra ia lhe dar.

Depois de um longo período a loira achou que já era o suficiente, então eles foram em direção ao caixa acompanhados da vendedora.

Depois de pagar um absurdo eles se dirigiram até a porta, a atendente os acompanhou até lá por respeito.

— Obrigada por tudo, espero que voltem mais vezes. A propósito, achei o filho de vocês uma graça — Sorriu sem saber o que tinha feito.

— Ele não é nosso filho — Disseram Lucy e Natsu ao mesmo tempo, a loirinha ao contrário do rosado disse nervosa e gaguejando, totalmente vermelha pelo ocorrido.

— Oh, me desculpem, é que vocês parecem mesmo uma família - Falou envergonhada pela sua confusão — Eu realmente achei que ele fosse filho de vocês.

— Tudo bem, não tem problema — A loirinha tentava melhorar o clima.

Depois de milhares de desculpas eles finalmente estavam indo embora, mas alguém ainda queria fazer uma coisa.

— Ahhhhh, Luce... vamos comer, eu to com muita fome — Natsu choramingava mimadamente como a criança que ele era.

— Lucy-nee... — chamou o menininho puxando a camisa de Lucy — Eu também to com fome — Foi a vez do menino choramingar.

— Ta bom, vocês venceram — Disse se rendendo — Vamos comer algo.

Foram a um restaurante, nada muito caro ou chique, porque Lucy sabia do prejuízo que teria com o de cabelos róseos, e como sempre Natsu comeu a dispensa inteira, porem o que surpreendeu a Lucy não foi isso e sim o fato do menino não ficar muito atrás.

Ela olhou aquela cena, os dois comendo tudo o que viam pela frente e não pode conter um sorriso.

— Por que você ta sorrindo Lucy-nee? — Mizuki perguntou.

— Nada não — Disse simplesmente.

Já na saída do estabelecimento ocorreu algo que fez a Lucy ficar novamente vermelha.

— Seu filho é muito kawaii — Duas moças falaram apertando as bochechas do menino.

— Mas ele não é nosso filho — Natsu falou ao ver que a loira não conseguia falar nada de tanta vergonha.

— Nos desculpe — Sorriram sem graça e ficaram olhando o menino — Temos que ir, tchau — Acenaram e foram andando, sumindo tão rápido quanto apareceram, deixando para trás três pessoas totalmente confusas.

A loira ficou pensando no ocorrido, era estranho mais de uma pessoas ter feito essa confusão, ela olhou para o lado e viu Natsu e Mizuki discutindo, sorriu com aquilo.

"Talvez a gente pareça mesmo uma família."

— Luce, você ta doente? — O rosado perguntou com uma cara de preocupado.

—Não... Por que a pergunta?

— Você está sorrindo do nada e ainda pergunta? — Disse incrédulo.

— Eu só estava pensado...

— Em que?

— Nada importante — Disse olhando o céu.

— Vish, ta até sonhando acordada. Melhor você passar na Poluckha pra checar sua saúde — Lucy deu um tapa na cabeça do rosado — Itte.. Isso doeu — Choramingou com a mão na cabeça.

— Bem feito — Pegou o menino no colo e saiu andando — Estou indo na frente com o Mizuki.

[...]

Lucy chegou na casa e começou a fazer o jantar, Natsu tinha ido tomar banho e Mizuki brincava com Happy na sala, esses pelo menos se deram bem desde o começo.

Depois de um tempo eles foram jantar e ficaram falando sobre o dia, fazendo com que a loirinha se lembrasse das confusões que fizeram durante o dia com ela e Natsu.

No final, ela foi tomar um banho, em seguida o garoto também foi. Então eles se arrumaram para irem dormir.

Lucy reclamava até pelos cotovelos por estar na casa do rosado, e reclamava ainda mais com a barulheira que era aquela casa.

— Ah, nem vem Natsu — pôs as mãos na cintura em uma posição prepotente — Ontem foi eu e o Mizuki que dormimos na rede, minhas costas doem só em pensar em dormir la de novo, hoje a cama é minha e dele.

— Eh, nem pensar, a cama é minha, e eu vou dormir lá — disse o rosado meio aborrecido e a loira bufou de irritação.

— Não me venha com essa, quando eu tinha a minha cama, não importava se ela era minha ou não, você sequestrava ela — disse com uma voz de se lembra disso.

— Ah — Natsu fechou os olhos como tivesse lembrado de algo — Mas quando eu dormia na sua cama, você também dormia — fez uma cara de eu venci e quando abriu os olhos viu uma loira totalmente corada sem saber o que dizer, foi ai que o rosado percebeu e corou também.

— A-ah, quer saber — começou ele se virando de costa e coçando a nuca — P-pode ficar com a cama, eu queria mesmo dormir na rede — gaguejou meio corado.

— A-ah ta bom, v-vou fazer isso — virou-se de costa também corada — M-Mizuki — chamou e saiu.

Quando Lucy saiu da visão do rosado, bateu as mãos nas bochechas coradas tentando se acalmar.

"Ahhhhh o que foi isso?! O que foi isso?! O que foi isso?! O que foi isso?! Como ele pode dizer aquilo, que embaraços." — pensou corando mais ainda só de lembrar.

Ela respirou fundo e se levantou tentando se acalmar.

Enquanto isso o rosado que já estava deitado na rede se martirizava pela burrice que tinha dito.

"Como sou burro, não acredito no que eu disse, não consigo nem imaginar o que a Luce deve estar pensando... argh, burro, burro, burro..." — se virou na rede tendado dormir sem pensar mais naquilo.


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Notas finais do capítulo

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