A Recruta escrita por Jessyhmary


Capítulo 7
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!! Depois de duas semanas de demora... TADAAAM!! kk Eis o nosso epílogo! :)
Obrigada por curtirem, por acompanharem essa história... Me perdoem pelas lágrimas, mas eu também chorei demais escrevendo isso... Foi particularmente uma das fics que eu mais amei por toda a tensão emocional e tudo mais...
Novamente... MUITO OBRIGADA!

E hoje é dia de S.H.I.E.L.D!!!

#Itsallconnected!

#BoaLeitura!



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Mac soltou a carta e a entregou a Skye. A garota mal conseguia dobrar a carta de volta, tamanha era a dor que se instalava em seu coração. Suas mãos trêmulas tentavam fazer um movimento simples mas eram barradas pelo tilintar nervoso dos dedos, que deslizavam sobre o papel.

– Aqui. Deixe-me ajuda-la

May segurou as mãos da garota e ajudou a dobrar a carta de volta. Seus olhos estavam marejados, mas Skye precisaria dela naquele momento. A asiática sentou-se ao lado dela no sofá e a abraçou, sentindo as lágrimas quentes da garota molhando o seu braço. Seu coração estava quase tão desesperado quanto o dela, mas seria forte como Jemma havia pedido. Fitz e Skye precisariam dela inteira e firme para ampará-los.

– Por que ela fez isso, May? – Skye chorava sem controle, abraçada à ela. – Ela não podia ter feito isso...

– Ela fez o que achava correto, querida – May afagava os cabelos da garota, numa tentativa quase inútil de acalma-la. – Se você ou eu soubéssemos de algo que poderia salvar a S.H.I.E.L.D. tenho certeza de que faríamos da mesma forma. – Skye apenas soluçava agora, sem argumentos para rebater a asiática. – Assim como você fez quando invadiu aquela mansão e Quinn atirou em você.

Skye parou de chorar e ficou apenas abraçada a ela, sentindo seu coração um pouco mais leve. O choro voltava repentinamente após ela se dar conta do que realmente estava acontecendo, oscilando entre a calmaria e o desespero. May olhou para Fitz e ele estava tentando conversar com Mac, provavelmente contando a ele uma das muitas histórias de Simmons, enquanto tentava conter o choro. Skye respirava fundo, tentando manter suas emoções o mais controladas quanto fosse possível.

– Naquele dia, Skye – May olhou para a garota e enxugou as lágrimas que ainda rolavam no rosto dela. – Eu fiquei desesperada. – a asiática sentiu a iminência das lágrimas e não fez muito esforço para contê-las. – Quando eu desci aquelas escadas e me deparei com Coulson a segurando, ensanguentada... Eu... Todo o meu treinamento pareceu desmoronar na minha frente. Eu não estava preparada pra perder você para a H.I.D.R.A, Skye.

A garota simplesmente estava estática diante daquilo. Respirou fundo e abaixou a cabeça, sentada no sofá com as pernas cruzadas. Ao lado, na mesinha de centro havia um bule com uma única xícara de chá e um pequeno porta-retratos, com a foto de Jemma segurando um lírio nas mãos. Ela estava sorrindo radiante, e a ironia mais uma vez imperava naquela fotografia. Parecia que ela estava oferecendo flores para si mesma.

– Eu com certeza teria matado Quinn se você não tivesse sobrevivido – ela continuava. – Simmons estava desesperada, Fitz tentava confortá-la, Coulson ficou com insônia e até o bastardo do Ward ficou mal ao vê-la daquele jeito. Mas todos sabíamos que quando você coloca uma coisa na cabeça...

Skye sorriu levemente.

– Simmons fez o que era preciso. Existiam outros métodos, mas ela achou que esse seria o mais eficaz a curto prazo. Devemos respeitar o que ela fez. Devemos honrá-la por isso.

– Você está certa – Skye levantou-se e May a acompanhou. – Simmons fez o que era preciso. Obrigada, May.

Mais tarde, Coulson e os outros descobririam que a pesquisa que Simmons desenvolvia e que estava sendo financiada pela H.I.D.R.A. era na verdade a respeito da saúde de Fitz. Ela havia conseguido enganá-los por quase cinco meses, usando todos os recursos para encontrar um jeito de reconstruir a parte que Fitz perdera na lesão. E ela conseguira. Após alguns testes com o medicamento, Fitz pôde ser submetido ao tratamento e recuperou completamente sua dicção e os demais danos cerebrais foram reparados.

O Obelisco que aparecera misteriosamente na casa de Jemma, havia sido uma cortesia de Raina. Ela havia invadido a casa da garota logo após ser espancada por ela na saída do prédio da H.I.D.R.A. Raina achou que aquilo atrairia os olhares de Coulson e Skye para o Obelisco e assim ela enfim aceitaria encontrar o seu verdadeiro pai. Foi ela mesma que ativou as comunicações e enviou as coordenadas do Obelisco para a base de Coulson, utilizando o canal de frequência da H.I.D.R.A. Logo que descobriram os planos de Raina, o Obelisco foi confiscado, e Raina foi posta em uma cela, após ter sido espancada por May e Skye. Ela ficaria ali até que o próprio pai de Skye se dispusesse a busca-la ou negociá-la.

Cinco meses se passaram e a ausência de Jemma era quase que palpável na base. A dor ainda estava lá. Mas o tempo ajudara a confortar os corações de todos os membros da equipe. A quantia que Jemma havia doado para S.H.I.E.L.D. havia se mostrado mais generosa do que eles podiam ter imaginado, e, somado aos avanços científicos por ela descobertos, eles puderam levantar um montante que daria origem a um novo Centro de Formação de Cadetes, o que seria, um ano depois, a nova Sede da Academia de Ciências e Tecnologia da S.H.I.E.L.D, que receberia o nome dela em honra ao seu nobre sacrifício.

– Queridos amigos, cadetes, agentes e professores. Hoje nós estamos aqui para comemorar mais uma das muitas vitórias que teremos de hoje em diante.

Coulson endireitava o microfone, olhando orgulhoso para sua nova – pequena, mas bastante promissora – turma de cadetes da Academia de Ciências. Seu sorriso estava firme, porém esperançoso. Ele podia ver com os seus olhos que Jemma não havia morrido em vão. Ela, na verdade, era o motivo de tudo aquilo estar acontecendo em tão pouco tempo.

– Estamos aqui hoje graças ao sacrifício incondicional de uma agente. Uma agente dedicada, que já esteve sentada bem onde estão, há alguns anos atrás. Jemma Simmons, como devem saber, era a parceira e melhor amiga do seu novo professor Leopold Fitz. Ela deu sua vida para que esse sonho se tornasse real. – Coulson dissertava, enquanto Skye sorria com os olhos lacrimejando, sentada num dos bancos mais altos ao lado de Fitz, Lance e May. – Então, vamos fazer o sacrifício dela valer a pena.

Uma enorme salva de palmas preencheu o auditório, fazendo com que Fitz e Skye se permitissem algumas lágrimas de felicidade. Jemma era uma verdadeira heroína.



(...)



– O que está fazendo? – Lance aproximou-se da garota e a abraçou por trás, encaixando seu queixo no ombro dela e fazendo cócegas nela com a barba mal feita.

– Estou colocando minha amiga no lugar onde ela merece estar.

– A Parede da Bravura.

– Jemma adoraria esse lugar.

Skye olhou o nome de Simmons por um instante e abraçou Lance em seguida.

– Ela ficaria orgulhosa de você – ele disse, segurando o rosto dela entre as mãos e a beijando delicadamente. – Afinal, você está namorando o britânico mais charmoso da Inglaterra.

Skye soltou uma risada, ainda com os olhos cheios de lágrimas.

– E muito convencido também – ela deu um soco no braço dele e Hunter fingiu uma expressão de dor. – Vamos, May e Coulson estão nos esperando no avião.

– As mulheres simplesmente gostam de mim... O que eu posso fazer?

– Cala a boca, idiota... Antes que eu aplique em você o novo treinamento que a May me ensinou.

– Ah, eu ia adorar isso...

– Você não sabe o que está pedindo...

Os dois desapareceram pelo corredor entre insultos e brincadeiras, até encontrarem o Bus. Ao longe, o nome de Simmons se destacava entre os demais, numa prova de que nada vai embora sem se transformar algo novo ao seu redor. Jemma Simmons havia fundado aquela academia e jamais seria esquecida pelos cadetes que por ali passassem.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez... MUITO OBRIGADA! Vocês são os MELHORES!!

#JemminhaIsLife!

#Itsallconnected #HarpiaTonight!